☯ Sonhos com One Direction ☯: Sweet Dance - Sexto Capítulo: The Meeting

SeuNome on ~

Depois de ter ido à diretora Grammer e dito tudo oque aconteceu à duas noites atrás, ela entendeu e foi visitar Julian poucas horas depois de eu ter saído do hospital. Também contei a minha mãe sobre o acontecido e que teria de encontrar outra pessoa para ‘treinar’ enquanto Julian não se recupera.

Tinha chegado à alguns minutos e existia uma fila de garotos para os testes de quem substituiria Julian. Eu havia dado uma ‘folga’ para os outros dançarinos para a escolha ser feita e pudermos ensaiar tudo bem organizado.

Garotos de todos os estilos e formas tinham aparecido, mas nenhum que conseguisse substituir Julian. Alguns me deixavam cair, outros escorregavam e caiam junto à mim e outros nem dançar o que eu pedi conseguia. Todos já tinham ido em bora e nenhum me agradou, teria de achar outros voluntários amanhã cedo.

Sentei-me em uma das cadeira e pousei minha cabeça sobre as mãos, fiquei pensando se Julian iria se recuperar logo e se iria encontrar alguém para ir treinando em sua ausência, estava cansada, exausta não dormia direito desde o acidente, simplesmente não consegui fechar os olhos pois, as imagens de Julian no chão machucado/desacordado e no hospital viam como bombas que quando menos se espera explodem.

Xx: Eu Faço! – disse uma voz masculina me tirando de meus devaneios e fazendo-me olhar para a pessoa –

SeuNome: Faz oque ? – olhei-o com o mínimo de interesse –

Xx: Isso ai que vocês tava tentando fazer – falou se referindo ao salto –

SeuNome: Ah tá legal – falei em um tom de deboche – Mesmo se soubesse, obrigada mas não – dei-lhe um sorriso sínico –

Xx: Como se você tivesse muita opção – pausou – bom, então tá – terminou me dando às costas e se afastando –

SeuNome: Espera – disse e logo se virou de volta – me pega – sai correndo em sua direção logo sentindo sua mãos grandes me segurando ao alto –

Fiquei ali por poucos segundos até que o mesmo fizesse com que eu caísse em seus grandes braços segurando-me fortemente. Nossos olhos ficaram conectados com um wi-fi sem fio (tá foi super brega mas tive que colocar rçr), não conseguia parar de observar aqueles olhos grandes cor de mel e que realmente me encantaram. Depois de um tempo ali desci, sem esforços, de seus braços e coloquei-me à sua frente.

SeuNome: É... você fez – disse sentindo minhas bochechas corarem –

Xx: Eu disse que fazia – disse em um tom convencido –

SeuNome: Mas creio que você não pode ser meu parceiro, está trabalhando – olhei para o pano em que deixara no chão poucos minutos para que me pegasse melhor –

Xx: É, talvez – disse e deu-me às costas novamente, pegando o mesmo pano de limpeza que se repousava no chão pouco frio, e retirou-se da grande sala –

Fiquei ali vendo sair da sala e pensando se ele realmente iria conseguir ajudar-me com os ensaios. Substituir Julian é uma coisa meio impossível, mas que chega a ser possível. Peguei minhas coisas que se encontravam na cadeira e fui em direção à minha residência.

As ruas como sempre sem muito movimento e não tão geladas, bem iluminada e com bares e lojas de roupas variadas abertas. Pensava em uma maneira do ‘tal garoto’ ser meu par, mas será que ele poderia ? E se fosse mais um desses garotos que não levam a coisa à séria ? Mas e se eu estivesse enganada ? Em questão de poucos minutos cheguei em minha casa entrando na mesma que se encontrava pouco iluminada. Coloquei minha bolsa e meu cachecol em uma poltrona da sala preparando-me para subir escada à cima quando me surpreendo com a minha mãe adentrando na sala.

SeuNome: Mãe ? Eu pensei que você estaria em uma reunião importante – disse olhando-a pouco confusa –

Danna (mãe): É, mas o diretor do Centro de Apoio ao Trabalhador (obs. Peguei do google) teve um imprevisto então remarcamos para amanhã de manhã – disse um pouco desanimada –

SeuNome: Ah sim – disse apenas –

Danna: Você está com fome ? Podemos ir ao “Fat Fowl” você não o adora ? – perguntou –

SeuNome: É, eu adorava... quando tinha 8 anos – respondi –

Danna: Ah, claro – pareceu um tanto desanimada –

SeuNome: Ass ta bom – suspirei (gif) – até que pode ser uma boa ideia, sinto falta de quando íamos lá – disse em um tom de tristeza lembrando de papai –

Danna: Tudo bem, ótimo então vamos ? – ignorou o fato das lembranças –

SeuNome: Ok mas, só deixa eu trocar de roupa, apenas 5min. – a mesma assentiu e eu me carreguei rapidamente para o andar de cima –

Coloquei um veste adequada para o momento (foto), deixando meu cabelo em um coque não muito alto e ficando sem maquiagem. Terminando, desci rapidamente as escadas e peguei a mesma bolsa que carregava à poucos minutos, trancamos e apagamos todas as luzes/portas de casa e nos dirigimos para o carro, logo estávamos juntas sem tocar uma palavra se quer indo em direção ao restaurante que não vou à tanto tempo.

obs. sem os óculos'

***

Eu e minha mãe, estávamos à alguns minutos no restaurante e saboreávamos um belo ensopado de camarões bem grandes, era oque costumávamos pedir antigamente. Tínhamos trocado poucas palavras desde a hora em que saímos de casa, não sabíamos oque falar uma para a outra, era como se nós fossemos estranhas uma à outra pois ficamos tanto tempo longe que nem ao menos sabemos oque uma prefere em um restaurante.

Danna: E então, como está Julian ? – perguntou quebrando o silêncio depois de mastigar e engolir uma grande colher de ensopado –

SeuNome: Ele está melhorando, eu acho, não fui vê-lo desde o dia em passei a noite lá. Sra. Grammer foi visita-lo e disse que está melhor que antes – respondi com um pequeno sorriso no lábios –

Danna: Que bom – falu – mas e você, já conseguiu outro parceiro para ficar no lugar de Julian ? – disse limpando os lábios com o guardanapo que se repousava na mesa segundos antes –

SeuNome: É, na verdade não mas tem um garoto, e ele é muito bom, pelo que eu vi claro, ele trabalha lá acho que é o mesmo que Lexi comentou outro dia, pelo que ela me disse foi ele que destruiu a sala de teatro e agora está fazendo serviços comunitários – falei comendo mais um pouco da comida –

Danna: E só tem ele para ser o seu parceiro ?! Naquela escola enorme e cheio de pessoas boas em tudo oque é arte, tem apenas ele ?! – disse em um tom de voz desacreditada –

SeuNome: Tem apenas ele que consiga fazer o ‘passo’ mais importante, oque nenhum outro da escola conseguiu – disse alterando a voz por um instante –

Danna: Oque é ? Mal o conhece e já está apaixonada ? – perguntou incrédula –

SeuNome: Apaixonada ? Me poupe – (gif) – Eu troquei meia dúzia de palavras com o garoto, eu nem o conheço eu só estou dizendo que ele é o melhor que tem, se não for ele não será ninguém – poucas pessoas já olhavam a ‘briga’ que estava para se formar –

Danna: Exatamente, assim você para com essa ideia de ser uma professora “profissional” – fez aspas ao ar – e faça uma boa faculdade para ser alguém na vida – disse alterando-se junto à mim –

SeuNome: Claro, porque isso é oque você mais quer não é ? Desde que papai morreu você sempre vem desvalorizando meu trabalho como dançarina, não me apoia, nunca mais foi à um ensaio meu nem quer saber se estou feliz no que faço, só o que quer é que eu seja igual à você, que faça coisas como você e que seja infeliz como você – falei levantando e elevando o tom da voz –

Danna: Você é uma ingrata, tudo oque faço é por você. Eu trabalho duro, eu me esforço o possível para te dar tudo e você – disse em ênfase – nem se quer me agradece – terminou levantando-se também –

SeuNome: Eu não ligo para o seu trabalho, não ligo para nada. Oque eu mais queria era uma mãe, que estivesse comigo 100% nas minhas escolhas, mas você é como se fosse uma qualquer que não liga para nada apenas para dinheiro, não sou igual você mãe, depois que papai faleceu você ficou viciada em trabalho, não entendo o porque disso e nem você deve entender – terminei e a mesma calou-se sentando-se em seguida –

Nessa altura, todos do restaurante olhavam a discussão, clientes, garçons e até mesmo o gerente que é o mesmo de muitos anos atrás.

Danna: Eu acho que essa conversa termina por aqui – falou encarando o prato quase vazio –

SeuNome: Eu vou embora, não se preocupe comigo – disse pegando minha bolsa e saindo do local –

Quando estava na calçada, olhei para dentro do estabelecimento e mamãe ainda estava do mesmo jeito, mas agora parecia estar com lágrimas nos olhos. Atravessei para o outro lado da rua e segui para a direção contrária da onde seria a minha casa.

Eu estava andando à alguns minutos e só pensava na briga em que eu e mamãe tivemos, isso não é novidade porque quando eu ou ela não estamos longe uma da outra o que conseguimos fazer juntas é apenas brigar. Minha mãe era uma mulher boa mas depois de tudo ela mudou completamente, eu a admirava mas hoje não vejo nada de interessante no que ela faz.

Devido ao meus pensamentos, entrei em uma rua um tanto movimentada, nela continha lojas e uma grande boate, nunca tinha visto ela deveria ser nova ou não, já que não vou para aquela parte da cidade à um bom tempo. Em questão de segundos lembrei de tudo que houve entre mim e Julian, de novo, senti meus pelos se armarem pois foi como se uma grade de eletricidade passasse por meu corpo inteiro, fiz questão de sair daquela rua o mais rápido possível mas sem que notasse entrando em um beco vazio, sem nenhuma alma viva ali. Já escurecera, passava das 20h e estava um pouco frio, ficava apertando minha bolsa contra o corpo pois sai de casa sem blusa pelo tempo que fazia antes das 18h.

Estava andando rápido pois o beco era tão apertado e tão longo que me causava certas aflições. De um segundo à outro, ouço passos um pouco adiante de mim, viro-me discretamente e vejo que um homem magro e que usava um capuz preto em sua cabeça me seguia, tentei andar mais rapidamente virando logo para um ‘segundo beco’. Viro-me novamente e não vejo ninguém, fico aliviada, mas quando me viro para encarar o que viera a minha frente ele está lá, o homem de capuz que me seguira parado à minha frente. Rapidamente parei também, não sabia se corria, se ficava encarando-o ou se batia no mesmo com a bolsa. Enquanto pensava em uma atitude a se fazer o mesmo agarrou-me pelo braço me chocando contra a parede, no mesmo instante comecei à estapeá-lo e a gritar desesperadamente com a intenção de alguém me ouvir, sabia que era inútil pois não existia ninguém ali no lugar.

Xx: Não sabe que é perigoso moças bonitas andando por ai sozinha ?! – falou apertando-me mais contra a parede –

SeuNome: Me solta seu idiota – e em uma atitude nobre, dei-lhe um cuspe em sua face –

Xx: Moças bonitas também não fazem desfeita à outras pessoas que querem apenas – falou em um tom mais grave – ajuda-la – me forçou e senti seu membro encostando fortemente em minha intimidade –

Comecei a gritar paranoicamente quando o vi abrir o zíper de sua calça, sabia oque tinha por vir e não queria presenciar isso, não mesmo. Sempre ouço falarem de assedio sexual e tudo mais, mas agente sempre acha que isso nunca acontecerá conosco. De tanta força que fazia para sair dali meus olhos ficaram fechados pois também não queria ver a cena que estava prestes a acontecer, eu tentava de todas as maneiras empurra-lo para longe mas era meio que impossível, já estava desacreditando que sairia dali ilesa.

Xx: Larga ela – mandou uma voz pouco conhecida –

O homem que me seguira e me agarrara à pouco, tinha parado com o que tentara fazer e virado contra mim para encarar a pessoa que, eu tenho que acreditar, Deus mandou para me salvar em um momento difícil. Abri meus olhos lentamente olhando por cima dos ombros do homem de capuz vendo a imagem do garoto que eu menos esperaria estar ali agora para me salvar.

SeuNome: Zayn !? – sussurrei desacreditando na imagem que via à diante de mim –