FAKING IT - 10 [ PENÚLTIMO]

Smile, the worst is yet to come
We'll be lucky if we ever see the sun
Got nowhere to go, we can be here for a while
But the future is forgiving so smile!

Se quiserem uma trilha sonora, eu escrevi o capítulo escutando Smile - Mikky Ekko no começo, e depois The Hills - The Weeknd

- vou passar na sua casa pra te ajudar - ele disse enquanto eu me afastava 
- ajudar? acho mais fácil você bagunçar mais 
- adorável como um soco na cara - revirou os olhos 
- é brincadeira - ri e lhe dei um selinho - aparece lá, preciso mesmo de ajuda 

Pisquei pra ele e saí de sua sala, afinal tenho muito trabalho à fazer. 

(...) 

Estava terminando de arrumar meu apartamento, afinal já havia desistido de enrolar um pouco para esperar Louis. 
Enquanto colocava o sofá de volta no lugar, escutei a campainha, olhei pelo olho mágico e o vi parado de braços cruzados esperando de forma impaciente, abri a porta e Louis estampou um sorriso e veio até mim. 

–  chegou no final, pensava que nem viria 
–  estava resolvendo umas coisinhas 
–  que são? 
–  o caras que vieram aqui –  disse entrando em casa 
–  como descobriu isso? –  perguntei 
–  você está falando com Louis Tomlinson –  se gabou 
–  estou falando sério 
–  falei com o Harry que tem um amigo que me ajudou nisso –  sentou-se no sofá 
–  sabe que é perigoso mexer com esses caras, não é? 
–  um amigo meu foi... pra pagar o que sua mãe deve –  suspirou 
–  COMO ASSIM?! Louis, não! Não posso ceder à esses caras 
–  não é você que está cedendo, sou eu 
–  e por que está fazendo isso? 

–  pra não perder você –  disse baixo e desviou o olhar 

Por mais de orgulhoso ele admiti o que sente. Eu que no momento estava totalmente nervosa, acabei respirando fundo e me acalmando, por mais de serem meus princípios em jogo, eu sei que ele fazia aquilo para o meu próprio bem.
Me sentei do seu lado e o beijei. 

–  Isso é uma ótima forma de agradecer –  ele sorriu 
–  não faça mais isso, tudo bem? 
–  então não entre em encrencas 
–  olha quem fala –  ironizei 
–  já terminou de arrumar tudo? –  perguntou 
–  é, praticamente... só falta arrumar a mesa, e uma cadeira que quebraram –  revirei os olhos 
–  eu faço isso pra você depois 
–  é? 
–  sim –  assentiu se aproximando –  temos assuntos mais interessantes, senhorita 
–  pervertido –  sussurrei 
–  encaro isso como elogio 

Ele me beijou ficando por cima de mim no sofá, desceu seus beijos pelo meu pescoço, sorri e comecei a desabotoar sua camisa, ele me encarou com um sorrisinho e voltou a me beijar.

(...) 

Estava deitada na cama, enquanto Louis tentava tomar banho no meu chuveiro gelado, que havia quebrado à uma semana e eu ainda não tive vergonha na cara de arrumar. Voltou enrolado com uma toalha cintura e os braços cruzados demonstrando que estava com frio, até poderia dizer que é uma cena adorável, acabei rindo e me levantei. 

–  na minha opinião você deveria arrumar seu chuveiro 
–  eu não tenho tempo, Lou –  ri –  eu tenho uma camiseta aqui se você quiser –  mostrei a camiseta 
– de quem é essa camiseta? –  ergueu uma sobrancelha
–  minha! Acha mesmo que eu te ofereceria a camiseta de outro cara? 
–  você não me surpreende mais, Natasha 
–  besta –  joguei a camiseta pra ele 
–  por que uma camiseta masculina? 
–  são boas pra dormir –  eu disse simples e voltei a me deitar na cama

Louis se trocou e depois deitou-se do meu lado. Abraçou minha cintura e eu me virei pra olhar em seus olhos. 

–  sabe o que eu acho? 
–  você sempre acha algo, o que é dessa vez? 
–  por que tem que ser rude? –  riu 
–  fala, meu amor, o que tem pra dizer? –  sorri –  melhor assim? 
–  meloso demais 
–  Louis! 
–  voltando, eu acho que você –  tirou o cabelo do meu rosto –  deveria namorar o seu chefe pervertido
–  ah, meu chefe pervertido e cafajeste quer entrar em um compromisso? –  ironizei 
–  na verdade não, mas com uma advogada brava, ele abre uma exceção –  sorriu 

Não sei explicar porque eu gosto tanto dele, mas acho que provavelmente é pelo seu jeito, por mais de ser o chefe da WT, ele não deixa de ser uma pessoa simples e humilde. Também pelo fato que me faz sentir como se alguém quisesse cuidar de mim, o que é difícil porque sempre me virei sozinha, o que espanta um pouco os caras. 

–  sabe o que eu acho? 
–  fala – olhou em meus olhos 
–  que pela primeira vez você acha algo que não vai me render um processo –  brinquei –  e também, uma ótima ideia –  o beijei 
–  sério? –  perguntou 
–  por que a surpresa? 
–  sei lá, achava que você iria querer me fazer sofrer um pouco 
–  vou controlar isso –  ri 
– posso ficar aqui? 
–  bem... 
–  por favor
–  só se arrumar minha cadeira e meu chuveiro 
–  eu tinha pensando em outra coisa –  sorriu malicioso 
–  se você concertar bem os dois, podemos conversar sobre outras coisas 
–  é mesmo? 
–  sim –  assenti 
–  tem caixa de ferramentas por aqui? –  se levantou rápido 

–  comecei a rir –  tem –  me levantei –  vem te mostro onde fica 

2 SEMANAS DEPOIS 

Finalmente sábado! Acordar as 10 horas é uma das melhores coisas de um final de semana. 
Nessas últimas duas semanas eu tenho recebido vários olhares, provavelmente por estar namorando Louis, mas... eu de fato não me importo, meu humor está ótimo e minha relação com Louis que eu pensava que poderia ficar estranha, melhorou ainda mais, mesmo brigando como de costume, está ótimo.  
Levantei da cama, olhando para o relógio na parede do quarto, 10:17, fui para o banheiro fiz minhas higienes, calcei meus chinelos e andei ainda com sono até a cozinha. Peguei um copo de leite, olhei no meu celular que estava encima da mesa, algumas ligações do Louis. 

–  Será que aconteceu alguma coisa? –  me perguntei

Liguei pra ele que não atendeu, então escutei minha campainha, fui até a porta e ele estava ali. 

–  Deixa eu ver... dormiu até as 10 e não escutou o celular? 
–  é... mais ou menos isso, o que foi? 
–  minha mãe te chamou pra uma almoço em família 
–  não posso ficar doente? 
–  não –  riu –  não pode 
–  Louis, sua família não deve ir com a minha cara 
–  quem disse isso? se eu gosto de você até assim descabelada, eles vão gostar de você arrumadinha – piscou 

–  besta –  o beijei –  entra aí 

Lhe dei passagem, e claro que ele entrou e sentou no sofá. 

– Pode relaxar, almoço é só meio dia por aí
–  por que me chamaram? 
–  minha mãe acha importante 

Revirei os olhos, ele riu e me puxou para o sofá fazendo com que eu caísse por cima dele, sorri e o beijei. 

–  Pense pelo lado bom, no meu caso você não precisa aguentar nenhuma sogra ou sogro 
–  ah minha mãe é legal, vocês vão se dar bem alguma hora 
–  eu sei, só estou brincando –  beijei seu rosto –  agora vou comer alguma coisa, estou com fome –  me levantei 

(...) 

Estava terminando de fazer uma maquiagem leve, coloquei uma roupa simples, já que é só um almoço em família... 
Família, sou péssima nisso, não sei como agir com os parentes dos outros, mas vou tentar. 

–  estou pronta –  apareci na sala 
–  vamos? 
–  vamos –  caminhei até a porta 
–  Natasha, se não quiser ir t... 
–  não tem problema, Lou –  o beijei –  agora vamos logo antes que eu desista 

Ele riu e saímos de casa, fomos no seu carro até a casa dos Tomlinson, então começamos a conversar.

–  SETE IRMÃS?!
–  Não, seis irmãs e um irmão... fora uma irmã que eu tenho por parte de pai 
–  Eu estava esperando duas irmãzinhas, não... ah meu Deus 
–  relaxa –  começou a rir –  minhas irmãs nem falam demais, provavelmente que vai falar com você é Fizzy e a Daisy 
–  Sua mãe é uma guerreira, com certeza –  ri –  esquece, entendo o estresse dela, não guardo mais nenhum ressentimento 
–  minha mãe nem é estressada, só é protetora demais... 

Quando chegamos, ele estacionou naquela mansão enorme, me assustei, mas faz grande sentindo com tantos filhos. 
Louis tocou a campainha e a própria Hanna nos atendeu. 

–  Oi, gente –  sorriu –  fico feliz que tenham vindo, Louis disse que talvez você não quisesse 
–  Só não sou muita boa com família, senhora Hanna 
–  estamos em casa, aqui é Jay, vamos entrem 

Entramos, enquanto senhora Hanna, ou "Jay" enchia Louis de beijos eu olhei em volta pela sala, e meu olhar parou na garota que acenou pra mim e sorriu. 

–  Oi –  ela disse 
–  ah, oi... sou Natasha 
–  sou Fizzy, meu irmão vive falando de você pra minha mãe
–  Sem detalhes, Fizzy –  Louis apareceu do meu lado 
–  bem –  ri –  prazer te conhecer 
–  cade o resto do pessoal? –  Lou perguntou pra ela 
–  a Lotte saiu com o namorado, Daisy e Phoebe estão na cozinha, e os outros dois dormindo 
–  tudo bem –  beijou seu rosto –  tudo bem? 
–  sim –  sorriu 
–  Louis –  escutei a voz de Daniel, marido da Jay 
–  e aí, cara –  fizeram um toque 
–  ah, eu sabia que vocês tinham alguma coisinha –  Daniel disse e riu –  tudo bem, Natasha, certo? 
–  certo, estou bem e o senhor? 
–  ótimo, pode chamar de você...agora vamos comer? aproveitar que os dois irmãos estão dormindo pra comermos sem guerra de comida 

Daniel tinha um bom humor feito Jay, só que ainda mais descontraído, chegamos a sala de jantar, onde Phoebe e Daisy se apresentaram, então a mesa foi posta e começamos à comer. 
Só observava como eles riam e falavam de coisas aleatórias sem parar, preferi não me entrometer. 

– está quieta, Natasha –  Jay disse olhando pra mim – a comida não está boa? 
–  está ótima – sorri – como não sou da família, nem sei o que falar 
–  como está seu projeto? –  ela questionou
–  qual?
–  quando nos conhecemos você me apresentou um, lembra? 
–  ah sim 
–  que projeto? –  Louis perguntou 
–  não era bem meu e sim do... meu ex namorado da época, sobre arquitetura, da construtora, algo assim 
–  ah –  Louis voltou seu olhar para o prato 

Jay me olhou como um "eu não sabia", apenas desviei o olhar e Daniel puxou um assunto aleatório. 
Quando o almoço acabou, Louis me chamou pra conversar.

–  por que nunca me disse isso? 
–  eu pensava que não era importância, faz tanto tempo
–  eu sei, só... 
–  não vamos brigar por uma besteira dessa, não é? 
–  bem... 
–  Louis 
–  okay, dessa vez essa passa 

O puxei para beijá-lo e o abracei. 

–  agora, você precisa conhecer meus outros dois irmãos, vem 

Ele me puxou e subimos as escadas até o quarto, nos aproximamos do berço e Louis mostrou todo orgulhoso seus irmãos, era até engraçado, me aproximei do berço acho que é Ernest, que acabou acordando e começando a chorar, Louis o pegou nos braços na hora, fazendo com que o mesmo se cala-se, porém Doris acabou acordando também. 

–  pega ela pra mim, por favor –  Louis pediu 
–  não sou boa com bebês 
–  só pra ela ficar quieta, relaxa –  riu 

Fui até o berço e peguei Doris no colo, só que não tive a mesma sorte que Louis, mesmo com ela no colo, continuou chorando, então a ajeitei nos meus braços e peguei uma chupeta do berço colocando em sua boca. 

–  está tudo bem –  sorri 

Ela finalmente se calou e pegou na minha mão. 

–  parece que estão bem preparados –  Daniel disse entrando 
–  não queria acordá-los –  me desculpei 
–  está tudo bem, já estava na hora mesmo –  ele disse –  quer me dar? 
–  claro 

Lhe entreguei Doris com cuidado, depois de conversar um pouco, Louis deixou Ernest por conta do Daniel. Saímos do quarto, e Louis começou a me mostrar algumas partes da casa, quando chegamos à sala de jogos parecia a parte preferida da casa pra ele. 

–  gosta bastante daqui em? 
–  minha parte preferida –  me puxou pra perto 
–  Louis, Louis... não esqueça que é a casa da sua mãe 
–  posso esquecer isso por alguns minutos –  piscou 

Ele me beijou e colou nossos corpos, mas com o tempo rompi o beijo. 

–  estraga prazer –  ele resmungou 
–  vamos voltar pra sala, porque se depender de você esquecemos que é a casa da sua mãe 

Louis fez uma careta e fomos até a sala onde a Jay estava sentada junto com Fizzy e as gêmeas, porém ela me chamou pra conversar a sós comigo, então, fomos até o jardim. 

–  tudo bem? –  perguntei 
–  claro, eu que pergunto, espero não ter causado nenhum problema 
–  foi uma coisa pequena, Louis esqueceu 
–  estou perguntando porque conheço meu filho, ex-namorados o deixa nervoso –  riu 
–  é, no começo ele ficou nervoso, mas passou 
–  quero que saiba que aquele ressentimento passou –  me encarou e sorriu – Louis me contou um pouco sobre você, parece ter muita história pra alguém tão nova
– é, tenho várias 
– saiba que estando com o Louis é da família, mesmo não estando... é uma ótima advogada, espero te ver mais aqui em casa 
– vou admitir que não sou boa com famílias 
– se for mais frequente aqui, pode ser melhor – sorriu –  Daniel contou rápido pra mim como lidou com Doris 
– só ajudei – dei de ombros 
–  Doris não é igual Ernest, as vezes nem vai direito com o Daniel – riu baixo –  não importa mais seu passado, esquece isso... se estiver mesmo feliz aqui, saiba que tem uma nova família muito boa 
– eu... muito obrigada, de verdade 

–  não tem o que agradecer, agora vamos voltar porque Fizzy gostou de você – riu 

(...) 

Já estava à minha casa junto com Louis, me sentia feliz pela boa vontade da Jay. 

–  Pensando? –  Louis abraçou minha cintura 
–  sim... 
–  no quê? 
–  que eu te amo –  o beijei 

CONTINUA... 

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OI OI! 

Espero que estejam curtindo porque já tá na reta final, beijos - mi 
CONFERE A FIC DARK COM O HARRY - https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-one-direction-ultraviolence-3559883