30 de março de 2014

Moments - 36º Capítulo: Save


 Enquanto Julie despertava aos poucos, fiquei com vontade de gritar, pular, abraçá-la, tudo. Mas, por algum motivo, continuei segurando firmemente sua mão. Era como um pressentimento de que eu não deveria parar de cantar. E quando ela cantou o final da estrofe comigo, não consegui me conter. Parei de cantar, chorando sem parar. Ela acordou. Ela acordou e eu que estou ao seu lado.

- Por favor, Li – chamou ela, a voz um tanto rouca. – Para de chorar.
- Não dá – sussurrei meio soluços.
- Amor, por favor – pediu ela uma última vez, se esticando até me abraçar. – Eu to aqui, como você disse todos esses dias. Eu te ouvi. E agora eu to aqui de verdade.
- Você me ouvia – solucei. – Eu sabia que você me ouvia.


- Claro que eu ouvia – contou ela. – Você foi o único que conversou comigo esses dias. E quando você começou a cantar, não sei. Senti todo o sangue ferver e, não ria de mim, mas senti uma força sobrenatural me puxando, me guiando até o som de sua voz não ser tão distante como eu escutava. E então, bem, eu acordei – concluiu, rindo. Ouvir aquilo me fez sorrir, aquele sorriso de criança que ganha doce, e então, finalmente, me esquivei de seus braços rodeando em meu pescoço para poder abraçá-la de verdade. Sentindo seu aroma, que agora era diferente, parecia real.
- Tive tanto medo de te perder – sussurrei, mais por delicadeza do que por não conseguir falar.
- Tive medo de não acordar mais – sussurrou ela de volta. – De não poder ver seu rosto novamente, te abraçar, beijar, sentir seu calor.
- Tenho que avisar seus pais, o pessoal – disse, soltando-a por um instante. – Eles não vão acreditar.
- Não – pediu ela. – Liga depois. Pode até ser egoísmo, mas, eu realmente quero ficar um tempo só com você.
- Certo – concordei, olhando atentamente seus olhos. Eles brilhavam. Seus lindos olhos cinzentos brilhavam e eu estava feliz por vê-los novamente assim. – Sabe, o médico disse que você vai precisar de muito repouso depois que sair daqui, então eu pensei: que tal uma praia? Só nós dois. Dizem que o mar relaxa as pessoas e, bem, ainda tenho cerca de três meses de férias.


- Só nós dois? – perguntou ela, fazendo uma careta. Ameacei abrir a boca, com medo de ela não ter gostado, quando ela sorriu. – Parece ótimo pra mim.

E assim se seguiu. Saí da poltrona apenas para deitar-me ao seu lado na cama. Ficamos ali, abraçados, conversando. Eu sentia sua falta, assim como ela sentiu a minha. Instantes depois ela pegou no sono. Parece que ficar em coma não significa descansar. Enfim. Assim que ela dormiu, sai lentamente de seu lado, caminhando até o corredor. Decidi ligar para Andy e avisá-lo das boas novas.

- O que aconteceu? – atendeu ele logo no primeiro toque. Acho que por eu estar com Julie esta noite, ele imaginou que tinha acontecido algo com ela. – Aconteceu alguma coisa com a Ju? – bingo!
- Aconteceu – disse, tentando fazer drama. – Aconteceu que... Andy, como posso te dizer isso?
- Ah, cara, não! – choramingou ele. – De novo não.
- Sim, de novo – disse, e então me apressei. – Ela acordou, cara. Acordou!
- Seu filho de uma puta! Eu vou te matar seu desgraçado. Eu achando que tinha acontecido algo.
- E aconteceu, caramba – retruquei, rindo. – Ela acordou. Eu cantei pra ela e ela acordou.
- Vocês são mesmo o casal mais romântico. Como ela acordou só de ouvir você cantar? Você é um tremendo filho da puta mesmo! – xingou ele, rindo. – Cadê ela? Deixa eu falar com ela.
- Ela dormiu – disse. – Mas dessa vez, só dormiu – disse. Estava indeciso se dizia isso para ele ou pra mim mesmo.
- Me liga assim que ela acordar de novo – disse ele, e então riu. – Certo... – concluiu, parando de rir. – Não importa a hora que seja, me liga.

Dado o recado para Andy, liguei para Zayn. Estava com uma vontade gigante de falar com um dos meninos.

- Sabia que são quase três e meia da manhã? – resmungou Zayn ao atender. Sua voz estava sonolenta.
- E você estava dormindo uma hora dessas? – zombei
- As pessoas normais dormem esse horário.
- Mais um motivo para você estar acordado – retruquei, começando a rir.
- Me convenceu – disse ele, dando uma leve risada devido ao sono. – O que manda?


- Julie acordou.
- Ela o quê? – berrou ele, afastando qualquer sono ou preguiça insistente, além de acordar o resto do hotel. – Você tá tirando uma com a minha cara, não tá? Eu sei que tá.
- Não, não to – respondi, rindo.
- Cadê ela? Deixa eu falar com ela!
- Ela dormiu. Tava exausta – respondi. – Por isso to ligando agora.
- Então liga assim que ela acordar. Vamos todos correr praí!
- Pode deixar – ri.

Dados os recados, voltei para o quarto. Já tinha ganhado olhares feios de todas as enfermeiras que passavam pelo corredor. Uma até me mandou calar a boca! Quando voltei, sentei-me na poltrona, observando o quarto. Estava tão feliz em saber que, agora que ela acordara, ia voltar a viver. Quer dizer, ia voltar a ser minha Julie, sem precisar ficar mais seis anos enfurnada num quarto de hospital esperando uma doação de médula que fosse compatível.
Depois de olhar ao redor do quarto cerca de três vezes, meus olhos pousaram em um tipo de criado mudo que, vejam só, ficava ao lado da poltrona o tempo todo. Ali em cima estava o livro “A Culpa é das Estrelas”. Seu marcador – sim, aquele que ela atirou em mim dois dias depois de eu chegar em Glasgow – estava muito bem colocado entre as páginas 194 e 195. E então algo me chamou atenção. Era um trecho inteiro do livro marcado de caneta marca texto rosa. Em uma parte do trecho, onde ficava um nome, deduzi, estava borrado de corretivo e, escrito de caneta preta, meu nome no lugar.


“ - Eu vou lutar contra o câncer. Vou lutar contra o câncer por você. Não se preocupe comigo, Liam James. Estou bem. Vou achar um jeito de continuar por aqui e encher o seu saco por um bom tempo.”

Foi aí que fechei os olhos e deixei as lágrimas me consumirem. Eu não tinha a mínima noção de como Julie se sentia em relação à sua doença. Para ser franco, nunca tivemos uma conversa sobre isso. Eu só sabia como eu me sentia. Sabia que eu me sentia mal por vê-la nesse quarto, sempre deitada na cama. E agora eu sabia que havia sido um egoísta todo esse tempo. Me preocupava somente comigo enquanto dizia amá-la. Aliás, achava que a amava tanto ao ponto de nunca perguntar um “o que você pensa de tudo isso?”.
Também não tinha noção de como eu chorava alto. Sentia meus ombros tremerem, minha camisa ficando um pouco úmida e meu rosto completamente molhado. Mas não tinha a dimensão de sua altura. Parecia algo particular, algo só meu. Mas percebi que afetava os outros quando senti uma mão delicada em meus ombros. Olhei para cima, procurando o rosto de Julie. Não sei se eram meus olhos, inchados e encharcados demais, mas não era Julie.

- Você está bem? – perguntou uma moça com vestido branco. Uma enfermeira, pensei. Ela me olhava com ternura e notei que era jovem. Devia ter minha idade, talvez.
- Estou – apressei-me em responder, limpando as lágrimas. Meu olhos, bem como o resto de meu rosto, deviam estar vermelhos. Mas eu consegui parar de chorar, e até de soluçar. – Eu só...
- Não precisa se explicar – respondeu ela. – Eu estava passando pelo corredor e ouvi. Deve ter acontecido algo realmente triste. Mas, se quer um conselho, tudo é preciso que aconteça, porque só assim conseguimos dar valor ao que não havíamos percebido antes – disse ela, e então riu. – Sei que não é um dos melhores conselhos, mas faz sentido.


- Faz – respondi, tentando sorrir. Tudo o que saiu foi um canto de boca levantado, um singelo esboço de sorriso. – Obrigado.
- Não há de que – respondeu ela, sorrindo e caminhando em direção à porta. Antes de sair, lançou-me um último sorriso e acrescentou. – Espero que fique bem.


Demorei para dormir depois do ocorrido. Mas, quando o sono veio enfim, dormi pesadamente, sem nenhum sonho. Acordei por volta das seis e meia da manhã, pelo que vi em meu relógio, com Julie se remexendo na cama. Isso era um ótimo sinal. Significava que não havia entrado em coma novamente.
Perdi o sono ao pensar nisso. De novo. Me levantei e fui até a lanchonete, a fim de pegar um copo de cappuccino para mim. Depois de fazer meu pedido, sentei em uma mesa qualquer, tomando aos poucos a bebida.

- Posso me sentar? – perguntou uma voz conhecida. Levantei os olhos. Era a enfermeira de algumas horas atrás. Assenti com a cabeça e ela se sentou na cadeira à minha frente. – Como se sente? Está melhor?
- Estou melhor, sim – respondi, sorrindo. – Obrigado pelo conselho.
- Parece que não dormiu direito, acertei?
- Só por umas duas horas, acho – respondi, dando de ombros. – Estou preocupado.
- É normal – respondeu ela, sorrindo de volta. – Você não foi o primeiro rapaz que chora num quarto de hospital esperando uma resposta ou algo assim. E com certeza não é o último.
- Você trabalha aqui? – perguntei, ignorando seu comentário.
- Na verdade, não – respondeu ela, remexendo no copo em suas mãos que, até então, eu não havia reparado. – Meu marido está internado aqui há um ano e meio. Eu fico aqui todos os dias e, quando preciso tomar um ar, saio andando pelos corredores. Foi assim que escutei você.
- Seu marido? É casada há quanto tempo? – perguntei, assustado. Se ela não tivesse minha idade, havia feito plástica para parecer mais nova!
- Sou casada há quatro anos. Mas estamos juntos há sete – respondeu ela, começando a rir. De minha expressão, creio eu. – Acha que sou nova para estar casada a tanto tempo, não é?


- Não quero ser inconveniente, mas, bem, sim. Acho – ela riu novamente.
- Eu sou nova, de certa forma. Tenho apenas vinte e um. Mas o amor não tem idade, sabia?
- Já ouvi isso – balbuciei. Claro que eu já ouvira! Eu comecei a namorar com Julie com treze anos! Eu mesmo falara isso para os outros quando diziam “vocês são muito novos para namorar”.
- Eu sei que já ouviu. E que também já falou. Sei que começou a namorar cedo – olhos arregalados novamente.
- Como sabe? – mais uma risada.
- Eu conheço a Julie, Liam. Então, bem, eu conheço você. Ela se mostrou uma grande amiga desde que estou por aqui. Na verdade, a única amiga, além da mãe dela, claro.
- Eu acho que nunca ouvi Julie falar de você – disse. Me sentia uma criança indefesa. Eu sequer sabia seu nome!
- Ah, que indelicadeza a minha. Sou Anna – disse ela, quase como se lesse meus pensamentos. Mas, ao ouvir seu nome, lembrei-me que, sim, eu já ouvira falar dela. Eu já a vira sair do quarto de Julie várias vezes, na verdade. Ela sempre saia quando eu entrava, de modo que eu nunca havia visto seu rosto. Julie sempre me falava sobre a Anna e seu marido, John, que também tinha leucemia.
- Seu marido, John – disse, fazendo Anna levantar o olhar. – Tem leucemia também, não é?
- Sim – respondeu ela. – Descobrimos há dois anos, quando fomos fazer exames para saber se estávamos bem para termos um filho.


- Ainda não acharam doador de medula? – perguntei, baixinho. Quase num sussurro.
- Que seja compatível só um, mas ainda não colocaram. Hoje sai o resultado dos testes.
- Que ótimo! – disse, feliz. – Se der positivo, a medula vai ser colocada hoje, também?
- É o que espero – disse ela, sorrindo.
- Bom, me avise, ok? Julie também ficará contente de saber.
- Combinado – respondeu ela.

Terminamos nossas bebidas e voltamos cada um para seu respectivo quarto e seu respectivo “paciente”. Julie já estava acordada, sentada na cama com uma multidão em volta dela. (Lê-se os meninos com suas namoradas, Andy com Daisi, sua namorada, e seus pais). Fiquei encostado na parede ao lado da porta, sorrindo, com os braços cruzados. Ninguém notara minha presença. E por que notariam? O motivo era Julie. A felicidade era ela. Pelos menos a minha felicidade era.
Em poucos segundos, os olhos de Julie pousaram em mim, e seu sorriso se alargou. Mas estavam todos querendo conversar com ela, de modo que ela não conseguiria ficar prestando muita atenção em mim no momento. Não me importei, afinal, mais tarde ela seria só minha.
Todos estava ali por quase três horas. Já tinham me notado, mas estavam ocupados demais mimando minha namorada. Ah, como é bom falar isso. Minha namorada. A língua até explode para falar.

- Liam! – chamou uma voz feminina vinda da porta. Todos pararam o que estava fazendo e falando para olhar. Era Anna. Ela pareceu não se importar com qualquer um, apenas adentrou o quarto e me abraçou apertado. – Obrigada!
- Pelo o quê? – perguntei, assustado. Ela estava falando da conversa mais cedo? Eu não tinha dito nada demais, oras!


- Você salvou John. Muito obrigada mesmo. Você não sabe o quanto sou grata – dizia ela, com a voz chorosa, ainda me apertando em seus braços.
- Eu salvei John? Como?
- Sua medula, Liam. Ela é compatível com a de John. Você salvou meu marido – parecia que ela ia desabar com as lágrimas. E eu estava apenas pasmo, sem acreditar, retribuindo seu abraço. Quando ela enfim me soltou notei seus olhos vermelhos e seu sorriso contagiante. – É por isso que Deus te colocou no caminho dessa menina maravilhosa. Porque você é maravilhoso também. Sou eternamente agradecida a você.

Ela sorriu para todos, meio constrangida. Mandou um beijo para Julie, que tinha o mesmo sorriso nos lábios e os olhos encharcados pelas lágrimas que a atingiram devido ao ocorrido. Mas na minha cabeça soava apenas uma coisa: eu salvei uma vida.





Jiam ♥
Girls, me perdoem por não ter falado muito no último capítulo. É que eu tava terminando de postar e meu boy chegou e, bem, íamos sair pra comemorar dois anos juntos :3
Aí não consegui escrever direito D:
A Lêh Almeida tinha me perguntado se eu sou evangélica, porque parece (pelo tanto que falo de fé e tal asuhhusahu'). Sou, sim, flor. Mas acima de tudo eu realmente acredito nEle e tenho muita fé, por isso sahuuhsa'
Fiquei um pouco tristinha por só terem 11 comentários no último capítulo então eu, realmente, to esperando uns 15 nesse. Será que eu ganho? Sei que o capítulo não tá mil maravilhas, but ok...
P.S.: Só eu que amei o Liam cantando pra Julie? Tipo, sei que fui eu que escrevi, mas eu chorei escrevendo! Modéstia à parte, achei muito perfeito :3

Bom, é isso. Beijinhos minhas perfeitas ♥

(Sempre quis ser a Katy, mas hoje eu quis muito mais ♥)

34 comentários:

  1. Ameiamei! Quer uma capa por encomenda? Amaria fazer uma para vc, sao simples mas bem lindas, te amo bjs

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  2. Ameiamei! Quer uma capa por encomenda? Amaria fazer uma para vc, sao simples mas bem lindas, te amo bjs

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  3. Sim eu também achei mega fofo o Li cantando pra Julie. Esse capitulo está divoso. Não demora pra postar,beijos!

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  4. Chorando com o capitulo perfeito!!!!! ♥♥
    *A propósito também acho muito estranho uma fic tão Diva ♥ ter tão poucos comentarios......
    -Queen †

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  5. Q liiiindo! estou chorando muito aqui.
    Está Perfeito!!! continua <333

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  6. Um nó na garganta quando o Liam cantou pra Julie

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  7. Tão fofo, tão perfeito tão vida, por isso eu amo a sua fic!

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  8. Vc merece muitos comentário viu .-.
    Vou ficar, pq vc merece!

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  9. FIC PERFEITA! Amo demais! As palavras se conectam de uma forma tão única!

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  10. Vc merece muitos comentário viu .-. pq vc merece!

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  11. Viu só? 15 comentários! Não fique triste! I love you!

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  12. Lee salvou uma vida, e acordou a dele *-*
    quem sempre me faz chorar com as coisas fofas e linda que escreve, Gab!

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  13. Bom vc não tem 15 vc tem 19 comentários agora.............agora CONTINUA kkkkkkkkkk
    Sério continua.....

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  14. 20 comentários agora kkkkk
    Continua linda a fanfic <3
    Bjuu #luh

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  15. Ficou perfeito e vc é uma fofa! Merece muito mais que 15! E foi demais a parte que ele caantou pra ela :') bjss
    Isa

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  16. ficou incrível esse capítulo!

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  17. Aaaah q pfto! Pftos! OMG, Cade o ar? Até eu to chorando akie! Meu deus continua logoooo!
    Fer

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  18. Liam salvou uma vida! U.u liam pftoooooo!!

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  19. 25 commeeents! Vc merece mais q isso!

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  20. UAU!!!!!!!! Continua!!!

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  21. Awnnn continua logo hein amei o capítulo! !

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  22. ameii continua logo flor

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  23. Mds eu chorei, está muito lindo
    Continuaa....

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  24. Perfeito continua flor! Sua Diva

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  25. Gabs,você me faz chorar cara :c euhaueheuh AI QUE DIVA *u*

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  26. continua logo pls!!! amo moments <3

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  27. Ahhhhhh scrrrr morri! Ta mt pfto esse cap, quanta emoção! Desculpa não ter comentado antes, tava tao ocupada, to aproveitando o feriado pra ler os 1839178171 caps de fic atrasados kkkkk
    Ah e eu perguntei pq achei mt lindo vc colocar o q acredita na fic. Eu tbm sou evangélica, da igreja presbiteriana! :) vc é de qual?
    Bjs da Leh gatenha xx

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