Já estávamos andando dentro da van por uns 30 minutos, passando
lentamente em frente ao famoso e extremamente lindo calçadão de
Copacabana. Estávamos todos conversando animados e pedindo
fervorosamente que Paul parasse em um restaurante logo, já que
nossos estômagos estavam reclamando. Pelo menos o meu estava.
Alguns minutos depois descemos em um restaurante que eu sequer me
lembro o nome, mas tinha bastante comida com cheiros e aparências
deliciosas. Como já estávamos acostumados com a culinária
brasileira, fizemos nossos pratos – todos bem fartos – e então
comemos como se não houvesse amanhã. Comida boa é comida
brasileira!
Caminhamos por cerca de dez minutos, e então chegamos ao parque
perto de nossa casa. Achei que seria algo diferente. Quer dizer,
todos os dias íamos ao parque. Esse parque era parte da minha vida.
- Chegamos
– disse ela. A olhei como se tivesse um gigante ponto de
interrogação em meus olhos. Ela deu de ombros e continuou andando
até perto de uma árvore, me arrastando consigo. Quando chegou ao
seu destino, se sentou, me olhando para que eu me juntasse a ela. –
Você não lembra, não é?
- Desculpa.
Era pra eu me lembrar de algo? – perguntei, sinceramente, me
sentando ao seu lado.
- Homens
– resmungou ela, abrindo sua bolsa e tirando uma toalha e vários
potes e algumas latinhas de refrigerante. E então voltou seu olhar
pra mim. – Você não lembra mesmo? – insistiu ela, e eu apenas
balancei a cabeça. – Foi aqui que eu te beijei pela primeira vez,
Li.
- Ah –
disse, e então me lembrando perfeitamente da cena. Me deitei em seu
colo e fechei os olhos. – Foi uma sensação tão boa.
- Queria
de novo – respondeu ela, acariciando meus cabelos.
- Eu
também – respondi. – Menos a parte do “se você contar pra
alguém, eu te arrebento – concluí. Julie começou a rir,
balançando as pernas, que batiam com força em minha cabeça,
seguindo o ritmo de sua gargalhada alta e contagiante. Comecei a
rir. Mas não pelo que eu disse. Ri por conta da gargalhada de
Julie, e ainda mais pelo efeito de suas pernas batendo em minha
cabeça. – Essa doeu – reclamei, quando seu joelho acertou em
cheio minha nuca.
- Desculpa
– pediu ela, parando de rir e acariciando o local. Olhei bem em
seus olhos e sorri. Ela era linda! – Tá melhor?
- Ah.
não muito – menti. – Um beijinho sara.
Ela riu e se inclinou para me dar um beijo. Em seguida virou meu
rosto e beijou minha nuca, me arrepiando por completo. Vendo meu
estado, voltou a rir, fazendo com que eu lhe desse um leve beliscão
na coxa e ganhasse um tapa fraco na mão.
- Não
faz mais isso – reclamei.
- O
quê? O tapa? – perguntou, rindo, sabendo que essa não era a
resposta.
- Não
– respondi, fechando os olhos novamente.
- Ah,
isso – rebateu ela, rindo. Se inclinou novamente em minha direção
e deu um chupão leve seguido por um beijo demorado em meu pescoço.
– Tá, eu paro.
- Não
provoca, baixinha – resmunguei, abrindo os olhos e encontrando os
dela, brilhando. Seu sorriso estava ampliado em seu rosto. – To
falando sério.
- Eu
também, Payne – respondeu ela, segurando a risada.
Passamos a tarde assim, conversando, rindo e brincando. Nos
provocamos um pouco mais, mas nada extraordinário. Parecia uma tarde
comum, mas não era. Era a tarde do nosso primeiro ano juntos. “O
primeiro de muitos”, era o que eu dizia. Mas só ficou nisso. No
dizer...
Foi também nessa tarde que Julie me deu um de seus brincos que
lembravam Donuts. Quando perguntei o porquê, ela deu seu sorriso
mais doce e disse que, enquanto tivéssemos nosso brinco, seríamos
um do outro.
Ela arrancou a parte de pendurar na orelha e colocou o brinco em sua
gargantilha – a que ela ganhara de sua mãe no ano anterior, mas
sem pingente, já que a sra. Samuels dizia que, um dia, a filha
escolheria um pingente adequado. E ela achou. Beijei o brinco e o
guardei no bolso, puxando Julie para mim e lhe dando um beijo
demorado e apaixonado.
- De
novo, Niall? – reclamou Zayn, ao ver o loiro trazer seu terceiro
prato repleto de comida.
- Não
sabe que ele tá grávido? – retrucou Harry, nos fazendo rir. –
De quadrigêmeos, ou seja, come por cinco. Ainda faltam dois pratos.
- To
morrendo de rir – resmungou Niall, se sentando e recomeçando a
comer enquanto ríamos da piada de Harry que, dessa vez, foi boa.
Depois do terceiro prato de Niall e a sobremesa, escolhemos voltar
para o hotel a fim de descansar para, no dia seguinte, aproveitar a
cidade tão maravilhosa. E assim fizemos.
Estávamos nos arrumando para dormir, e eu observei Harry mandar uma
mensagem, provavelmente para a namorada, com um sorriso bobo no
rosto. Niall olhava seu celular de cinco em cinco segundos, até que,
também, mandou uma mensagem. Zayn estava dando “tchau” e “boa
noite” para Perrie. Louis estava no corredor conversando com
Eleanor – como era difícil que um ligasse para o outro quando
estávamos em turnê, quando isso acontecia, Louis ia para longe de
nós para evitar as brincadeiras. E eu só fiquei pensando em
Danielle, mas meus pensamentos se voltaram para Julie e o dia de seu
aniversário, três meses e meio depois do nosso aniversário de um
ano de namoro. Fiquei pensando naquele dia e em como foi especial,
para nós dois.
No dia de meu aniversário de 14 anos, Julie me acordou um pouco mais
romântica e maliciosa que no dia de nosso aniversário de namoro.
Ela me acordou com mordidas na orelha e sussurros de “bom dia, meu
amor”.
Em seu aniversário, três meses depois do meu, fiz o mesmo que no
ano anterior, mas sem a cesta matinal. Dei tchau para seus pais, que
estavam indo trabalhar felizes, e não vi Andy, pois ele tinha ido
para a casa da avó no dia anterior. Julie não foi junto, pois
queria passar o final de semana comigo.
Entrei sorrateiramente em seu quarto, me deitei ao seu lado e
distribuí beijos por todo seu rosto e pescoço, vendo-a acordar
lentamente com um sorriso preguiçoso estampado no rosto. Ela pegou
meu braço e o passou por baixo de seu pescoço enquanto me abraçava,
jogando suas pernas em cima das minhas.
- Acorda,
preguiça – disse, rindo e acariciando seus cabelos.
- Acordada
eu to, mas não quero levantar. Quero ficar assim, abraçadinha com
você – explicou ela, me fazendo sorrir.
- Certo,
mas você não pode passar o sábado inteiro na cama.
- E
quem disse que é “o sábado inteiro”? – perguntou ela,
levantando o rosto para me olhar nos olhos. – É só de manhã.
- Vai
dormir até o meio dia?
- Não.
Vou fazer outra coisa – e então riu.
- Ah,
e eu posso saber o quê?
- Na
verdade, pode. E deve – respondeu, e notei que seu rosto estava
ficando vermelho. – Eu só não sei como te pedir isso.
- Pedir
o quê? – indaguei, virando seu rosto novamente para mim e
fazendo-a fechar os olhos.
- Li –
começou ela, voltando a abrir os olhos e me encarar. – Eu quero
você.
- Mas
você já me tem – respondi, rindo.
- Não,
Liam. Eu quero você por completo. Eu quero ser sua.
Fiquei sem reação, e tenho certeza de que meu rosto ficou mais
vermelho do que ficaria se eu comesse todas as pimentas mais ardidas
do mundo. Ela me olhava receosa e esperançosa, e eu simplesmente não
sabia o que fazer.
- Tem
certeza? – perguntei, quando minha voz enfim voltou e eu
reorganizei meus pensamentos.
- Mais
do que tudo.
Dei um pulo na cama, como se alguém tivesse me dado um susto. Olhei
para os lados e os meninos dormiam tranquilamente. Notei ser de
madrugada. Olhei meu celular e eu estava certo: eram 3 e 30. Sabendo
que eu me mexeria por um bom tempo até adormecer novamente, me
levantei, silencioso, e caminhei até a sacada do nosso quarto.
A vista era esplêndida! Se eu já havia gostado da cidade
maravilhosa durante o dia, de noite era ainda melhor. Assim que saí
pela porta que dava até a sacada, observei todos os lados,
absorvendo a beleza dos vários pontos brilhantes abaixo de mim.
Podia ser madrugada, mas o vai e vem dos carros não parava por isso.
Podiam estar viajando, ou voltando de viagem. Voltando da noite
carioca, ou até indo trabalhar. São infinitas possibilidades, mesmo
pro horário. E ainda nem mencionei o mar!
Como o hotel ficava de frente para o mar, dava pra ouvir
perfeitamente o bater das ondas, seu movimento contínuo indo e
voltando, mesmo estando um pouco forte devido ao ar noturno. Ainda
assim, pensei na possibilidade de ir até lá, só para andar pela
praia, mesmo à noite.
Com a ideia em mente, coloquei uma bermuda jeans, uma camiseta branca
e um boné, só para o caso de houver alguém na praia. Já estava
saindo quando ouvi um barulho de malas. Olhei para trás e vi Louis
terminando de colocar sua calça jeans. Em seguida colocou uma
camiseta verde, uma touca e uma jaqueta de couro preta.
- Onde
você vai? – perguntei, em sussurros, para não acordar os outros.
- Onde
você vai – respondeu ele, sorrindo enquanto pegava o celular,
após calçar o tênis.
Não estava disposto a discutir, então apenas dei de ombros e sai,
com Louis logo atrás. Descemos silenciosamente pelas escadas,
acompanhados por um dos dois seguranças que ficavam de vigia em
nosso quarto. Caminhamos a passos largos até a praia e, ao chegar
até lá, tirei os meus tênis, vendo Louis tirar os deles, e então
começamos a caminhar por ali, seguidos apenas pelo segurança e
pelas luzes dos postes.
A praia estava deserta e era melhor assim. Olhei para Louis e
agradeci mentalmente por ele estar ali comigo, dividindo aquela
sensação especial de caminhar sobre a praia carioca sob o ar
noturno.
- Sabe
– começou ele, sorrindo. – Devíamos vir surfar amanhã. O que
acha?
- Acho
que essa foi a melhor ideia que você já teve. Talvez sua única
boa ideia – respondi, provocando-o. E então comecei a rir quando
senti seu olhar semi-cerrado sob mim. Em seguida, decidi correr, com
ele em meu encalço.
Oooooooooooooooi minhas princesas!
Como estão?
Estou passando rapidinho aqui pra postar esse capítulo especialmente pra vocês!
Espero que curtam e, em relação as perguntas sobre Jiam (achei muito lindo :3), calmem. As revelações estão por vir. Acho que no 22 ou no 23, mas não passa disso.
Espero continuar surpreendendo vocês.
Só uma perguntinha... Eu não tenho a mínima ideia do que fazer para o próximo capítulo, então, espero que vocês comentem o que acham de dava pra colocar, algo que está faltando na fic. O que acham?
Muito obrigada pelo apoio e não esqueçam de seguir o blog (quem ainda não segue =D).
Um grande beijo, girls!
(Só porque esse Nialler é divo ♥)
Jiam teve a primeira vez aos 13/14 anos?!?! Vai fazer o hot deles???
ResponderExcluirContinua ta otimo!!
Acho que falta brigas e barracos!!
bom minha opinião, ta muito fofo ta faltando um pouco de intriga e confusão, mas a sua fic e muito linda <3
ResponderExcluirTá faltando realmente o Liam reencontrar a Julie (se isso for possível) :) :) Continuua tá perfeitoo!!!
ResponderExcluirxxAnna
amo sua fic, sério, falta o liam reencontrar a Julie e a Danielle aparecer né?! e a gente saber por que ela ta tão sumida, tenho ceteza que não é por falta de tempo haha bjs
ResponderExcluirhttp://qualquerinfinito.blogspot.com.br/
O.o ' e eu aqui BV .. Legal isso ! :) Ilusões sz
ResponderExcluirno próximo prevejo fotos do Boo c roupa d mergulho e Liam tanquinho quá quá haha eles vão ter a primeira vez no próximo??? e ainda me pergunto o q aconteceu c a Dani O.o Faltam revelações, brigas, arruma umanamo p Andy tbm. Tadinho tá forever alone só segurando vela haha Estou amando a fic e sei q as revelações viram em breve. By: Evely :)*
ResponderExcluirGente Jiam é perfeito haha continuaaaa ta muito bom
ResponderExcluirJiam,que fofo! Acho que tá faltando algo pra animar a fic tipo uma briga,um segredo,a 1ª vez deles,ou ele encontrar a Julie. Continua logo,mil beijos!
ResponderExcluirAaaah, Jesus!!!! Ta pfto, e no proximo PRECISA ter hot haha é o q ta faltando :)
ResponderExcluircontinua diva, plz
bjs da Leh <3
Ahhh jiam ta muito fofo e ta ficando um pouco pervertido kkkk. Talvez a 1' vez deles mas principalmente o motivo pelo qual eles se separaram: uma briga, alguem descobrir oq eles fizeram e contar para os pais dela........ Muitas possibilidades! Amei o capitulo e ja to ansiosa pelo proximo!
ResponderExcluirMELHORA ESSA MERDA , POR ISSO TEM POUCOS COMENTARIOS
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