16 de julho de 2015

♥Unknown - Cap - 4♥


Anteriormente

- Você gostou mesmo. -ele diz- Sabe, geralmente as meninas daqui não comem mais do que dois pedaços com medo de engordar.
- Eu não tenho esse medo, quando eu voltar pra casa com certeza nunca mais vou poder comer desse jeito mesmo. -sorrio.
- Porquê? -ele pergunta.
- Raramente comemos bem lá, isso aqui está maravilhoso.
- Ah. -ele diz apenas e fica quieto do nada.

Agora

Zayn Malik P.O.Vs

           Estávamos na metade do filme quando um forte trovão sacudiu os vidros das janelas e (Seu Nome) pulou no sofá ao meu lado tremendo com o medo. Eu olhei pra cena com um certo divertimento ao ver a expressão de pânico no rosto dela. 


- Não vai me dizer que tem medo de trovão? -eu sorri e ela assentiu com os olhos arregalados- Não precisa ter medo, -falei escondendo meu sorriso, ela realmente estava com medo- essa casa é bem resistente, não é como se fosse cair sobre as nossas cabeças.

          Vi o rosto dela se suavizar um pouco e continuei meu discurso:

- À menos que caia um raio exatamente aqui e tudo pegue fogo, estaremos a salvo. 

        Ela arregalou os olhos ainda mais assustada e eu percebi que deveria ter ficado quieto depois do "nossas cabeças". Mais do que depressa eu acrescentei:

- Mas isso não vai acontecer pode ficar tranquila, foi só... Hipoteticamente falando. Afinal ele tem tanto lugar pra cair porque cairia justamente aqui? -tentei sorrir e ela pareceu relaxar novamente.

          Ela se levantou e voltou a sentar no sofá que estava antes, até que veio um novo trovão e ela fechou os olhos lutando contra força de pular pro meu sofá novamente. Eu sorri e perguntei:

- Na idade média não tinham chuvas com trovoadas não?
- Tinha. -ela respondeu quase que em um sussurro- Mas eu sempre me escondia em algum lugar bem pequeno e fechado com a minha melhor amiga e a gente se abraçava enquanto esperava a chuva passar.
- Uau, você realmente tem medo. 
- Tenho, chuvas com trovoadas fortes assim me fazem imaginar fantasmas e criaturas sobrenaturais por todas as partes.
- Quanto a isso, você não precisa temer, essas coisas só aparecem no escuro, dêer. Não sabe que elas tem medo da luz? -falei como se aquilo fosse a maior baboseira.

            Quando terminei de falar eu quis mais do que depressa recolher as palavras e colocá-las de volta na minha boca. A luz caiu uma vez e depois tudo ficou escuro. Antes que eu pudesse me dar conta, (Seu Nome) estava agarrando minha cintura como uma criança de cinco anos de idade. Ela apertava meu estômago tão forte que chegava doer, sua cabeça em meu colo e os dedos trêmulos. 

- Eles devem estar vindo agora. -ela choramingou.
- Eles quem? -pergunto confuso.
- Os fantasmas ora. -ela me apertou mais forte.
- Se você continuar me apertando tão forte assim, daqui um pouco eu vou virar um fantasma também.-percebi que tinha falado a coisa errada e acrescentei- Isto é, se eles existissem, o que não é verdade, porque eles não existem.
- Então você não está com medo? -ela pergunta soltando a minha cintura.
- Medo? Eu? Não mesmo.
- Você não tem medo dessas coisas?
- De jeito nenhum, nem um pouco, se tem uma coisa que eu não tenho é medo dessas coisas. 

          Afirmei e acendi a luz do meu celular para olhar em seu rosto pálido um pequeno sorriso de lado. Eu sorri de volta e estendi minha mão.

- Vamos, vou te deixar no seu quarto. -sorri- Prometo colocar umas vinte cobertas por cima da sua cabeça.
-Vai me... Deixar no meu quarto sozinha? -ela me olhou como se pedisse socorro.
- Bem eu... -suspirei- Se você quiser... Pode ficar comigo no meu.
- Isso... Não seria certo. Uma dama não pode dormir no mesmo quarto que um cavalheiro antes do casamento, isso é totalmente contra as regras.
- Talvez contra as regras do seu mundo, mas no meu mundo isso não tem nada haver. Além do mais, só vamos dormir. 
- Eu sei que vamos dormir. -ela diz como se fosse o óbvio- O que mais poderíamos fazer? -ela sorri como se realmente não tivesse pensado nada... Indecente.
- Ham... Certo. -falei meio embaraçado- Você vai querer ou não?

          Ela pareceu indecisa e um outro trovão rompeu no céu fazendo com que ela assentisse quase que instantaneamente. Ela segurou a minha mão pra levantar e me seguiu subindo as escadas.

- Você mora aqui sozinho?
- Sim. -respondo.
- É uma casa meio grande pra morar sozinho, não acha? -ela pergunta.
- Acho, mas não me importo, sempre tenho amigos por aqui.


- Amigos são muito especiais. -ela diz com um sorriso.
- São sim. -falo- Sabe, pensei que as casas na Idade média fossem todas grandiosas e mais luxuosas que a minha, não sei porque está tão impressionada.
- Ah elas realmente são. Mas geralmente estão cheias de pessoas. E além do mais, nenhuma delas é  tão bonita como a sua.
- Obrigada então, eu faço o que posso. -abro a porta do meu quarto e ela agarra o meu braço quando um lado da janela bate com força- É só o vento. -eu falo tranquilizando-a- Eu devo ter esquecido aberta.

           Ela se acalma enquanto eu caminho com o celular na mão e fecho a janela. Pego uma lanterna na gaveta da escrivaninha, acendo e dou na mão dela.

- Segura essa lanterna pra mim em direção ao closet que eu vou pegar uns edredons.
- Ta bom. -ela concorda e alumia dentro do closet pra mim, enquanto me estico e pego os edredons na parte de cima.

             Jogo os edredons nos pés da cama e falo:

- Agora corre e deita que vou te cobrir.

             Sorri ao perceber que estou fazendo exatamente como faço com minhas irmãs e como minha mãe fazia comigo quando era pequeno. Não pensei que isso fosse possível mas estou sendo um ótimo babá, desse jeito ela vai recuperar a memória mais rápido do que eu imagino.

(Seu Nome) P.O.Vs

            Fiz o que Zayn pediu e me deitei na cama, aquela definitivamente era a cama mais macia que eu já dormi na vida! Não que eu tivesse dormido em muitas camas, e muito menos que elas eram macias, na verdade nenhuma era, mas isso não vem ao caso. Zayn trouxe um edredom, o desdobrou e então jogou pra cima segurando a ponta dos dois lados pra que me cobrisse. Eu podia ver seu rosto iluminado pela fraca luz da lanterna -ele tinha chamado aquela coisa que tinha luz disso- que estava em cima de um criado mudo e senti um pequeno tremor nas pernas.

           Zayn pega mais um edredom e faz o mesmo com ele, cobrindo-me dos pés à cabeça de maneira que tudo ficou escuro. Eu sorri e tirei o edredom dos meus olhos à tempo de ver o rosto de Zayn mais uma vez antes que ele desligasse a luz da lanterna e se deitasse ao meu lado com o celular na mão. Meu corpo ficou tenso com a nossa proximidade no momento em que senti o pé quente dele tocar o meu, que por sinal estava muito gelado. Eu não queria acreditar que isso era mesmo tão simples e cotidiano quanto parecia, mas se Zayn disse que isso era normal aqui, eu não devia me preocupar.

           Zayn começou a mexer no celular e esqueceu totalmente que eu estava ali ao lado dele. Ele devia amar muito esse celular, não ficava longe nem por um minuto, o que isso poderia ter de tão interessante? Tirando o fato de que de alguma maneira era possível pedir pizza dele, eu não sabia porquê ele era capaz de prender tanto assim uma pessoa.

- Zayn? -chamei.
- Que foi? -ele perguntou sem tirar os olhos do celular.
- O que você está fazendo? -perguntei.
- To dando uma olhada no meu twitter.
- E o que é isso?

          Zayn suspirou e aproximou sua cabeça da minha de maneira que as duas ficassem encostadas, e então eu pudesse ter uma visão clara de seu celular assim como ele. Ele começou a me explicar o que era um twitter e como funcionava, e porque aquilo era tão interessante e viciante. E mesmo depois disso, eu ainda não conseguia entender porque era tão bom.

- Entendeu? -ele perguntou.
- Como funciona sim, porque é tão interessante não.
- Isso porque você não tem um e não tomou gosto pela coisa. -ele riu- Depois que você vicia é difícil ficar um dia sem usar.

          Zayn continuou falando e eu senti meus olhos arderem de tanto sono, mal percebi quando os fechei e dormi, deixando ele falando sozinho sobre o quanto a tecnologia era apreciada por todos, tirando seus avós.

***
             
           Acordei no outro dia me sentindo melhor do que nunca, me espreguicei na cama e fiquei parada por um momento só pensando se tudo o que aconteceu era real de verdade, como eu poderia ter vindo parar no futuro? 


         Ouvi um barulho no quarto e me sentei na cama só pra ter a visão de Zayn sem camisa saindo do closet com uma na mão. Soltei um grito e me escondi embaixo dos edredons. (tão bobinha, se fosse eu já lascava um beijo naquela boca gostosa e apalpava os Zaymilos)

- O que que foi agora doida? -Zayn perguntou, sua voz um misto de confusão e medo.
- Zayn você ta pelado! Meu Deus coloca uma roupa. -falei desesperada.
- Pelado? Mas isso aqui não ta nem perto. Eu estaria pelado se desse pra ver o meu...
- Não fala! -gritei- Ai minha santa.
- ...Umbigo, eu ia dizer umbigo. -ele ri divertido- Pronto já pode sair daí.

         Eu balancei a cabeça debaixo das cobertas sentindo meu rosto queimar de vergonha, que situação mais embaraçosa. Como ele pode estar assim tão confortável? 

- Se você não sair daí eu vou ser obrigado a te tirar à força.
- Porque eu tenho que sair daqui?
- Porque já é 11:00 da manhã e a gente vai comer fora, se eu pudesse te deixava aqui pra dormir o resto da tarde se isso te agrada, mas sabe como é, tenho que cuidar da sua saúde eu mesmo. Portanto pode ir tirando essa bunda da cama.

         Isso não podia estar acontecendo! Ele falou mesmo a palavra com a letra "b"? Saí debaixo das cobertas mais do que depressa e me levantei, ele riu e falou:

- Ótimo! Suas roupas estão no seu quarto, pode tomar banho se quiser, eu espero.
- Ta bom. -falei saindo do quarto e vendo que eu estava totalmente perdida, voltei e pedi pra Zayn me mostrar a porta.
- Sabe, -ele falou enquanto caminhava comigo no corredor- você parece um bebê aprendendo as primeiras coisas da vida, e eu sou a mamãe que ta ensinando. Até que é divertido.
- Eu não sou um bebê. -falo fazendo uma careta.
- Por isso eu disse que parece. -ele me lançou um sorriso travesso e abriu a porta do quarto pra mim- Eu te espero daqui dez minutos.


Eu juro pra vocês que a fanfic vai ficar legal, se tem uma coisa que eu tenho certeza é que vai ficar legal, mas é que ainda tá no começo e vocês sabem que eu gosto de fazer as coisas se desenrolarem bem devagar, assim como fiz em Gardênia. Enfim, dessa vez eu demorei menos pra postar e como to de férias acho que posto outro amanhã se o meu computador ajudar. (ele ta cheio de vírus daí fica leeento que só). Enfim, desculpa qualquer, pra quem não viu eu respondi todos os comentários do ultimo post, inclusive queria agradecer por terem comentado tanto. Acho que é isso, ah e eu postei crazier ontem e vou postar outro hoje, quem quiser ler ta aqui. >Clica< Beijos amo vocês -Deh♥



11 comentários:

  1. Está ótimo deh, continua estou muito curiosa pra saber o que vai acontecer. Bju...
    Xx juh <3

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  2. Maria Eduarda Zancanelo17 de julho de 2015 às 14:12

    Perfeito, Ela e tão inocente tadinha Kkkkkkkkkkk. Continua

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  3. QUE FOFURA DE CAPITULO MDS CONTINUAAA PROMESSA É DIVIDA Ú.Ú exijo que poste outro hj kkkk just kidding babe.
    EU QUERO CONTINUAÇÃO VIU!
    Ela é toda inocente e ele é tão... como dizer ... sem vergonha! huehuehue mas acho tão fofo como ele não vê ou não tem maldade com ela.
    é isso Deh, está perfeito maravilhoso.
    Horanhugs e Malikisses ♥♥♥

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    1. Pode deixar que vou cumprir kk ele ta tratando ela como uma irmã, o que é bom e ruim neh Kk Stylekisses babe ♥♥

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  4. ameiiiiii nunca pare de fazer os fanfics eu queria pedir pra voce fazer mais fanfics com o maravilhoso Nialer por favor bjsss

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  5. se o que vc já postou não é legal, imagine quando ficar legal, sem or kkkkkkk parabéns deh, continue assim ❤

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  6. Tadinha, ela é tão inocente! Kkk
    Parabéns pela fic, está tão fofinha, realmente perfeita. Continue assim que puder, por favor!
    Beijos.

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  7. Eu racho com ela em kkkkkkkkkkkkkkkk <3

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