29 de janeiro de 2016

♥Unknown - Cap - 16♥



No outro dia...

(Seu Nome)

              Zayn me chamou ainda antes das 5:00 da manhã. Estava escuro e eu ainda sentia muito sono. Rolei na cama e choraminguei.

- Ah Zayn, ainda está de noite!
- Na verdade, é comecinho de uma manhã, se você não acordar não vamos conseguir ver o nascer do sol chegando na fazenda.
- Mas eu to com sono! -faço manha.
- Ah vamos (Seu Nome).

               Ele pede se jogando em cima de mim, me pegando pela cintura e me arrastando pra fora da cama. Eu solto todo meu peso em cima dele e falo:

- Posso dormir no carro?
- Desde que você fique sobre seus próprios pés, pode fazer qualquer coisa. Você é bem pesadinha!
- Tá me chamando de gorda Zayn Javadd Malik? -pergunto ficando de pé sozinha.
- Isso realmente importa? -ele pergunta.
- Claro que sim!
- Ah vamos logo (Seu Nome)! -ele implora- Por favor, eu quero muito aproveitar esse dia inteiro.
- Ta bom ta bom, você me convenceu! Vou me arrumar.
- Eu te espero lá fora, já vou tirar o carro da garagem.
- Tudo bem. -concordo.
- Ah! -ele fala voltando- Comprei pra você ontem antes de você acordar no hotel. -ele caminha e pega um chapéu dentro do closet.
- Pra mim? -pergunto sorrindo.
- Sim. Você vai precisar dele. -ele diz e coloca o chapéu em mim com cuidado e puxando meus cabelos pra trás.
- Obrigada. -agradeço e Zayn me retribui com um sorriso de lado.

               Quinze minutos depois que ele me deixa sozinha, eu fico pronta. (clica) Coloquei uma jardineira que comprei com as meninas no shopping, um chinelo amarelo e o chapéu que Zayn acabou de me dar. É meio estranho usar um chapéu de sol sendo que ainda está tudo escuro lá fora, mas eu gostei muito do presente então acho que seria capaz de usar até se estivesse chovendo. Pego a mochila que Zayn me deu logo que eu cheguei aqui, a qual eu já havia arrumado ontem com algumas roupas e pego também meu confortável travesseiro e o coloco embaixo do braço. Eu estava pronta pra descer quando ouvi um barulho atrás de mim e quando me virei pra olhar, uma luz muito forte ofuscava a minha visão. Fechei os olhos com força e quando os abri novamente não havia mais nada de luz, apenas um bilhete colado na janela do quarto. 

                  Eu corri em direção à janela e a abri na esperança de ver quem havia deixado o bilhete mas é claro que não havia ninguém. Eu sabia muito bem quem tinha deixado aquele bilhete ali. Peguei-o e comecei a ler:

Querida (Seu Nome),
Esqueceu-se de sua verdadeira missão aqui nesta terra desconhecida? Conte os dias à partir de hoje, você tem três meses pra encontrar o que eu quero. Caso contrário voltarei pra te buscar e você voltará a ter a mesma vida miserável que sempre teve. Espero que não me decepcione.
Se isso te anima um pouco, encontrei o pretendente perfeito pra você. Ele é um Duque!
Com isso, me despeço e aguardo em expectativa seus avanços.

-Bruxa Sophia.

                 Terminei a leitura com o coração na mão e uma tristeza profunda tomando conta de mim. Três meses! Como vou encontrar algo que eu nem sei o que é em três meses? Mas esse não é o meu maior e pior problema. Meu verdadeiro problema é voltar pro meu lugar e pra minha antiga vida. Eu não quero isso. Quero uma vida nova assim como a bruxa me prometeu e eu sei que pra isso eu preciso me dedicar de verdade à minha missão. Mas como vou fazer isso? Fiquei pensando por alguns minutos até que finalmente cheguei à uma conclusão não muito boa, mas que era necessária.

[...]

- Você está linda! -Zayn disse assim que me aproximei dele- E o chapéu lhe caiu muito bem.
- Obrigada. -sorri.

                  Ele estava encostado no carro com os braços cruzados sobre o peito e me olhava com um quê de... Admiração? Ele abriu a porta pra que eu entrasse e eu joguei a mochila no banco de trás ficando apenas com meu travesseiro embaixo do braço. Ele deu a volta no carro e entrou também me encarando.

- Que é? -pergunto.
- Você não acha mesmo que eu vou te deixar dormir né?
- Eu vou dormir Zayn, nem vem!
- Tá legal. -ele sorri travesso.

                  Zayn dá partida no carro e eu fecho os meus olhos abraçando o travesseiro e encostando a cabeça na janela do carro. Quando estou quase pegando no sono, Zayn abre a janela do carro e minha cabeça tomba pra fora.

- Zayn! -ralho com ele.
- Que foi? -ele solta uma gargalhada gostosa que quase me contagia. Quase.
- Para de graça! -reclamo- Eu vou dormir não importa o que você faça!
- Desculpe. -ele responde ficando sério- Vou fechar a janela.

                  Ele fecha a janela e volta sua atenção para a estrada. Eu lhe lanço um ultimo olhar desconfiado  e dessa vez deixo minha cabeça no encosto do banco. Assim que sinto a paz reinar e o sono querer invadir-me mais uma vez, o som do carro rompe no volume mais alto -penso eu- e eu me sobressalto com o susto. Eu sinto vontade de gritar e estapear Zayn por estar com esse maldito sorriso travesso nos lábios de novo. Eu lhe lanço um olhar de pura fúria e desligo o som me controlando pra não pular em seu pescoço.

- Muito engraçado Zayn. -digo- Onde quer chegar com isso?
- Só quero que fique acordada. -dá de ombros.
- Qual problema de eu dormir? -pergunto.
- Nenhum. -responde- Apenas me sinto sozinho.
- Zayn, -começo- quando eu te conheci você adorava ficar sozinho, você mora sozinho! Ou morava... -acrescento- Mas o fato é: você sempre gostou da sua privacidade, pelo que eu sei. Estou certa?
- Está certa quando diz que eu adorava ficar sozinho. As coisas mudaram e eu não gosto mais.
- Tá tudo bem, mas acontece que eu quero mesmo dormir. -falo.
- Tudo bem, pode dormir então.
- E você não vai mais me incomodar?
- Não. Eu já entendi que você está com sono. Pode dormir.

                   Eu não falo nada, apenas encosto minha cabeça na janela novamente e fecho os olhos. Fico contando porquinho mas por incrível que pareça o sono foi totalmente embora. Droga! Eu bufo e abro os olhos cruzando os braços sobre o peito.

- Parece que alguém está de mau humor. -Zayn fala.
- Você conseguiu Zayn, você venceu! -falo.
- Eu venci? -ele pergunta confuso.
- É isso aí mesmo. -falo- Já pode começar a sorrir convencido, meu sono acabou totalmente!
- Você fica brava assim mesmo quando perde algumas horas de sono ou você ta de TPM? -ele pergunta bem humorado.
- Hey! Não venha com essa história de eu estar de mau humor, a culpa é sua!

                 Sinto minhas bochechas queimarem por ele ter mencionado TPM. Quer dizer, eu sei que é uma coisa normal, mas ainda assim é vergonhoso quando ele se pronuncia sobre isso. Aliso meus cabelos e jogo o travesseiro pro banco de trás.

- A culpa é minha por querer que você não perca nada deste dia principalmente um nascer do sol que vai te deixar maravilhada?
- Como é? -pergunto.

              Zayn para o carro e percebo que estamos ao ar livre envoltos por uma natureza sem fim. Eu fico parada enquanto Zayn desce, eu não faço a menor ideia de onde estamos e porque ele parou o carro. Ele abre a porta pra mim e um tanto receosa eu tiro o cinto de segurança e aceito a mão que ele me oferece. Zayn me olha com um sorriso e coloca uma mecha do meu cabelo atrás de minha orelha. Eu fico um tanto atordoada observando-o, mas antes que possa formar qualquer pensamento, ele me puxa pela mão e começamos a subir uma trilha íngreme. Minutos depois ele para tapando meus olhos.

- Zayn o que você está fazendo? -pergunto sorrindo.
- Você vai ver. -ele diz- Só me deixa te guiar mais uns passos.

              Com uma mão nos meus olhos e outra na minha cintura, Zayn me guia por mais uns passos até que finalmente para. Ele solta um suspiro e fala com a voz um tanto emocionada.

- Havia me esquecido como era lindo aqui.
- Zayn me deixa ver. -peço.

                 Ele tira a mão dos meus olhos e eu fico boquiaberta com a visão que tenho. Tenho certeza de que nunca vi nada igual, nada tão lindo e... Exuberante. À minha frente vejo pela primeira vez na vida um nascer do sol.



                 Uma leve brisa sopra sobre meus cabelos e eu sinto que tenho algumas lágrimas nos olhos. Mas não que eu esteja triste, muito pelo contrário, eu estou maravilhada!

- É... Lindo! -falo sentindo um sorriso bobo no meu rosto- É perfeito Zayn!
- Me trás tantas memórias... -ele diz um pouco distante.
- Qual a história desse lugar? -pergunto.
- Como assim? -ele pergunta voltando sua atenção para mim.
- Quando veio aqui pela primeira vez? Que histórias e momentos você teve aqui?
- São várias e longas histórias e também momentos. -ele diz- Talvez eu te conte quando chegarmos à fazenda, agora faltam menos de 10 minutos. -ele fala se afastando pra voltar.
- Já temos que ir? -pergunto segurando seu braço.
- Eu... -ele suspira e olha pra minha mão em seu braço- Se não formos agora, perderemos o café da manhã da minha avó. Eu gostaria muito de me sentar aqui e ficar mais um pouco, mas é melhor irmos. Pelo que te conhece já deve estar ficando com fome.
- Sim. -eu solto seu braço e sorrio- Pra ser sincera eu estou com fome desde que saímos de casa.
- Eu imaginei. -ele sorri e então eu me dou conta do que ele acabou de dizer.
- Espera aí! Sua avó?

                Zayn solta uma risada e caminha de volta para o carro, eu vou atrás e entro no carro logo depois dele, ele dá a partida em direção à fazenda em silêncio. Mas é claro que eu não vou deixar por menos.

- Zayn você não me disse nada sobre sua avó!
- Eu disse que era uma fazenda da minha família. -ele dá de ombros.
- Mas você não disse que a família estaria na fazenda!
- Onde mais eles estariam? Eles moram lá! -ele fala como se fosse o óbvio.
- Espera, eles?
- Sim, eles, boa parte da minha família, meus avós e alguns tios que nunca se casaram na juventude.
- Zayn! -exclamo revoltada.
- Ah não vem por a culpa em mim de novo não! -ele se apressa- Você que não soubesse interpretar minhas palavras quando eu disse fazenda da família.
- E você não vem bancar o espertinho comigo não ta Zayn Malik! -falo.
- E você não vem bancar o espertinho comigo não ta Zayn Malik! -ele repete minha fala imitando minha voz.
- Zayn! Eu não falo assim! -reclamo.
- Zayn! Eu não falo assim! -ele repete com a mesma voz.
- Zayn para agora de me irritar mocinho! -falo apontando o dedo na cara dele.
- Você é uma gracinha quando está furiosa. -ele ri alto.
- E você é uma gracinha quando está dormindo! -falo.
- Eu sou uma gracinha de qualquer jeito. -ele diz naquele tom presunçoso.
- Ah que ótimo! -eu falo me jogando no assento- Lá vamos nós de novo. Você sabe que é estranho né Zayn?
- Eu acho que somos os dois estranhos!
- Nem vem com essa de somos. -sorrio.
- Você é sim, um minuto atras estava furiosa e agora já esta sorrindo, fala se não é estranha? -ele ri.
- Vai a merda. -solto e levo a mão a boca assustada percebendo que acabei de falar um palavrão.
- Estranha, como eu disse. -Zayn confirma vendo meu desespero pelo palavrão.

                   Então eu percebo que estamos na entrada de uma grande fazenda e la na frente posso ver a casa. Bem, parece que chegamos ao nosso destino!


Boa noite meninass, estou escrevendo hoje rapidinho de novo porque acabei de terminar esse capitulo e meus pais estão enchendo o saco pra eu ir dormir. Enfim, amo vocês e espero que estejam gostando, obrigada pelos comentários e o carinho. Beijão -Deh♥


28 de janeiro de 2016

♥Unknown - Cap - 15♥

  
(textinho pra vocês terem paciência com o beijo!)


(Seu Nome) P.O.Vs

            Acordei de manhã com o som da voz de Zayn ao telefone. Espreguicei-me na cama e sentei tentando criar coragem para me levantar totalmente. Zayn estava de costas para mim, olhando pela janela com o telefone no ouvido. Eu me levantei relutantemente ainda com os olhos meio fechados e comecei a caminhar em direção ao banheiro mas acabei trompando em algo no chão e caí, o que tirou a atenção de Zayn do telefone.

- A gente se fala depois. -ele disse no telefone e veio correndo me ajudar a levantar- Tudo bem? -pergunta.
- Sim, tudo ótimo! -respondo me levantando.
- Que bela maneira de começar o dia! -diz.


- É. -concordo- Bem a minha cara. -sorrio-

                Percebo que Zayn está tenso e pergunto-lhe:

- Algum problema? Você parece tenso.
- Problema nenhum. -ele responde- Eu já contratei alguém pra colocar um sistema de segurança lá em casa então podemos voltar.
- Tudo bem, vou ao banheiro.
- Ham antes disso... -começa.
- Sim? -pergunto.
- Eu e os meninos vamos fazer uma viagem daqui dois dias pra fora do país e... Eu conversei com a Lisa e você pode ficar na casa dela durante o tempo que eu estiver fora.
- Oh. -consigo dizer- Quanto tempo você vai ficar fora?
- Por cerca de uma semana talvez, devo voltar antes da manhã de natal.
- Tudo bem. -digo- Vai saber passar um tempo com... Meninas. -sorrio.
- Você não gosta de passar o tempo comigo? -ele pergunta parecendo ressentido.
- Claro que gosto! Zayn você é minha companhia preferida! Eu amo estar com você.
- É claro que ama. -se gaba- Eu sou demais!
- Ta, e eu vou escovar os dentes. -respondo rindo.
- Ei, espera aí! -ele fala me interceptando- Você não concordou que eu sou demais.
- Sério? Nem percebi. -falo- Agora vou escovar os dentes. -dou a volta nele pra ir pro banheiro mas ele me intercepta de novo.
- Você ainda não disse. -ele fala fazendo biquinho- Você não me acha demais?

              Eu olho fundo naqueles brilhantes olhos castanhos que eu... Nunca tinha percebido o quanto eram bonitos. Analisei Zayn por um longo segundo antes de responder sinceramente:

- Eu te acho perfeito.

                Ele coloca aquela expressão de surpresa no rosto e me encara.

- Sério? -ele pergunta.
- Sim. -afirmo.



              E com isso eu finalmente saio e me tranco no banheiro deixando Zayn parado do lado de fora com uma cara de surpresa e confusão, e uma eu totalmente com a respiração falha encostada na porta do banheiro. O que deu em mim pra falar desse jeito com Zayn? Quer dizer, eu já disse outras vezes que ele era perfeito e a melhor pessoa que já conheci, mas nunca teve o mesmo sentido de hoje. Não sei o motivo, mas eu sei que dessa vez foi diferente de todas as outras vezes, foi mais real e... Especial.
               
Zayn P.O.Vs

               Fiquei um longo minuto parado, atordoado sem saber exatamente o que pensar com o modo como (Seu Nome) olhou pra mim e desferiu aquelas palavras. Por algum motivo elas tiveram um significado diferente dessa vez. E por algum outro motivo, eu me senti totalmente perdido e sem ação com o modo que ela olhou pra mim. Foi como se eu pudesse ver o seu interior, como se eu realmente pudesse vê-la! E garanto que é a coisa mais linda que já vi. Eu nunca acreditei que alguém podia ganhar o dia somente com um olhar ou um sorriso, mas se eu pudesse escolher um olhar para guardar a minha vida toda e olhar pra ele todas as vezes que eu estivesse sem rumo e magoado, eu escolheria esse olhar apenas para ser capaz de me sentir tão vivo como estou me sentindo nesse momento.

               Esperei (Seu Nome) sair do banheiro para podermos ir pra casa. Eu fiquei olhando enquanto ela pegava o casaco e calçava os sapatos, estava na esperança de que ela me olhasse daquele jeito novamente mas não aconteceu. Pra ser mais exato, ela nem sequer olhou pra mim novamente. Ou sequer dirigiu a palavra à mim. Não posso negar que me senti mal e decepcionado, mas acima de tudo incomodado. Nunca tivemos problemas com diálogos, o que me levou a tentar puxar conversa.

- Então, -comecei- já que vou viajar daqui dois dias, pensei que a gente pudesse fazer alguma coisa legal amanhã logo cedo.
- Ham... Claro. -ela responde ainda sem me olhar- O que estava pensando?

                Nós caminhamos para fora do quarto e eu fecho a porta logo depois que ela sai.

- Minha família tem uma fazenda não muito longe daqui, talvez uma hora de viagem. Pensei que pudéssemos passar o dia lá e dar um tempo da cidade grande.
- Zayn isso seria ótimo! -ela sorri finalmente olhando pra mim, com uma empolgação crescendo em suas feições.

               Eu sorrio pra ela de volta e entramos juntos no elevador.

- Zayn eu estou faminta! -ela fala.
- Adoro esse seu apetite. -falo sorrindo.
- Adora? -ela me pergunta em expectativa.
- Sim. -respondo- Isto é, quando você não fica com o último pedaço de pizza. -sorrio.
- Zayn! Você nunca falou nada sobre eu ficar com o último pedaço de pizza! -me repreende.
- Isso, porque eu sou um cavalheiro. 
- Sim Zayn, é claro que você é. -ela responde.
- Você está diferente hoje. -falo pensativo.
- Diferente como? -ela pergunta rapidamente evitando me olhar novamente.
- Ei, foi só uma observação, não precisa ficar na defensiva de novo.
- Desculpa. -suspira- Não sei o que está acontecendo comigo hoje.

                Começamos a caminhar pro estacionamento quando (Seu Nome) se manifesta.

- Ai Meu Deus! -ela diz e eu me viro pra olhá-la- Que coisinha mais fofa! 

               Ela se agacha e eu vejo um pequeno cachorro marrom lambendo sua mão. Ela acaricia o pelo do bicho e começa a falar com aquela voz fininha que todo mundo usa com os cachorros. Então ela olha pra mim e fala:

- Ele não é lindo? -sorri e eu olho pro animalzinho.


- É sim. -respondo- Uma gracinha. -e me abaixo para acariciá-lo também- E aí amigão?
- Podemos ficar com ele? -ela pergunta em expectativa.
- Ham... Eu não sei não. -respondo- Quer dizer, é óbvio que ele não tem dono e está na rua, mas nós não sabemos se ele tem alguma doença ou... Raiva.
- Ah Zayn olha pra ele! -ela diz- Ele se parece com alguém que tem raiva?
- Não. -respondo.
- Então? -ela pergunta- Vamos levá-lo? Por favor? -ela faz uma carinha fofa, ainda mais fofa que o  próprio cachorrinho.
               


- Tá legal, tá legal. Tudo bem, vamos ficar com ele. -falo me dando por vencido.
- Ai brigada! 

             Ela fala toda animada e eu imagino que ela vá vir me dar aquele abração de agradecimento, mas ao contrário disso, ela pega o cachorro no colo e sai andando conversando com ele. Que ótimo! Eu corro pra alcançá-los e bufo. (Seu Nome) mal sente a minha presença. Perdi meu lugar pra um cachorro, maravilha! Ao menos amanhã seremos só nós dois e a natureza, assim espero.

Oii lindas, eu continuo logo logo. Estou sem tempo agora pra essas notas então no próxiimo capítulo eu falo sobre alguns comentários do capítulo 14. Beijo -Deh

23 de janeiro de 2016

HAUNTED 24 - Upside Down

DESCULPA ALGUM ERRO

Who's to say
What's impossible?
Well they forgot
This world keeps spinning
And with each new day
I can feel a change in everything
And as the surface breaks reflections fade
But in some ways they remain the same
And as my mind begins to spread its wings
There's no stopping in curiosity

Naomi riu e veio até mim me beijando. 
Franky tinha razão, quando eu a conhecesse melhor iria acabar gostando dela, o que eu não esperava era gostar tanto assim.

NARRADOR P.O.V.

Louis estava com os pés apoiado na mesa, enquanto lia a ficha policial de algumas pessoas suspeitas, estranhamente entre elas estava o filho do Mark já preso, ele se perguntava como aquilo foi parar naquele meio, já que o mesmo estava longe de qualquer suspeita. 
Liam entrou na sala interrompendo seus pensamentos, olhou para os papéis na mão dele e o encarou com dúvida. 

- Por que está olhando a ficha do irmão da Naomi? - Liam perguntou 
- Só estava no meio da ficha dos suspeitos - Deu de ombros - estranho - Disse desconfiado 
- Está achando que ele, sei lá... ficou envolvido? - Sentou-se 
- Não sei, até não ter o nome de todos, qualquer um é suspeito. 
- Acha que ela também? 
- Pode ficar calmo, cara - Louis riu do seu breve desespero - Ben fez questão de investigá-la, tudo que ela tem feito está longe de qualquer suspeita. 
- Ainda bem... se não estaria ferrado. 
- Não me diga que está afim dela de verdade. - Ele apoiou os braços na mesa curioso. 

Liam passou a mão pelos cabelos querendo fugir da resposta, mas não havia como, os olhos azuis de Louis estavam vidrados nele ansiando por uma resposta que o mesmo já sabia que era um "sim", mas queria ouvir dele, apenas pra ter o gosto de zombar. 

- Sim - Sussurrou 
- Eu sabia! - Disse vitorioso - Não adianta, Payne... quando você pensa que não pode gostar da garota, já está lá beijando ela no Empire State, voltando pra casa bêbado e tendo uma longa noite, aí acorda falando merda, e puf... tarde demais, está completamente apaixonado. 
- Empire State, é? Que romântico, pensava que o mais adorável que você chegaria seria beijar a garota no estacionamento - Debochou - as coisas não vão ser rápidas assim com a Naomi, ela é... diferente - Deu de ombros - não quer dizer que vai dar certo. 
- Começa assim, experiência própria, melhor aceitar logo, ficar negando só te faz se sentir mais idiota depois. 
- Desculpa, não sabia que estava ouvindo a voz da experiência - Ele riu 
- Pois está... quanto mais eu falava "não vou gostar da Franky" mais eu gostava, foi bem mais fácil quando admiti. 
- E como vocês estão? 
- Incrivelmente bem, quando não estamos brigando, estamos transando ou comendo, quer um relacionamento melhor?
- Você é um idiota - Liam riu e jogou uma caneta nele - Foca no trabalho, por favor 
- Estou focado, vamos ver se você pensa no seu enquanto sua mente só fica dizendo "Naomi... Naomi..." 
- Eu não sou assim. 

Louis riu, sabia que poderia ser verdade em outro assunto, mas naquele tinha total certeza que estava certo, afinal conhecia seu amigo. 

- E falando tanto na sua namorada, onde ela está? 
- Foi fazer uns exames no hospital, ela disse que tá sentindo umas dores - Fez uma careta - coisa de mulher. espero que não seja nada. 
- Espero também, ela é legal. 
- Eu sei disso, por isso é minha namorada - Se gabou 
- Não dá pra elogiar uma pessoa ligada a você, é a mesma coisa de dizer "Nossa Louis você está lindo hoje". 
- Auto estima é tudo, aprende comigo. 
- Se eu aprendesse tudo com você já estaria morto. - Sorriu falso 
- Muito pelo contrário, agora toma - Disse entregando algumas fichas na mão dele - me ajuda fazendo algo útil. 

Enquanto os garotos conversavam normalmente, sobre trabalho, mulheres e coisas aleatórias, Franky conversava seriamente com seu médico. 
Doutor Wilson fazia parte de sua vida a mais de sete anos, sempre gostou de se consultar com ele, ainda mais porque ele foi responsável por lhe dar uma das piores notícias, depois de um acidente de carro, quatro anos atrás ela era incapaz de ter um filho, na hora não ligou muito, não planejava mesmo em formar uma família, mas hoje isso tem causado um vazio. 

- Essas dores tem me incomodado - Ela comentava. 

Ela sentia algumas dores suportáveis mas bem incomodas, depois de examiná-la, ele já tinha uma resposta. 

- Só seu corpo querendo reagir, aquela história do filho etc, não pode parar de tomar os remédios. 
- Eu sei, o emprego, namoro, tudo tão rápido que acabei me esquecendo um pouco - Suspirou 
- Está namorando sério? 
- Sim - Respondeu - estamos até morando juntos. 
- E ele sabe? 
- Não - Negou - sabe... nunca nem chegamos nesse assunto, como vou dizer? " Olha, se está pensando em formar uma linda família, pode esquecer, não posso ter filhos". 
- Sabe que é só ter calma, Franky - Riu da ironia dela - uma hora ele vai querer tentar, se sentir preparado pra ser pai, isso é natural, melhor contar agora e ver a reação dele, do que deixar pra depois. 
- Acha que ele pode... não sei... desistir? 
- Tem muitas saídas hoje em dia, vivemos em um mundo moderno, conte logo, mentir é péssimo. 
- Eu sei - Suspirou - obrigada. 
- Sempre que precisar - Lhe entregou um papel - não esqueça dos remédios e por favor, cuidado, você tem cicatrizes muito sérias, não piore isso, tudo bem? 
- Sim, senhor. 

***



Chegando ao apartamento sem muitas novidades do escritórios, Louis abriu a porta logo sentindo um cheiro bom vindo da cozinha, se aproximou do lugar vendo Franky e sua mãe conversando rindo de algo aleatório. 

- Acho que a senhora poderia começar a me avisar que vai vir pra cá, não acha? - Louis disse sorrindo 
- Gosto de te fazer surpresas - Beijou seu rosto - estava conversando com a Franky, me esqueci de te ligar. 
- O que devo a surpresa? 
- Meu marido e seus negócios. 
- Tudo bem por aqui? - Perguntou pra Franky a beijando 
- Claro - Ela sorriu - sua mãe fez o jantar dessa vez, parece que vai estar bom. 
- Macarronada é minha especialidade. 

Ela colocou a comida ainda quente na mesa, enquanto os outros dois já famintos colocavam a mesa. 
Sentaram-se e começaram a conversar, infelizmente por alguma coisa do destino, Johanna tocou no assunto que Franky menos gostaria de tratar, filhos... 

- Estão ficando juntos sérios, já podem me dar um neto - Ela brincou 

Franky P.O.V. 

Estava tudo indo bem demais pra ser verdade... fiquei em silêncio torcendo mentalmente para que o assunto mudasse pra decoração do apartamento ou como a comida está boa, mas infelizmente as coisas não são como eu quero. 

- Cedo pra pensar nisso, mãe - Louis negou a ideia e me olhou de relance. 
- E você querida?- Ela perguntou 
- O quê? 
- Pensa nisso? Só uma dúvida - deu de ombros 
- Não... - Respondi curtamente 
- Vocês são jovens, algum momento vão pensar assim. 
- Quero ter filhos daqui um bom tempo - Louis comentou - não é uma má ideia, só não é o momento. 
- Acho que Franky vai ter que repensar no caso - Johannah riu 
- Não, eu não vou - Prestei atenção no prato.
- Por que não? 

Agora ele me encarava com dúvida, falei demais, fui grossa demais, deveria ter agido naturalmente, é uma droga mentir completamente mal. 

- Porque não. 
- Não gosta de crianças? - Ela perguntou curiosa 
- Não é isso... 
- Por que tanto suspense? Parece que apenas não quer ter filhos - Ele brincou
- Eu não posso ter filhos, tá legal?! - Empurrei o prato - não posso ter filhos nem que eu queira! EU NÃO POSSO - Eu disse pausadamente. 

Os dois me olharam assustados, admito que explodi, mas já estava um pouco frágil depois da conversa com o doutor, não ajudava os dois me enchendo de perguntas todo momento. 

- Desculpa - Suspirei - eu... não queria falar desse jeito. 
- Franky, tudo bem, eu não sabia - Ela se desculpou 
- Culpa não é sua - Me levantei - Vou tomar um banho, obrigada pelo jantar - Sorri 

Não queria ser ignorante mas pela primeira vez esse assunto me incomodava de verdade, me doía saber que Louis queria futuramente ter um filho, mas se continuássemos juntos isso não seria possível. 
Subi as escadas e tomei um banho demorado na banheira, não sei ao certo quanto tempo durou mas com certeza foi o suficiente pra me deixar com rugas nos dedos. 
Me sequei e coloquei uma camiseta confortável. Sentei na cama e olhei pra tela do meu celular, ignorei as mensagens e joguei meu corpo na cama.
Pude notar Louis entrar no quarto, encostou a porta com cuidado e veio até mim, se aproximou se dizer nada apenas deitou-se do meu lado me abraçando. 

- Sua mãe já foi? - Perguntei 
- Já, só demos um jeito na louça e ela disse que viria depois. 
- Ah, depois pede desculpas pra ela, não queria ser ignorante. 
- Por que não me disse isso antes? 
- Nunca chegamos no assunto, como iria dizer? -O encarei - isso muda tudo? 
- Claro que não - Riu baixo - só não estou afim de te ver mal por isso.
- Todo mundo fala sobre isso, só é estranho ter certeza que nunca vou ter essa sensação.
- Esquece esse assunto, as coisas acontecem com o tempo, nem pensava nisso... Tá muito cedo pra isso, sério.
- Eu sei. 
- E... 

Sua voz foi interrompida pelo telefone que tocava, estiquei minha mão até o mesmo, na tela piscava Liam, atendi no mesmo momento. 

- Liam? 
- Diz que você está com o Louis. 
- Estou, o que foi? 
- Naomi! Foi sequestrada, não sei como, nem onde, ela me ligou desesperada dizendo que estava sendo levada então a ligação cortou e não consigo mais falar com ela. 
- Onde você tá? 
- No escritório tentando descobrir alguma coisa útil. 
- Estamos indo. - Desliguei. 

Me levantei imediatamente indo vestir uma calça e comecei a explicar a situação. 

- Naomi foi sequestrada, Liam está no escritório desesperado. 
- Sequestrada? Como? Se ela não estava com a gente, estava cheia de seguranças. 
- Alguém que ela confiava provavelmente. 
- Quando voltarmos conversamos, tudo bem? 
- Sim... 

Não me preocupei em trocar de blusa, apenas calcei uma bota e fui com Louis até o carro, estava impaciente, realmente me importo com ela, acabamos virando amigas de verdade tudo que eu não quero é que algo aconteça com ela.
Ao chegar, a equipe estava reunida provavelmente falando dos últimos lugares em que ela foi vista, enquanto isso, peguei uma ficha de suspeitos que estão soltos, não havia muitas pessoas, e os que haviam, não estavam Nova York.

- Quem pode ser? - Perguntei pro Louis.
- Não tenho ideia, precisa ser alguém muito esperto pra conseguir passar por todos os guardas. 
- Alguém próximo dela. 

No mesmo momento, a ficha de Christopher Kidman, irmão dela caiu da pilha, fiquei olhando pra mesma e só podia ser alguém, ele. 

- Não está pensando nisso, não é? - Louis me encarou 
- Estou sim... quem mais poderia ser? Naomi é esperta, ela não confia em ninguém, porém não iria desconfiar do próprio irmão. 
- Anne deixou claro que nunca envolveu os filhos dela nisso, nem Naomi ou Chris. 
- Anne disse isso, mas Mark não, pode muito bem ter o colocado nisso. 
- Por que Chris saberia de tudo e ela não? 
- Obviamente, Mark é um idiota machista, que acha que os homens da família tem que comandar o negócio. 
- Merda... vamos falar com o Liam, achar onde ele está. 

Depois de uma breve conversa, descobrimos que da última vez que conversou com alguém da FBI ele disse que planejava ir pra Miami resolver algumas coisas, ironicamente em Miami é onde está provavelmente grande grupo da facção. 

- Ele disse quando iria? 
- Acho que amanhã - Liam disse pensativo - ele tem que estar em algum lugar. 
- Casa do Mark - Louis teve a ideia - ainda não foi aberta pra venda, os bens dele estão congelados. 
- Vamos pegar um carro, temos que achar ele antes que note alguma coisa - Liam disse pegando as chaves 

Coloquei uma arma na cintura escondida por baixo da blusa, levamos o colete mas não chegamos a vestir, não queríamos suspeitas. 
Liam dirigia parecia nervoso, não trocamos nenhuma palavra, mas agora pra mim tudo fazia sentido. 
A facção sabia de quase todos os planos e onde Naomi sempre está porque Chris sempre os avisou, ela confiava nele, com certeza responderia tudo que ele quisesse sem nem ao menos sonhar no que ele fazia com as informações. 
Quando chegamos, fomos até os fundos da casa, coloquei o colete, peguei a arma e caminhei de forma mais silenciosa possível até a porta, tentei abrir a porta mas não consegui, Louis apareceu e com um grampo conseguiu abrir a porta. Liam tomou a frente de nós e continuou andando, parecia não ter sinal de ninguém. 

- Se vocês se mexerem eu atiro nela. 

Virei-me imediatamente, Christopher apontava uma arma diretamente na cabeça da Naomi que estava trêmula e chorando baixo. 

- Chris, calma... - Eu tentei controlá-lo. 
- Abaixem as armas... - Destravou a própria arma - AGORA! 


Fiz o que ele pediu no mesmo momento, abaixei a mesma colocando no chão e ergui as mãos em rendição. 


- Calma, não faz uma besteira, ela é sua irmã. - Liam deu um passo pra frente.
- Não se aproxima! - Disse indo pra trás. 
-Chris, não precisa fazer isso por eles, larga a arma e se entrega, é o melhor. - Louis disse calmamente. 
- Eu vou sair daqui, se alguém me seguir eu atiro na cabeça dela. 
- Chris - Naomi sussurrou. 
- Cala boca! 

Ele parecia totalmente descontrolado, nunca seria o mesmo garoto que eu conheci no jantar nessa mesma casa que disse que gostaria de fazer faculdade de direito. 
Chris a puxou ainda apontando a arma em sua cabeça e saiu da casa, pude escutar o barulho do carro, pegamos nossas armas no mesmo momento, quando íamos para o carro segui-lo, dois homens altos apareceram, atiraram em nós imediatamente, corremos,retribuindo os tiros até chegar no carro e ao finalmente entrar no mesmo, eu dei partida saindo em alta velocidade dali. 
Pude escutar Liam reclamando de dor, o encarei de relance que tirava o colete com cuidado. 

- Foi atingido? - Perguntei 
- O colete protegeu mas provavelmente vai ficar um roxo enorme - Suspirou 
- E agora? - Louis perguntou 
- Perdemos ele de vista - Respondi - mas tenho certeza que ainda vai tentar viajar pra Miami, ele é amador, está desesperado. 
- Vou ligar pra equipe vir averiguar a casa - Louis disse enquanto pegava o celular 
- Precisamos encontrar a Naomi - Liam se ajeitou no banco - antes que Chris faça alguma besteira. 

CONTINUO COM 6 COMENTÁRIOS 


CONTINUA... 

OOOOI!!! 
Desculpa a demora, sério, estava sem criatividade, não queria demorar assim :( 
Bem, espero que tenham gostado, e por favor deixe um comentário nas fics que vocês leem aqui, não digo da minha que até tem um número bem legal, mas tem mais escritoras maravilhosas aqui que estão perdendo a vontade de postar por falta de participação, a gente trabalha aqui pra vocês, sem ganhar nada, apenas porque adoramos escrever e fazerem vocês sonhar, então, participem quando puderem, claro, agradeço muito as que já participam, vcs são uns amores e muito especiais, obrigada, beijão MI 



16 de janeiro de 2016

♥Unknown - Cap - 14♥

Imagem de background, lights, and black and white

Agora

             Eu pego um par de roupas no armário e entro no banheiro fechando a porta. Assim que ergo a blusa sobre minha cabeça percebo que ainda tremo com o choque e a única pergunta que me faço no momento é: quem poderia entrar aqui pra tentar me machucar?

Agora


Zayn P.O.Vs

              A polícia havia chegado há menos de quinze minutos e não parava de fazer perguntas pra (Seu Nome), pediram pra ela descrever exatamente como eram as botas e também colocaram a faca num saco lacrado pra poder ver as digitais, se é que tinha alguma digital. Eu fiquei o tempo todo ao lado de (Seu Nome) até que eles terminaram o questionário e foram embora dizendo que uma viatura da polícia passaria em frente da casa algumas vezes essa noite. Eu e (Seu nome) entramos e eu logo fui pegando a chave do carro.

- Pega um casaco (Seu Nome). -falei.
- Porque? -ela me olhou desconfiada.
- Acha mesmo que vamos ficar aqui depois do que aconteceu sem um caro sistema de segurança?
- Na verdade, eu achava. -ela responde.
- Bem, não é seguro, o intruso pode voltar.
- Zayn você não vai encontrar nada aberto uma hora dessas.
- Eu sei. -respondo.
- Então aonde vamos?
- Vamos dormir em um hotel. -digo.
- Zayn... -ela suspira- Eu não acho que tenha necessidade disso.
- Ouça. -me aproximo dela olhando em seus olhos- Algum idiota invadiu a minha casa essa noite e tentou fazer algo contra você, ele tinha uma faca (Seu Nome)! Tem ideia do que poderia ter acontecido? Eu... Eu não gosto nem de pensar na hipótese de ele ter te ferido. -eu falo.
- Está tudo bem Zayn. -ela sussurra e me abraça.

              Eu a aperto com força enquanto sinto o perfume de seu cabelo invadir minhas narinas, um maravilhoso cheiro floral adocicado que não consigo saber o que é. Ela se afasta e sorri pra mim.

- Vou pegar meu casaco. -ela diz e sobe correndo.

               Eu subo logo atrás não querendo deixá-la sozinha nem por um segundo e paro no meu quarto para pegar meu notebook. Saio para o corredor após isso e desço com (Seu Nome) para a garagem.

(Seu Nome) P.O.Vs

              Eu só percebi o quanto estava exausta quando me encontrei confortavelmente no banco do carro de Zayn desejando estar numa cama bem grande e macia. Zayn deu entrada no hotel e foi logo à recepção para escolher um quarto.

- Eu quero um quarto com duas camas. -ele disse.
- Desculpe mas só temos quartos de casal disponíveis.
- Mas esse hotel é enorme! -Zayn reclamou.
- Acontece que estamos no final do ano, você sabe, faltam duas semanas para o natal e nossos quartos estão lotados.
- Olha... -Zayn suspira- Tudo bem eu vou ficar com o quarto de casal.

         Zayn pegou a chave do quarto e caminhamos em direção ao elevador. Assim que as portas se fecharam eu disse:

- Vamos dormir na mesma cama? -perguntei.
- Qual o problema? -ele pergunta- A gente sempre dorme junto quando você está com medo de tempestades.
- Eu sei, mas hoje não está chovendo.
- Se você ainda está brava comigo por causa do incidente com o Will, é só falar que eu pego um travesseiro e durmo no chão. -ele parecia ressentido.
- Não é isso. Desculpe. -eu falo- É que... -eu começo mas ruborizo e me calo- Nada.
- O quê? -Zayn me olha desconfiado.
- Não é nada Zayn, para. -olho pro chão sentindo meu rosto vermelho.
- Com certeza é alguma coisa! -ele ri- Olha como você ficou vermelha.
- Não é nada demais, já disse.
- Se não é nada demais então pode me contar. -ele me olha de lado e sorri.


- Ta é que... -começo tomando fôlego- Mais cedo quando eu estava com a Lisa e a Lena elas me falaram algo sobre duas pessoas... E o que fazem em um quarto... -não consigo terminar.

              Ouço Zayn fazer um barulho com a boca e quando olho pra ele, vejo que está com a mão na boca tentando segurar o riso.

- Qual é a graça? -pergunto sentindo minha vergonha se transformar em irritação.
- Nenhuma. -ele fala mas continua rindo.
- É sério para de rir! Porque você está rindo?
- (Seu Nome), -ele fala parando de rir- Esse... Tipo de coisa que duas pessoas fazem em um quarto, isso que elas te falaram, só acontece com duas pessoas que são um casal. Nós somos amigos, já dormimos juntos várias vezes e foi super normal. Entendeu?
- Eu acho que sim. -afirmo com a cabeça.
- Esquece essa história. -ele sorri-
- Tudo bem. -eu respondo.

            Nós entramos no quarto e eu fico encantada, é tudo muito limpo e muito arrumado, bem diferente da casa de Zayn, quer dizer, lá é limpo na maioria dos cômodos mas a cozinha e a sala vivem desarrumadas. Eu tiro meus sapatos e meu casaco e me jogo na grande cama de casal que devo dizer, é muito macia. Zayn faz o mesmo, ele tira os sapatos, a jaqueta e apaga luz se jogando na cama ao meu lado de barriga pra cima.

- Eu to exausto! -ele diz colocando as mãos atrás da cabeça.
- É, eu também. -digo e suspiro.
- Algum problema? -ele pergunta.
- Não. -respondo.

               O quarto fica em silêncio por um minuto e eu chamo Zayn.

- Zayn?
- Sim? -ele pergunta com a voz arrastada.
- Posso te perguntar uma coisa?


                Ele suspira e se vira na cama para ficar de frente à mim.

- Claro que sim. -ele responde- Pode me falar qualquer coisa.
- Acha mesmo que o Will não é confiável? -Zayn me encara por um momento e então fala:
- Eu acho. -seus olhos são sinceros e me analisam- Porque?
- Acontece que... Eu gosto da companhia dele. -admito.

                Zayn fica quieto me olhando e eu não desvio os olhos nem por um segundo. Quando vejo que ele não vai dizer nada e parece pensar eu digo:

- Não vai dizer nada?
- O que você quer que eu diga? -ele pergunta- Que estou feliz com isso? Eu não posso ser hipócrita.
- Eu só queria que você soubesse que eu não acho que ele seja tão mau assim.
- Eles fez coisas horríveis no passado. -Zayn fala amargo.
- Bem, eu também fiz um monte de coisas ruins no passado e isso não significa que eu as faria de novo ou que ainda sou aquela pessoa de anos atrás. As pessoas mudam Zayn.
- Olha, eu não quero falar sobre isso. Podemos só dormir por favor?
- Tudo bem. -respondo.

               Zayn fecha os olhos e o quarto fica em silêncio por uns bons dois minutos até que eu o chamo de novo.

- Zayn?
- Que foi? -ele pergunta sem abrir os olhos.
- Posso fazer outra pergunta? -ele abre os olhos e cruza os braços sobre o peito.
- Diga. -ele responde.
- Você... Já fez? -pergunto engolindo em seco a bola de vergonha.
- Fiz o quê? -ele pergunta confuso.
- Aquilo. -respondo- A palavra com S.
- A palavra com... -ele pensa- Tá querendo dizer sexo? -ele pergunta rindo.
- Sim, foi isso o que eu quis dizer. -respondo desviando os olhos.
- Você, -ele fala- É uma criatura muito perturbada. Sabe disso, não é? -ele sorri.
- O quê... -começo mas ele me interrompe.
- É claro que eu já fiz, e só pra você saber, é ótimo! -ele sorri- Devia experimentar. -acrescenta- Daqui uns 20 anos, claro.
- Ta eu não devia ter entrado nesse assunto. -eu falo arrependida e com as bochechas queimando.
- Você não tem que ter vergonha disso, é normal no século XXI.
- Parece até que tudo é normal no século XXI. -falo revirando os olhos.
- Não tudo. -ele responde- Mas com certeza muito mais do que era antigamente.
- Então, se você já fez...
- A palavra com S? -ele pergunta rindo.
- Isso. -respondo- Se você já fez isso, então quer dizer que também já beijou na boca, certo?
- Ham... Certo. -ele responde como se fosse óbvio.
- E isso também é bom?
- Sim, é ótimo. Espera... -ele fala- Você nunca... Beijou?
- Não seja ridículo Zayn, é claro que já!

             Ele me encara desconfiado e eu cedo.

- Tá legal! Não, nunca. -falo.
- Isso é demais. -ele sorri.
- Ai que vergonha. -falo olhando pro teto.
- Ei. -Zayn vira meu rosto pra que eu olhe pra ele- Isso não é motivo de você se envergonhar, isso é lindo e... Honroso. É o que te torna tão especial.
- Quer dizer estranha?
- Não, quero dizer realmente especial. -seus olhos escuros brilham com a luz da janela.
- Obrigada. -sorrio- Mas acho que não quero ser tão especial assim.
- O que você quer dizer?
- Quero dizer que... Eu quero beijar. -admito- É errado querer isso? -pergunto.
- Não. -ele sorri- Porque isso seria errado? Isso só prova que você é um ser humano e tem desejos como qualquer outra pessoa.
- Então você acha que eu devo fazer isso?
- Eu acho... -ele me olha- Que você deve fazer o que o seu coração diz que é certo.
- Obrigada. -sorrio.
- Sempre que precisar. -ele responde.
- Boa noite Zayn. -digo.
- Boa noite (Seu Nome). -ele beija minha testa.

              Eu sorrio e fecho os olhos adormecendo rapidamente ainda com suas palavras na minha cabeça.

Continuaa... E me perdoem pela demora. Amo vocês - Deh♥


15 de janeiro de 2016

A Criminal Love - Capitulo 5

               CAPITULO 5: My love for you will never die


                                            

Meu pai veio a mim com um sorriso satisfeito em seu rosto e me dando parabéns.

- Pelo o que? – Perguntei.

- Não achei que conseguisse matar o Carter, vocês um dia foram amigos. 
Só podia ter se livrado do corpo, mas faz tanto tempo que não faz isso, então, vou te dar um desconto e mandar alguém ir limpar sua sujeira.

- Mas não fiz sujeira nenhuma. Até porque não matei ninguém.

- Foi Margot então? Sabia que ela era boa.

- Não, liberamos o Carter.

- O QUE? – Ele gritou. – Bom, não importa mais, já que ele está morto.
Meu coração parou por um instante.

- Como sabe disso?

- Oras, eu sei de tudo dessa cidade filho, já devia saber disso.

- Aonde ela está?

- Estiraçado naquela arvore perto dos limites da cidade.

Peguei o carro e fui para lá o mais rápido possível. John tinha uma bala no meio de sua testa e parecia ter levado uma surra. Ao ver a cena fiquei um pouco enjoado, mas não vomitei. Não era possível ele ter sobrevivido a uma bala na testa, revirei o corpo usando luvas para não deixar digitais e encontrei um bilhete.

“Seu império cairá e o meu governará. Tomarei o lugar que é meu por direito nem você e nem ninguém vai impedir isso. ”

Um grito saiu de minha garganta, não pude me conter, algumas lágrimas caíram também. Droga! Ele não podia morrer e me deixar aqui. Porra!
Fiquei desorientado e não havia mais nenhum lugar além do bar favorito do Carter.
O lugar era acabado, não era o tipo de lugar para ir acompanhado de uma moça bonita ou com a família, era por isso que eu e John amávamos aquela espelunca.

- O de sempre? – Edward, o dono do bar, perguntou.

Assenti.

- Já soube o que aconteceu com o John, não foi? – Assenti, mas obriguei-me a olhar para ele. – O pessoal não te queria aqui, todos acham que foi você, mas eu sei que não seria capaz de acabar com o seu único amigo.

- Não importo para o que eles acham. – Falei dando uma bela olhada em minha volta e um gole em minha bebida.

Todos me olhavam feio, sem exceção. Dei nos ombros e me virei de volta para o Edward.

- Só não arrume briga, ok Louis?

- Não estou para isso hoje.

Margot POV ~

Depois de tanto tempo eu me encontraria com o Daniel, não aguentava mais de saudades dele.

- Aonde vai? – Minha mãe perguntou.

- Ver umas amigas.

- Não demore, Louis precisa de você.

- O casamento é só fachada. – Lembrei ela.

- Mas a parceria precisa ser verdadeira. Vá atrás do seu futuro marido e o traga para casa.

- Mas mãe.

- É uma ordem, Margot!

DROGA!

Peguei minhas chaves e fui atrás da porra do meu futuro marido, eu já sabia onde o Louis estava, isso era obvio.
Eu odiava aquele bar imundo e empesteado com fumaça e cheiro de tabaco. Respirei fundo e tentei não descontar minha raiva em Louis, ele estava tão acabado, sentei em seu lado, mas ele não fez questão de olhar para mim, seus olhos azuis como o mar banhavam-se em vermelho e estava vidrado no copo que ele segurava forte com as duas mãos.

- Meus pêsames. – Isso foi tudo o que eu consegui dizer.

- A morte dele não vai ser em vão.

- Eu sei.

- Eu vou me vingar.

- Eu sei, mas agora você deve ter seu luto, não pode fugir disso.

- Eu sei. – Ele disse e revirou os olhos. – Ele era mais que um amigo para mim, John foi como um pai. Aos treze anos quando eu me apaixonei pela primeira vez foi ele que me aconselhou, não deu muito certo, mas ele foi o cara que me ajudou a passar por isso, não o Jared. Aos quatorze ele me deu minha primeira cerveja e aos quinze meu primeiro cigarro. Quando as coisas ficavam muito ruins entre mim e o meu pai eu corria para ele porque sabia que ele ia ter a coisa certa para dizer. Uma vez eu tentei fugir de casa, daí ele me encontrou e me levou até uma cabana, tem um lago legal lá, nos nadamos e pescamos, foi a primeira vez que eu pesquei.

O sorriso dele era tão grande quanto sua dor ao lembrar daquelas coisas. Nunca tinha visto o Louis assim tão vulnerável.

- O que você veio fazer aqui?

- Digamos que fui obrigada. Eu ia sair com o Daniel, mas minha mãe me obrigou a vir.

- Não se sinta mais obrigada, pode ir. – Ele foi tão grosso e frio ao dizer aquilo. Nem de luto Louis conseguia ser legal. – Anda logo, vá embora, não quero que se sinta obrigada a ficar. Vai dá para o seu namoradinho.

- Você consegue ser tão babaca as vezes, aliás sempre.

- E você vadia.

Eu poderia ter batido nele, mas Louis já estava acabado demais para isso, um tapa meu não o afetaria. Corri para fora daquele lugar nojento e desabei assim que eu entrei no carro, as vezes suas palavras machucavam tanto.

O número do Daniel apareceu no visor do meu celular e eu me obriguei a parar de chorar.

- Oi meu amor.

- O que houve? – Daniel perguntou.

- Nada, já estou a caminho.

- Tem certeza que está bem para isso?

- Tenho, estou sim, já estou chegando. Preciso te ver.

- Ah baby, eu também, senti sua falta.

- Eu também. Beijos, te amo. Eu já chego.

- Eu também, Got.

Desde que Daniel começou a assistir esse seriado maldito ele não para de me chamar assim, quando não me chama de Got me chama de Arya ou pelo nome daquela outra loirinha que domina dragões ou coisa do tipo.

Louis POV ~

- Por que tratou aquela garota daquela forma? – Edward perguntou.

- Ela não merece ser tratada de outra forma. – Dei mais um gole de minha bebida e recebi um olhar severo dele.

- Se não te conhecesse bem diria que está com ciúmes, mas sei que isso é quase impossível.

- É impossível, não quase. Nos perdemos um amigo, eu perdi um amigo e ela está indo me trair com aquele namoradinho mauricinho dela, ela não teve consideração entende?

- Uau, namoro aberto?

- Casamento aberto, mas se você espalhar isso é um homem morto.

Edward riu e me serviu mais um pouco de uísque.

- Está bem, mas não consigo entender sua geração.

- Nem eu. – Dei nos ombros.

Nós rimos.

- Acho melhor eu ir.

- Quer que eu chame um taxi?

- Já tenho quem chamar.




- Preciso que venha me buscar, não demore.

- Está bem, meu amor.


Margot POV ~

- O que foi, amor? – Daniel perguntou assim que eu cheguei.

- Nada.

- Parece distante e preocupada.

- Isso tudo está me deixando cansada.


- Isso quer dizer que eu não posso te cansar mais? – Ele perguntou com um sacana.

- Desculpe.

- Tudo bem. 

Daniel me abraçou e eu despedacei, ele não disse nada muito menos perguntou o que aconteceu só me abraçou.  

Poderíamos fugir. - Ele disse.

Eu ri.

- Quem dera fosse tão fácil assim. Não posso deixar eles.

- Espero que seja eles mesmo, não ele.

- Com ciúmes, Daniel?

- Talvez um pouco.

- Prefiro pegar um sapo a pegar o Louis, ele é um bronco. - Bufei. 

- Ótimo, prefiro levar chifre com um sapo do que com aquele garoto babaca. 

Daniel conseguia ter mais raiva de Louis do que eu, o ciúmes dele era fofo.


- Preciso ir para casa agora. 

- Já?

- Sim. 

Fiz bico e ele sorriu, Daniel puxou-me para perto e me deu um beijo caloroso.

- Tome, prometa-me que nunca vai tirar.

Ele me entregou um cordão com um pingente de uma fênix. 

- Nosso amor vai sempre renascer, assim como a fênix. Nunca tire, deixei ai para mostrar ao Louis que você é minha.

Pensei em contar a ele sobre a proposta do Louis, mas isso acabaria com o clima e daria em uma briga feia.

- Eu te amo.

- Eu também. 

Ele pós o cordão em mim e então demos um último beijo de despedida.


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Desculpem a demora, mas tava difícil pra escrever, sorry. A deem uma olhada na minha fanfic com o Harry no wattpad, o nome é 1/um bilhão de dólares, vcs podem entrar no meu perfil (llfelix) para ver. Por favor, me digam o que estão achando de A Criminal Love.