MARATONA DE CAPÍTULOS
III
I WANT YOU
DIA SEGUINTE
Acordei com meu celular tocando, estiquei a mão procurando, e quando achei atendi.
- alo?
- senhorita, está atrasada
- Louis?
- sim
- eu pensava que você não estava falando sério
- você se enganou, agora vem que eu preciso de você
- mas...
- agora - desligou
Joguei meu celular no chão de pura raiva que eu fiquei, me levantei e fui tomar banho. Depois do banho, estava tão nervosa que coloquei uma calça jeans colada, uma blusa básica e calcei uma sapatilha, peguei minha bolsa e saí de casa. Fui até meu carro e dirigi até a WT. Quando cheguei, deixei o carro no estacionamento, e fui até a sala do Louis, entrei sem bater e o encarei.
- isso é tipo de roupa que se trabalha na WT?
- isso é tipo de dia QUE VOCÊ ME FAZ TRABALHAR?
- riu - muito descontrolada pra uma advogada
- suspirei - me diz logo o que você quer
- adiantar alguns contratos que precisam passar por você, estão na sua mesa
- só isso?
- só isso, Natasha, depois pode ir
Fui até minha sala, me sentei na minha cadeira e comecei a revisar os contratos. Li um por um, fiz as anotações que precisava e me levantei, tomei um café e fiquei resmungando.
- só um filho da puta feito Louis pra me irritar a semana toda e ainda me fazer trabalhar num sábado de ressaca
- que bela impressão você tem sobre mim
Tomei um susto e acabei derrubando café na minha roupa.
- AI QUE DROGA! - suspirei - obrigada mesmo, Louis, estragou meu dia, DE NOVO
- por que está tão estressada? - se aproximou - só por trabalhar em um sábado?
Louis se aproximou até ficar bem de frente pra mim, colocou suas mãos por baixo da minha blusa, quando iria afastá-lo, ele segurou minha mão, e eu o encarei. Ele segurou na minha cintura, me colocou encima da minha mesa e se aproximou até ficar centímetros do meu rosto.
- Louis, você enlouqueceu?
- sim você me enlouqueceu - segurou meu rosto - esses contratos são pra terça, queria te ver e não tinha uma desculpa melhor
- suspirei - você é um idiota - eu disse pausadamente - o que custa simplesmente aparecer na minha casa?
- porque não quero que ninguém sonhe que a gente um dia teve algo a mais que a relação advogada e patrão
- revirei os olhos - então por que me quer aqui?
- porque eu te quero
Antes que eu brigasse com ele novamente, Louis me beijou, sentia ódio dele por ter um beijo tão viciante, não tinha como recusar, parece ser impossível recusar Louis Tomlinson! Rompi o beijo e olhei em seus olhos.
- não está fazendo sentido o que você está me falando, Tomlinson
- não posso dar esse motivo pra minha mãe ficar nervosa comigo, ela te adora, como minha advogada, ela já está muito estressada, também tem minha ex-namorada, quero voltar com ela, porque minha mãe a adora mas...
- mas quer se divertir com sua advogada antes? - o empurrei - você é ridículo!
- não, Natasha... só quero que todos fiquem felizes
- e você? está feliz em me deixar confusa?
- me desculpa - se sentou na cadeira - esquece, pode ir
- preciso de uma blusa, não sei se notou
Ele me olhou, e não desviou o olhar.
- que merda - suspirou e se levantou - não quero abrir mão de você
- você age como se a gente tivesse alguma coisa - eu disse debochada
- e temos, você me atrai, e eu te atraio - segurou minha cintura - com certeza é uma atração fisíca, mas é forte, você não pode negar
Mordi meu lábio inferior pensando no que ele me dizia, e no perigo de sua proximidade. Ontem a noite era algo forte, e agora parece tudo novamente. Estranho, simplesmente do nada, sinto que também estou totalmente atraída por ele.
- não morda seu lábio, isso está acabando comigo.
- okay
- como assim?
- dentro de quatro paredes, fazemos o que quisermos, fora disso, somos apenas Natasha sua advogada, e Louis Tomlinson, meu patrão
- e...
- o interrompi - mas tem uma condição
- que é...
- não torne isso um clichê e se apaixone por mim, porque eu não posso perder meu emprego, me entendeu?
- riu baixo - me apaixonar por uma convencida feito você, está fora de cogitação
- e eu me apaixonar por um idiota feito você está totalmente fora de cogitação
Nos encaramos por segundos, então ele derrubou todos os contratos da minha mesa e me empurrou pra cima dela, ficou por cima de mim e me beijou. Correspondi ao seu beijo e coloquei minhas mãos entre seus cabelos. Depois Desabotooei sua camisa, então ele a tirou jogando-a no chão. Desabotoei minha calça, e Louis a puxou tirando-a, fiquei por cima dele e tirei sua calça, beijei seu peitoral, enquanto Louis me olhava e depois fechou os olhos suspirando baixo a cada beijo. Ele colocou a mão entre meus cabelos e me puxou feroz para um beijo, rasgou minha calcinha e ficou por cima de mim, puxou uma camisinha do bolso, fechei meus olhos e depois o senti dentro de mim, soltei um gemido alto, ele segurou minhas mãos pra cima e continuou com os movimentos, beijou meu pescoço, e eu sussurrei seu nome, depois de um longo tempo ele chegou a ápice, e caiu por cima de mim.
Minha respiração estava completamente descompensada, agora eu não queria sentir culpa, Louis se levantou colocando a calça, peguei minha calcinha mesmo rasgada, coloquei e me sentei na mesa.
Enquanto abotoava a calça, Louis me olhou, por um momento olhou em meus olhos, depois para meus ombros, e foi descendo até meu corpo por completo, só seu olhar totalmente descarado por mim me arrepiava, ele se aproximou e segurou meu rosto fazendo-me olhá-lo. Por um momento não disse nada, continuou respirando pesado, também não disse nada, me encontrava perdida em seus olhos azuis, que agora estavam longe de ter uma aparência doce.
- agora podemos seguir nossos caminhos normais, não é? - perguntei quebrando o silêncio
- se eu conseguir... apesar que já estou sentido que isso vai ser impossível
- por quê?
- porque eu já te quero aqui mesmo de novo
Ele correspondeu ao meu sorriso e me beijou.
2 SEMANAS DEPOIS -
- ainda acho que ela será um processo - eu disse me sentando
- não fique com ciúmes querida
- ciúmes de você está longe de mim, querido - eu disse no mesmo tom - terminei - eu disse colocando os papéis na mesa - algum problema novo? - perguntei
- por enquanto não, Natasha
- Filho! - sua mãe disse entrando
- por que não bate na porta mãe? - ele disse se levantando
- não sabia que estava ocupado - beijou seu rosto - Natasha, meu doce - ela sorriu - como está?
- bem e a senhora?
- ótima, vou fazer uma pequena festa elegante pra comemorar com meu marido, vim te chamar filho e claro que você também Natasha, vai ser amanhã
- ah... senhora Hanna, eu...
- nem sonhe em negar, uma presença linda feito você é perfeita - riu - Louis, aproveita que Anne vai estar lá e fique perto da Natasha pra fazer ciúmes - ela disse e riu
- oi? - ele peguntou - não mesmo mãe, mas... obrigado por convidar - disse voltando a se sentar - estarei lá
- tudo bem, meu amor, e a senhorita trate de ir
- ri - vou sim, não se preocupe
Ela sorriu animada e saiu da sala e logo virei minha cadeira olhando para Louis.
- vai me usar pra fazer ciúmes é? - eu disse debochada
- não brinca com isso - disse sério - mas vai ser maravilhoso te ver em um vestido social, deve ficar ainda mais gostosa
- eu sei - sorriu e se levantou
Louis andou para perto da minha cadeira, me virou pra frente pra ele e me encarou, sorri e segurei em seu queixo, lhe dei um selinho rápido e me levantei.
- já vai?
- levo meu trabalho à sério, Tomlinson... por mais que você não deixe, eu tento bastante levar a sério - piscou e saiu
LOUIS TOMLINSON P.O.V.
Ela saiu pela porta, quando fechou a mesma eu soltei um longo e alto suspiro.
Sou totalmente focado no meu trabalho, mas parece que ela abre a porta e eu desfoco de tudo.
DIA SEGUINTE - NO JANTAR
Queria voltar no tempo que um sorriso dela me deixava bobo, mas parece que desde que comecei a me empenhar na empresa não consigo mais ficar apaixonado, só... sentir algo como uma atração, e essa atração tem nome russo e sobrenome italiano.
Desviei meu olhar pra porta e logo vi Natasha entrando, seus cabelos estavam soltos e bem arrumados, seu vestido ficava a quatro dedos do joelho, e era bem colado ao corpo, seus saltos eram discretos, na verdade, Natasha é bem discreta, talvez seja seu corpo e seu sorriso que não a deixa passar despercebida. Ela cumprimentou minha mãe e meu padrasto e depois veio até mim.
- Tomlinson - ela me cumprimentou
- Natasha
Ela pegou a bebida das minhas mãos e virou na hora, depois deixou o copo no balcão.
- não vai ficar bêbada aqui não é?
- não se preocupe - suspirou - só não gosto de festas elegantes
- sabia que você bebe demais?
- meu pai era alcolotra isso ajuda bastante - mexeu nos cabelos - aquela é a Anne?
- sim, como sabe?
- imaginei que a única garota da festa que me fuzilaria seria ela - riu baixo - deveria falar com ela
- por quê?
- você mesmo me disse que iria voltar com ela
Eu havia dito isso, mas nessas duas últimas semanas eu esqueci totalmente dela.
- eu disse, mas não sei se quero
- entendi - disse por fim - estou nervosa, vou ficar no máximo duas horas e ir embora
- por que está nervosa? - perguntei
- Louis é sua família, mas pra mim são todos meus chefes
- então, como você é minha advogada super conceituada, e eu um ótimo chefe, vamos no jardim conversar
- vamos parecer amigos - me encarou - e você não quer isso, assim como eu também não quero
- todos aqui estão falando de negócios, Natasha, nós não vamos fazer diferente - pisquei
Ela assentiu, pegou um copo de bebida e fomos até o jardim, nos sentamos em uma das cadeiras, ela aproveitou que estava tudo vazio e tirou os saltos. Virou outro copo de bebida e me encarou.
- sabia que você bebe rápido demais?
- sabia - suspirou - puxa algum assunto, talvez eu não beba mais
- de onde conhece minha mãe?
- hum - suspirou - eu ganhei um caso do advogado dela, segundo ela, foi incrível, disse que não queria ressentimentos, muito pelo contrário, disse que queria alguém feito eu pra ajudar ela com uma pessoa muito especial, no caso você
- você ganhou um caso do Daniel? - perguntei - impossível
- ganhei sim - riu - eu disse que sou boa no que faço
- e eu não discordo... - bebi um pouco - mas de onde você veio?
- eu... nasci aqui em Londres, depois meus pais se mudaram para o Brasil, e no fim, voltei pra cá
- fez a sua faculdade aqui?
- sim - assentiu
Ela tinha respostas bem curtas quando o assunto é sua vida.
- não gosta de falar muito sobre você, não é?
- na realidade odeio, ainda mais sobre passo, família essas coisas... prefiro o presente, porque o meu está ótimo - riu baixo
- entendo
- então, me fala de você
- o que quer saber sobre mim? todos já sabem, minha mãe tem uma empresa, eu trabalho nela, e por aí vai
- você coloca sua mãe em tudo o que você faz
- porque ela é tudo pra mim - sorri e a encarei
- e Louis Tomlinson, será que tem algo sobre ele
- tipo...
- qual sua banda preferida?
Ela relaxou na cadeira, e me encarou, parecendo mesmo querer ter uma conversa simples.
- hum... The Fray
- ah, eu sei - riu - também gosto dessa banda, só conheci porque meu ex me deu um CD deles, mas não tinha nada haver com ele
- eu adoro essa banda, não sei exatamente porque
- e seu hobbie?
- jogar futebol e... esquece o outro
- me conta, eu sou boa em guardar segredos
- não vai usar contra mim no tribunal?
- haha, engraçado você em - ironizou - conta
- cantar - dei de ombros
- eu também gosto, já escrevi algumas música até
- eu também, acho que já escrevi várias na verdade
Então conversamos, conversamos, até que eu olhei no relógio, e notei que estavámos falando a duas horas.
- olha a hora - mostrei o relógio
- nossa - fez uma careta - como a gente fala - riu
- e essa cicatriz? - apontei
- melhor não falar sobre isso, na verdade, melhor eu ir embora, estou cansada
- por que você é cheia de mistérios? - ele perguntou
- porque é melhor assim - se levatou - bem senhor Tomlinson, de fato os contratos estãp complicados, mas vamos resolver
A encarei com dúvida olhei pra trás, e meu padrasto estava ali se aproximando.
- pensava que estava tendo outro tipo de conversa - ele brincou - desculpa em atrapalhá-los
- não tem problema - Natasha disse sorrindo - já estou de saída na verdade, amanhã tenho que acordar cedo
- claro, entendo
- bem, boa noite
Ela se despediu de uma forma extremamente formal de nós dois, e foi saindo, olhei pra ela que de virou, sussurrou um "de nada por te salvar" e piscou. Apenas sorri pra ela, que foi embora.
- então filho, do que falavam?
Agora eu me fodi, o que ia falar pra ele? Pensei rápido e inventei qualquer coisa.
- Aquele processo idiota da Secret, e outros dois contratos, mas não vou me preocupar com isso, Natasha pode resolver
- se ela continuar do jeito que sua mãe fala, ainda vai longe - riu - agora me diga a verdade, você também queria fazer um ciúmes para a Anne não é?
Anne é linda, mas as vezes parece que é a única qualidade que ela quer mostrar, reclama de tudo, sendo que sempre teve tudo, eu tive sorte como ela, mas nunca vou ousar reclamar da minha vida.
- na verdade não - me encarou - eu quero voltar com ela, como também não tenho certeza disso
- isso você que escolhe - sorriu
Olhei para Dan e sorri de volta, tenho sorte de ter tido dois padrastos bem legais, tudo bem que Mark era ótimo, mas não tão compreensivo.
Com o tempo decidi voltar pra casa, quando cheguei tomei um banho e me joguei na cama.
Odeio morar sozinho, sei que é um drama desnecessário, mas acho um saco não ter ninguém pra me fazer companhia. Com o tempo, deixei isso de lado e acabei adormecendo.
continua...
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OI OI! ESPERO QUE ESTEJAM GOSTANDO DESSA FIC! beijos - mi
Mi adoreii esse cap
ResponderExcluirE eu to amando a fic
E eu to amando essa maratona♡
Malikisses
XxBambi