A Criminal Love - Capitulo 03: Marijuana

                 

                    

- Louis, acorde. – Foi um pedido delicado, mas com pressa.

Demorei alguns segundos para conseguir abrir os olhos e quando consegui me deparei com Margot. Ela vestia um pijama infantil dos smurfs, mas ainda assim era sexy.

                   

- Já veio me atazanar?

- Vim propor uma trégua.

- O que? Está falando sério?

- Sim, já que vamos casar sem amor podemos ao menos ter paz.

- Contanto que você se comporte e não me encha o saco está tudo bem.

Ela revirou os olhos e tampou o decote da blusa ao perceber que eu olhava fixamente para os seus seios.

- Agora, levante-se precisamos ver algumas coisas do casamento. – Sua voz estava calma e não parecia mais tão triste como antes, ela até parecia animada.

- Sabe, nós poderíamos nos divertir juntos.

Puxei Margot pela cintura que caiu ao meu lado na cama rindo.

- Você não vale nada mesmo, não é Tomlinson?

- Não, ainda mais no momento. – A olhei de cima embaixo e depois olhei para minha ereção matinal.

                         

Margot POV ~

O Louis é extremamente escroto, além de secar meu decote o sacana ainda está todo “animadinho. ”

- Vê se controla seu amigo.

Ele riu.

- Não tenho controle dele de manhã, vai ter que se acostumar com isso.

Revirei os olhos e me levantei.

- Se arrume e desça.

- Meu Deus nem casamos e já está me dando ordens.

- Vai ter que se acostumar com isso. – Eu ironizei e ele sorriu sacana, depois passou a mão pelo rosto e bagunçou o cabelo.

Louis POV ~

Assim que Margot saiu do quarto comecei a fazer o que ela pediu, ou melhor, mandou. Tomei uma ducha rápida e pus uma calça moletom e uma blusa preta e desci. Encontrei todos me esperando para o café, assim que me viu, Margot me olhou de cima embaixo como se estivesse me analisando do mesmo modo que eu fiz com ela mais cedo.

- Bom dia, noivinha. – Sorri para Margot que agora vestia uma calça preta e uma blusa menos decotada, perdeu completamente a graça. – Aquele nosso acordo está de pé?

Ela riu.

- Não, mas eu tenho outro para te propor.

- E o que seria?

Ela me levou até a sala e sua expressão calma tornou-se preocupada.

- Tenho uma proposta.

- Ok, mas isso você já disse.

Ela revirou os olhos e bufou.

- O quão mente aberta você é?

- Por favor, não me diga que é lésbica.

Desta vez ela riu.

- Não idiota, só acho que nossa relação poderia ser aberta e talvez, quem saiba, eu pense na sua proposta.

- Tipo você pegar outros caras e eu outras garotas?

- Exatamente! Até que você não é tão burro.

- Vai descobrir que eu não sou muita coisa, Margot.

- Tanto faz. Você topa?

- Topo, porém teremos que impor algumas regras e você terá que aceitar a minha proposta.

- Ok, quais seriam elas?

                         

- Apenas nós podemos saber disso e temos de ser discretos, não quero ninguém pensando que eu não sou o suficiente para minha mulher e ela está me fazendo de corno. – Ela riu. – Também não pode ser na nossa casa, eu não quero dormir na cama onde minha mulher trepou com outro, e principalmente nada de se apaixonar, ainda mais um pelo outro.

- Eu nunca me apaixonaria por você, Tomlinson.

- Não blefe, Styles.

- Pode ter certeza de que não estou blefando, meu amor.

- Podíamos fazer uma aposta também.

- E sobre o que seria? – Ela me olhou curiosa e com um sorriso sacana no rosto.

- Quem se apaixonar pelo outro primeiro perde e quem ganhar escolhe o seu prêmio, valendo tudo ou nada.

Margot segurou o riso e apertou minha mão que estava esticada para a mesma.

- Boa sorte. – Ela disse antes de sair rebolando.

Eu ia ganhar essa aposta fácil, fácil e teria livre-arbítrio para fazer com ela o que eu bem entender.

Voltei para a mesa onde todos ainda tomavam café e me sentei ao lado de Margot.

Continuo detestando ela, mas devo admitir que sempre a achei atraente e poderia muito bem tirar proveito dessa merda toda.

- Então, quando vai ser o grande dia?

Meu tom irônico irritou o meu pai que me repreendeu com um olhar severo.

- Semana que vem, sexta feira.

Quase me engasguei com meu suco. Meu Deus, tão perto assim?

- Está tudo bem, filho? – Minha mãe como sempre preocupada.

- Claro, só que está tão perto, sei lá. – Dei nos ombros.

- Quanto mais rápido melhor. – Dessa vez quem se pronunciou foi meu pai.

- Você e Margot deveriam ver como vão querer as coisas. – Minha mãe falou com um tom triste.

- Nós veremos, mãe. – Margot disse.

- Isso mesmo Sra. Styles, faremos isto mais tarde.

Depois do café em família, Margot e eu fomos para a estufa.

- Por que sempre aqui?

- Porque é o melhor lugar da casa. – Respondi.

A estufa sempre foi meu lugar favorito, as flores, o perfume e a tranquilidade em que o lugar passava, nada se comparava a isso.

- Tenho uma coisa para te mostrar.

Levei ela para os fundos e quando ela viu começou a rir.

- Como eu não imaginei isso, você tem um pé de maconha.

Sentiu no chão e peguei um baseado que estava escondido em uma caixinha atrás da planta.

- Para você se acalmar.

- Não pensei que você fumasse.

- Pois é.

Dei uma tragada e entreguei para ela que ficou apreensiva.

                           

                             

- Vai me dizer que nunca experimentou?

- Claro que já, só não confio em você.

- Mas vai ter que aprender, além do mais vamos dormir sob o mesmo teto.

Ela se calou e se sentou ao meu lado.

O efeito nela foi rápido, nunca vi Margot tão risonha, calma e feliz.

- Você podia ser assim o tempo todo. – Eu disse.

Nós rimos e deitamos no chão da estufa e foi assim até eu tentar beija-la. Ela olhava fixamente dentro dos meus olhos e eu pensei que isso fosse uma deixa, puxei-a para perto e fiquei por cima dela beijando de seu pescoço até chegar perto de seus seios.

- Pare Louis.

Margot pôs as mãos sobre meus ombros, empurrando-os levemente e virou o rosto, ela parecia incomodada.

- Achei que quisesse.

- Achou errado. – Seu tom era ríspido e sua raiva era clara.

- Nós vamos casar, não sei por que não podemos tirar proveito disso.

- Porque eu não te amo.

- Por que amor é tão importante para você?

Ela riu, mas não era uma risada qualquer, era um riso sarcástico.

- Como eu já te disse você não entende o amor e muito menos vai entender.

- Você tem alguém?

- Não que isso seja da sua conta, mas tenho. Nós íamos casar antes do meu pai vir com essa ideia de acordo de paz. Finalmente eu havia me apaixonado, e agora tenho que abrir mão pela família.

- Desculpa.

- Não quero seu falso pedido de desculpa, Louis, a um minuto atrás estava tentando me pegar.

- Tinha esquecido de como você é chata.

- Eu sou chata porque jogo a verdade na sua cara?

- Você é chata porque não sabe se divertir. Acha mesmo que o seu namoradinho está sofrendo como você está? Ele deve está comendo alguma puta gostosa.

Dessa vez o seu tapa ardeu. Doeu na alma, essa piranha ainda vai me pagar por esses tapas e teria sido agora se ela não tivesse começado a chorar.

- Pelo amor de Deus, Margot, não precisa chorar também.

- Você é tão cruel, como posso me casar com uma pessoa assim?

- Quer que eu te lembre?

Ela negou e saiu.

Talvez eu tenha sido sim muito cruel com ela, mas eu não sou o único que precisa de um choque de realidade.

Meu celular apitou e a adrenalina tomou conta de mim, pelo som eu já sabia o que era. Fazia dois meses que eu não havia um trabalho.

“ Bem-vindo de volta, Tomlinson. O alvo de hoje é John Carter, creio que saiba onde encontra-lo, boa sorte e seja sigiloso. ”

O que John Carter aprontou desta vez? Antes de ir embora já havia dado o primeiro sinal a ele, ou seja, uma bela de uma surra. Sei que ele devia muito dinheiro por apostas e empréstimos, mas achei que depois de ter apanhado tanto havia tomado jeito.

- Pai?

- Diga filho.

- O que o John aprontou dessa vez?

- Esse miserável vem trocando informações com essa nova máfia. Quero que o leve para a cabana e tire toda informação possível dele. Quando terminar você sabe muito bem o que fazer.

- Está bem.

Meu estomago revirava de tanto nervosismo e a emoção tomava conta de todo o meu corpo.

- Termine isso rápido e leve Margot com você.

- Eu trabalho sozinho, você sabe disso, e ela só vai atrapalhar as coisas.

- Segundo o pai dela, ela é muito boa no que faz.

- Duvido que aguente o tranco. – Eu ri.

- Então esteja pronto para se surpreender.

- Me deixe fazer isso sozinho.

- Não Louis. Quero os dois trabalhando juntos agora como um casal.

Meu pai só podia estar louco, ele sabe que são poucas as mulheres que são capazes para esse trabalho e que eu só aceitaria uma em meu lado, minha mãe. Segundo meu pai, ela era incrível, já tinha o salvo inúmeras vezes e nunca havia falhado, mas largou a “carreira” assim que eu nasci.

Ela tinha se aposentado e entrado para diretoria, agora tomava conta de papeis e de mim.

- Mãe?

- Diga filho.

- Papai quer que eu leve Margot comigo em uma missão. 

- Fui eu que dei a ideia.

- O QUE?

- Precisam começar a agir como um casal, se forem bons no campo, serão ótimos em casa.

Não acredito que aquilo estava mesmo acontecendo, como se já não bastasse me casar com a Margot ela se tornaria minha parceira, daqui a pouco ela teria que ir ao banheiro comigo também, mas que droga!

Procurei ela pela casa toda até finalmente acha-la na estufa.

- Venha.

- Para onde?

- Você vai trabalhar comigo agora.

- Como assim?

- Eu tenho um caso...

- Você tem que alguém para matar.

- Se quer chamar desse jeito, vá em frente.

- Mas não é isso que iremos fazer?

Dei nos ombros e bufei.

- Diga, Louis, nós não estamos indo cometer um assassinato?

Aqui foi a gota d’água, puxei a pelo braço e levei-a até o carro.

- Só espero que seja tão boa quanto dizem.

ENTÃO QUEM VOCÊS ACHAM QUE VAI PERDER A APOSTA PRIMEIRO? ACHAM QUE A MARGOT VAI DAR UNS PEGAS NO DANIEL OU SE ENVOLVER COM OUTRAS PESSOAS? E O QUE O LOUIS VAI ACHAR DISSO?? ACHAM QUE ELES VÃO MATAR O JOHN? ESTÃO GOSTANDO DA FIC? SINTO QUE QUASE NINGUÉM LÊ E GOSTA TO FICANDO MEIO SAD E NEURÓTICA AQUI. COMENTEMXX E DEIXEM SUAS TEORIAS <33 desculpa por não por tanto gif e que eu sou péssima nisso.