15 de janeiro de 2016

A Criminal Love - Capitulo 5

               CAPITULO 5: My love for you will never die


                                            

Meu pai veio a mim com um sorriso satisfeito em seu rosto e me dando parabéns.

- Pelo o que? – Perguntei.

- Não achei que conseguisse matar o Carter, vocês um dia foram amigos. 
Só podia ter se livrado do corpo, mas faz tanto tempo que não faz isso, então, vou te dar um desconto e mandar alguém ir limpar sua sujeira.

- Mas não fiz sujeira nenhuma. Até porque não matei ninguém.

- Foi Margot então? Sabia que ela era boa.

- Não, liberamos o Carter.

- O QUE? – Ele gritou. – Bom, não importa mais, já que ele está morto.
Meu coração parou por um instante.

- Como sabe disso?

- Oras, eu sei de tudo dessa cidade filho, já devia saber disso.

- Aonde ela está?

- Estiraçado naquela arvore perto dos limites da cidade.

Peguei o carro e fui para lá o mais rápido possível. John tinha uma bala no meio de sua testa e parecia ter levado uma surra. Ao ver a cena fiquei um pouco enjoado, mas não vomitei. Não era possível ele ter sobrevivido a uma bala na testa, revirei o corpo usando luvas para não deixar digitais e encontrei um bilhete.

“Seu império cairá e o meu governará. Tomarei o lugar que é meu por direito nem você e nem ninguém vai impedir isso. ”

Um grito saiu de minha garganta, não pude me conter, algumas lágrimas caíram também. Droga! Ele não podia morrer e me deixar aqui. Porra!
Fiquei desorientado e não havia mais nenhum lugar além do bar favorito do Carter.
O lugar era acabado, não era o tipo de lugar para ir acompanhado de uma moça bonita ou com a família, era por isso que eu e John amávamos aquela espelunca.

- O de sempre? – Edward, o dono do bar, perguntou.

Assenti.

- Já soube o que aconteceu com o John, não foi? – Assenti, mas obriguei-me a olhar para ele. – O pessoal não te queria aqui, todos acham que foi você, mas eu sei que não seria capaz de acabar com o seu único amigo.

- Não importo para o que eles acham. – Falei dando uma bela olhada em minha volta e um gole em minha bebida.

Todos me olhavam feio, sem exceção. Dei nos ombros e me virei de volta para o Edward.

- Só não arrume briga, ok Louis?

- Não estou para isso hoje.

Margot POV ~

Depois de tanto tempo eu me encontraria com o Daniel, não aguentava mais de saudades dele.

- Aonde vai? – Minha mãe perguntou.

- Ver umas amigas.

- Não demore, Louis precisa de você.

- O casamento é só fachada. – Lembrei ela.

- Mas a parceria precisa ser verdadeira. Vá atrás do seu futuro marido e o traga para casa.

- Mas mãe.

- É uma ordem, Margot!

DROGA!

Peguei minhas chaves e fui atrás da porra do meu futuro marido, eu já sabia onde o Louis estava, isso era obvio.
Eu odiava aquele bar imundo e empesteado com fumaça e cheiro de tabaco. Respirei fundo e tentei não descontar minha raiva em Louis, ele estava tão acabado, sentei em seu lado, mas ele não fez questão de olhar para mim, seus olhos azuis como o mar banhavam-se em vermelho e estava vidrado no copo que ele segurava forte com as duas mãos.

- Meus pêsames. – Isso foi tudo o que eu consegui dizer.

- A morte dele não vai ser em vão.

- Eu sei.

- Eu vou me vingar.

- Eu sei, mas agora você deve ter seu luto, não pode fugir disso.

- Eu sei. – Ele disse e revirou os olhos. – Ele era mais que um amigo para mim, John foi como um pai. Aos treze anos quando eu me apaixonei pela primeira vez foi ele que me aconselhou, não deu muito certo, mas ele foi o cara que me ajudou a passar por isso, não o Jared. Aos quatorze ele me deu minha primeira cerveja e aos quinze meu primeiro cigarro. Quando as coisas ficavam muito ruins entre mim e o meu pai eu corria para ele porque sabia que ele ia ter a coisa certa para dizer. Uma vez eu tentei fugir de casa, daí ele me encontrou e me levou até uma cabana, tem um lago legal lá, nos nadamos e pescamos, foi a primeira vez que eu pesquei.

O sorriso dele era tão grande quanto sua dor ao lembrar daquelas coisas. Nunca tinha visto o Louis assim tão vulnerável.

- O que você veio fazer aqui?

- Digamos que fui obrigada. Eu ia sair com o Daniel, mas minha mãe me obrigou a vir.

- Não se sinta mais obrigada, pode ir. – Ele foi tão grosso e frio ao dizer aquilo. Nem de luto Louis conseguia ser legal. – Anda logo, vá embora, não quero que se sinta obrigada a ficar. Vai dá para o seu namoradinho.

- Você consegue ser tão babaca as vezes, aliás sempre.

- E você vadia.

Eu poderia ter batido nele, mas Louis já estava acabado demais para isso, um tapa meu não o afetaria. Corri para fora daquele lugar nojento e desabei assim que eu entrei no carro, as vezes suas palavras machucavam tanto.

O número do Daniel apareceu no visor do meu celular e eu me obriguei a parar de chorar.

- Oi meu amor.

- O que houve? – Daniel perguntou.

- Nada, já estou a caminho.

- Tem certeza que está bem para isso?

- Tenho, estou sim, já estou chegando. Preciso te ver.

- Ah baby, eu também, senti sua falta.

- Eu também. Beijos, te amo. Eu já chego.

- Eu também, Got.

Desde que Daniel começou a assistir esse seriado maldito ele não para de me chamar assim, quando não me chama de Got me chama de Arya ou pelo nome daquela outra loirinha que domina dragões ou coisa do tipo.

Louis POV ~

- Por que tratou aquela garota daquela forma? – Edward perguntou.

- Ela não merece ser tratada de outra forma. – Dei mais um gole de minha bebida e recebi um olhar severo dele.

- Se não te conhecesse bem diria que está com ciúmes, mas sei que isso é quase impossível.

- É impossível, não quase. Nos perdemos um amigo, eu perdi um amigo e ela está indo me trair com aquele namoradinho mauricinho dela, ela não teve consideração entende?

- Uau, namoro aberto?

- Casamento aberto, mas se você espalhar isso é um homem morto.

Edward riu e me serviu mais um pouco de uísque.

- Está bem, mas não consigo entender sua geração.

- Nem eu. – Dei nos ombros.

Nós rimos.

- Acho melhor eu ir.

- Quer que eu chame um taxi?

- Já tenho quem chamar.




- Preciso que venha me buscar, não demore.

- Está bem, meu amor.


Margot POV ~

- O que foi, amor? – Daniel perguntou assim que eu cheguei.

- Nada.

- Parece distante e preocupada.

- Isso tudo está me deixando cansada.


- Isso quer dizer que eu não posso te cansar mais? – Ele perguntou com um sacana.

- Desculpe.

- Tudo bem. 

Daniel me abraçou e eu despedacei, ele não disse nada muito menos perguntou o que aconteceu só me abraçou.  

Poderíamos fugir. - Ele disse.

Eu ri.

- Quem dera fosse tão fácil assim. Não posso deixar eles.

- Espero que seja eles mesmo, não ele.

- Com ciúmes, Daniel?

- Talvez um pouco.

- Prefiro pegar um sapo a pegar o Louis, ele é um bronco. - Bufei. 

- Ótimo, prefiro levar chifre com um sapo do que com aquele garoto babaca. 

Daniel conseguia ter mais raiva de Louis do que eu, o ciúmes dele era fofo.


- Preciso ir para casa agora. 

- Já?

- Sim. 

Fiz bico e ele sorriu, Daniel puxou-me para perto e me deu um beijo caloroso.

- Tome, prometa-me que nunca vai tirar.

Ele me entregou um cordão com um pingente de uma fênix. 

- Nosso amor vai sempre renascer, assim como a fênix. Nunca tire, deixei ai para mostrar ao Louis que você é minha.

Pensei em contar a ele sobre a proposta do Louis, mas isso acabaria com o clima e daria em uma briga feia.

- Eu te amo.

- Eu também. 

Ele pós o cordão em mim e então demos um último beijo de despedida.


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Desculpem a demora, mas tava difícil pra escrever, sorry. A deem uma olhada na minha fanfic com o Harry no wattpad, o nome é 1/um bilhão de dólares, vcs podem entrar no meu perfil (llfelix) para ver. Por favor, me digam o que estão achando de A Criminal Love.


4 comentários:

  1. Ta perfeito, to curiosa pra ler o proximo

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  2. :P não confio no Daniel....... Mas ta perfect! Posta logo o outro please

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  3. Ei cadê o capitulo novo das duas fics?
    Quer me matar do coração é?

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  4. Eu estou adorando. Por favor continua. Bjus.-A

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