2 de dezembro de 2015

A Criminal Love; capitulo 2

               

                  CAPITULO 2: Intimado a se casar


- Pelo visto a história do casamento não caiu bem, sente-se filho.


Eu sentei e não conseguia achar palavras para descrever minha raiva. Casar nunca esteve nos meus planos, ainda mais sem amor. Não é como se eu acreditasse em cara metade ou coisa do tipo, mas pelo menos se fosse para acontecer que fosse com alguém que eu gostasse.


- Louis eu e sua família - a família inteira - Nós precisamos de você, precisamos que você traga a parte Styles da família para perto e mude nosso futuro. Se houver paz e solidariedade entre nossas famílias de novo, se consertamos essa desunião toda, nós podemos combater a tudo e a todos.

- Eu não suporto ela.
            
                                  

- Eu sei e sinto muito por isso. Eu e o seu tio também não nos suportávamos, até que um dia por uma discussão boba ele saiu de casa e construiu uma nova máfia com o sobrenome da sua avó.

- Eu odeio tudo isso. – Lágrimas de raiva queriam cair, mas eu nunca deixaria meu pai me ver chorando. – E nem ao menos entendo o porquê de fazermos o que fazemos.

                                    

- É o negócio da família Louis, só isso.

- Só isso? Nos matamos, roubamos, vendemos armas e drogas.

- Não seja hipócrita, você sempre adorou o nosso negócio.

- Esse é o problema, pai. Isso não é normal.

                             

Louis saiu transtornado do escritório e eu o segui em silêncio. Sempre achei que essa rebeldia toda dele fosse apenas coisa da adolescência, mas aí ele cresceu e virou um jovem adulto e as coisas pioraram.

Era difícil de acreditar que um costume como odiar os Styles teria de ser deixado para trás e levantaríamos uma bandeira de paz, pior ainda era pensar em mim e Margot juntos, ela é tão insuportável e mimada, isso vai ser difícil.

- Acho que vocês deviam conversar. – Meu pai disse. – Mostre a ela nossa estufa, filho.

- Vamos, Margot. – Meu tom era grosso, e todos me olharam com desaprovação, mas que se foda eles e suas opiniões.

Eu andava na frente e ela corria para tentar acompanhar meu passo.

- Droga, Louis! Vá devagar. – Ela reclamou.

                                  

- Você que ande mais depressa.
                 
                                   

- Você é tão infantil.

- Você é tão infantil. – Eu remendei ela imitando sua voz.

                              

Pude sentir seus olhos revirarem e sua raiva crescer, vê-la irritada me dava prazer.

- Precisamos tirar essa ideia da cabeça deles. Podemos assinar um tratado de paz sem que tenhamos de fazer um casamento para isso, estamos em pleno século XXI.

- Pela primeira vez na vida concordo com você, mas o que faremos?

- Eu não sei.

- Bom, foi burrice achar que você tinha uma boa ideia.

                            

- Cale a boca.
        
Por incrível que pareça eu realmente me calei, não queria discutir, estava cansado da viagem e pior ainda desgastado com a notícia.

- Talvez não tenha saída.

                               

- Precisa ter, Louis. – Sua voz era triste e seu semblante mais ainda.

- O que há de tão ruim em se casar comigo?

                               

- Eu não o amo.

- Partiu meu coração.

                      

Ela até tentou rir, mas tudo o que saiu foram lágrimas.

                                    

- Olha eu também não estou tão animada assim em casar com você Margot, mas porra chorar já é demais.

- Você não entende.

- E o que é que eu deveria entender?

- Amor, Louis. Algo que você nunca vai sentir, entender ou receber.

Suas palavras foram como um soco na boca do estomago.

- E você ama alguém além de si mesma?

- Pode ser surpresa para você, mas sim e eu tinha planos.

- Olha Margot, não me interesso por seus planos e seu amor platônico, na verdade não me interesso nem me importo com você, só quero tirar essa ideia louca da cabeça deles, mas isso farei amanhã pois agora preciso dormir.

                     

- Há reciprocidade em seu desinteresse por mim, Louis. Também não ligo para você, mas antes... – Ao me virar para olhar ela sua mão veio em cheio de encontro ao meu rosto.

Ela se virou o mais confiante o possível e andou da forma mais arrogante e segura que pode. Puxei ela pelo braço, nossos corpos se colaram, segurei firme seu rosto obrigando-a olhar para mim.

- Dá próxima vez que você me dar um tapa espere para receber um de volta. Talvez eu seja bonzinho e não devolva no rosto. – Sorri malicioso e sua expressão de horror foi hilariante.

                              

Se ele acha que com aquela pegada e aquele sorriso malicioso consegue amenizar as merdas que faz e tentar me persuadir está bem enganado.

Ela se preparou para outro tapa, mas com a mão livre segurei o seu braço.

                             

- Se você não fosse tão nervosinha e chata até poderíamos nos dar bem. – Sua feição exalava raiva e eu adora aquilo. – Mas pelo visto não podemos, então vaza daqui logo antes que eu me arrependa de não ter devolvido o tapa.

Ela saiu tão teatral quanto antes.

Ao chegar na sala Margot e sua família ainda estavam presentes, que droga.

                                                     

- Então, o que continuam fazendo aqui?

- Eles irão passar a noite aqui filho. – Meu pai disse.

- Na verdade a semana toda.

- Vocês enlouqueceram?

- Precisamos organizar o casamento. – Minha mãe respondeu.

- Mas já?

Margot riu com o meu espanto.

- Casaremos semana que vem. – Sua voz era extremamente sínica.

Dava para perceber que ela estava tão indignada quanto eu.

- Margot, podemos conversar?

- Claro, meu amado noivo. – Sua atitude fez sua mãe olha-la com reprovação e eu prendi o riso.

                            

- Tão debochada.

- Sempre que posso, agora diga logo o que quer.

- Precisamos acabar com essa palhaçada logo.

- Eu já tenho um plano.

- E qual seria?

- Vou fugir hoje à noite.

Dessa vez não contive o riso.

- Acha mesmo que isso vai adiantar?

- Eu irei tentar.

- E irar ser pega.

- Pelo menos estou tentando fugir desse casamento arranjado.

- A desculpe se eu não pensei em nada ainda.

Ela deu nos ombros.

- Até nunca mais, Tomlinson.

- Até, Margot.

Eu sabia que aquele plano idiota e precário não daria certo, mas tinha que manter a esperança e dar esse voto de confiança a ela. Precisava acreditar que ela conseguiria e que nos dois seriamos livres daquela ideia idiota.

Meu coração estava acelerado e minhas mãos tremulas, nunca havia fugido antes, mas dessa vez eu precisava.  Não podia me casar com o Louis, não podia me casar com alguém que eu não amava ainda mais quando tem alguém que eu amo.
Pedrinhas eram tacadas na janela da sacada.

- Margot? – Alguém gritou. Meu peito se encheu de esperança acreditando que fosse Daniel.

Minha esperança se tornou em raiva quando fui acertada por uma das pedrinhas e vi que quem me gritava era Louis.

- O que você quer?

- Não fuja.

- O QUE? POR QUÊ?

                                 

Por um momento tive medo de que ele fosse se declarar ou algo do tipo.

- Não podemos fazer isso com nossos pais. – Ele disse. – E você sabe muito bem disso, eles precisam de nós.

- Não posso fazer isso.

- Você precisa, eu preciso. Eu sei que não gosta de mim e muito menos eu de você, mas se eles precisam de nós devemos ajuda-los.

- Não podia haver outra maneira? – Algumas lágrimas começaram a descer e eu as sequei depressa.

- Podia, mas não tem.

Meu telefone apitou, era uma mensagem de Daniel:

“ O plano ainda está de pé, amor? ”

Aquilo só me fez chorar mais e antes que eu pudesse perceber Louis estava na porta do meu quarto.

                              

- O que foi?

Escondi meu celular no bolso de meu casaco e voltei a secar minhas lágrimas.

- Eu já entendi que eles precisam de nós e que devemos nos casar, agora tem como me deixar em paz?

- Tinha esquecido que você era insuportável, estava quase começando a sentir empatia por você.

- Só saia daqui.

Fiz o que ela pediu e a deixei em paz. Ela conseguia ser tão insuportável as vezes – quase sempre – não sei como vamos levar esse lance todo de casamento adiante.

A água quente que caia sobre meu corpo disfarçava minhas lágrimas, Louis estava certo, nós não podíamos abandonar nossos pais justo na hora que eles mais precisavam da gente, mas mesmo assim aquela decisão não se tornava menos dolorosa. Nada a tornaria mais fácil de enfrentar. Precisaríamos ser coerentes e crescer, as implicâncias e divergências deveriam acabar para que isso desse certo.


DESCULPEM POR NÃO POSTAR ANTES, É QUE FINAL DE ANO É FODA NÉ, ESPERO QUE GOSTEM E POR FAVOR, COMENTEM, QUERO MUITO SABER O QUE ESTÃO ACHANDO, OUTRA COISA TALVEZ - TALVEZ - COMECE A POSTAR UMA FANFIC DARK COM O HARRY AQUI E NO WATTPAD, AH ACL TAMBÉM ESTÁ SENDO POSTADA NO WATTPAD AQUI VCS PODEM VISITAR A FANFIC LÁ NO SITE XX. EU QUERIA PEDIR UM FAVOR A VCS, A CRIMINAL LOVE ESTÁ CONCORRENDO A UM FANFIC AWARDS E EU QUERIA MUITO QUE VOCÊS VOTASSEM NELA SERIA MUITO IMPORTANTE PARA MIM, VCS PODEM VOTAR CLICANDO AQUI . O QUE VCS ACHAM QUE LOUIS E MARGOT VÃO FAZER? SERÁ QUE ELA DESISTE MESMO DE FUGIR COM O DANIEL? COMENTEEEEM, BEIJOSSS.

OBS: PEDIRAM QUE OS CAPÍTULOS FOSSEM MAIORES E EU SINTO INFORMAR QUE ATÉ O QUARTO CAPITULO CONTINUA PEQUENO, MAS A PARTIR DO QUARTO VOU DEIXAR MAIOR O POSSÍVEL.


7 comentários:

  1. Oi linda, a fic tá maravilhosa, mas vc poderia separar os "pensamentos" de cada personagem como na maioria das outras fics com Pov's.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi amor, muito obrigada, eu coloco em italico pq não sou fã de POV, mas vou fazer isso no próximo ok? Desculpa.

      Excluir
  2. Realmente tá divina... mas como a colega falou, se você separasse os pensamentos seria melhor... Continua logo! Malikisses...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Muito obrigada, então vou começar a fazer isso no próximo capitulo já que preferem, gata.

      Excluir
  3. Oiiii! E sim sei que ela vai deixar o Daniel e ele vai dá treta, kkkkk enfim se é pequeno blz, aii finalmente postaram algo no blog tava triste já hahahaha mas vlw pelo capitulo

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Aqui ta paradão mesmo </3 O que eu posso falar sobre o Daniel? Hm, talvez que ele seja um gato e que de trabalho para o Louis em relação a Margot :)x

      Excluir
    2. Clarooo! Tem que da trabalho se nao, num tem graça Kkkkk o Louis fazendo mil coisas pra Margot e os pais amoooo

      Excluir

Não saia sem comentar. Dê sua opinião!!! Malikisses *-*