The Hunger Games ♡ 2º Temporada - Capítulo 3

BAD DREAMS

when i wake up 

i'm afraid

- então o que vai fazer?
- vou vingar minha irmã, e cada pessoa que teve sangue derrubado por culpa da capital.

DIA SEGUINTE 

Eu acordei cedo, com vários barulhos, levantei o mais rápido que pude, coloquei minha jaqueta e um coturno, corri para a sala, porém a fumaça já tomava conta de tudo. 

- HARRY! 

- Seu nome! 

O ouvi me chamar, ele pedia ajuda, mas não podia ajudá-lo, a fumaça estava por todos os lados, não conseguia respirar... 

- SEU NOME! 

Me sentei imediatamente, era tudo um pesadelo? mas parecia tão real. 

Meu ar estava faltando, olhei para Harry que estava sentado de frente pra mim. 

- olha pra mim, respira, está tudo bem, foi só um pesadelo 

- parecia - suspirei - totalmente real 

- mas não foi, pode ficar calma 

- suspirei - não estou conseguindo mais dormir, toda vez um pesadelo - passei as mãos pelo rosto 

- você está  nervosa... precisa relaxar, não está dormindo muito, precisa descansar 

- eu... sonhei que não podia te ajudar, que estava tudo pegando fogo, estava te perdendo e...

- calma - sorriu - não vai me perder fácil assim, vem aqui - me puxou pra perto - acho que talvez eu saiba o que você tem 

- o que é? - me aconcheguei em seus braços - me fala por favor, porque estou cansada

- riu baixo - acho que você está com medo de perder mais alguém - me abraçou forte - mas você não vai perder mais ninguém

- eu espero 

Fico me perguntando como alguém que não me conhece a tanto tempo assim, parece que me conhece desde que eu nasci, ele fala exatamente o que eu sinto e não sei explicar. 

Segurei seu rosto e selei nossos lábios.

- preciso ver como o James está - o beijei

Me levantei rápido, e antes que eu fosse para o banheiro, Harry me chamou, me virei para encará-lo, então ele sorriu daquela forma inocente que apenas ele tem.

- bom dia - riu

- sorri - bom dia

Fui para o banheiro, fiz minhas higienes e aproveitei para tomar um banho rápido. Ao sair coloquei uma roupa, e fui para o quarto do James, depois de bater algumas vezes na porta, ele a abriu.

- bom dia - eu sorri - está melhor?
- ah, parece que alguém aprendeu a falar bom dia e sorrir, preciso parabenizar o Harry
- besta - ri
- estou bem melhor - beijou minha testa - obrigado, só preciso ficar mais tempo deitado, descansando
- não beba nada por favor
- que é isso, eu nem bebo - ironizou
- bem... durma bem

Ele sorriu e eu saí.
Fui para a cozinha, peguei uma maçã, depois fui até a sala onde Joseph estava lendo.

- bom dia - me sentei ao seu lado
- bom dia - me encarou e sorriu
- sei que está cedo, mas preciso de um favor
- que favor? - perguntou
- preciso que entre essa carta - mostrei - pra família Beadles do distrito 3
- é a família do Justin não é?

- sim - assenti
- passou na tv - ele olhou pra carta - acho que foi a cena que comoveu todos os distritos
- qual?
- quando ele morreu, todos viram
- pensava que a capital não iria passar isso
- mas passou - sorriu
- suspirei - mas acha que consegue entregar?
- sim - assenti - a família dele está no distrito 13 - me entregou a carta - acho que você mesma vai querer fazer isso
- peguei a carta - tudo bem - suspirei
- o que foi? parece nervosa pra entregar essa carta
- não se como encará-los... eu deixei o Justin morrer

- você se culpa por tudo - desviou o olhar - parece comigo quando perdi minha família - olhou para as próprias mãos
- então você sabe que não é fácil
- eu sei - me encarou - tanta gente à minha volta já morreu
- acho que talvez eu te entenda um pouco

Joseph se levantou, e se aproximou da janela.

- vem aqui - me chamou

Me aproximei dele, e também olhei pela janela.

- bem vinda ao distrito 13 - sorriu - acho que vai ter muitas surpresas aqui - me encarou
- o que quer dizer com isso? - perguntei curiosa
- vai ter que descobrir sozinha - piscou
- Joseph você tem o dom de me deixar curiosa - ri
- chegamos? - Harry entrou na sala - ah, oi Joseph

É muito estranho o clima que ficava quando Harry e Joseph estavam juntos, e isso eu ainda não entendi o porque, Harry parece ter ciúmes mas exatamente do que? Isso que me deixava confusa.

- vou falar com o pessoal, licença - Joseph saiu

Depois que Joseph saiu, Harry me encarou.

- sobre o que estavam conversando? - perguntou desconfiado
- suspirei - sobre o Justin

Desviei o olhar para a janela, não demorou muito para que eu sentisse os braços do Harry rodeando minha cintura, e seus lábios tocando meu ombro depositando um beijo.

- a familia dele está aí... não sei nem como falar com eles - me virei para olhá-lo
- você não tinha feito uma carta? entregue pra eles
- vou fazer isso - sorri de canto
- pelo menos, talvez aqui temos um dia de paz - riu baixo
- isso seria ótimo - o beijei

O beijei intensamento e logicamente ele correspondeu.

- adolescentes e seus hormônios, que bom que passei dessa época - James disse entrando

Interrompi o beijo com o Harry para rir e encará-lo.

- duvido muito que não aproveitou no seu tempo - pisquei
- aproveitei, claro - sorriu malicioso
- você não vale nada - Harry brincou
- bem - abriu a porta - podem sair, e conhecer o seu novo distrito, amanhã vamos começar tudo, e tentar dominar distrito por distrito, até...
- conseguirmos a liberdade - o completei
- exatamente - sorriu

Eu e Harry saímos do trem, e andamos pelo distrito, era um lugar diferente do que já haviam descrito para nós, ruínas era com certeza o que aquilo não é.
Era pura tecnologia, parecia que todos estavam em trabalho, mas ao mesmo tempo se divertiam. As expressões das pessoas eram bem diferentes do que eu me acostumara em meu distrito, todos sorriam, e andavam tranquilamente.
Encarei Harry e sorri.

- parece um ótimo lugar pra morar - comentei
- parece perfeito, não vejo a hora que minha familía viva assim

Sorri de canto e desviei o olhar. Não vou me aprofundar no assunto.

- Senhorita Miller? - uma moça se aproximou
- eu mesma
- sou Mariah - sorriu - o chefe de segurança gostaria de falar com você
- algum problema? - perguntei preocupada
- não - sorriu - ele disse que é algo bem pessoal, queria falar com você, pode me acompanhar
- encarei Harry
- vai lá - ele sorriu - depois nos encontramos
- tudo bem - o beijei - Mariah não é? tudo bem, te acompanho
- okay, então venha

Me afastei de Harry, e a acompanhei a moça, ou melhor, Mariah, ela usava uma roupa social, e cabelos presos parecia bem séria, mas ao mesmo tempo, demonstrava grande simpatia.
Entramos em um prédio, e seguimos por um corredor que parecia interminável, até finalmente chegarmos a uma porta enorme de mármore, estranhamente, o sobrenome escrito em letras cursivas na porta era o mesmo que o meu, Miller. Até achei divertido o acaso.

- não fique assustada - Mariah disse - por mais de ser o chefe de segurança, senhor Miller é adorável
- hum... tudo bem, não estou assustada - sorri
- bem, entre - abriu a porta
- okay, obrigada

Abri a porta por completo e entrei, recostei a porta.
Olhei para um homem que estava de costas observando a janela, apenas podia ver seu paletó e um cabelo grisalho.

- senhor Miller? - o chamei

O chamei mesmo sabendo que ele havia notado minha presença, odiava quando as pessoas pareciam me ignorar.

- Senhor Miller se não me falar nada, acho melhor ir embora
- não... fique - suspirou - só não sei como falar com você, Seu nome

Aquela voz era bem familiar, um tom calmo, e ao mesmo tempo alto. Lentamente ele se virou, meus olhos foram de encontro aos seus e imediatamente eu fiquei boquiaberta.
Aqueles olhos exatamente iguais aos meus, um sorriso envergonhado, uma cicatriz no rosto...

- eu... eu... me desculpe a reação devo estar... vendo coisas, é isso - suspirei tentando me acalmar
- no que estava pensando? - perguntou
- que... que....
- calma, por favor - se aproximou
- por acaso, o seu nome é Michael Miller?
- exatamente... eu... sabia que você conseguiria vir pra cá, esperei tanto - sorriu de canto
- pai? é sério? é... você mesmo? pensava que... estava...
- morto? eu tive sorte
- e minha mãe?
- ela não teve a mesma sorte - disse baixo
- pai...eu...

Em vez de falar mais alguma coisa, corri até ele e o abracei forte, agora eu chorava feito um bebê, mas tinha a pessoa certa para me afagar, meu pai.
Pode ser um sonho, eu não sei, mas ele está aqui, e eu estou abraçando-o agora. Me sentia tão pequena perto dele, o senti me abraçar, fazia tempo que não sentia uma sensação dessas, eu notava que ele chorava, mas como sempre ele se controlava.

- senti sua falta, criança
- eu também

Continuei o abraçando, não queria mais soltá-lo poderia ficar ali horas, porque finalmente estava abraçando meu pai, um abraço que não pude dar quando me despedi dele, mas agora, parecia que estava certo, nem ao menos parecia real.

- nunca mais me abandone pai, por favor
- nunca abandonei - me abraçou mais forte

continua...

------------------------------------------------------------------------------------------------

EAE!! 

DEMOROU MAS TA AÍ! 

Espero que tenham curtido o capítulo haha <3 

como eu disse, e vou ficar sempre lembrando tá foda ficar postando sempre, mas estou tentando, uma hora me acostumo. 

E é chato porque daqui a pouco a fic vai estar no final e vou ter que me despedir do blog e de vcs <\\\\3 mas não vou pensar nisso agora haha <3 

(GANHAMOS DA ARGENTINA PORRA, QUEM É QUE MANDA? QUEM É QUE MANDA? A GENTE MANDA, deixa eu fazer um pano de chão com uma certa camiseta rapidinho) 

VALEU PESSOAL, ESPERO QUE TENHAM GOSTADO, BEIJO - mi