A Criminal Love: Prólogo

  

                                    PRÓLOGO

Doncaster, minha cidade, é dominada por máfias, uma delas é a da minha família. Nós somos responsáveis pelo plantio de drogas, principalmente a maconha, também carregamos várias mortes em nosso histórico. A família do Louis, os Tomlinson’s trabalham com tráfico de armas, eles têm grande facilidade em cobrar dívidas e cometer homicídios, também são conhecidos como “os assassinos de aluguel”. Nossas famílias romperam a irmandade há anos, não sei bem o porquê, os Tomlinson’s dominam a cidade – ou pelo menos a maior parte dela – recentemente surgiram boatos de que seu reinado estava chegando ao fim...

- Margot? – Meu pai chamou e logo entrou.

Ele que sempre fora alegre e animado, estava cabisbaixo e esquisito.

- O que houve pai?

- Me desculpe, Margot.

Aquelas palavras me deixaram arrepiadas, raramente meu pai se desculpava até porque ele nunca errava.

- Fiz um acordo de paz com os Tomlinson’s, juntaremos você e o filho deles, Louis, em matrimonio para estabelecer uma irmandade.

A notícia me deixou atordoada. Não podia ser verdade, minha mãe não concordaria com uma atrocidade dessas ela não deixaria que ele me obrigasse a casar com alguém que eu não amo.

- Você não pode fazer isso comigo. – Eu gritei.

Fui tomada por raiva e indignação, eles não tinham o direito de escolher com quem eu me casaria, não podiam fazer isso comigo. Eu chorava de raiva e não conseguia pensar direito.

- Me desculpe, filha, mas é necessário. Há uma nova máfia na cidade que vem ameaçando nossos negócios e também prejudicando os dos Tomlinson’s, se nos juntarmos seriamos imbatíveis. Você é uma ótima...

- Por favor, não diga assassina.

- Você é ótima no que faz, e a sua categoria se encaixa bem melhor nos negócios dos Tomlison’s do que nos nossos próprios.

Ele estava certo, seria ótimo para nossa família e para o nosso trabalho essa fraternidade. Meu pai também tinha razão sobre eu ser uma boa assassina, sou uma das melhores da nossa máfia – eu odeio essa palavra – não me orgulho de dizer isso, mas eu realmente sou boa e as vezes sinto gosto pelo o que faço. Mas mesmo sendo bom para nós isso não bastava, a ideia de me casar com aquele garoto arrogante e superficial me embrulhava o estomago. Louis e eu nunca nos demos bem, sempre houve uma rixa e ia muito além de ser por causa das nossas famílias.

- Me desculpe mesmo, filha, mas terá que fazer isto por nós.

Meu pai saiu com lágrimas nos olhos e me deixou sozinha sentindo aquela magoa toda, seria o pior dos meus pesadelos, mas era necessário. 

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