☯ Sonhos com One Direction ☯: Give Me Love – Capítulo 28

Harry ON:

Eu estava lá, com ela tão perto, depois de um momento frágil que Beca teve apesar dela não me dizer direito o porque chorou, eu tenho certeza, além de ser falta de mim claro, haha, não brincadeira, só digo isso porque ela disse que sentiu minha falta, mas a minha outra certeza, pedindo para estar errado, é que ela está provavelmente namorando com aquele cara da foto. Não quis perguntar porque lhe podia trazer mais lembranças ruins, e agora ela estava ali, na minha frente igualmente quando éramos pequenos e dormíamos uma na casa do outro, sem e conversávamos sobre os desenhos e como deixavam a gente curioso a cada capitulo, ri rapidamente a sua frente quando lembrei.

- Porque ta rindo? – ela questionou assim que o fiz.

-Lembrei em como você ficava empolgada a cada episódio de naruto, quando éramos pequenos.

- A gente conversava sobre desenhos sempre quando ia dormir né? – ela riu também ao lembrar

- É... – olhei diretamente ao seus lábios assim que ela sorriu, não tinha explicação ao que eu sinto quando ela sorri, só de ver seus lábios elastecendo e seus olhos se comprimindo, todo o meu ser se alegra apenas por tela feito sorrir. Passei a mão sobre o seu rosto que estava tão próximo do meu, fixando meu olhar por onde meus dedos passaram, e eles foram do cabelo, ate a maça de seu rosto, depois aos seus lábios e desceu até seu queixo, e ali fiquei fazendo círculos com o dedão. Sua pele morena é fina e macia, seus lábios levemente molhados e carnudos. – Tudo parecia tão mais fácil naquela época. – falei apenas o que achei ser ideal pra começar.

- É mesmo, foi depois que a gente cresceu que começou a complicar, principalmente em relação a nossa amizade.

- Sim, porem havia uma parte ruim quando éramos pequenos. – assim que eu o disse ela franziu o cenho, em confusão.

- Aé, qual?

- Éramos muito novos pra isso...

Então, a surpreendi, com a minha mão no seu queixo puxei sua boca pra minha, beijando seus lábios, apesar de já tê-lo feito antes, foi como se fosse a primeira vez, seus lábios eram frios e os meus pegavam fogo, causando um choque em ambos, primeiro apenas dei-lhe um selinho demorado, leve, sem pressa, afastei-me um pouco logo depois, com a boca aberta e abri os olhos encarando aqueles olhos castanhos que estavam diante de mim, queria dar-lhe uma escolha, esse era o plano, esperar pra ver se ela queria o mesmo que eu, porém meus lábios precisavam de mais, precisavam senti-la melhor, sentir sua língua em contato com a minha, não consegui me controlar, minha mão que ainda estava em seu queixo, deslizou até seu pescoço e a puxei para um beijo ainda mais profundo, e foi sentindo sua língua dançando com a minha, com a sincronia perfeita e seus lábios agora não estavam mais frios, os meus o haviam esquentado, me curvei sobre ela, me apoiando em um braço só, e respirei fundo, pude senti-la arquear sua coluna, para ter seu corpo ainda mais próximo do meu, mesmo fazendo isso não saímos do beijo, ele continuou ainda mais intenso, desejo, isso era o núcleo de tudo. O desejo que tínhamos um pelo outro, podia ficar daquela maneira por um milhão de anos, talvez mais, e quando sua mão foi até meus cachos e os puxaram levemente, mas de maneira que me deixou louco, não pude evitar sorrir, ela era minha naquele momento, só minha, finalmente, depois de anos, meu coração não pôde se controlar ou ao menos lembrar que foi ferido por ela, ele apenas batia de maneira incontrolável, tão feliz por aquele momento. Ela então com a sua mão livre foi de encontro com a minha pele, de repente sua mão deslizava sobre minhas costas, seu toque me arrepiou, e quando ela percebeu o efeito que havia me causado arranhou minhas costas de leve, ela estava me deixando maluco, completamente maluco. Eu simplesmente não consigo, nossos corpos imploravam por mais toques, mais beijos, mas do outro, então eu segurei mais firme sua cabeça nas minhas mãos e deslizei meus lábios até seu pescoço, pude ouvi-la arfar em prazer. Mas o que mais me deixou fora de mim foi ouvi-la dizer, bem perto da minha orelha, arfando, quase sem fôlego “Harry"

...

Seunome ON:

Depois de tudo aquilo que ouvi, eu corri pra casa, queria contar a minha avó, mas Liam foi mais rápido e me segurou de costas logo a alguns metros depois, quase caímos, os dois, mas ele conseguiu equilibrar a mim e a ele.

-Seunome, eu entendo que queira exclarecer as coisas, mas nada agido por impulso sai da maneira como esperamos, então para um pouco nem que seja só pra absorver direito toda essa história. – ele dizia ofegante por correr atrás de mim, ainda por cima carregando minha mochila, mas o problema não era esse, ele me abraçava pelas costas e eu podia sentir sua respiração na minha orelha, seu coração pulsando forte nas minhas costas, seus braços segurando os meus para que eu não escapasse dali, e sua voz, sua voz... calma, tranquilizadora, compreensível, e tremendamente sexy me causou arrepios assim que chegou aos meus ouvidos, um frio na barriga me deixou mole em seus braços, mas meu coração batia forte, por seu corpo estar tão próximo do meu. Ele ficou por uns instantes daquela maneira, eu respirava forte, ele também, conseguia sentir seu olhar em mim, e também, sei que ele percebeu o efeito que havia me causado com aquele pequeno gesto.

Ele foi me soltando devagar e eu me virei pra ele. Liam havia encostado em uma arvore, foi assim que ele conseguiu equilibrar a mim e a ele.

- Okay – disse e respirei fundo, pra ver se conseguia controlar tudo o que eu estava sentindo e também absorver a história toda. – bem que Allana disse que havia mais coisas por trás dessa história.

- Contou a ela?

- Sim, estamos contando tudo uma a outra.

- Contou sobre a gente? – ele perguntou.

- Não. – menti, nem mesmo sei porque menti pra ele.

- Oh – foi apenas o que ele disse, não conseguia ver se ele estava chateado com isso.

- Melhor eu ir agora... – disse

- Você vai conta-la agora?

- Não sei... to decidindo isso ainda.

- Oh, bem... – ele pausou e olhou ao redor como se tentasse achar o que dizer – te levo até la perto, vamos!

Ele continuou andando e carregando minha mochila, fez algumas brincadeiras, quando eu disse que podia muito bem ir sozinha, ele disse okay e se virou levando minha mochila junto, se recusava a me devolver a não ser que a gente tivesse pelo menos a 2 metros de distancia do meu portão porque ele dizia: “sua mochila ta pesada demais pra você levar, e que só um cara bem legal e forte podia carregar, ou seja, Eu!”

Quando chegamos perto ele disse

- De quem é aquele carro? – eu nem mesmo havia reparado naquele carro, mas ninguem além de mim e minha avó entrava nessa rua de pedra, e como eu não dirijo.

-Hm... Não sei, minha avó deve ter alugado por um tempo porque o carro dela vive

quebrando.

-Ah, se ela gostasse de mim, eu poderia conserta-lo pra ela.

- Ela tem um mecânico!

- Está duvidando da minha capacidade Srta Harrison? – ele disse ligeiramente ofendido mas com uma ponta de humor na frase na qual, ele fez uma voz tão fina que só por causa dela já dei risada – ainda por cima ri da minha cara?!

- Não, não, não! Magina eu jamais faria isso! – disse ainda rindo.

-Não me convenceu! – então ele largou minha mochila no chão e começou a correr atrás de mim, comigo praticamente gritando “Não Liam! Por favor!” e dava risada, ele então me pegou e me colocou nos ombros, e eu bati em suas costas implorando pra descer, eu morria de medo de cair, por mais que soubesse que ele nunca me deixaria cair. E era incrível em como ele ficava parado com uma rocha enquanto eu me debatia em seu ombro tentando fazer ele me descer.

- Está de castigo mocinha, vai ficar ai por um bom tempo.

- Okay Liam! Aprendi minha lição me deixa desceeeeeeer! – eu gritava, ainda bem que estávamos longe o suficiente ainda pra minha avó não ouvir a gente.

- Palavra mágica?

- Por favor?

- Não!

-Aaaaaaah! – e eu me debatia cada vez mais forte, enquanto ele continuava parado, apenas rindo do meu enorme esforço para sair dos braços dele.

- Palavra mágica é Liam deus grego me desce... por favor?! – eu demorei pra conseguir repetir o que ele havia pedido, porque estava ocupada demais rindo sobre como ele era convencido.

- Liam deus grego me desce por favor! – ele parou de rir para me ouvir dizer, e pra ter certeza de que eu não omitiria nenhuma só palavra.

- Agora sim! –ele me desceu – boa menina.

- Idiota! – então ele abaixou como se fosse me colocar nos ombros de novo e eu entrei em pânico, peguei minha mochila que ele havia largado no chão e sai correndo, então ele começou a gargalhar enquanto eu subia correndo o resto da rua. Mandei-lhe um tchau de longe assim que estava a uma distancia significativa dele. Nem reparei quando havia escurecido, mas a maior parte do céu já estava escura, e quando toquei na maçaneta da porta foi que lembrei e decidi contar a outra versão da história para minha avó então respirei fundo e girei a maçaneta, fui em direção à cozinha.

- Vó? Cheguei!

- Ah que bom querida, a janta já está pronta! – assim entrei no cômodo com os olhos fechados sentindo o cheiro maravilhoso de comida que acabou de ser feita.

Porém quando os abri tive um susto assim que vi que Josh estava sentado numa das cadeiras.