DNA - Capítulo 2 - Beach

No último capítulo...

Chamo Sabiny e apego no colo. Sorrio ao ver como ela já estava grande. Abro a porta e encontro ele nas escadas. Seu cabelo estava rebelde. Seus olhos penetraram nos meus, sorriu.

- Olá. – Falou ele.

- Louis? – Falo surpresa. – O que você faz aqui?

- Tinha que falar com você. – Seu sorriso vacila.

Sabiny pula do meu colo e corre para abraçar Louis que a pega no colo e a gira. Ela adora o Louis, desde sempre, ele sempre levou jeito para criança. Com certeza será um bom pai.

- Como está minha princesinha? – Perguntou para Sabiny, a mesma ficou corada.

- Estou bem. – Falou rindo.

- Ok, mas preciso levar a Sabiny para escola. – Falo.

- Claro, quer uma carona? – Pergunta Louis.

- Sim, sim e sim! – Falou Sabiny animada.

- Bem, parece que sua pergunta está respondida. – Falo com um meio sorriso.

Louis coloca Sabiny no banco traseiro, enquanto eu me sento no banco da frente. Sinto um perfume forte, perfume de mulher. Louis tinha levando alguém recentemente. Poderia ser sua mãe, contudo sei que ela está viajando. Meu melhor amigo tinha uma, possível, namorada.

Ele dirige para a escolinha de Sabiny com facilidade, já tinha a levado diversas vezes. Meus pensamentos se concentram no cheiro de perfume. O cheiro não é estranho. Eu conhecia alguém que usava esse perfume.

Deixamos Sabiny na escola com um pouco de manha de sua parte. Louis teve que conversar com ela sem mim para animar a ficar na aula sem chorar ou reclamar. Ele tem muito jeito para acalmar minha irmã mais nova.

- O que você queria falar comigo? – Pergunto já no carro, ele me levaria para escola agora.

- É sobre a Tami. – Fala ele. Seus olhos estavam presos na estrada.

- O que aconteceu? – Pergunto.

- Você não notou como ela está estranha?

Ontem de noite estava no jardim com Luke, meu cachorro, quando eu a encontrei chorando. A chamei, mas ela me ignorou. Tentei telefonar, entretanto mais uma vez ela me evitou. Joguei pedras na janela. Ela deu-se ao trabalha do olhar quem era, me olhou e fechou as cortinas.

Não estranhei, quando Tamara está chateada com alguma coisa tenta se excluir e não ter contato com ninguém. É assim desde que a conheço.

- Ontem eu a vi chorar, mas só isso.

- Você sabe por quê?

- Sinceramente não, Tamara sempre chora.

Louis encosta assim que chegamos na escola. Olho para a cena das pessoas se cumprimentando, se abraçando e rindo, sinto nojo. Para mim tudo isso é falsa, desnecessário. Maioria das pessoas que estão fazendo isso nem se gostam, não veem a hora de acabar o dia de hoje.

- Eu sei o porquê dela estar assim. – Fala Louis me olhando com os olhos fixos nos meus.

- Sabe? – Pergunto curiosa.

- Sei, mas te conto depois da sua aula. – Usou um sorriso fraco e contraiu os lábios.

- Louis... – Olhei mais uma vez para aquela cena que sinto tanto nojo, sinto vontade de não ter que passar mais um dia ali. – Não quero ir para aula. Nunca gostei. Não tenho o porquê de ir.

- Tem certeza? – Sorriu um pouco, só que logo desapareceu. Algo estava errado.

- Sim, você sabe que eu não suporto as pessoas desse colégio. Eu só quero nunca mais precisar vê-los novamente.

- Se você tem certeza. – Seus olhos brilharam. – Queres fazer o que?

- Ir para praia. – Falo sem hesitação.

Praia é um dos meus lugares preferidos. Sentir a areia entre meus pés, o vento em meus cabelos, sentir a água tocar minha pele, me sinto forte e capaz de tudo.

Louis coloca um sorriso no rosto e nos leva para praia com extrema facilidade. Eu sei exatamente em que praia ele vai nos levar. A praia onde nós conhecemos.

Conheci Louis numa praia a uma meia hora de casa. Estava no mar. O mar sempre me passou uma tranquilidade incrível. Sentia como se onde houvesse água era onde eu pertencia. Como se eu mandasse em cada gota e água.

Então minha mãe gritou dizendo que estava na hora de sair da água. Ao sair da água não demorou nem minutos para estar completamente seca. Não estranhei. Sempre me aconteceu isso. Minha mãe estava conversando com uma mulher, ela tinha duas filhas e um filho. O filho deveria ser quase dois ou três anos mais velho que eu. Seus olhos eram azuis e tinha um sorriso de dentes brancos e retos.

Mamãe me apresentou a sua amiga e então descobri que o nome do menino era Louis, o mesmo me convidou para ir fazer castelo de areia com ele. Brincamos até não poder mais. Ele me perguntou minha idade eu falei que tinha 3 anos e ele me falou que tinha 6.

Talvez essa seja a minha lembrança mais antiga. Costumo a lembrar muito bem das coisas, tenho uma memoria relativamente muito boa.  Aquele dia foi muito legal, me marcou muito. Desde lá eu e Louis somos inseparáveis. Aquela praia tinha muito significado para mim. Para nós.

A praia não mudou muito desde que éramos crianças. Só a água que ficou mais limpa e brilhante. Saímos do carro e nos sentamos na areia. Vimos um casal de velhinhos andando de mãos dadas.

- Você espera encontrar alguém para o resto da vida e envelhecer com ele? – Pergunta Louis.

- Você sabe que eu não penso nisso. – Falo seca.

- Desculpa. – Ele se contrai ao meu lado, não era essa resposta que ele esperava.

- Aconteceu alguma coisa Louis? – Olho para ele que mantinha os olhos no casal de idade.

- Eu espero. – Tirou os olhos deles para me olhar.

Louis tem a mania de encarar os olhos das pessoas de uma maneira tão intensa que parece que ele nem pisca. Já estou acostumada com isso, mas dessa vez foi muito intenso.

- Sério? – Tento parecer forte, que sua encarada não me afetou. - Que gay Louis. - Ri.

- Sim, sou romântico. Fazer o que?

- Espero que você a encontre. – Sorrio e bato de brincadeira no seu ombro

- Ontem conversei com a Tami sobre isso. – Fala. Eu me concentro nele, apenas nele. – Contei para ela.  Falei que eu gostava de uma pessoa.

- E o que ela fez?

Sinto-me traída por Louis. Não gosto de saber que ele contou algo tão pessoal para a Tamara antes do que para mim. Ele nunca me falou de garota nenhuma. Nunca, nem sei se ele já teve uma namorada. Isso me deixa com uma raiva que eu nunca senti por ninguém. Poderia ser ciúmes? Afasto essa ideia, eu não posso me permitir a ter esse tipo de sentimento.

- Não gostou do que escutou. – Olhou para o quebrar das ondas.

- Por quê?

- Ela gosta de mim. Você sabia disso?

Vagamente me lembro de um dia que a Tami veio lá em casa assim que falei que o Louis estava. Lembro também de varias vezes que a convidava para sair ela pergunta se Louis iria junto, das vezes que ela o elogiou e do dia que ela falou que gostava de um menino que era próximo da gente. Estava tão obvio.

- Sim, mas ao mesmo tempo não sabia. Nunca entendi as dicas que ela dava.

- Nem eu.

- Mas então ela está chateada por que ela não é a garota?

- Exatamente.

- E quem é a menina?

Louis prendeu a respiração. Começou mexer os dedos. Seu corpo começou a ganhar um movimento uniforme. Estava com medo.

- Louis quem é? – Minha curiosidade começa a crescer dentro de mim.

- Se eu te contar você promete que nada vai mudar em relação à gente? – Ele voltou o seu olhar para mim.

- Prometo. – Falo sem hesitação.

- Você.

Olá babys! Como vocês estão? Quem falou Louis... Acertou! Devo dizer que o próximo capítulo as coisas vão começar a agitar. Acho que vocês vão gostar dos próximos capítulos. Obrigada a quem comentou tanto na apresentação como no primeiro capítulo, eu li todos os comentários, devo responde-los daqui a pouco, acho que é importante eu responde-los, porque gosto quando me respondem. Enfim, capítulo do dia postado. Amanha postarei o terceiro. Acho que é isso, acho que eu me esqueci... Não! Lembrei!

Meninas, a SeuNome se envolverá com três meninos, mas apenas um ela dará seu coração. Quem são os três meninos – além do Louis obvio – que disputará o coração da nossa protagonista? Quem será o que ela vai escolher? Faça suas apostas.

Cya Babys :*

- Aninha