☯ Sonhos com One Direction ☯: Moments

Era hoje, enfim. Dezessete de outubro. Aniversário de 12 anos de Julie. Pensando assim, em idade, eramos um casal realmente novo. Eu, com 13 anos, e ela fazendo 12. Mas... O que importa? Até onde eu sei, amor não tem idade, certo?

Voltando... Hoje era seu aniversário e eu quis fazer uma surpresa diferente. Acordei cedo e preparei uma cesta caprichada de café da manhã, também fiz um cartão. Fui até a casa dos srs. Samuels e entrei, mas tanto Julie como Andy estavam dormindo. Expliquei aos meus sogros que queria entregar a cesta para Julie e eles gostaram da ideia, de modo que me deram permissão antes de dizer tchau e irem para o trabalho.

Entrei sorrateiramente em seu quarto e me demorei olhando para a cena à minha frente. Julie estava com os cabelos bagunçados e espalhados pelo travesseiro e pelo rosto, com o lençol cobrindo apenas suas coxas, uma das pernas dobradas com o joelho um pouco fora da cama, uma mão para fora da cama e, ainda por cima, estava agarrada a um ursinho de pelúcia com a outra mão. Sorri. Eu conhecia perfeitamente aquele ursinho. Havia sido um presente meu, que dei sem data ou comemoração especial, depois do nosso beijo enquanto estávamos estudando. Quis ser fofo, apenas...

Eu não queria acordá-la. Seria covardia! Ela estava dormindo tão bem, como um bebê. Não, como um anjo! Meu anjo. Meu pequeno e frágil anjo que eu amava tanto. Deixei a cesta sob uma escrivaninha que havia em seu quarto e caminhei lentamente até sua cama, sentando ali e lhe dando um beijo terno na testa.

- Liam – sussurrou ela, se virando sonolenta para mim. Abriu os olhos devagar e, quando me focalizou, sorriu. – Bom dia, amor.

- Bom dia, meu anjo – respondi, olhando atentamente para ela, que bocejava.

- Deita comigo um pouquinho? – pediu ela, puxando meu braço para abraçá-la.

Me ajeitei em sua cama, vendo-a virar de costas para mim e então a abracei, me deitando ao seu lado. Julie voltou a dormir no mesmo instante, com a respiração pesada. Eu não consegui sequer fechar os olhos. Só ficava observando-a dormir novamente, acariciando seus cabelos com a outra mão.

Depois de alguns minutos assim, ela abriu os olhos devagar e virou-se para mim, sem partir meu abraço. Me olhou nos olhos por um tempo e então sorriu, antes de me dar um selinho demorado.

- Feliz aniversário, princesa! – sussurrei, a apertando em meus braços, de modo que seu rosto se encaixou entre meu pescoço e meu ombro.

- Você lembrou – respondeu ela, rindo.

- Como eu não lembraria? – perguntei, soltando-a o suficiente para olhar em seus olhos, que brilhavam. – Espera, te trouxe algo! – disse, me levantando. – Feche os olhos.

E ela fez. Corri até a escrivaninha próxima a porta e então voltei para sua cama, me sentando ao seu lado.

- Pode abrir – disse, lhe entregando a cesta.

- Isso tudo é... É pra mim? – perguntou ela, os olhos ainda mais brilhante. Consenti. – Ai, meu Deus! – ela riu, colocando a cesta do seu outro lado e me dando um outro abraço. – Obrigada, Li – sussurrou ela.

- Eu te amo, pequena – disse.

- Também te amo, meu bebê – respondeu, rindo, pois sabia que eu ficava um tanto constrangido quando ela me chamava assim. O que ela não sabia era que eu amava esse apelido!

Julie não quis abrir a cesta naquela hora, disse abriria mais tarde, quando eu estivesse em casa, com ela. Se aninhou em meu peito, deitando em meu colo, e aproveitou que ainda era cedo para começar a se arrumar para irmos à escola e ficou brincando com um ursinho pequeno que ela tinha ali enquanto conversávamos.

Enquanto entrávamos no avião, sentando todos perto e quase juntos, começamos a conversar sobre Harry e Nathalie.

- Calem a boca! – resmungava ele, sussurrando. – Querem que todo mundo saiba?

- Uma hora vão saber, né, Romeu? – retrucou Zayn, rindo. E então seu celular tocou. Por sua cara de felicidade, já sabíamos que era Perrie.

- Vai atender, Romeu – zombou Harry, rindo do rapaz.

Voltamos a conversar, brincando com Harry, mas por pouco tempo. Ouvimos um barulhinho de celular e nos entreolhamos antes de virar as atenções para Niall, que estava quieto até então. Ele estava mandando mensagens. Provavelmente para Mariane.

- Olha o outro Romeu apaixonado ai, gente! – brincou Louis, bagunçando o topete de Niall.

- Não enche, Tomlinson – reclamou, fingindo não escutar nossas brincadeiras.

- Eu já até sei no que isso vai dar – brincou Harry, nos fazendo rir. – Acredite quando eu digo, cara. Experiência própria.

- E recente, né, Romeu? – brinquei.

- Já deu essa história de Romeu, né? Querem um fim trágico para nós? – resmungou Niall.

- Não. Mas estão iguaizinhos: bobos, apaixonados, mal-humorados, sem ação nenhuma.

- E dramáticos – acrescentou Louis.

- Valeu, dude – agradeci, lhe dando um toquinho.

- Vão se ferrar! – retrucou Niall, revirando os olhos e voltando para suas mensagens, enquanto Harry começava com a sessão mensagens dele, Louis e eu ríamos e Zayn ainda falava com Perrie, todo animado, contando as novas.

Decolamos em questão de minutos, ainda rindo pelos casos de Romeu's apaixonados. Brincando com Harry e Nathalie, que já tinha passado da hora de começarem a namorar; de Niall e Mariane, que iam ser o próximo casal fofura; Louis e Eleanor, que já deveriam noivar; Zayn e Perrie, que já tinham passado da hora de casar... Mas em nenhum momento tocaram no assunto “Liam e Danielle”. Todos sabiam que esse não era o melhor assunto ultimamente e, mesmo que os meninos estavam bravos com as provocações bobas, nenhum ousou tocar no assunto, o que só provou ainda mais que eu realmente tenho os melhores amigos que alguém poderia ter.

Naquela tarde, resolvi levar Julie para um passeio no parque. Disse que faríamos um piquenique. Mas ela não me deixou fazer a cesta, pois queria levar só a que eu lhe dei de manhã de aniversário. Sendo assim, fui buscá-la em sua casa.

Peguei a cesta de suas mãos assim que ela passou pela porta, mas ela resolveu, também, pular em minhas costas – só pra ajudar. Como ela me avisou antes de seu feito, consegui me abaixar para ela encaixar as pernas em minha cintura. Segurei suas pernas com os braços, pois também estava carregando a cesta, e pedi para que ela segurasse bem em meu pescoço. O que eu menos queria era que ela caísse! Ela segurou firme, encostando a cabeça na minha enquanto eu a levava até o parque.

Assim que chegamos ao parque, coloquei a cesta no chão e então me sentei lentamente para não machucá-la um instante sequer, mas Julie continuava agarrada em mim, descansando as pernas sob as minhas, me pedindo para pegar na cesta o que ela queria comer.

- Sabia que você é muito folgada, senhorita? – disse, rindo, sentindo sua respiração em minha orelha.

- Aham – respondeu ela, pegando o pacote de cookies que eu havia lhe entregado. Abriu o pacote e colocou um na boca antes de retrucar. – I voxê me aña! – disse ela, de boca cheia, o que me fez gargalhar e levar um tapa fraco no ombro.

- Ok, ok – respondi, ainda rindo. – Eu te año, pequena.

- Ah, seu besta! – resmungou ela, fingindo estar brava quando, na verdade, queria se matar de rir.

Depois que metade da cesta já havia ido, ficamos apenas conversando e rindo, mas sem mudar de posição. Eu virava a cabeça pro lado para falar com Julie, que levava o rosto perto do meu. Em algumas vezes, acabava virando um selinho roubado de uma das partes, o que nos fazia rir um pouco.

Até que eu fiquei quieto, observando o parque ser esvaziado lentamente das crianças que antes brincavam, e que agora, provavelmente, estariam indo para suas casas. Senti a respiração pesada de minha pequena logo atrás de mim enquanto inalava seu cheiro, mas estava imóvel. E então ela começou a morder meu ombro, o que me fez, na primeira e segunda mordida, apenas franzir uma sobrancelha e erguer a outra, embora ela não estivesse vendo. Nas mordidas que se seguiram, que iam de meu ombro até meu pescoço e orelha, comecei a rir.

- O que você tá fazendo? – perguntei, rindo.

- Vendo se você é tão bom quanto parece ser – disse ela, séria. Mas logo começou a rir, colocando ambas as mãos no rosto, que notei a olhando de canto de olho.

- Ah, é? – perguntei, também rindo e vermelho pela resposta de Julie.

- Já ouvi muitas garotas dizendo que você é gostoso – disse ela, e eu congelei. Nunca pensei que garotas falavam de mim. Mas não era isso o que me importava. Fiquei pensando qual a reação dela. Virei um pouco a cabeça e a vi dando de ombros. – Quis saber se era verdade.

- Qual sua conclusão? – arrisquei, sorrindo.

- Ah, nem é tanto assim – respondeu, entortando a boca como quem não se importa.

- Não sou, é?

- Não. Mas dá pro gasto – respondeu, rindo.

- Tudo bem, então – retruquei, fingindo estar bravo e ameaçando me levantar. Ela agarrou forte em meu pescoço, deitando sua cabeça em minha nuca e rindo feito louca. Me levantei e segurei forte em suas coxas, saindo correndo com ela pelo parque, ouvindo seus falsos gritinhos histéricos se misturarem a sua gargalhada, seguida da minha.

Heeeeeeey Dreamers lindas :3

Espero que tenham gostado do capítulo, porque eu achei fofo haha

Muuuuuuuuito obrigada a todas as lindas que comentam e que leem a fic, muito obrigada pelo carinho de vocês <3

Bom, acho que não me apresentei aqui, ou me apresentei? Não lembro, então...

Como vocês bem sabem, me chamo Gabriella, mas prefiro quando me chamam de Gabi ou Gabs. Tenho 16 anos, faço aniversário dia 10/10 (e como sou pior que criança, venho contando os dias desde o dia 1º). Essa não é minha primeira fic, é a terceira (mas é a preferida ;x). Meu boy preferido é o Zayn. Falando nele...