Depois de nos entreolharmos, Andy e eu voltamos novamente nossos
olhares para a mulher à nossa frente, mal acreditando no que víamos.
- São
vocês mesmo? – sussurrou ela novamente, levando as mãos à boca,
como se não acreditasse. Sinceramente, em seu lugar, eu também não
acreditaria.
- Mãe?
– sussurrou Andy, se levantando e caminhando até ela, que abria
os braços para ele.
- Ah,
meu Deus! – disse a sra. Samuels, agora chorando, enquanto
abraçava o filho. – Como você cresceu, meu menino – ela o
soltou, examinou-o da cabeça aos pés com os olhos cheios d'água e
voltou a abraçá-lo.
- Que
saudades de você – dizia ele, também sussurrando, apertando a
mãe no abraço. – Eu juro que não queria, mas é que... – se
explicava ele, quando a sra. Samuels o soltou.
- No
seu lugar eu provavelmente faria a mesma coisa, meu anjo – disse
ela, tentando enxugar as lágrimas do filho, enquanto seu próprio
rosto estava brilhando. – Talvez tentaria contato depois de algum
tempo, mas...
- Eu
tentei, juro que tentei – voltou a se explicar Andy. Eu era a
prova de que ele realmente tentara. Depois de mais de dois anos, mas
tentou. Só que o número não existia mais.
- Sou
prova disso – disse, baixinho, com medo de atrapalhar a
reconciliação mãe e filho. A sra. Samuels voltou sua atenção
para mim e sorriu. Simples assim. Começou a caminhar em minha
direção, seguida por Andy, e eu me levantei, abraçando-a em
seguida.
- Você
também cresceu muito, meu rapaz – disse ela, me soltando em
seguida. Seus olhos, agora que eu estava bem perto dela, pareciam
murchos de quem chora muito. – Não esperava vê-los aqui. Aliás,
o que fazem aqui? Tão longe de casa...
- Bem,
na verdade... – comecei, mas, em seguida, Andy pegou a pasta em
minha mochila e entregou a mãe dele.
A sra. Samuels olhou para a pasta com curiosidade, abrindo-a devagar
e com cuidado. Leu alguns papéis até o fim e, em seguida, nos olhou
assustada, fechando a pasta novamente.
- Como
conseguiram tudo isso? – perguntou ela, baixinho, como se ninguém
pudesse ouvir.
- Danielle
achou – respondi, também baixo. – Quando eu voltei de viagem,
estava em cima do sofá, com uma carta dizendo que era melhor
terminarmos.
- Sinto
muito por terem terminado – disse ela, sem demonstrar emoções,
mas com o olhar perdido. – Vocês não querem ir para o hotel,
descansar um pouco? – perguntou ela, de repente, olhando para nós.
- Nós
viemos atrás de respostar sobre esses papéis, mãe. E não vamos
embora sem obtê-las – disse Andy. Sinceramente, achei que a sra.
Samuels ficaria fula da vida. Mas não. Ela simplesmente se sentou
em uma das cadeiras vazias de nossa mesa e começou a chorar.
Simples assim.
- Sra.
Samuels? – chamei, me agachando ao seu lado enquanto olhava para
Andy, incrédulo.
- Eu
tentei – começou ela, soluçando. – Eu juro que tentei fazer
com que ela sofresse menos possível – ela continuava a soluçar e
Andy e eu continuávamos não entendo nada. – Mas, já que
insistem...
Ela se levantou e começou a andar, para dentro do hospital. Andy e
eu nos olhamos novamente e a seguimos. Ela andava perfeitamente por
corredores e rampas, subindo escadas até parar em frente a uma
porta.
- Espero
que estejam prontos para o que vão ver – sussurrou ela, girando a
maçaneta e finalmente abrindo a porta.
Olhei rapidamente para dentro do quarto de hospital antes de entrar.
Uma moça estava assistindo tv tranquilamente, ligada por vários
tubos. Ela era bem magra, mas não parecia fraca, apesar de seu
cabelo ser curto, num corte praticamente masculino. Percebi que era
loira. Com tudo, era uma garota incrivelmente linda. Enquanto eu
entrava, a moça me olhou com seus olhos cinzentos e arregalados.
- O
que faz aqui? – perguntou ela, num tom doce, suave e confuso. Uma
voz que eu conhecia. Não consegui dar mais nenhum passo. Caí no
chão, de joelhos, chorando como não chorava há seis anos.
- Não
acredito – sussurrei, soluçando. – Não acredito que é você.
- É
meio difícil de acreditar, não? – respondeu Julie, sorrindo
timidamente. – Principalmente depois do que você viu. Quando me
viu pela última vez, quero dizer.
- Como?
– perguntou Andy, atrás de mim, também incrédulo, mas em pé e
sem chorar. Seus olhos estavam vidrados demais para isso.
- Os
médicos perceberam que tinha algo errado quando Liam saiu correndo
naquela velocidade assustadora, e estavam certos. Eles foram até o
quarto e a reanimaram. Mas, depois de duas semanas, percebemos que
não dava mais para Julie ficar lá, então nos mudamos para
Glasgow, onde ela tem um tratamento melhor, até acharmos um doador
de medula compatível.
- Eu
achei que... – sussurrei, vendo Julie abrir os braços para mim,
para que eu pudesse chegar mais perto. Lentamente, me levantei e
caminhei até ela, sendo envolvido por seus braços finos.
- Tenho
tanto orgulho de você, Li – sussurrou ela em meu ouvido, me
apertando um pouco mais em seu abraço. – Você seguiu seu sonho –
e então ela me soltou.
- Eu
tinha feito uma promessa, não tinha? – disse, sorrindo. – Senti
tanto a sua falta – sussurrei mais uma vez, abraçando-a
novamente.
- Eu
também, Li. Eu também – ela sussurrou de volta.
Depois que eu a soltei, Andy abraçou forte a irmã e, finalmente,
desabou em lágrimas. Ainda abraçados, ele dizia vários “eu não
acredito” e “que bom que você tá aqui, tá bem”. Ficamos
conversando por algum tempo. Andy perguntou por seu pai e a sra.
Samuels lamentou que, agora, ele trabalha em dobro, para ajudar no
tratamento da filha, e que só tinha tempo de vê-la uma vez por
semana.
Andy disse que precisávamos ir, já que eu estava incapaz de dizer
ou fazer qualquer coisa. Sinceramente, eu não queria. Fiquei olhando
por um bom tempo para Julie, esperando que ela se manifestasse. Mas
nada aconteceu. Nos despedimos e então saímos.
Enquanto voltávamos para o hotel, chequei meu celular – que, até
então, estava no silencioso devido às normas do hospital. Haviam
duas ligações perdidas de Harry e uma mensagem, do mesmo, que dizia
“me atende, caramba!”. Assim que cheguei no hotel, retornei a
ligação.
- Mas
que droga é essa de Glasgow, Liam? – perguntou ele, bravo.
- Julie
– respondi, ainda meio desconcertado pelo ocorrido.
- O
que tem ela, cara? – ouvi a voz de Louis ao fundo, me fazendo
deduzir que o celular estava no viva-voz. – Já conversamos sobre
isso.
- Vocês
não entendem. Ela tá viva – respondi, os olhos marejando
novamente.
- Cara,
para com isso. Já conversamos. Você sabe que não está. Tá
delirando de novo? – continuou Louis.
- Não,
droga! – resmunguei, atraindo a atenção de Andy. – Danielle
parou de me responder enquanto estávamos no Brasil porque ela
descobriu que Julie tá viva e internada aqui, em Glasgow – olhei
para Andy, pedindo ajuda. Ele consentiu, me fazendo colocar o
celular também no viva-voz.
- Antes
que vocês falem mais alguma coisa, é verdade – disse Andy. –
Acabamos de chegar do hospital, onde vimos com nossos próprios
olhos.
Os meninos ficaram em silêncio por um tempo. Achei até que tinham
desligado. Mas então as vozes voltaram, destacando a de Zayn. Será
que só eu não estava lá?
- Puta
merda, cara! – berrou ele. Em outras circunstâncias, eu
provavelmente iria rir. Mas não hoje. Não depois do que eu vi e
descobri. – Ou os dois bateram a cabeça e piraram de vez, ou isso
é um milagre!
- Um
milagre... – repeti em sussurro. E então meus olhos se
arregalaram e eu finalmente sorri. – É isso, Zayn!
- Isso
o quê? – perguntou ele, meio abobado.
- Um
milagre. Ela é um milagre, cara. Julie é o meu milagre!
Ooooooooooooooi Dreamers mais lindas desse mundo!
E façam festa! A JULIE TÁ VIVA, SIM!!!!!!!!
Eu disse que era uma parte triste e que vocês precisavam confiar em mim, não disse? Bom, aí está!
Na verdade... O plano inicial eram só as lembranças e ela morria =/ Mas, ah, eu me apaixonei por ela e vi que vocês também, então... Não tinha como eu fazer isso. Meu coração não é peludo haha
E essas Fic's divônicas que vocês estão mandando, hein? Tá difícil, viu? Se pudéssemos, colocaríamos todas vocês :3
Mas obrigada por participarem, por estarem sempre com a gente. Obrigada pelos 20 comentários - sério, eu pulei de alegria aqui hahaha. E sigam o blog! Não se esqueçam de que a meta é 1000!
Lembrando que, quando chegarmos a 1000 seguidores, a Drica linda vai postar o trailer de Little Things. Aaaaaaaaaah :3
É isso, girls! Beeeeeeeeeeeeeeeijos!
DI-VOS!
Amei esse cap q fofo
ResponderExcluirContiinua logo prff
simplesmente p-e-r-f-e-i-t-o
ResponderExcluirsimplesmente p-e-r-f-e-i-t-o
ResponderExcluirMeu deus Gabi ,sua fic ta mais que perfeita ,você é uma ótima escritora obrigada pela sua fanfic eu amo sua fic por mais que não comente bjus
ResponderExcluir~Jess
Awnnnnnn :'))) prevejo uma fanfic cada vez mais perfect! Ameii posta logo fofa :)))
ResponderExcluirIsa
CARAAAAAAAAAAAAAAAAAA *-----* Qq perfeito,fiquei com tanto medo da Julie não aparecer... Mais vc me supreendeu viu!! :P
ResponderExcluirContinua logoo porfavor!! :) :) ;3 <3
XxAnna
Aiiin scrrrr! Chorando aki :') ela tinha que ta viva, senão eu ia te odiar ajpsjsosjaop mentira ia nada, vc é mt diva pra eu te odiar kkkkk continua logo pleasee
ResponderExcluirBjs da Leh <3
oh meu Deus,OH MEU DEUS! De primeira quase te matei,depois to chorando aqui *-----------------------------------------------------* Continua pelo amor de Deus!
ResponderExcluirMoments: uma estória de amor mais bonita que Crepúsculo. Cara se a Julie morresse você ia morrer também e eu iria fazer isso. E agora? Será que Liam e Julie vão ficar juntos? Isso você só vai saber no próximo capítulo de Moments. Rsrsrs continua logo. Pena que agora deve faltar pouco pra fic acabar.
ResponderExcluirAi que bom q ela ta viva!!! :) :) esse final me fez pensar q o liam vai tentar voltar com ela. Bem bjs e até o proximos cap. incrivel de moments!
ResponderExcluirowwnn posta logo o próimo senao eu tenho um heart attack haha :3
ResponderExcluirXxIasmin
A Julie ta viva!!!! <3 <# CONTINUA AGORA!!! Vou ter um ataque cardíaco aqui agr, to pulando, gritando!! Minha vó ta me chamando de loucaa!! A Julie ta viva!!!
ResponderExcluirEBA!! ELA TA VIVA!!!!!!!!!!!!! CONTINUA POR FAVOR VAI, NÃO SEJA MAL, COMIGO!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirAmei continua por favor amo ler todas s fic sao muito legais e divos
ResponderExcluirLETYCINHA
AIIIIIIII QUE PERFEIÇÃO AMEI ESSA FIC TA DIVONICA CONTINUA POR FAVORRRRRR
ResponderExcluirMuito lindo >.<
ResponderExcluirAiii q felicidade meu Deus! eu acho q vou morrer eu sabia q ela estava viva eu sempre soube disso. Eu vou morre estou muito feliz.
ResponderExcluircontinuaaa logo bjsss!
Menina vc quer me matar neh?!?!?! nossa nunca comentei pq sla... mais saiba q a tua fic eh perfeita!!!
ResponderExcluirXxNoe
Ameiii
ResponderExcluircaramba pensei q Julie tivesse morrido quase chorei aq tu quer me matar mesmo né??
aaahhhhh!!!! cm assim ela tá viva???? pq fizeram isso c eles??? continuaaaaaaaaaaaaaaa By: Eve
ResponderExcluirGabiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii do céu PERFEITOO E ELE TA VIVAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
ResponderExcluirQUE BOM PQ EU TAVA MORRENDO JÁ SÓ DE PENSAR QUE JULLIAM NÃO IA ACONTECER ♡♥♡
eu já disse isso mil vezes mas vou falar de novo, você escreve tão bem Gabi, tão bem que fica impossível não se apaixonar!! amo você ♡