31 de maio de 2015

Give Me Love - Capítulo 34 - I know it well!



Allana ON:



Vendo os olhos de Rebeca brilharem com a história que ela contava, de um momento íntimo dela, mas independentemente, ela ainda o dizia com naturalidade. E não deixava de ser algo natural. O jeito que ela falou, a maneira como suas mãos mexiam levemente enquanto ela lembrava tudo o que Harry tinha dito e feito, toques, caricias, palavras que deixariam qualquer uma amolecida. Ainda mais porque tudo aquilo era feito por Styles.


Niall ON:



- Diretor... Nós só precisavamos falar sobre umas coisas sem todos aqueles fofoqueiros de sala de plantão! - eu disse chegando ao lado dele com a minha mão direta em seu ombro, a mulher dele é amiga da minha mae, então eu tinha um laço com ele, frágil porque ele pode muito bem e dizer ao meus pais pessoalmente que eu estava cabulando aula, e isso não ia ser legal, então eu tinha que ter cuidado com a minha escolha de palavras. - Aposto que o senhor entende não é? - todos os garotos estavam na frente de sua mesa, eu em uma ousadia relutante caminhei ate o lado, mas ja voltava aonde os outros estavam - Ja ouvi tantos comentarios vindo dos alunos, para os funcionários e vice-versa- levantei os braços - afinal a fofoca está em todos os lugares! - balancei a cabeça admitindo e quando olhei pro lado ps garotos faziam o mesmo que eu. - Okay senhores! - ele disse retirando os papéis de advertência da mesa e colocando de volta na gaveta. Zayn comemorou baixinho - Mas fiquem avisados! - ele apontou pra nós - Não vou ser tao bom da próxima vez! - Okay - Liam disse - Não vai haver proxima Sr. Hilston! - Podem voltar pra sala. E assim saimos de la, onde nem devíamos ter entrado se o pior inspetor não tivesse nos pegado na sala. Porque com os outros até que a gente consegue se safar da diretoria. E quando estavamos voltando pra sala, as meninas saem de dentro do banheiro feminino e fazem caras confusas, assim como nós como se cada um tivesse olhando para o espelho. E o sinal de troca de aula bate. - O que vocês faziam ai? - Eu ja perguntou logo, o que todos nós queríamos saber - O que vocês todos fazem aqui fora juntos?! - Rebeca rebateu. Eu tive vontade de virar pra Harry e dizer "afiada ela né?!" Mas ele deu um meio sorriso de canto que pude perceber que ele pensava exatamente a mesma coisa que eu. - Sabe como é né meninas, eu tenho sempre que fazer uma visitinha ao Sr. Hilston! Dessa vez os meninos me acompanharam! - Louis disse, de um jeito descolado, como aqueles caras de filmes antigos que aparentam sempre estar com chiclete na boca ou um cigarro. Allana balançou a cabeça em negativa olhando para nós. "Vocês sempre fazendo algo!" Eu tinha certeza que ela queria dizer isso! Consigo interpretar suas feições exatamente. Eu a conheço tão bem que as vezes assusta. - AH! Vocês estao ai! - o professor de química estava saindo da nossa sala. - Me perguntei a aula inteira onde meus garotos estariam! - ele sorriu, sempre sendo dos melhores! Depois lançando um olhar de canto pra todos nós - Já pra sala! - Sim senhor! - Eu disse, nós tinhamos essa brincadeira que todos sabiam e assim eles tambem fizeram sinal de sargentos logo depois de mim e foram voltando pra sala o que matou ele de rir. Me parece que vamos tirar 10 em química... Haha As três últimas aulas foram um porre total. Seunome dormiu. Zayn dormiu. Louis dormiu e eu dei uma cochilada básica. Mas o que mais me chamou a atenção foi o Harry ficar acordado! Ele sempre entra na onda, mas hoje ele tinha um motivo especial pra manter os olhos abertos, Rebeca vivia olhando pra trás e meso que por segundos eles trocavam olhares. Era engraçado ver Harry babando do jeito que estava, porque eu não to acostumado em ver o HARRY fazendo algo ao não ser ignorando todas as garotas que ele pegava nas festas e por ai. Na saida, eu estava indo sozinho ja que Allana sempre vai pra loja com a Seunome, mas ai o Liam aparece ap meu lado depois de uma boa corrida, ele nem ofegante fica, ele ja deve tar acostumado com isso nos treinos mas eu sei ele que correu bastante pra me alcançar, pois eu ja estava até bem distante do portão da escola, perdido na musica do Coldplay que tocava nos fones. - Hey cara! - ele disse - Você é mais rápido que eu pensei! - Perdeu a noção do caminho pra casa Liam? - olhei pra ele não acreditando que estava ali. - Na verdade, tava precisando falar contigo. Não quer ir jogar? - Esses jogadores, eles não conseguem ter confiança sem estar numa quadra. - Ok - disse levantando os braços, não tinha nada mais pra fazer mesmo até Allana chegar. - Vamos na quadra do parque. La eles alugam as bolas. - Cara, o que você faria se quisesse começar a namorar alguém mas o passado da familia de vocês vai envolver? - ele disse tão rápido que quase foi impossivel de acompanhar. - Que? - eu olhei pra ele em espanto - Além de resolver aquele monte de coisa em matematica você pode ler mentes agora?- na mesma hora ele fez uma cara de confusão, mas depois sua mente clareou e vi em seu olhar que ele sabia que eu estava falando de mim e não dele. - Que história é essa? - ele me encarou com os olhos cerrados. -Opa! Quem queria ajuda aqui era você, mas pelo jeito acho que vamos nos ajudar- uns segundos de silêncio - Mas você começa falando! - Okay- ele disse sorrindo pro chão - Parece que eu to me apaixonando pela Seunome, mas é meio que impossível que a gente fique junto... Ja estavamos bem perto da quadra de dentro do parque até ai, e demos sorte de uns caras ja estarem jogando, assim nao precisavamos alugar a bola com um tiozinho que fica no parque e que provavelmente a gente ia demorar pra achar. - Olha Payne, e se eu te disser que sempre fui apaixonado pela garota que muitos acham que seja minha irmã...- eu tenho certeza que ele entendeu logo de cara que eu tava falando da Allana! Afinal que outra garota tinha crescido comigo?! Quando ele apareceu do meu lado, jamais imaginei que podiamos estar na mesma casa do tabuleiro, e sem conseguir jogar os dados porque ao mesmo tempo que a vitória poderia ser conquistada, o risco de voltar para o início do jogo ou talvez até de ter que desistir de jogar poderia ser forte! Jogamos algumas partidas com os caras que estavam lá, eu até que me sai bem jogando dessa vez, considerando o garoto de 13 anos que não tinha nem força pra arremessar uma bola leve de queima na aula de educação física. À última partida nós perdemos e Liam chegou perto de mim e disse -Talvez isso seja um bom sinal... - sorriu com a mao na cintura cansado e depois bateu na minha mão, só entao eu entendi o que ele quis dizer "azar no jogo, sorte no amor" 



- Pra isso a gente tem que fazer alguma coisa... - eu disse e ele olhou pra baixo, presionou os lábios como quem estivesse pensando. - Aposta? Até o fim desse mês! Quem não conseguir manda nude pra todo mundo! - Fechou! - apertamos as mãos.

Liam ON:



Quando eu me separei de Niall, depois do jogo, senti meu celular vibrar. A tela brilhou com a chamada de Seunome, e um sorriso de lado apareceu em meu rosto. Patético. -Hey? - Hm... Oi Liam! - Oi, ta tudo bem? - Acho que sim, onde você ta? - Eu tava jogando em um parque perto da escola, to indo pergar um ônibus pra casa. - Não! É... É que eu queria conversar com você. - Agora? - Sim... - Okay, onde? - Você pode vim aqui na loja da minha avó? - Claro, chego ai daqui a pouco! Assim que desliguei, comecei a pensar no que seria que ela queria me dizer, foram tantas coisas de uma vez que passaram pela minha mente que eu nem sei qual delas apareceu primeiro, se é que foi só uma que apareceu primeiro... Quando me vi, ja estava apenas a uma esquina da floricultura, então parei, congelei por um segundo tentando lembrar o jeito que ela falou comigo no telefone, ela parecia um pouco nervosa, mas não consegui absorver apenas pela su voz se era bom ou ruim. Apesar de que nervosismo não chegar a ser una coisa boa, eu respirei fundo e travessei a rua, a cada passo que dava meu corpo jogava um contra, entre ir e nao ir. Ignorei a segunda parte e logo que abri a porta tocou-se um sininho avisando a minha chegada, ali eu já não tinha outra opção, ela me vira e me ouvira também, um frio passou pela minha espinha, seus olhos me encaravam de maneira suave. - Oi - foi tudo que consegui dizer, com as mãos nos bolsos, e um olhar encantado. - Oi - ela disse, deixando em cima do balcão um vaso de orquídeas cor de lavanda, as flores eram lindas mas não era nesse tipo de beleza pela qual eu estava ali. Eu tenho que dizer alguma coisa, estamos nos olhando já ha algum tempo, não que eu não queira mais tempo assim, mas pode acabar ficando desconfortável quando repararmos. Reparei de relance que não havia mais nenhum barulho ali, será que só estamos eu e ela aqui? - Allana já foi? - perguntei cortando o silêncio. - Sim, faz um tempinho... - Então... Estamos sozinhos? - eu perguntei receoso, caso sua avó estivesse ai, eu já logo sairia. Já entrei em confusão suficiente por um dia na diretoria. - Sim... - Uffa - disse e dei risada - achei que sua avó estava aqui... - disse dando alguns passos a frente. "Fechou!" A imagem de Niall dizendo isso apareceu em minha mente, "tenho até o fim do mês" coloquei em minha mente. - Se estivesse, ela teria se certificado que a porta estaria trancada, sem eu ver, quando você chegasse! - Não duvido nada - olhei as orquídeas. - são lindas! - Porém muito chatas pra cuidar. - Eu diria, delicadas... - Até demais! - ela disse sorrindo, e pegando-as e pendurando do lado direito da loja, onde tinha um gancho. E olhou pra mim - com certeza não vou ter delas na minha casa. - Eu ja penso em ter... - fui até onde ela estava e fiquei ao seu lado. - Ai todas secam... - ela brinca, olhando em meus olhos. Viro meu olhar pra ela - Sou mais cuidadoso do que você pode imaginar... - seu sorriso que demostrava deboche, vira um sorriso tímido, ainda mais quando suas maças do rosto coram suavemente. Mas seus olhos não deixam de olhar nos meus.


 - Sei bem disso! - ela afirma antes de envolver suas mãos em meu rosto e unia nossos lábios. Tinha mais desejo em seu beijo do que qualquer um pode imaginar, eu a puxei pelo quadril pra mais perto, a apertando contra mim. AI COMO EU QUERIA TER O PODER DE UNIFICAR NÓS DOIS EM UM! Assim sempre a teria bem perto...




Continuaaa...






Oiiii
Desculpem não estar cumprindo com o um cap a cada fds :[[
Mas ta dificil gente sério....
 Comentem Plissss... 
<3
vou tentar postar no mieo da semanaaa \o/ <3

Liam's Girl <3

PLAGIANDO FLAWLESS

Fanfic / Fanfiction de Zayn Malik - Flawless

GENTE! Tem uma menina aí plagiando Flawless, então me façam um favor? 
Denunciem e comentem muito sobre o plágio nesse link aqui - https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-zayn-malik-flawless-3428156
Me ajudem, porque vocês não tem ideia o quanto é horrível alguém levar os créditos por algo que eu fiz, é péssimo e eu fiquei com (MUITO RAIVA TIPO QUERENDO MATAR ELA) decepcionada. 
Bem, adoro vocês, vou postar minhas fics em breve, só espero que me ajudem beijos - mi 

30 de maio de 2015

FAKING IT - 9



IX
MESS

- eu jurava que você iria me mandar embora, não pedir pra mim ficar - disse por fim
- por que eu te mandaria embora?
- porque é o mais óbvio
- acho que já faz um bom tempo que te disse que não vou pelo lado fácil - sorri
- é, agora tenho certeza disso


DIA SEGUINTE - FINAL DO EXPEDIENTE

Acabei saindo mais cedo porque consegui resolver tudo que eu precisava com o Louis rápido, e já adiantei as coisas pro julgamento que é depois de amanhã, mas é algo simples se ganharmos ótimo, se não ganharmos o Louis pode pagar apenas uma multa nada demais.
Até que o dia foi bom, sem nenhum problema, dirigi até minha casa e ao chegar notei minha porta aberta, talvez o dia não esteja tão bom assim.
Entrei em casa com cuidado, não iria perguntar "alguém aí?", porque se houvesse alguém a primeira coisa que faria é correr pra longe.

- procurando alguém meu amor?

Me virei rápido, havia dois caras ali, um mais alto que mantinha o sorriso no rosto, tinha cabelos pretos e olhava diretamente pra mim, o outro era apenas um pouco mais baixo, careca e olhos azuis, que mantinha os braços cruzados.

- Sou Jaden - o careca disse - e ele Marcel - apontou para o outro - prazer em conhecê-la
- quem são vocês? - perguntei
- somos amigos da sua mãe - Marcel disse e sorriu
- sai da minha casa!
- ah, acho que não - Jaden sorriu - ela está devendo dinheiro e disse pra acharmos você, que vai pagar tudo que ela deve, então... quero meus dois mil euros - se aproximou
- eu não tenho esse dinheiro!
- notamos - Marcel falou - mas queremos... e agora

Marcel se aproximou, tentei me afastar, mas ele segurou meu braço, colocou a outra mão entre meus cabelos e puxou pra trás, olhou no fundo dos meus olhos e sorriu.

- eu não tenho nada, por favor - tentei me soltar
- shh... - Jaden ficou na minha frente - quero só meu dinheiro, então vou embora
- a divida não é minha!
- foda-se - segurou meu rosto - quero minha grana, por bem ou por mal
- eu... dane-se a merda do seu dinheiro - o chutei
- você vai se arrepender disso

Jaden me puxou das mãos de Marcel, me levou até o banheiro, e me ajoelhou até a banheira cheia de água, e afundou minha cabeça ali, me debati a todo mundo, não estava preparada então nem ao menos consegui prender o ar, quando já não aguentava mais, ele me tirou dali

- CADÊ MEU DINHEIRO? - ele gritou
- eu...

Antes que eu dissesse algo levei um tapa no rosto.

- cadê meu dinheiro - Jaden repetiu a pergunta
- me mata, mas não tenho nada
- então - Marcel interrompeu - é bom que sua mãe nos pague, se não eu lamento muito meu amor - acariciou meu rosto - mas vai ser bem pior que essa pequena amostra - sorriu

Eu sentia tanto ódio, mas não revidaria mais, se não poderia ser bem pior, os dois se entreolharem e riram, e finalmente saíram, quando escutei a porta da minha sendo fechada, me joguei no chão do banheiro e deixei as lágrimas caírem. Como ela teve coragem de fazer isso comigo?!
Depois de alguns minutos ali, senti meu celular vibrar no bolso da minha calça, alcancei meu celular, na tela estava "Louis", pensei um pouco mas acabei atendendo.

- A... Alô?
- Natasha? tudo bem?
- não...
- o que houve?
- nada, coisa minha
- iria te chamar pra jantar mas...
- melhor não - o cortei
- estou perto da sua casa, quer que eu passe por aí
- não precisa
- chego aí em cinco minutos
- Louis...
- cinco minutos - desligou

Joguei meu celular no chão, e me sentei, estava com as mãos trêmulas mal conseguia falar, nem consigo descrever a raiva que sinto deles e da minha mãe.
A porta foi aberta, fechei meus olhos, e quando senti uma mão em mim gritei.

- Sou eu, sou eu... calma

Abri meus olhos e notei Louis me olhar, parecia bem confuso.

- o que houve? - ele perguntou

Fiz um sinal negativo com a cabeça e comecei a chorar, me sentia tão impotente com tudo aquilo, pior sensação do mundo.

- vou cuidar de você, calma

Ele me ajudou a levantar, me colocou no colo e me levou até meu quarto, me deixou na cama, me sentei na mesma, e então ele veio do meu lado e se sentou, olhei pra ele, que limpou as lágrimas que escorriam pelo meu rosto. O abracei forte sua cintura e encostei a cabeça em seu peito, ele me puxou pra perto, me deitei, e o senti me abraçando.


- vai ficar tudo bem - ele sussurrou
- tudo culpa dela, Louis - eu disse baixo
- de quem?
- da minha mãe

Escutei seu suspiro e então me abraçou mais forte, nesse momento notei que não era só um acaso e sim muito sorte de tê-lo ali.

- depois você me conta, não fala nada - beijou meu rosto

Fiquei em silêncio tentando parar de chorar, com o tempo consegui parar de chorar.

- se sente melhor? - perguntou

Fiz um sinal positivo com a cabeça, me desprendi dele e me sentei, e sentia melhor pra começar a falar.

- foi minha mãe... ela está devendo pra alguns caras e mandaram cobrar de mim... ela... chegou no cumulo de dar meu endereço - o encarei
- eu lamento - acariciou meu rosto - quanto é? posso te ajudar a pagá-los
- nunca, Louis, se acham que vou dar meu dinheiro pra eles estão bem enganados
- fizeram alguma coisa com você?
- me afogaram na banheira e levei um tapa na cara - suspirei - foi humilhante
- então, melhor pagar do que acabar acontecendo algo pior
- uma advogada com medo de um bando de capanga de traficante? não mesmo, eu vou colocar aqueles dois e todos na cadeia e...
- Natasha se escuta, não adianta dar uma de revolucionária, essa é a vida real, que um cara desses atira em você, ou pior
- me sentir impotente é horrível
- eu sei, Nat, te conheço, mas agora não tem jeito, não pode entregar sua vida em uma besteira dessa
- um milagre você não ter soltado nenhuma piadinha - sorri de canto
- estou preocupado com você, de verdade
- tudo bem, vou esquecer isso, okay?

Louis finalmente sorriu e me puxou pra perto, deitei a cabeça novamente em seu peito e abracei sua cintura.

- obrigada...
- por?

Olhei pra ele, pensando que estava apenas querendo ouvir de mim um "meu Deus Louis, se você não estivesse aqui não sei o que seria de mim", mas era realmente verdade, Louis me perguntou como se tivesse simplesmente feito algo simples.

- por estar aqui - sorri de canto - ajudou muito
- é eu sei que sou demais - finalmente se gabou
- você é melhor quieto, Lou - ri


DIA SEGUINTE

Por mais que Louis tenha tentado me dar um dia de folga a todo custo, fui trabalhar, precisava ocupar minha mente com outra coisa se não aquele pequeno senso de justiça falaria mais alto, aí sim seria problema. Deixei meu cabelo solto sob meu rosto pra esconder a marca que fico, e me enfurnei na minha sala.
Escutei algumas batidas na porta.

- pode entrar

A porta foi aberta e Zayn entrava na minha sala, olhei pra ele com dúvida, estava sem paciência pra qualquer nova briga.

- Zayn estou sem cabeça pra você hoje - voltei a atenção pra tela do computador.
- Vim em missão de paz - ergueu as mãos - podemos conversar?

Suspirei e olhei pra ele, apontei pra cadeira na minha frente, Zayn sentou-se e olhou pra mim.

- que foi? está esperando que eu ofereça café também? - ironizei
- quando você está brava fica chata em - riu baixo - olha, Natasha eu conversei com o Louis, e foi um papo sério mesmo, agora entendi mais o lance de vocês
- ah, muito obrigada por acreditar em mim agora - revirei os olhos
- Eu estou acostumado a vez meu amigo se ferrar, porque as garotas vem com interesse e ele apenas gosta de se divertir não importa com que seja, pensava que você não era diferente... mas parece que é
- então me desculpa?
- oi? - ri - repete de novo
- fala sério, Natasha - bufou - me desculpa!
- eu desculpo, Zayn... no fundo é legal da sua parte querer só proteger seu amigo, mas você chega ser pior que a mãe dele, então calma
- eu sei - riu - é que eu me importo muito com o Louis, se fosse ao contrário sei que ele seria ainda pior
- bem a cara dele fazer isso mesmo
- desculpado?
- desculpado - sorri
- foi mais fácil que eu imaginei - ele disse pensativo
- não tenho paciência hoje pra brigar com você, Malik
- algum problema?
- nada do seu interesse
- é seria fácil demais você ser legal comigo instantaneamente
- ri - mas está tudo bem, só não é fácil que eu seja legal com você de novo
- eu sei que você é difícil, Natasha - sorriu - okay, vou sair - se levantou - já te atrapalhei demais

Apenas sorri como resposta e voltei minha atenção para o computador, pelo menos algo bom nesse dia, porque esse resto de semana com com certeza não vai ser fácil, estou preocupada com tudo, e no fundo tenho que admitir que um pouco assustada, mas preciso esquecer isso, foi um dos motivos que eu vim trabalhar hoje.

(...)

Me levantei, já que acabei minhas coisas, fui até a sala de Louis ver se poderia ser dispensada.
Bati em sua porta duas vezes e depois abri a mesma.

- Louis? - o chamei
- sim? - me encarou - está melhor? - perguntou
- estou - assenti e sorri - acabei já tudo que precisava está no seu e-mail, será que posso ir?
- ah, claro... tá bem mesmo? parece meio sei lá, cabisbaixa - se levantou
- só as coisas que aconteceram mesmo - me aproximei - mas estou melhor que pensei e... por um milagre Zayn pediu desculpas
- desculpas? estamos falando do mesmo Zayn?
- sim - ri - foi melhor que eu imaginei
- deve ser das vezes que acabamos brigando - revirou os olhos
- bem acho que vou embora, tenho uma casa toda pra arrumar
- rápido assim? - me puxou pra perto 
- acho melhor deixarmos essas coisas fora daqui 
- só um beijinho, vai - ele pediu 

Acabei rindo e aproximei meu rosto do dele, olhei em seus olhos azuis brevemente, depois fechei meus olhos e o beijei, depois de um tempo rompemos. 

- vou passar na sua casa pra te ajudar - ele disse enquanto eu me afastava 
- ajudar? acho mais fácil você bagunçar mais 
- adorável como um soco na cara - revirou os olhos 
- é brincadeira - ri e lhe dei um selinho - aparece lá, preciso mesmo de ajuda 

Pisquei pra ele e saí de sua sala, afinal tenho muito trabalho à fazer. 



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OI OI! 
Desculpa a demora, ensino médio está ME MATANDO! (okay, eu saí um pouco e tals, então isso me complicou pra escrever), mas vou terminar logo essa fic, e Fire, inclusive essa já está na reta final, bem é isso, beijo - mi 
AH FAKING IT AGORA TEM TRAILER CONFERE AÍ 

28 de maio de 2015

La$ Vegas - V Capítulo

                                  Tes lèvres, mon addiction 



Zayn POV’S

  A musica alta, as luzes fortes piscando incessantemente, as pessoas extremamente felizes virando copos enormes de bebidas caras enquanto se balançavam ao som da música, tudo era surreal demais. Eu estava muito tempo longe desse tipo de agitação, estava “enferrujado” como Niall não cansava de repetir tentando me animar.
- Okay, você precisa se soltar, agora! _ O loiro pulava animadamente ao meu lado enquanto falava, sem nunca deixar de sorrir. Niall esteve rodando por ai comigo o dia inteiro. Havia inclusive me dado as roupas que estava usando agora. Ele era do tipo de pessoa de que se gosta facilmente, talvez pudéssemos ser amigos se eu ficasse por ali algum tempo.
- Eu vou me soltar, só preciso que você me arrume alguma coisa menos vagabunda que essa cerveja.
- Olha, não era nem para você estar bebendo em horário de trabalho, então não reclama. E para de secar a patroa. _ Ele bateu seu quadril contra o meu, me empurrando levemente.
- Eu não estou secando ninguém... _ Mas eu estava. Ignorei completamente o sorriso sínico que Niall me lançou e voltei a observar a morena alta e elegante conversando no bar. 


  Malia estava estonteante. Se eu ia ter que ficar vendo-a desfilando por ai daquele jeito todos os dias, eu iria precisar de muito mais alto controle do que eu certamente tinha. Com aquele olhar de superioridade ela me fazia querer fode-la com toda força possível até ouvi-la gritar, implorar e se submeter completamente a mim. Balancei levemente a cabeça, afastando os pensamentos impróprios antes que eu tivesse que lhe dar com uma ereção bem ali. Talvez Niall estivesse certo e eu precisasse mesmo me soltar.

- Então... Você vai dançar ou vai ficar só ai “não secando” a patroa? _ Senti a ironia em seu tom de voz e revirei os olhos.
- Vem loiro de farmácia, eu vou te mostrar como se dança de verdade. _ Niall soltou um gritinho definitivamente afeminado demais até pra ele enquanto eu o puxava até a pista de dança.
- Oh MEU DEUS! Estão tocando Katy Perry. _O loiro me abraçou rapidamente antes de começar a rebolar e pular loucamente ao som da musica. Respirei fundo e tentei imitar os movimentos que um cara que também trabalhava na boate fazia ali perto. Eu não era nem de longe tão talentoso quanto ele, mas eu estava me esforçando.
  Senti a tensão se desfazer mais e mais a cada garrafa de cerveja. Algumas garotas passaram por ali, mas eu estava muito perdido para lembrar de suas fisionomias ou seus nomes. Eu estava beijando uma loira e no segundo seguinte era uma morena que se perdia em meus braços. Estava tudo divertido demais até que mãos me puxassem pelo colarinho me afastando da morena que antes sugava meu pescoço. 
- Você esta um pedaço de mau caminho Zayn. – Malia estava parada a minha frente, seus braços ao redor de meu pescoço. Seus olhos denunciavam seu nível alto de embriagues. Mas quem sou eu para julgar?
- Você gostou? Niall disse que eu estava com... Qual foi mesmo a palavra que ele usou? Ah sim, ele disse que estou com swag. _ Pronunciei a ultima palavra lentamente, o que fez Malia pender a cabeça em uma gargalhada gostosa.
  Alias, ela estava todo gostosa com aquele mini vestido. Apertei sua cintura delicada, puxando-a para mais perto. Eu precisava tê-la, bem ali, naquele momento. Eu não me importava se todos fossem ver. Exibindo um sorriso sacana ela aproximou os lábios carnudos dos meus, nossas bocas separadas por centímetros de distancia, e a vontade de tomá-la bem ali ficando ainda maior.
- Eu preciso te ensinar... _Ela sussurrou rente a meus lábios sem quebrar o contato visual.
- Me ensinar?
- Sim. _ Ela voltou a sorrir, e escorregou seus lábios por meu maxilar, o que me fez apertar ainda mais sua cintura.
– Hoje você não trabalha... Só aprende.

                                                                        [...]

  Malia me empurrou contra a porta do primeiro quarto avista, chocou tão fortemente minhas costas contra a madeira que não pude evitar praguejar em voz baixa. Sua boca pintada de vermelho escuro foi a ultima coisa que vi antes de fechar fortemente meus olhos e me deixar levar pelo momento. Eu estava de fato bêbado, e Malia não estava muito melhor que eu. Mas era aquilo que eu queria aquele corpo, aqueles beijos molhados descendo por minha clavícula. Eu não podia me negar aquele pequeno pecado. Estávamos num aperto envolvente, sentindo cada mínimo detalhe um do outro, e era tão bom... E tão quente. Por que estava tão quente? Malia agarrou a gola de minha jaqueta, tentando desesperadamente arrancá-la de meu corpo. E quando finalmente o fez, passou suas unhas grandes e pintadas de preto por minha nuca, causando-me inúmeros arrepios. A dor do corte só viria mais tarde, quando o prazer fosse embora. A mão boba da mulher já estava fazendo seu caminho em direção a ereção entre minhas pernas quando finalmente me dei conta de que ainda estávamos no corredor da boate. Abaixei-me levemente, separando meus lábios dos de Malia minimamente, e passei minhas mãos por suas coxas fartas, prendendo suas pernas envolta de minha cintura. Tateei desesperadamente em busca da maçaneta, impossibilitado de ver qualquer coisa na minha frente por uma Malia vacilante de prazer. Depois do que pareceram longos minutos, consegui abrir a bendita porta. Caminhei cegamente até a cama, ainda perdido no beijo viciante que ela tinha em meus braços. Nossos corpos caíram com um baque sobre a enorme cama de casal e nos afastamos minimamente exibindo sorrisos cúmplices. 


- Essa cama não vai quebrar não é?
- Eu não compro coisas vagabundas para minha boate Zayn. E além do mais... _ Ela espalhava pequenas mordidas por meu pescoço enquanto falava. – Se ela quebrar, você ainda pode me foder no chão, na banheira, na varanda...
   Ofeguei pesadamente ao ouvir as palavras de Malia, ela estava despertando o pior de mim. Me pus sobre meus joelhos e me desfiz rapidamente de minha camisa e jaqueta, as jogando em algum canto no quarto escuro. Ela observava cada movimento atentamente com o lábio inferior inchado preso entre os dentes. Ela estava tão entregue, eu poderia apenas observá-la assim a noite toda. Mas ela tinha planos melhores para nós. Já estava se desfazendo afoitamente de meu cinto e agarrando sem nenhum pudor meu pênis. Voltei a me jogar sobre a cama e chutei minha calça para fora de meu corpo, apenas deixando que Malia fizesse o que ele sabia fazer de melhor. Nenhuma parte de meu corpo foi perdoada. Cada pedaço de pele estava sendo gostosamente mordida, lambida e marcada, o que me deixou a ponto de perder o controle inúmeras vezes. Com minhas mãos cruzadas sob minha cabeça eu observei toda a tortura de Malia, e eu não podia parar de pensar o quanto eu a queria lá, como eu queria sua boca rosada me chupando avidamente, engasgando com meu tamanho... Não mais aguentando a tortura que parecia não ter fim, agarrei seu cabelo e a guiei até onde eu queria que ela fosse. Com a boca a centímetros de distancia de meu penes, Malia sorriu maliciosamente, e passou sua língua sobre o volume que marcava minha cueca box, fazendo-me suspirar pesadamente.
- Apenas pare com as brincadeiras Malia... Mostre-me o que você sabe. _ Ela assentiu ligeiramente e arrastou suas unhas por minhas coxas enquanto tirava minha box, deixando por onde passava vergões avermelhados. Um minuto depois nós estávamos exatamente onde eu queria. A língua de Malia brincava inúmeras vezes na cabeça de meu pênis, ela estava experimentando, se acostumando. Mas como a ótima profissional que era não se demorou muito assim, e rapidamente me engoliu por completo, indo o mais fundo que conseguia. Fechei meus olhos e deixei que um gemido de prazer escapasse por meus lábios, como era bom tê-la ali. Voltei a embrenhar minha mão em seus cabelos e passei a comandar os movimentos. Eu estava no controle e ela tão submissa... Olhá-la daquele ângulo, vendo meu pau ser engolido por sua boquinha carnuda me fazia queria explodir em prazer absoluto. Mas antes que o fizesse realmente, a puxei até mim e beijei seus lábios, sentindo resquícios de meu gosto ali.
                                                     
                                                                        [...]

   Agarrei a cabeceira da cama em um ato desesperado, fazendo movimentos mais agressivos contra o corpo de Malia. Ela se encontrava abaixo de mim, completamente suada, ofegante e entregue. Seu rosto estava apertado fortemente contra o travesseiro, e ela mordia os lábios na tentativa inútil de oprimir seus gemidos. Suas unhas rasgaram minhas costas de cima a baixo e eu sabia que aquilo deixaria grandes marcas. Mas eu não me importava com isso. Não me importava com nada.


  O mundo poderia acabar agora mesmo, e eu morreria completamente satisfeito. Aproximei meu rosto do dela, colando nossos lábios, mas o beijo logo foi partido, pois estávamos ofegantes de mais e excitados de mais para fazer qualquer coisa além de gemer. Ela entrelaçou suas pernas em minha cintura me fazendo ir, mas fundo dentro de si. E era a visão do paraíso, pois ela estava ali comigo, implorando por mim, gritando o meu nome. Eu escondi meu rosto na curva de seu pescoço e passei a marcá-lo enquanto ela cravava seus dentes em meu ombro.
  Senti seu belo corpo tremer sob o meu, e chegamos ao orgasmo juntos. E ouvi-la gritar meu nome daquele jeito, foi à melhor parte de tudo. Depositei um rápido selinho em seus lábios antes de me retirar de cima dela e cair exausto ao seu lado na cama. Quando nossas respirações finalmente voltaram a ficar normais, ela colou seu corpo ao meu novamente. Deitou a cabeça em meu ombro e passou a contornar minhas tatuagens com a ponta dos dedos. Passai a admirar seu corpo, e ao notar o que eu estava fazendo, ela riu luxuriosamente. Voltei a colar nossos lábios para tirar aquele sorriso convencido de seu rosto.



- Você pode admirar enquanto pode. Amanhã eu vou fingir que nada disso aconteceu, você sabe.
- Tudo bem por mim, eu já tive o que eu queria. _ Dei de ombros. Mas eu estava mentindo, eu me importava. Me importava porque eu jamais cansaria de ter aquela mulher na minha cama.

                                                                                                   
                                                                                                         Continua...
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Genteney, primeiro mil desculpas por esta postando essa 
hora,é inacreditavel que o universo faz de tudo para 
que todos os problemas só apareçam nas quintas-
feiras,mas o capitulo está aqui,me falem o que acharam do 
primeiro hot,se precisa melhorar em alguma coisa ou algo 
do tipo,eu não sou um especialista quando se trata de hots 
a Gaby, que é a minha amiga que escreve comigo, a 
especialidade dela é hots gays. A proposito eu queria saber 
de vocês, teria problemas em ter um casal gay ( sim,com 
cenas de sexo) na fanfic? Por favor digam que não,eu tenho 
um casal muito amorzinho/sexy/maravilhoso em vista.

Desculpem qualquer erro ortográfico.

Beijos Andressa Reznick!






27 de maio de 2015

AFTER - Capítulo 1∞

Capítulo 1 


O despertador vai tocar a qualquer momento. Fiquei acordada quase a noite inteira, rolando na cama, olhando para o teto, contando as ripas de madeira e repetindo para mim mesma meus horários. Algumas pessoas contam carneirinhos; eu planejo. Minha mente nunca deixa de planejar e hoje – o dia mais importante em meus dezoito anos de vida – não é diferente.
– Tessa! – Ouço minha mãe me chamar do andar de baixo. Resmungando, levanto da cama pequena, mas confortável. Aproveito para arrumar os lençóis e as cobertas sem pressa; afinal, vai ser a última vez que faço isso por um bom tempo. A partir de hoje, esse quarto deixa de ser minha casa.
– Tessa! – Ela me chama outra vez.
– Já levantei! – Grito em resposta. O barulho das portas dos armários sendo abertas e fechadas com força lá em baixo indica que ela está tão ansiosa quanto eu. Quando entro no chuveiro, sinto um frio na barriga e fico rezando para que o nervosismo diminua ao longo do dia. Minha vida inteira foi uma preparação para hoje, meu primeiro dia na faculdade.
Passei os últimos anos da minha vida aguardando ansiosamente por esse momento. Usava meus fins de semana para estudar e me preparar enquanto meus colegas passeavam, bebiam e faziam tudo o que os adolescentes fazem para arrumar confusão. Mas eu não. Eu era a menina que passava todas as noites estudando, sentada no chão da sala, enquanto minha mãe fofocava e assistia ao canal de compras em busca de novos produtos de beleza.
Quando chegou a carta informando que eu tinha sido aceita na Washington Central, foi um momento de pura alegria, e minha mãe ficou chorando por horas. Não posso negar que fiquei orgulhosa ao ver que todo o meu esforço tinha valido a pena. Consegui ser aceita na única faculdade em que me inscrevi e, por causa da baixa renda, me deram uma boa bolsa, de modo que precisaria apenas de um empresto estudantil no mínimo. Uma vez, só por um momento, cheguei a cogitar a ideia de sair de Washington para ir estudar em outro estado. Mas depois de ver minha mãe ficar pálida e andar de um lado para o outro por quase uma hora, eu disse que não estava falando sério.
Assim que entro no chuveiro, uma parte da tensão se alivia. Parada sob o jato de água quente, tento me acalmar, mas meus pensamentos não colaboram, e eu estou tão distraída que mal sobra água quente para que eu raspe as pernas.
Enquanto me enrolo na toalha, minha mãe grita meu nome outra vez. Como sei que ela também está nervosa, decido não reclamar, mas seco os cabelos sem pressa. Até entendo que esteja preocupada, porém o dia de hoje está planejado passo a passo há meses. Só uma de nós tem o direito de estar uma pilha de nervos e de fazer tudo errado, então preciso seguir à risca o meu plano para garantir que não seja eu.
Minhas mãos estão trêmulas quando fecho o zíper do vestido. Na verdade nem gosto dele, mas minha mãe fez questão de que o usasse. Finalmente consigo vencer a batalha contra o fecho e pego minha malha favorita, pendurada na porta do armário. Assim que termino de me vestir, fico mais calma, mas só até perceber que tem um pequeno rasgo na manga da blusa. Eu a tiro e a jogo na cama enquanto calço os sapatos, sabendo que minha mãe fica impaciente a cada segundo que passa.
Noah, meu namorado, vai chegar daqui a pouco para ir até lá com a gente. Ele é um ano mais novo que eu, mas vai fazer dezoito logo. É muito inteligente e um ótimo aluno, como eu. E – mal posso esperar – quer estudar na WCU comigo no ano que vem. Seria melhor se ele estivesse indo comigo agora mesmo, principalmente porque não conheço ninguém por lá, mas fiquei feliz por ele ter prometido que vai me visitar sempre que possível. Só preciso de uma colega de quarto legal; é a única coisa que eu peço, e a única coisa que é impossível garantir com planejamento.
– Theresaaaaa!
– Já estou descendo, mãe. Pare de me chamar, por favor! – grito do meio da escada. Noah está sentado à mesa diante dela, olhando para o relógio. O azul de sua polo combina com seus olhos. Seus cabelos loiros estão penteados de forma impecável, com a ajuda de um pouquinho de gel.
– Oi, universitária. – Ele abre um sorriso reluzente e perfeito ao se levantar e me dá um abraço apertado. Sou obrigada a fecha a boca quando sinto que ele tomou um banho de perfume. Pois é, às vezes ele exagera.
– Oi. – Abro um sorriso igualmente reluzente, tentando esconder meu nervosismo, enquanto prendo meus cabelos loiros em um rabo de cavalo.
– Querida, podemos esperar dois minutinhos se você quiser arrumar o cabelo. – minha mãe fala baixinho.
Vou até o espelho e concordo, balançando a cabeça. Ela tem razão.
Meus cabelos precisam estar bem arrumados hoje, e claro que ela não hesitou em me lembrar isso. Deveria ter feito os cachos de que ela tanto gosta, como uma espécie de presente de despedida.
– Vou pôr as malas no carro – Noah se oferece, abrindo a mão para minha mãe lhe entregar a chave. Com um beijo apressado no meu rosto, ele sai da sala, com as malas na mão, e minha mãe vai atrás.
O segundo round da luta contra meus cabelos tem um resultado melhor que o primeiro, e dou uma última ajeitada no vestido cinza.
Quando saio de casa vejo o carro com minhas coisas, sinto um frio na barriga maior do que nunca e fico aliviada ao pensar que ainda temos duas horas de viagem pela frente.

Não tenho a menor ideia de como vai ser essa faculdade, e de repente a pergunta que passa a dominar meus pensamentos é: Será que vou conseguir fazer amigos?

Continua...
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FINALMENTE, AQUI ESTÁ O PRIMEIRO CAPÍTULO!
Tessa é tão fofinha <3, espero que tenham gostado, quero que todo mundo comente para eu postar o próximo! ~ Mrs. Malik ♡

AFTER - Prólogo ∞

Prólogo 


A faculdade sempre me pareceu uma coisa importantíssima, fundamental para medir o valor de uma pessoa e determinar seu futuro. Vivemos em uma época em que primeiro perguntam onde você estudou, e só depois seu nome. Desde cedo fui ensinada - condicionada, na verdade - a me preparar para uma boa educação. Isso se tornou uma necessidade para mim, que exigiu uma dose absurda de esforço e virou quase uma obsessão. Cada aula a que eu assistia, cada trabalho que fazia desde o ensino médio, tinha como objetivo entrar na faculdade. E não numa faculdade qualquer: minha mãe cismou que eu tinha que entrar na Washington Central, a universidade em que ela estudou, mas que acabou abandonando antes de se formar.
Eu não fazia ideia que a faculdade envolvia muito mais coisas do que a vida acadêmica. Não sabia que a difícil escolha de quais optativas cursar no primeiro semestre seria algo banal apenas para alguns meses depois. Eu era bem ingênua nessa época, e em certo sentido ainda sou. Jamais poderia imaginar o que viria pela frente. Conhecer minha colega de quarto foi uma experiência marcante e um tanto estranha no início, e com o grupo de amigos malucos que vinha com ela isso se intensificou. Eles eram diferentes de qualquer pessoa que eu conhecia, a aparência deles me intimidava, e seu desprezo absoluto pela ordem me confundia. Logo me tornei parte daquela loucura, deixei-me envolver...
E foi assim que ele entrou no meu coração.
Desde nosso primeiro encontro, Harry mudou minha vida mais do que qualquer cursinho ou grupo de leitura. De repente eu estava vivendo os filmes que tinha visto na adolescência, e aquelas tramas ridículas eram realidade. Eu teria feito alguma coisa diferente se soubesse o que aconteceria mais para a frente? Não sei. Adoraria ter uma resposta para essa pergunta, mas não tenho. Às vezes me sinto grata por tudo, tão dominada de paixão que meu juízo vai para o espaço, e a única coisa em que consigo pensar é nele. Em outras ocasiões, penso no sofrimento que Harry me causou, na saudade que sinto de quem eu era, no caos daqueles momentos em que vi meu mundo ser virado de cabeça para baixo, e a resposta deixa de ser clara.
A única certeza que tenho é que minha vida e meu coração nunca mais serão os mesmos depois de Harry.

AFTER ∞

AFTER


Sinopse

Uma vida focada nos estudos. Um namorado de infância comportado. Um guarda-roupa recatado. Tudo no dia a dia de Theresa transpira normalidade. Diferente de muitas garotas de 18 anos, Tessa, como é conhecida, não quer saber de festas ou paixões. Isto é, até conhecer Harry.
Com o corpo coberto se tatuagens e jeito de poucos amigos, ele entra em sua vida por acaso - e logo deixa tudo de cabeça para baixo.
Os dois se detestam, mas logo percebem que não conseguem sair de perto do outro.
A garota certinha dá lugar a outra mais à vontade com sua sexualidade, consumida por uma paixão que ela não imaginava ser possível. Uma história de amor única, que conquistou a Internet e vai arrebatar você.

Gênero: Romance, Drama, Colegial.
+18
ATENÇÃO: Essa história não pertence a mim, todos os direitos autorais estão reservados para Anna Todd, eu apenas me disponibilizei a postar a tradução aqui.

Prólogo ∞
Capítulo 1
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Como prometido, aqui está! Eu vou postar TODOS os livros da série, não apenas o primeiro. Eu espero que gostem :3 ~ Mrs. Malik ♡

26 de maio de 2015

I'm Sorry - Capítulo 2

Capítulo 2. Um bêbado louco chamado Harry Styles


O sol brilhava forte às nove da manhã, as meninas e eu estávamos com óculos de sol no rosto, escutando as músicas mais agitadas da One Direction para ajudar no nosso clima animado. Eu havia dado a louca quando tocou What Makes You Beautiful, mas elas fizeram o favor de me lembrar que era eu quem estava dirigindo e eu consegui me recompor... Depois do refrão da segunda parte.
Acho que ainda estava nostálgica com o livro “Cidades de Papel”, porque acabei passei a ver minha BMW como uma casa, assim como Quentin via a sua minivan como uma casa. Eu estava na sala de estar, que era o banco do motorista. O banco do passageiro era a cozinha e o quarto eram os bancos de trás, que era onde Mandy e Nath estavam. Era uma casa confortável, tinha ar-condicionado, televisão na parte de trás das poltronas e um frigobar. Sem contar que eu podia trocar de lugar com as meninas a qualquer hora para descansar enquanto outra de nós assume o volante. Todas somos maior de idade e, também, um tipo de escadinha. Nath tem dezoito, eu tenho dezenove e Mandy tem vinte. E todas nós possuímos carteiras de motorista. É como eu disse, até agora está sendo tudo fácil demais.
Leva em média uma hora e dez minutos para ir de carro de Bradford até Holmes Chapel, então posso afirmar que não foi uma viagem muito longa, principalmente se considerarmos o fato de que o transito estava bem calmo em um sábado de manhã e nenhum policial me parou por ultrapassar os limites de velocidade.

Tinha acabado de ver no meu celular que ele estava na casa dele – bom, ao menos era onde o carro dele estava, então provavelmente era lá que ele estava também. – e seria meio estranho se três garotas desconhecidas chegassem na casa dele para pedir para ele voltar a One Direction, não? Bom, ao menos para mim parecia menos estranho se o encontrássemos “por acaso” em um lugar público como uma boate. E ele havia tweetado que voltaria a Sex On The Beach esta noite, então era lá que nós iríamos encontrar com ele.
Paramos em um pequeno hotel, simples, mas aconchegante, e fizemos um trato com uma senhora – que por acaso era muito simpática – para apenas tomarmos um banho e trocar de roupa. Insistimos para pagá-la, mas “Nancy”, como queria ser chamada, preferiu não pedir nada em troca.
Então eu fui primeiro, curti meu banho quente da melhor forma possível, estava com os ombros doloridos pela viagem e ficar muito tempo na sentada mesma posição não é a melhor coisa do mundo.
Notei que estava demorando demais quando escutei as batidas na porta e a voz de Mandy me chamando já sem paciência.
– JÁ VOU SAIR! Calma!
Terminei rapidamente o resto do banho, coloquei uma calça jeans, regata azul piscina e um moletom de frio, deixando o cabelos soltos, mas bem escovados e com as pontas cacheadas, procurei um par de tênis all star e os calcei. Quando sai do banheiro, Mandy entrou correndo e apenas ouvi a tranca.
– Ah! Queria ir antes! – Nath cruzou os braços, brava.
– Calma, Nath. – Ri.
– Você está calma porque você já foi, agora eu só quero um banho.
– Dramática. – Beijei seu rosto.
– Olha quem fala. – Ela riu, desfazendo o bico emburrado.
– Vou falar com a Nancy, quando terminarem, me encontrem lá embaixo, O.K.?
– Tudo bem. – Assentiu.

Desci as escadas e me encontrei com Nancy, que continuava na recepção.
– Conseguiram tomar banho? – Perguntou, atenciosa.
– Pelo menos eu consegui. – Sorri. – Obrigada de novo pela hospitalidade, mas se precisar nós pagamos sem problema.
– Não precisa, sempre aparece jovens por aqui só querendo um banho, e essas pequenas coisas não se regula à ninguém. – Disse ela, dando-me um sorriso acolhedor.
– Foi muita sorte termos parado aqui. – Comentei.
– Sim, foi, mas tomem cuidado, principalmente à noite. Por aqui é calmo, mas nem tanto.
– Como assim?
– A noite sempre tem aquele bando de loucos pela rua, nunca se sabe.
– Vamos tomar cuidado, sim.
Ela sorriu e jogou os cabelos loiros e cacheados para trás, voltou a mexer em alguns papéis que estavam no balcão e eu me direcionei até a janela, olhando para Holmes Chapel.
Só conseguia pensa em Harry, a questão nem era mais conhecê-lo, mas preciso de um motivo para ficar alegre de novo, e esse motivo é ele e mais quatro garotos juntos. Qual a graça deles separados? Só espero que ele esteja bem, nem todas às notícias sobre ele são boas, mas confio no pressentimento lá no fundo que me diz que ele está bem. Pelo menos é uma boa esperança.

Quando as meninas finalmente terminaram o banho, demos um abraço em Nancy e agradecemos muito, então voltamos para nossa “casa”.
Deixamos o carro estacionado em uma rua pouco movimentada, assim ficamos mais à vontade ali dentro.
– Que tédio. – Nath comentou. 
– Querem falar sobre alguma coisa? – Pergunto. – Ajuda no tédio.
– Erik me mandou uma mensagem. – Revela Mandy.
 Ergui uma sobrancelha. – Aquele seu ex de dois anos atrás?
– O próprio. – Confirmou. – Sei lá... – Deu de ombros. – foi estranho.
– Não vai me dizer que ainda gosta dele. – Nath olhou diretamente para Mandy.
– Não, mas eu gosto de falar com ele. – Sorriu de canto. – E vocês?
– Nem vem, estou sem tempo para isso. – Me justifiquei.
– Corta essa, Lizzie. Você que é exigente demais. – Nath debochou.
– E daí? Melhor assim. – Sorri.
– Sei. – Mandy falou, desconfiada.
– É sério, não me olhem com essas caras.
– Sinto falta do tempo da escola. – Nath se acomodou com a cabeça em meu ombro.
– Ah, eu não sinto – Mandy fez careta. – Era bom, mas não deixa de ser chato.
– Era tudo tão divertido, tirando algumas aulas. – Eu disse. – Pare de ser orgulhosa.
– É engraçado como estamos sempre juntas, não é? – Nath nos encarou e sorriu.
– Verdade. – Concordei. – Por mais brigas que temos, sempre voltamos a amizade de antes.
– Nem brigamos muito. – Mandy disse. – Só rimos igual retardadas.
Acabamos rindo dela, e continuamos conversando. Lembrar da nostalgia de antes é sempre divertido, ainda mais quando estamos juntas, temos várias histórias. Como quando fugimos do colégio pelo muro da frente, ou nossa primeira festa de fraternidade, onde ficamos bastante confusas...
Quando menos notamos, já estava anoitecendo e na hora lembrei da boate, começamos a mexer em nossas bolsas, precisávamos de uma roupa, afinal, vamos entrar naquela festa para encontrarmos Harry Styles!

Disse as meninas que fossem na frente enquanto eu terminava de me arrumar, era sempre assim, eu nunca deixei de ser a última a me vestir, sempre tinha a sensação de que estava esquecendo de colocar alguma coisa e ficava parada olhando para os cantos até descobrir. Dessa vez, eu havia esquecido de passar perfume, então rapidamente pequei meu frasco de Fantasy Secret e borrifei no meu pescoço antes de sair do carro e travá-lo.
Quando entrei cheguei a porta da frente, um dos seguranças abriu a faixa de veludo vermelho para me deixar passar, e então a prendeu no fecho novamente.
Passei por um corredor rosado, cheio de portas e lustres que iluminavam o ambiente. Procurei meu celular na minha bolsa para mandar uma mensagem para Mandy, avisando que eu tinha chegado, mas foi então que eu percebi que o que havia esquecido não era o perfume, e sim o celular.
Voltei para fora da boate, chegando rapidamente até o meu carro e pegando o celular. Fechei a porta e comecei a sair do estacionamento quando vi um vislumbre de alguém se arrastando na minha direção. Era um homem, e parecia bêbado. Pensei em correr para perto das pessoas na fila para entrar na boate ou voltar para dentro do carro e sair dali, mas eu reconheci de imediato os cachos que o homem possuía. Aquele era Harry Styles.
– Socorro. – Pediu, cambaleando.
Corri até ele e percebi os ferimentos em seu rosto. Não era assim que eu imaginava encontra-lo.
– Harry? O que houve? – Perguntei, puxando seu braço para ficar com cima do ombro e passando o outro braço pelas costas dele.
– Eu preciso ir para casa. Me leve para casa. – Disse simplesmente, e se não fosse pelo estado dele, eu teria ficado ali até ele me responder por que estava todo arrebentado.
Entramos no carro e eu segui o endereço em meu celular até a sua casa. Olhava para ele de minuto a minuto para ver se estava bem, ele estava respirando com dificuldade, e me lembrei da asma dele.
– Você não trouxe sua bombinha? – Perguntei.
– Não, eu esqueci em casa. – Ele respondeu, ajeitando-se no banco. Olhou para mim com uma cara meio desconfiada. – Quem é você?
– Lizzie, uma fã.
– Ah. – Ele me agraciou com seu sorriso de covinhas perfeitas. – E você quer um autógrafo ou coisa do tipo?
 – Não. Quero algo mais valioso e mais complicado de se conseguir.
– Se quiser que eu transe com você, vai ter que cuidar dos meus ferimentos primeiro.
– Deixa de ser pervertido. – Eu disse rindo.
Chegamos a casa dele e ele parecia melhor, já que conseguiu andar até o apartamento dele sem muita ajuda minha.
Eu tinha tanta coisa para falar, tantas perguntas que eu sempre quis fazer, tantas dúvidas e curiosidades a seu respeito que eu sempre tive, mas tinha que me focar no principal. Primeiramente: Por que ele estava todo machucado daquele jeito?
Segundo: Sabe, Harry, você pode voltar para a One Direction, por favor? Obrigada, amor.
É claro que eu vou pedir de outro jeito, e provavelmente nem vou direito ao ponto, mas nada naquela noite estava saindo como eu planejei.
Eu nem tinha um plano bem arquitetado, não havia parado para pensar em como falaria com cada um deles, em que pontos eu tocaria e o que eu diria para convencê-los a voltar. Tudo o que eu tinha era a minha esperança, a minha ingenuidade e, é claro, o meu amor de fã.
Harry se jogou no sofá da sala e fechou os olhos. A casa dele era mais organizada do que eu achei que fosse, principalmente com ele morando sozinho aqui.
– Onde tem um quite de primeiros socorros aqui? – Perguntei.
– Não tem. Pegue algodão e um remédio na prateleira de cima do armário da cozinha, por favor.
Fiz o que ele disse e voltei para a sala, sentando-me ao lado dele.

Molhei o algodão com o remédio e passei no canto da boca de Harry.
– Quem fez isso com você? – Perguntei com tristeza.
– Uns caras na boate, eu estava dançando com uma garota e não sabia que ela tinha irmãos do tamanho do Huck. – Ele resmungou.
– Então você brigou com eles?
– Tentei resolver as coisas na conversa, mas eles partiram para a ignorância, eu é que não ia apanhar sem fazer nada. Eles saíram tão machucados quanto eu, pelo menos. – Gabou-se com um sorriso.
– Não seja tão briguento. – Pedi, dando um beijo em sua bochecha.
– Uau, obrigado. Quero outro, só que dessa vez, na boca. – Ele disse, aproximando o rosto do meu.
– Não seu palhaço.
– Só um selinho?
– Tudo bem. – Suspirei. Ah, qual é? Ele é o Harry Styles e eu não sou de ferro. Meu sonho desde que virei fã é beijar cada um deles.
Ele fechou os olhos e, ao aproximar nossos rostos, eu o beijei.

Continua...

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Olá!
Bem, SURPRESA Michele aqui (que escreve Fire e já escreveu Flawless), ajudei de leve a Milly que está com essa fic adorável pra vocês, espero que curtam, beijos - mi e milly