CAPITULO 4: If you wanna blood, you've got it
Margot POV ~
O tempo já estava escuro e o clima era frio, chovia bastante. Decidi ir para a estufa que agora era o meu lugar favorito da casa, lá me passava conforto e tranquilidade, mas logo tudo isso foi tomado quando Louis chegou com um papo estranho.
- Venha. – Ele disse nervoso e com pressa.
- Para onde?
- Você vai trabalhar comigo agora. – Sua raiva era nítida.
- Como assim?
- Eu tenho um caso...
- Você tem que alguém para matar. – Provoquei ele.
- Se quer chamar desse jeito, vá em frente. – Ele só estava ficando mais nervoso.
- Mas não é isso que iremos fazer?
Louis deu nos ombros e bufou. Pelo visto ideia de matar alguém mexia com ele.
- Diga, Louis, nós não estamos indo cometer um assassinato? – Mais uma vez cutuquei sua ferida.
Parece que desta vez eu exagerei, ele me puxou pelo braço e me levou até o carro.
- Só espero que seja tão boa quanto dizem. – Ele disse antes de dar partida.
Permanecemos em silencio o caminho inteiro, até que ele parou frente a um bar.
- O que vamos fazer? – Perguntei.
- Vamos esperar que ele sai e segui-lo.
- Como tem tanta certeza de que nosso alvo está lá dentro?
- Meu alvo está lá porque seu carro está estacionado frente ao bar e ele vem aqui todos os dias.
- Fez bem seu estudo.
- Não se precisa de estudo quando se conhece o alvo.
Então era alguém conhecido? Mas quem era?
Minhas perguntas foram respondidas quando John Carter saiu do bar e Louis ligou o carro seguindo-o.
- O que ele fez?
- Meu Deus! Você não para de fazer perguntas.
- Me colocaram em um caso sem me dizer o que tenho que fazer e o porquê, não me culpe se faço perguntas, culpe a você por não ter me dado respostas.
Ele me olhou confuso e jogou uma pasta em meu colo com todos os dados sobre nosso caso. É estranho falar caso, é como se fossemos da polícia e não criminosos.
Louis POV ~
Garota insuportável, parece que Margot não sabe calar a boca, se ela me atrapalhar na minha volta o próximo alvo será ela.
Seguimos John até fora da cidade onde ele parou o carro frente a uma casa abandonada e desceu.
- Só entre se eu precisar.
Ela riu.
Margot POV ~
Quem ele pensa que é? Se eu tenho que ser a droga da parceira dele eu vou participar da ação também.
- Eu vou com você!
Louis POV ~
A firmeza em sua voz era extremamente visível e pela atitude deixei ela ir comigo.
- Está bem, mas vê se não fode com tudo e coloque um colete que está na mala.
Ela fingiu não me ouvir, mas me obedeceu. Margot ficou bastante engraçada usando colete tive que me segurar para não rir.
Entramos em silencio na casa e encontramos John limpando sua arma.
- Não ouse tentar nenhuma gracinha, John, só queremos conversar.
Ele riu.
- Da última vez que você me disse isso eu acabei no hospital com as costelas quebradas e com três dentes a menos.
- Bons tempos. – Retruquei.
- Não para mim.
Carter virou apontando sua arma para mim.
- Não sabia que tinha trago amiguinha, sempre trabalhou sozinho.
- Pois é, mas não vamos fofocar agora, pelo menos não sobre isso. Solte sua arma e passe-a para ela.
- Não vai ser tão fácil assim, Tomlinson. Me desculpe.
John destravou a arma e colocou a mão no gatilho, mas antes que pudesse atirar Margot o acertou de raspão no braço e ele deixou a arma cair.
- Se eu fosse você não pegaria ela porque na próxima vez não vai ser só de raspão.
Eu comecei a rir e os dois me encararam.
- Meu Deus! Você é doida. Por que atirou nele?
- Ele ia atirar em você.
- SUA MALUCA. – Ela me olhou como se o maluco fosse eu e fez um sinal de negação com a cabeça e riu.
- Essa doida atirou em mim porquê pensou que eu ia atirar em você? – John estava confuso e assustado, mas não era de se esperar por outra coisa.
- Ela ainda não sabe que você é inofensivo. Agora chega de showzinho e colabore conosco.
John Carter nunca foi considerado perigoso, seu problema sempre foi jogatina e drogas. Ele nunca foi bom em administração e acabou sujando seu nome com meu pai, mas agora o problema era outro. Sempre soubemos que Carter era um homem fácil de ser levado na lábia, isso nunca foi segredo para ninguém e agora, mais uma vez, ele estava encrencado e seria eu – e Margot – que daríamos um jeito nisso, um definitivo.
A ideia de dar fim à Carter não me agradava, lembro de quando tinha 13 anos ele foi a primeira pessoa a me dar uma cerveja e falar comigo sobre garotas.
- Está bem, o que eu aprontei desta vez?
Margot riu sarcástica.
- Como se você não soubesse. – Ela disse.
- Tenho que concordar com a maluca, John. Dessa vez você vacilou feio.
Ele me olhava preocupado, acho que já sabia o que iria por vir.
- Não tive outra escolha, Louis, eles iriam me matar.
- Preciso saber o que disse a eles.
Carter continuou calado.
- ANDA LOGO COM ISSO, CARTER. – Por um momento pensei que tinha sido eu a gritar, mas estava enganado, foi a Margot.
- Eles... eles queriam saber sobre você Louis... – Ele estava cabisbaixo e parecia preocupado, sabia que eu era o próximo alvo.
- O que eles queriam saber? – Desta vez fui eu quem falei.
- Tudo, mas principalmente sobre seu casamento com essa garota.
Meu olhar confuso disse tudo.
- Sabe a cidade fala Louis, todos já sabem que vão se casar e todos estranharam. Essa nova máfia se interessa muito por esse casamento, eu não sei porque, não disseram nada entende? Eles não deixaram escapar nada, absolutamente nada. Eu tentei tirar alguma coisa deles, mas só me fizeram perguntas e mais perguntas, nenhum comentário, eu nem sequer vi algum deles, foi tudo tão estranho.
- Conte tudo, desde o início.
Carter POV ~
Eu realmente havia tentando tirar informações desses novos caras para passar para Louis, mas eu não tive nem a oportunidade.
- Conte tudo, desde o início. – Louis disse, ele parecia tão preocupado quanto eu.
- Eu estava bêbado quando me pegaram. Sai cambaleando do bar do James quando senti pessoas me carregando, olhei para os lados e vi seus rostos borrados, desfigurados, não sabia se estava delirando ou se estava bêbado demais, mas daí me lembrei que só tinha bebido um copo de whisky e que estar daquela maneira era quase impossível já que whisky era como água para mim. Você deve saber, Louis, que meu fígado tem bastante resistência para bebida. – Ri um pouco rouco e tossi. - com certeza alguém tinha posto alguma coisa na minha bebida, no entanto antes que pudesse reclamar senti uma picada de abelha no pescoço, pelo menos eu achei que era até me tocar que tinham injetado em mim alguma coisa. Eu notei tarde demais, estava preso com algemas a um cano sujo e deitado em cima de um colchão esfarrapado. Eram condições precárias, meu amigo, foram dias difíceis, a abstinência do álcool era terrível e aquelas pessoas arrogantes, Deus! Senti sua falta quando começaram a me torturar.
- Em nenhum momento viu o rosto deles?
- Não, me desculpe, eles estavam vendados, mas não eram mascaras normais, era como capuzes do KKK, mas tinham a parte da boca aberta, acredita nisso? Aquilo era insano.
- Está bem, Carter, continue.
Carter POV ~
- Perguntaram quem era você e por que tinha se afastado e como a máfia dos Tomlinson's agia e por que iria se casar com Margot Styles. Respondia que mal te conhecia e não fazia ideia de nada, eles me presentearam com isso aqui. – Amostrei uma cicatriz de facada em minha barriga. – Eles repetiram as perguntas inúmeras vezes cinco dias seguidos. No sexto dia eu respondi que tinha alguns problemas com a máfia da sua família, algumas dividas, porém nada sério. Supliquei pela minha vida e eles riram com uma frieza assustadora e depois de me ferir mais um pouco me liberaram. Me doparam novamente e me largaram no meio da estrada, mal conseguia andar.
- Não entendo como eles deixaram você ir tão facilmente, quer dizer, não te mataram nem nada e aceitaram apenas isso de informação.
- Simplesmente porque sabíamos que você, Tomlinson, viria atrás dele. – Eu reconhecia aquela voz, mas com aquele capuz de KKK meu cérebro não conseguiu associar a nenhum rosto.
O homem alto que havia acabado de falar mirava a arma para mim e tinha um parceiro gorducho que mirava Margot.
- Desculpe, não me apresentei. Eu sou o seu pior pesadelo. – O sorriso traiçoeira que aparecia pela brecha do capuz era como o de Coringa, um arrepio subiu pela minha espinha.
Eu ri e tentei parecer tranquilo.
- Chegou tarde demais, meu pior pesadelo já está concretizado. – Eu olhei para Margot e dei um sorrisinho.
- Meu querido Louis, se casar com essa vadiazinha não é nada comparado a dor que eu irei fazer você sentir quando chegar a hora.
Quando chegar a hora, não seria agora?
Observei Margot e ela não parecia nervosa, mas sim com raiva, seus dentes rangiam de raiva, ela o mataria se pudesse.
- Quem é você? – Ela perguntou.
- Um amigo das antigas. – Ele sorriu. – Mas para você, Margot, sou um amigo íntimo. – Ele e seu comparsa riram até que a piada tinha parecido perder a graça.
Margot destravou sua arma e estava pronta para atirar, mas então * a ela um pedido de calma, aquilo seria suicídio. Ela cedeu.
Eu tentava pensar no meio daquilo tudo, mas era difícil, tinha uma arma mirando em mim e eu estava sem nenhuma proteção, não estávamos em maior número e ainda fomos pegos de surpresa.
- Acha mesmo que conseguira tomar o lugar dos Tomlinson's?
Ele riu.
- Eu irei, pode apostar.
Naquele momento quis encher ele de buracos, mas essa ideia continuava sendo um plano suicida, então apenas dei nos ombros.
- Boa sorte. – Desejei sínico.
- Não precisarei disso. – Ele disse convicto. - Como está sendo lidar como uma ameaça desconhecida? Está muito difícil?
- Mais fácil do que você pensa. – Menti.
- Hm, não é bem o que parece.
- Não me importo com o que parece.
- Uau, agressivo ele né? Louis, Louis, vai ser tão divertido quando eu finalmente poder pôr as mãos em você.
- E por que não faz isso agora?
- Ainda estamos na parte do suspense, meu querido, a briga vem na próxima cena.
Antes que eu pudesse perguntar que merda era aquela que ele estava falando, um senhor com apoiado em uma bengala e com um capuz preto entrou.
- Ignore meu filho e suas conspirações cinematografias, as vezes ele acha que é Billy Loomis. A ideia das "fantasias" foi dele, de início ele queria que usássemos aquelas roupas ridículas de "ghostface", mas como nos levariam a sério se usássemos aquilo? Então eu encontrei um capuz do KKK e pensei "Por que não? " Acho que somos bem mais temíveis assim.
O velho tinha me dado uma pequena palestra de sua máfia como se eu me importasse com quem eu iria derrubar.
- Pai, posso acabar com ele agora?
- Acalme-se, meu filho, aja como em nossos planos. Me desculpe Sr. Tomlinson, mas ele está animado para tomar seu posto. Aliás quem não quer ser o melhor assassino da cidade? É um grande posto.
Revirei os olhos.
- Nós já vamos, só viemos marcar presença e ter a oportunidade de conhecer o ilustre Louis Tomlinson. Um conselho, desta vez, acabe de vez com esse viciado de merda.
Eles simplesmente saíram, deixando Margot e eu confusos.
- Que merda foi essa?
- Isso foi apenas uma pequena parte do showzinho deles. – John disse. – Só vieram marcar presença, não se enganem com sua falsa *modéstia. Pode me soltar agora?
Antes que eu pudesse tomar a rédea da situação Margot pôs-se frente a mim e John.
- Não, não podemos. – Ela mirou sua arma para ele, mas antes que pudesse atirar eu a impedi.
- Nem sempre as coisas precisam terminar em sangue, Margot. Nem sempre precisamos matar.
- Mas é a ordem que recebemos.
Eu tentei rir.
- Não acredito que Margot Styles é a filhinha do papai que segue à risca todas as regras. – Ela me deu um soco no braço e fez um biquinho guardando sua arma.
- Cala a boca. Espero que não nos arrependamos disso, Carter.
- Não vou, eu prometo. Dessa vez eu sumo dessa cidade maldita.
- Assim eu espero, John.
- Me desculpe por isso, Tommo.
- A culpa não é sua.
Bom, pelo menos a culpa toda não era.
Soltei Carter que me abraçou e sussurrou algo no ouvido de Margot que sorriu.
- Tome cuidado. – Eu disse antes dele partir.
- Você também, Tommo.
- Tommo? – Margot perguntou ao entrarmos no carro.
- Ah, coisa antiga. – Dei nos ombros. – O que ele disse para você?
- Ah, coisa antiga. – Eu ri.
- Idiota, isso nem faz sentido.
- Talvez faça se você soubesse o que é.
Margot POV ~
"- Cuide do Tommo, ele é apenas um garotinho. Não se deixe levar por essa arrogância que ele tem ou por seus surtos de raiva, isso não é ele, é só uma pequena parte que aparece quando ele está com medo. Ele é um bom garoto, só está magoado e assustado, cuide dele, conserte o que foi quebrado, faça bem a ele. Se tu cativa ele, acredite, terá o que é de melhor da vidae e dele, mas lembre-se: "Tu te tornas eternamente responsável por tudo o que te cativas. "
Carter sussurra isso para mim antes de partir. Sua voz era triste e melancólica, ele provavelmente conheceu um Louis totalmente diferente do que eu conheço agora. Como o Tomlinson que eu conheço seria apenas um garotinho assustado e magoado? Era impossível.
Louis POV ~
- Acordaaaaaa, Margooooot.
Margot parecia estar em transe olhando para o nada.
- Deixa de ser chato, Tomlinson.
- Eu não sou chato, sou extremamente legal você que ainda não conheceu esse meu lado.
- Tanto faz, podemos ir embora logo?
- Sim senhora, Sra. Tomlinson.
- Eca.
- AH CALA A BOCA QUE O MEU SOBRENOME É MELHOR QUE O MEU ESTÁ BOM.
Ela riu.
- Seu barraqueiro.
Nós rimos.
Apesar de toda a tensão esse momento infantil que eu estava tendo com a insuportável da Styles havia amenizado a seriedade da situação, até que ela tocou no assunto.
- O que acha que eles querem? – Ela perguntou.
- Talvez poder, fortuna, medo. Eu não sei.
- É, deve ser...
- Não vai me dizer mesmo o que Carter te disse?
- Não. – Ela disse com uma voz engraçada.
- Odeio que me deixem curioso. – Bufei.
Ela riu.
- Pois vá se acostumando.
Revirei os olhos e ela riu mais uma vez.
- Preciso descansar. – Ela disse ao sair do carro.
- É claro, eu também. – Falei meio sem jeito.
Margot POV ~
Louis estava sem graça desde quando perguntei sobre seu apelido, ele estava mais leve e até engraçado. Talvez o que John tenha dito seja verdade, talvez Tomlinson não seja tão ruim assim. E talvez possamos ser amigos.
Louis POV ~
- Nós vemos amanhã então.
- Boa noite, Tomlinson.
- Boa noite, Styles.
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FELIZ NATAL E ANO NOVO, POR FAVOR, NÃO SE ESQUEÇAM DE COMENTAR, AH EU VOU COMEÇAR A POSTAR A VERSÃO INTERATIVA DELA NO TUMBLR U.U E TAMBÉM TO COM UMA FIC NOVA QUE SE CHAMA I MIGHT HAVE A BAD REPUTATION, BABY E UMA DARK DO HARRY QUE SE CHAMA WHO IS IN CONTROL? SE EU ME ANIMAR COM ELAS E COM O BLOG TALVEZ EU POSTE U.U DESCULPEM POR NÃO TER GIFS NEM NADA, NÃO TO ANIMADA P ISSO, FOI MAL.
AAAAHH AAAH AAAAH sei de tudo! 1° tenho quase 100% de certeza que o cara é o Daniel, e 2° OMJ! REFERÊNCIA REFERÊNCIA! PEQUENO PRÍNCIPE!! Oooooo gosh ameiiiii ameei ameiii amei meu cap preferido, assim que o Carter usou a palavra cativa eu fiquei tp " naaaooo não aaaah cara que foda!" kkkkk serio amei continua logo PF, e posta as outras fica tbm PF, e poderia me dizer o nome do seu tumblr? E pq gata? Nao esta animada? Esta yudo bem? Se previsar conversar e desabafar fala comigo! Sou uma oti.a ouvinte! Obg bjs ate diva
ResponderExcluirO meu deus... Eu amo essa Fic... vc é incrível...
ResponderExcluirContinuaaaaa ta incrivel a fic ta perfeita voce escreve muito bem
ResponderExcluirAhh meu deus ta perfeito
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