☯ Sonhos com One Direction ☯: Give Me Love – Capítulo 26

Zayn ON;

-O QUE VOCÊ TA FAZENDO AQUI?! – nem esperei nada, assim que vi o Christopher Musk ali o

meu sangue ferveu – CAI FORA DAQUI AGORA!

- Uhhhhh – ele disse com cara de deboche e já percebendo logo de cara, porque afinal eu não tentei esconder o ódio por ele estar ali, além de que ele atrapalhou meu momento com a minha namorada – Primeiro Malik, você não é dono da casa, então... Não tem o direito de me mandar embora... – ele disse andando de um lado a outro da sala, em me olhar, apenas fixando seu olhar no seu dedo indicador – E Segundo – ele finalmente ergueu o seu outro dedo – Porque iria embora se foi à própria Cindy que me chamou aqui! – e um maldito sorriso invadiu seu rosto.

Nessa hora eu me virei pra ela, Cindy estava sentada no sofá e nem conseguia me encarar. Como ela pôde?

-Cindy... – foi apenas o que eu consegui dizer.

- Zayn... – ela estava com vontade de chorar, vi isso pelo seu tom de voz. Então ela se levantou – Eu... – sua voz falhou e uma lagrima caiu de seus olhos sobre sua bochecha.

- Vamos lá Cindy! Diz a ele o porquê... – Musk passou por mim e indo até ela e a abraçando de lado, com um sorriso tão grande no rosto, sorriso que eu ia tirar a força de seus lábios, de tanto que estava com vontade de soca-lo.

- Zayn, a gente precisa conversar... – ela quase não conseguiu dizer, isso em qualquer situação seria uma má noticia, mas naquela situação era uma péssima noticia.

- Não! – assim que percebi o que estava havendo ali, apenas disse isso. – Isso não pode estar acontecendo! – disse baixo, não gritei dessa vez, não ainda.

-Pois é Malik... – Musk ao invés de ficar calado na dele, tem que abrir aquela desgraça de boca! – Parece que você não foi suficiente a tudo aquilo que a Cindy precisa, no fundo você sabe que eu sou tudo o que ela precisa!

-CALA A PORRA DA BOCA MUSK! CALA A PORRA DA SUA BOCA! – eu o odiava e a sua voz me irritava ainda mais. Apontei pra ele como se estivesse fazendo uma promessa, e no fundo estava, se ele me provocasse mais uma só vez, eu não sairia de cima dele até ter seu sangue em minhas mãos.

-Christopher! – Cindy disse, mas logo abanou a cabeça como se tivesse dito errado – Chris... – ele repetiu e eu a olhei completamente confuso e com ódio no olhar, sem dúvidas. Desde quando ela o chama assim?

- Chris?! – eu repeti o que ela disse a cortando quando ela ia continuar e só então ela olhou pra mim de novo, vi seus olhos se encherem logo que ela encarou os meus – CHRIS?! DESDE QUANDO O CHAMA ASSIM?! – disse num tom que nem eu mesmo conhecia.

- Desde... – ela não o fez de primeira – Desde que nós voltamos – ela disse não olhando diretamente nós meus olhos. Eu não acreditei nas palavras que saiam da boca dela, nunca imaginei uma palavra suja saindo da boca dela, a não ser as que eu queria que ela me dissesse quando estivéssemos na cama, mas essas palavra não eram sujas nesse tipo e nem em outro, eram sim, Imundas! Fui em direção a ela e ergui seu rosto a olhando diretamente nos olhos

- Repete isso olhando pra mim Cindy! – disse com raiva, mas não gritei, por mais ódio que estivesse dela, não seria capaz de gritar tão de perto a ponto de faze-la ficar com medo de mim.

- Eu voltei com o Chris, Zayn... – ela disse, e na mesma hora a soltei, a olhando com o maior desgosto que pude. Não estava acreditando que isso havia saído da boca dela. Não dela. Não Deus! Por favor! Me afastei dela o máximo que pude, e ela deu um passo até mim

-NÃO! FICA LONGE! – Alertei e ela recuou de volta o passo, as lágrimas não cessavam em seu rosto – ELE CINDY? DEPOIS DE TUDO O QUE VOCÊ ME CONTOU SOBRE O QUE ELE FEZ?!!! – eu apontava pra ele enquanto dizia, as palavras saiam raivosas da minha boca – SÉRIO?!

- Quer que ela repita de novo Malik? – e lá foi ele abrir a porra da boca novamente! – PRECISA QUE ELA REPITA QUE EU SOU MELHOR DO QUE VOCÊ?!

Quando dei por mim eu já havia cruzado a sala, meu punho já havia feito estrago na cara dele, mas eu queria ver mais, o que tinha de sangue escorrendo do nariz dele era pouco pra mim. A minha raiva já estava guardada há muito tempo, e parecia que nunca ia acabar. Cindy não fez nada por um tempo, até pareceu que ela gostou do que eu estava fazendo mas logo ela começou a gritar

- ZAYN PARA POR FAVOR! – Ela gritava – ZAYN NÃO FAZ ISSO COM ELE!

Então eu sai de cima dele, e parei de soca-lo.

- Eu não parei por sua causa Musk! – avisei apontando pra ele, então direcionei meus olhos a Cindy, ela havia parado de chorar, e me olhava com espanto – E... Aliás! – Voltei a olha-lo – Pode ficar com o meu resto...

Me virei, peguei minha mochila ao lado da porta, e sai andando rápido e não olhei pra trás novamente, não queria ver ela parada na porta me olhando com... com aquele filho da puta ao lado dela!

Harry ON:

Voltei pra casa rápido, mesmo sabendo que Rebeca ia ter que ficar até mais tarde na escola, não perdi um segundo, assim que a ultima prova do dia acabou, sai como um raio da escola, e fui direto, sem nem olhar pros lados, ou pra alguém.
Quando Rebeca falou diretamente comigo, na frente de todos, simplesmente travei, e um estranho frio na espinha me tomou, o pouco que tremi esperava que ninguém tenha reparado, porque dessa reação apenas por ouvir a voz dela? Não faz sentido! Ou faz?

Eu tinha que pensar, sabia que teria que fazer algo, não posso mais deixar as coisas como estão. Eu ainda quero estar com ela, até mesmo, mais próximo do que antes, ser mais intimo dela, mas tenho que ter cuidado, porque se não posso acabar caindo na "Friendzone". Se é que isso existe ou é só uma definição pra aqueles que não tiveram coragem de dizer tudo aquilo que sentiram e muito menos coragem de seguir em frente. Eu tentei, os dois, bem... Acho que não, assim, ao pé da letra, mas ela sabia o quanto eu gostava dela e mesmo assim me traiu. Nós não namorávamos, nem sequer tínhamos conversado sobre isso, porem naqueles últimos dias nos começamos a andar por ai de mãos dadas, ate nos beijar em publico fazemos, quer dizer, longe da visão dos nossos pais mas na frente de desconhecidos, eu nem tenho o que falar em como aquela viagem foi magica pra mim, mas ai quando voltamos o choque de realidade cai em mim, quando eu a vi beijando aquele outro cara, ainda pior, foi bem no dia que eu estava disposto a dizer em palavras o quanto gostava dela e o quanto queria ficar com ela, porque ate então eu apenas tinha demonstrado com olhares e atitudes. Mas eu acreditava que estivesse bem claro a ela o que eu sentia.

Aaaargh!

Porque eu faço isso?

Porque fico remoendo o passado, sendo que não tem como voltar atrás?

Pior! Porque eu ainda sinto a mesma coisa por ela? Como se o tempo não tivesse nem passado...

Meu maior problema continua o mesmo, só que um pouco pior. O que eu vou fazer? Tipo, agora?
Eu não posso mais viver na dúvida! Eu tenho que dizer logo tudo o que sinto, ver a reação dela através do seu olhar, saber se ela sente o mesmo, saber se ela QUER o mesmo que eu.
Preciso arriscar, nem que seja só pra quebrar a cara se a resposta for não.

-Rebeca! - gritei meio no sussurro depois de ter entrado em seu jardim pelos fundos e atirei uma pedra na janela de seu quarto.
Nada.
Será que ela ainda estava na escola?
Atirei outra pedra mais uma vez seguido do mesmo grito.

-Harry? O que faz aqui? - levei um susto quando a mesma estava do lado de fora da casa com a chave nas mãos e sua mochila de bolinhas coloridas nas costas. Ela adorava círculos, por algum motivo retardado que eu não fazia ideia, mas sabia desse fascínio dela.

-Eu... - depois de alguns segundos com cara de espanto e com a mão no peito pra tentar acalmar meus batimentos, eu travei na hora de falar pela segunda vez no dia, vendo seus olhos fixos nos meus, pela segunda vez no dia também. Livrei-me de uma explicação quando ela começou a rir da minha reação e me chamou pra dentro ainda rindo, junto com ela ri também pra tentar aliviar e disfarçar minha tensão. Ela abriu a porta rapidamente e seguiu ate a cozinha eu fui logo atrás, e então ela pendeu ser corpo pra frente da geladeira como se procurasse algo que estivesse mais em baixo logo depois tirando a garrafa de agua, o que me fez ter destacado essa cena é que ela estava de costas pra mim, estava com uma calça jeans apertada, e uma blusa branca não muito longa, e esse movimento me deu uma visão que me fez olhar mais vezes depois até notar o quando sua bunda estava maior, um frio me veio nos países baixos... Ok! Esta bom eu falo! Isso me deixou um pouco excitado. O suficiente pra assim que ela virasse eu passasse a língua entre os lábios bem rápido, mas não tão rápido para não ser notado. Seus olhos encolheram, com um sorriso sem mostrar os dentes, que logo virou uma risada ate ela beber um pouco d'água.

-Quer? - ela estava meio ofegante por ter tomado o copo todo de uma vez, e a maneira como sua voz soou misturado com a pergunta e minha leve excitação... Bem, digamos que me fez um grande efeito.
VAMOS HAROLD! Se segura!
Balancei a cabeça pra cima e pra baixo com um pouco de desespero e bebi o copo todo assim que ela me entregou. Isso me acalmou, em TODOS os sentidos.

- Então... Porque voltou aqui sendo que aquele dia você saiu mais rapido que um jato? - e eu achei que tinha me livrado dessa pergunta.

- Sai rápido aquele dia, porque não queria te atrapalhar mais, e vc disse que tinha que ligar pra alguém...

- Ah, aquilo não é nada, só tinha que ligar ao James... - ela disse indiferente.

- O cara do porta retrato? - merda! E e meus impulsos em querer saber quem era o cara bonito da fotografia. - Aquele... No seu quarto.

- É...

-Hm... - ela estava tentando não aprofundar o assunto, então tinha algo ali que ela não estava querendo me dizer.

- Ele é seu namorado? - ela arregalou os olhos, claramente se surpreendeu em como eu fui direto. Eu geralmente não sou assim, recuo mais, como a pizza pelas bordas primeiro, mas eu estava ansioso em saber, eu tinha que saber!

- Eu nem sei mais... - foi só o que ela disse com q cabeça baixa. Essa frase não tinha clareza mas apenas pelo tom que ela usou eu ja pude perceber que a situação estava critica. Mas... Como critica?!
Ela parecia mais do que nunca querer um amigo.
E foi ai que eu entrei com toda disposição de volta a sua vida...

- Beca, você sabe que pode contar tudo pra mim, não é?

- Harry! - ela que estava do outro lado do balcão, bem na minha frente, veio até mim pelo lado mais próximo quase correndo e me abraçou. Não consigo nem descrever o que senti dentro de mim ao senti-la nos meus braços, frágil, expondo suas lagrimas nos meus ombros.

-Hey... Calma, eu estou aqui agora. –disse fazendo carinho em sua cabeça.

-Senti sua falta... – ela confessou entre os soluços, e eu a apertei mais em meus braços, até que ela parasse de chorar. – Que tal a gente fazer panquecas pra comer que nem antes?

- Siiiiiiim – ela disse empolgada – vamos! – depois correu pra cozinha

A personalidade dela era engraçada, estava chorando a um minuto atrás e agora está sorrindo e parece feliz por estarmos fazendo uma coisa que não fazíamos há anos, e sinceramente, não me sentia do jeito que estou agora há muito tempo. Outra sinceridade, é que tive vontade de beija-la desde o momento que ela me assustou, cheguei ate a ter como se fosse um reflexo, imaginei claro, indo até ela no mesmo momento e a beijando, bem do tipo em filmes. Riu desse pensamento até agora...

Mas por outro lado queria pode, tê-lo feito, mas ela teria estranhado ou seila, enfim. Melhor ir com calma, que nem eu estou fazendo agora, fazendo-a relembrar de como era bom nosso tempo juntos, e quem sabe faze-la ansiar por mais, e mais, e mais... Okay Harold! Um passo de cada vez!

Mas será que eu aguento ir com calma?