- Margot? Margot? – Eu
tacava pedrinhas em sua janela com a esperança que ela me atendesse e viesse
parar em meus braços.
Ela apareceu na sacada e
sorriu para mim. O brilho da lua caia perfeitamente sobre ela, parecia coisa de
cinema. A tranquilidade da noite foi cortada por um barulho de tiro e eu só
pude ver Margot cuspindo sangue antes de acordar.
Graças a Deus aquela merda
toda não passava de um pesadelo, eu nunca havia sonhado com Margot até hoje,
mas se bem que dizem que sonhos são desejos reprimidos, e as vezes eu bem que
queria ela morta. Eu nunca conseguiria gostar daquela garota insuportável e a
morte dela viria ajudar ou ao menos amenizar minhas dores de cabeça. Eu e Margot
somos primos, e nossas famílias se odeiam desde que eu me entendo por gente, o
porquê desta rixa toda eu não faço ideia...
- Amor? – Revirei os olhos
ao ouvir a palavra, detestava quando me chamavam assim ainda mais quando isso
saia da boca de Clary.
- Acho melhor você ir.
- O que? Mas por quê?
- Vá embora logo Clary!
- Está bem, me chame
quando seu mau humor passar.
Admito que tenho bastante
tesão nela, mas as vezes seu jeitinho de menina fácil me estressa ao extremo.
Ela é gata e tal, mas me tira dos nervos.
Quando pensei que
finalmente pudesse voltar a dormir a droga do telefone tocou.
- Tommo? - A voz era
feminina e familiar. – Tommo, precisamos que volte. – Droga, era a minha mãe.
Há 2 anos eu fui embora de
casa e me mudei para Paris, queria distância da minha família e de seus
negócios, eu havia cansado daquela pressão toda. Infelizmente não se pode
realmente largar a máfia, eu continuava fazendo o que meu pai mandava à
distância, sem ter que aturar seus sermões e seus castigos severos. E para
deixar as coisas mais interessantes de vez em quando aparecia algum assassino
de aluguel inexperiente, pobres coitados, sempre amanhecendo com os peixes.
Depois de tudo o que eu
passei para ter um pouco de descanso, serei obrigado a voltar para aquele
inferno.
- Alô?
- Oi mãe.
- Meu menino como você
está?
- Eu estava ótimo até
receber essa notícia.
- Me desculpe querido, mas
é de extrema importância que você volte. Precisamos de você.
- E o que houve de tão
importante?
- Não é o tipo de assunto
que se trata pelo celular, quando chegar seu pai te explicará tudo. Seja rápido,
eu tentarei tirar essa ideia da cabeça dele, mas não prometo nada. Queria que
você pudesse continuar nessa vida normal que eu tanto sonhei para você. – Pude
imaginar a cena dela com a mão sobre a boca e tentando ser forte para segurar
as lágrimas. Mal ela sabia que mesmo longe eu não havia abandando a vida de
crimes que nos levávamos, o meu ritmo só havia diminuído.
- Que ideia?
- Quando você chegar
descobrira tudo.
Odiava ficar no escuro
daquele jeito e a curiosidade estava me matando. Arrumei as malas depressa e
corri para o jatinho. Com um avião só para mim, não demoraria muito para
chegar.
-
JARED VOCÊ PRECISA TIRAR ESSA IDEIA ESTAPAFÚRDIA DA CABEÇA, VOCÊ FICOU LOUCO? LOUIS VAI SURTAR QUANDO DESCOBRIR.
-
Abaixe o tom para falar comigo, Morgana. – Jared nunca precisou aumentar o tom
da voz para intimidar alguém, ele sempre se saiu muito bem apenas com seu olhar
fatal e a postura extremamente rígida. -
Louis não tem que gostar de nada a decisão é minha.
-
Mas a vida é dele. - Morgana retrucou.
Jared
deu nos ombros como se não se importasse com o filho, mas por dentro aquela
decisão maluca estava o matando. Ele não gostava de traçar o destino de Louis
daquela maneira, mas era o único jeito de retomar a paz.
-
Não posso acreditar que você fará isso com ele. Você sabe que ele não aceitara
essa ideia idiota, certo?
-
Deixe isso para que ele decida quando chegar. Tenho fé de que Louis entendera o
meu lado e também que ele finalmente assuma o negócio da família. Estou ficando
velho, Morgana, ele precisa crescer e assumir o que é seu por direito, não será
bom para nós que nossos inimigos descubram que não temos um sucessor.
Morgana
permaneceu em silencio até que Jared saiu do recinto então deixou as lágrimas
descerem.
2 anos fora e parece que
nada mudou, a mesma mansão esquisita com um ar de dor e mistério. A vizinhança
continuava pacata e pelo visto Margot ainda morava logo em frente, nenhuma
melhoria pelo visto.
Larguei minhas malas na
entrada e fui direito para o meu antigo quarto tomar um banho.
Duas batidas na porta e
logo ela se abriu.
- Tommo?
- Estou no banho, mamãe.
- Estava com saudades. –
Ela aumentou o tom tentando ultrapassar o barulho da água.
- Eu também.
- Não demore muito, seu
pai ainda quer falar com você.
- Conseguiu fazer a cabeça
dele?
- Não, me desculpe meu
filho. – Sua voz era triste e logo pude ouvir o barulho da porta se fechando.
Demorei mais uns 2 minutos
no banho então me arrumei. Confesso que estava morrendo de medo de qual seria a
bomba da vez, mas também tinha esperança de que dessa vez algo bom sairia de
sua boca. Tudo mudou quando me deparei com Margot, seu irmão mais velho e seus
pais ao pé da escada, ao lado deles também estavam os meus pais, minha mãe
tinha olhos tristes não tão diferentes dos de meu pai que eram tanto tristes
quanto cansados.
Margot me olhava com raiva, da mesma forma que eu olhará para ela.
- Louis, precisamos
conversar, vamos ao meu escrito.
- Antes, o que eles fazem
aqui? – Meu tom era hostil, não fazia questão de ser educado, detestava aquela
gente e isso não era segredo para ninguém.
- É sobre isso que
precisamos conversar.
Será que depois de anos os
Tomlinson e os Styles farão um tratado de paz?
- Me desculpe, filho. - Ele estava sério, como sempre, mas no fundo dos seus olhos havia tristeza.
- O que houve pai?
- Seu tio Henry me fez uma
proposta.
- E qual seria?
- Juntar você e Margot no
matrimonio e assim selar um tratado de paz. Como você deve saber a polícia está
no nosso pé e tem alguns boatos sobre uma nova máfia querendo nos derrubar,
eles são bastantes poderosos, seu material é pesado, possuem armas da mais nova
geração e assassinos ultra habilidosos. Também são altamente discretos, os
poucos que os reconheceram não estão mais aqui para contar história.
Aquela ideia de me casar
com ela era absurda, meu sangue ardia de raiva e minha cabeça rodava. Isso não
podia estar acontecendo, eu preferia casar com o seu irmão ao invés de ter que
casar com ela.
E AI GATAS, O QUE ACHARAM????? O QUE ACHAM QUE O LOUIS VAI FAZER? SERÁ QUE ELE SURTA? EU TO MORRENDO DE MEDO DE NINGUÉM GOSTAR AHSHASHAS ENTÃO DEIXEM O COMENTÁRIO/OPINIÃO DE VOCÊS AI EMBAIXO!!!! VOCÊS PODEM ENCONTRAR O PRÓLOGO DA FANFIC AQUI E LER ELA NO WATTPAD AQUI AH LOGO, LOGO EU TERMINO TOO CLOSE OK?
O.o amei continua continua, 1º a comentar.
ResponderExcluire.e
Amei.. continue logo... beijos!
ResponderExcluirWe cool for the summer, HEY! Ta ótimo gata! Continua logo, e tenta fazer capítulos maiores por favor vlw bjs
ResponderExcluirAi meu Deus, faz tanto tempo que eu não leio fanfic hahah Daí eu encontrei teu blog no meio dos meus favoritos e resolvi voltar e dar uma olhadinha, e então me deparo com essa coisa maravilhosa! Continua, por favor, nunca te pedi nada ♥ hahahah Amei, amei, amei!
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