The only thing that will happen is that I will start shoot
Barbara
POV’s
Quando abriram a porta daquele
inferno escuro e fedido pela ultima vez há quatro dias, a pessoa que vi parada
ao lado da porta enferrujada não era Justin. Nem sequer lembrava o monstro de
belo sorriso e cabelos impecáveis que vinha me mantendo ali. Não, o homem que
abriu aquela porta e deixou a luz do dia queimar minhas íris era mais alto,
mais robusto, e trazia no rosto marcado pelo tempo uma expressão de profunda
preocupação e pena. Precisei de apenas alguns segundos para associar o que
estava vendo com lembranças de festas e mais festas em minha casa onde o
governador Philip Black, amigo de longa data de meu pai, esteve presente.
Franzi meu rosto machucado sem entender o que o homem fazia ali.
- Hora de ir para casa Barbara... _ Ele
suspirou fundo e balançou a cabeça negativamente voltando a analisar meus
cortes e partes arroxeadas. Depois de ser arrastada para fora da maca imunda, a
única coisa de que me lembro e de me agarrar fortemente ao pescoço daquele
homem quase desconhecido para mim e chorar minha dor em seus ombros largos. Não
percebi que ele levava meu corpo frágil em seu colo até que paramos em frente a
seu carro. E quando a porta se fechou e eu me vi sozinha na parte de trás
daquele carro enorme, voltei a chorar novamente.
[...]
Soprei a fumaça do café para longe, sentindo o cheiro forte de cafeína
invadir a cozinha. Desejei que meus problemas pudessem ser como a fumaça que
havia rapidamente se dissipado no ar. Ainda estava pensando sobre as palavras
de Philip sobre a família Devine, era como estivessem germinadas em minha
memória, e eu jamais conseguiria esquecer. Batidas leves na porta me arrancaram
de meus pensamentos sombrios a força.
- Meu Deus, como estava preocupado com
você! _ Assim que abri a porta Joseph inropeu na sala e passou seus braços
fortes por minha cintura me abraçando apertado. O abracei de volta, escondendo
meu rosto na curva de seu pescoço e inalando seu perfume gostoso.
- Eu estou bem, estou bem... _ Passei
minhas mãos por suas costas largas tentando o acalmar. Queria tanto poder
apenas encostar meu rosto em seu ombro e chorar, e dizer-lhe sobre todas as
coisas ruins presas em minha mente, e observá-lo acalmar meu coração. Mas eu não
podia...
- Disseram que estava doente, que não
podia mais ficar com o caso. Você não aparecia, nem atendia o celular. O que
aconteceu? _ Ele me afastou e selou seus lábios no meu, estava lívido e suas
mãos tremiam levemente. Estava realmente preocupado.
- Eu estava... Estou cansada. Isso...
Esse caso, essas pessoas estão me deixando louca. Eu não consigo Joseph, não
sou forte o suficiente. _ Senti as lágrimas queimarem em meus olhos e logo
estava chorando.
Joseph rapidamente secou as lágrimas teimosas que escorriam por minha
bochecha e beijou meu rosto. O loiro me arrastou até o sofá simples em minha
sala de estar. Nos jogamos sobre almofadas e Joseph se arrumou de forma que
pudesse manter meu rosto recostado em seu peito, ouvindo as batidas de seu
coração preocupado.
Chorei por longos minutos ouvindo nada além da respiração
leve de meu namorado e suas mãos tranquilas acariciando meus cabelos. Seu
toque, sua presença, e os beijos que vez ou outra depositava no alto de minha
cabeça, eram vitais para mim naquele momento.
Funguei me sentindo cansada de tanto chorar, a cabeça doía e pesava uma tonelada,
e meu café, abandonado sobre o centro pequeno, já estava frio a essa altura.
Quando os únicos vestígios de choro e sofrimento em meu rosto eram os olhos tão
vermelhos quanto à ponta do nariz, Joseph me afastou de corpo e me encarou por
longos segundos, me fazendo olhar dentro de seu belo par de infinitos. Ele
suspirou.
- Você é a mulher mais forte, bondosa,
inteligente e qualificada que eu conheço. Foi a sua força de vontade e caráter
indiscutível que te trouxeram até onde você esta. Barbara, esse caso foi
designado a você! Não porque você tem o sobrenome do seu pai, mas porque você
merece. Nossa equipe confia em você, eu confio em você... Não deixe que um
bando de marginais dite as regras da sua vida.
- Joseph...
- Só pense sobre isso, certo? Eu sei
que parece um mundo nas suas costas Bárbara, mas eu estou aqui, espero que
saiba disso. _ Joseph falava mais com os olhos do que de qualquer outra forma.
Eu podia sentir as ondas de confiança e compreensão. Ele sabia que algo estava
errado, ele sabia que eu não podia dizer, mas ele estava ali por mim. Sempre
estaria.
- Eu... _ Senti os lábios tremerem
novamente, a beira de uma crise de choro, e apenas respirei fundo e deixei que
a oportunidade de falar morresse. Ele então se curvou sobre mim e beijou minha
testa demoradamente.
- Vou preparar outro café para você.
- Café é bom pra acalmar o coração. _ Sorri
triste. Ele concordou também exibindo um pequeno sorriso e rumou até a cozinha.
Malia
POV’s
Zayn suspirou cansado e
afastou-se de mim quando o barulho do toque de meu celular encheu o quarto.
Franzi o cenho sentindo ondas de dor invadir minha cabeça e tateei desesperada
em busca do maldito aparelho. Derrubei o abajur no processo e algumas outras
coisas que estavam sobre o criado mudo antes de finalmente atender o celular.
- O que é? _ Do outro lado da linha uma
gargalhada gostosa foi ouvida. E eu podia jurar que alguém a estava
reproduzindo também dentro do pequeno quarto.
- Eu só queria dizer que vocês dois
ficam muito bonitinhos desse ângulo. _Franzi o cenho ao reconhecer a voz de
Justin e só então resolvi abrir meus olhos lentamente me deparando com o outro
encostado despojadamente a porta do quarto, trajando apenas uma calça moletom.
- Filho da puta. _ Zayn sussurrou ao
meu lado encostando a testa em meu ombro como quem para esconder o rosto o que
só fez Justin rir ainda mais.
- Eu não sabia que ia ficar pra dormir
Malia.
- Sai daqui seu palhaço. _ Zayn jogou o
próprio travesseiro em direção a porta que rapidamente foi fechada por Justin,
e só então voltamos a ficar a sós.
- Você tem meia hora para se arrumar,
ou Niall vai tocar fogo naquela boate. Palavras dele. _ Justin gritou do outro
lado da porta me fazendo revirar os olhos.
Suspirei cansada e me virei para Zayn que já ressonava de olhos
fechados. Havia pegado no sono novamente. O mais devagar que pude me afastei do
corpo moreno e corri para o banheiro tentando fazer o mínimo de barulho
possível. Tudo que pude fazer foi jogar um pouco de água no rosto e tentar
retocar a maquiagem. Ainda trajando uma camisa de Zayn, vesti as pressas minha
calça e sai do quarto carregando deixando meus saltos para trás. Pulei os
degraus de dois em dois e rapidamente estava no térreo.
- Preciso que me de uma carona. _
Justin me lançou um olhar entediado com o cereal a meio caminho da boca e
depois de bufar irritado, vestiu uma camisa e rumamos para a garagem.
[...]
Tomei uma ducha rápida em um dos quartos da boate e Niall me arrumou
roupas novas. O cheiro de Zayn estava impregnado em cada centímetro de minha
pele, as lembranças da noite passada ainda presas em minha mente. Eu o via a
cada fechada de olhos, era como sentir suas mãos explorando meu corpo a cada
segundo. Tentei esquecer a noite passada e focar no trabalho quando Niall me
deu o dinheiro da noite anterior e as tabelas que eu deveria preencher. Liam
era super perfeccionista, o que me motivava a ser também. Tudo precisava estar
na mais perfeita ordem para que o bom rapaz pudesse avaliar nossos lucros e nos
dar idéias para aumentar ainda mais o dinheiro. Justin estava me ajudando a
separar o dinheiro das bebidas e dos funcionários, do dinheiro que seria
depositado no banco quando notamos o repentino silencio ao nosso redor. Supostamente
minha equipe deveria estar organizando tudo para abertura da boate ao
anoitecer, mas tudo estava quieto demais. Olhamos ao redor afoitos e só então
percebemos nossa tão brava e maravilhosa amiga do FBI, Barbara Collins.
- Estou vendo que ainda lembra-se de
mim. _ Ela falou sarcástica.
- Mais é claro! Jamais esqueceria um
rosto como o seu. _ A jovem agente estava vestida a caráter, e trazia homens consigo
o que me fez supor que aquilo era uma visita oficial.
- E você, lembra da surra que levou? _
Justin sussurrou apenas para que ela pudesse ouvir e logo exibiu um belo
sorriso sínico. Pude jurar que vi a agente tremer nas bases ao ver o sorriso de
dentes brancos e perfeitos de Justin, mas respirou fundo e se manteve firme.
- Eu trouxe um presente para você. _ Ela
então estendeu um envelope em minha direção e eu rapidamente abri. Passando os
olhos rapidamente sobre o documento, pude notar que era um mandato de busca
para a minha boate.
- Oh sim, claro. Tínhamos falado sobre
isso...
- Espero que não seja um problema. Estamos
apenas garantindo a segurança de seus clientes.
- Problema? Imagina. Quero que fiquem a
vontade. Me chamem se precisar de alguma coisa. E se quiserem uma bebida... Eu
juro que não conto a ninguém. _ Pisquei para um dos homens atrás de Bárbara
recebendo nada mais que uma cara feia em troca.
Quando os homens do FBI se dissiparam
pelo salão, lancei um olhar duro para Niall que fez o mesmo para o resto dos
funcionários. E rapidamente a agitação na boate voltou átona. Entre uma cadeira
arrumada e outra, de forma discreta os funcionários se livravam do que quer que
pudesse vir a ser um problema para nós. Tão rápido quanto haviam chegado os
homens do FBI com sua líder extremamente teimosa foram embora com as mãos
abanando como sempre. Devo ressaltar que Bárbara partiu de cara fechada, nada
da expressão risonha e superior de quando tinha chegado. Esses jovens... Justin
não cansava de buzinar no meu ouvido sobre como precisávamos avisar aos Devine
sobre isso rapidamente. A propina paga a Philip Black havia sido cara demais
para se ignorar uma falha dessas.
- Você realmente só liga nas horas
erradas Malia. _ A morena suspirou entediada do outro lado da linha.
- Como eu iria saber que estava
transando Rebeka? Ainda são três da tarde. Quem transa às três da tarde?
- Eu transo às três da tarde. Ou
melhor, transaria se você deixasse né... _ Revirei os olhos tentando conter o
sorriso.
- Juro que é algo importante.
- Problemas?
- Sempre. _ Suspirei.
- Desembucha. _ A morena parecia mais
atenta que nunca a conversa.
- Bárbara Collins inspecionou minha
boate hoje. Na verdade acabou de sair daqui soltando fumaça pelo nariz. Achei
que seu trato com o governador deixava Bárbara longe de nossas vidas de vez...
_ Parei de falar ao ouvir baralho de coisas se quebrando do outro lado da
linha.
- Aquele filho da puta! Eu vou acabar
com essa palhaçada de uma vez...
Continua...
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Olá meu povo lindo! Como estão? Estão gostando da
fanfic? O que acham que vai acontecer com a pobre
Bárbara e com o filho da puta ( palavras de Rebeka ) do
governador ?
Não deixem de comentar, serio mesmo gente é muito
importante sabermos o que vocês estão achando!
Desculpem qualquer erro ortográfico, beijos, Andressa
Reznick!
CONTINUA Q TA SHOW
ResponderExcluirMto legal essa fic... eu acho q a bárbara está brincando com fogo, e não consigo deixar de pensar na música Stockholm syndrome qndo ela olha pro Justin haha.... se ela se apaixonar por ele vc já tem a música tema do casal km
ResponderExcluirEnfim continua q ta mto boa
Bjs
Mto legal essa fic... eu acho q a bárbara está brincando com fogo, e não consigo deixar de pensar na música Stockholm syndrome qndo ela olha pro Justin haha.... se ela se apaixonar por ele vc já tem a música tema do casal km
ResponderExcluirEnfim continua q ta mto boa
Bjs
Mto legal essa fic... eu acho q a bárbara está brincando com fogo, e não consigo deixar de pensar na música Stockholm syndrome qndo ela olha pro Justin haha.... se ela se apaixonar por ele vc já tem a música tema do casal km
ResponderExcluirEnfim continua q ta mto boa
Bjs