31 de julho de 2015
A Aposta - Capitulo 6
-Talvez,talvez.Me dê um bom motivo pra mudar de ideia.-E saiu andando.Dessa vez Miley não foi atrás dele apenas ficou ali parada.Os alunos já haviam saído,inclusive suas amigas a Sra. Adams.Aproveitou o momento e gritou:
-EU TE ODEIO NIALL HORAN.
Eduarda avistou Miley vindo em sua direção mais brava do que nunca,ela estava assim desde ontem,quando Niall havia irritado Miley como nunca.No telefone,a noite,ela havia dito que iria tirar satisfações com ele hoje.Nem Ashley nem Shay conseguiram fazer ela mudar de ideia.
-Olá meninas.-Miley disse e logo perguntou.-Vocês viram meu querido amigo Niall?.
-Não,e mesmo se a gente tivesse visto nós não iriamos te falar.-Disse Ashley
-Ótimo,eu acho ele sozinho.-E saiu andando.Ashley e Shay a observaram ir.
-Só eu acho que eles vão acabar namorando?.-Perguntou Shay.
-Sim.-Respondeu Ashley.-Eles nunca dariam certo.
Niall estava entrando no pátio do colégio e passou pelas líderes de torcida que ficaram bem animadas,ele jogou uma piscadela pra elas que quase surtaram.Apesar de gostar de sua popularidade com as garotas ele achava elas grudentas demais,toda hora correndo atrás dele e ogando cantadas idiotas mas mesmo assim era educado com elas.Alias não entendia o por quê de Miley acha-lo tão mal educado,falando nela ela estava vindo com um expressão severa.
-Oi Miley.-Falou parando na frente dela.
-Oi o caralho.-Disse rispidamente.
-Eita,acordou com o pé esquerdo?.
-Ha ha,que engraçado.Não.Eu quero saber qual é o seu problema,você vive me desafiando e me provocando e quando eu te provoco você fica bravinho.-Falou enraivecida.-Você parece aquelas menininhas que podem brincar com is outros,mas os outros não podem brincar com elas.-Niall desejou com toda força que neste momento Miley fosse uma líder de torcida o elogiando.
-Não vou discutir com você.-Simplesmente disse.
-Viu,você está fugindo.
-Não estou,tá legal.Se eu ajo dessa forma com você é porque você me irrita Miley.Sempre a dona da razão e blá,blá,blá.-Disse Niall.
-Eu não ajo com a dona da razão,eu apenas sempre tenho razão e quero que todos saibam disso.
-Você é insuportável.-Gritou Niall.
-Eu sei.-Gritou Miley
Os dois ficaram se encarando,o pessoal que estava no pátio observava com atenção.Niall e Miley estavam com as respirações aceleradas e não tiravam os olhos um do outro,olhos cheios de raiva.
-Eu preciso ir.-Miley disse.
-Já vai tarde.- Respondeu Niall,mas no fundo ele queria pedir desculpas pra ela.
Miley andou até a escola,logo o sinal bateu.As aulas passaram rápido.Na hora do almoço Shay sentou junto com Liam na mesa dos populares já que ele havia convidado ela.Ashley e Louis se falaram mas Ashley preferiu sentar com Miley,pois também odiava aquela mesa.Niall e Miley ignoraram uma ao outro o máximo que puderam,porém ficaram se encarando o tempo todo.Depois do almoço as aulas passaram lentamente.
Niall,Liam e Louis tinham treino de futebol depois da aula e Miley tinha treino de natação.Louiks tinha convidado Ashley para assistir para ver o treino e ela foi com muita relutância.Miley estava no vestiário mexendo em armário quando alguém fechou ele.
-Que diabos Niall!Que mania de ficar fechando meu armário.Me deixa em paz.-Falou Miley.
-Calma,eu só queria ver como você estava após a nossa briga.-Ela erguem uma sobrancelha.
-Aham,e eu sou a Madonna.Come join the party,it's a celebration.-Cantou Miley.Niall levantou as sobrancelhas.
-Esquece,não dá pra falar com você.-Disse.
-Viu,está fugindo.-Provocou Miey.Niall mostrou o dedo do meio.-Que Niall,que feio.-Ele virou as costas e foi embora mas deu pra perceber que ele estava sorrindo.Miley sorriu também."Espera,por que estou sorrindo só porque ele sorriu?Para com isso,você o odeia." Pensou Miley.Saiu dali e foi para o seu treino.
Louis estava se alongando e olhou pela milésima vez para as arquibancadas para ver se Ashley não tinha fugido.Ela estava lá sentada observando.
-Concentração Tomlinson.-Falou seu treinador.Niall estava chegando ao treino e começou a se alongar junto com Louis.
-E aí conseguiu conversar com a Miley?.-Perguntou.
-Tentei mas ela disse que era a Madonna.-Respondeu Niall
-Fala sério cara,vai dizer que não se diverte com ela?.
-Sim,mas ela gosta de caras que confundem a cabeça dela.
-Como você tem tanta certeza?.
-Eu não tenho.-Disse Niall.Louis ficou quieto.-E a Ashley?
-Ela é difícil mas eu gosto dela justamente por isso.-Falou Louis.Niall riu.
-Está apaixonado cara?.-Provocou.
-Não,mas eu acho que estou perto disso.
-Se fodeu.
-Eu sei.Respondeu Louis e eles riram.
O treino durou a tarde inteira,sempre acabava meia hora antes do treino de natação.Louis saiu com Ashley.Niall foi pro vestiário masculino,tomou um banho rápido e foi para a ala das piscinas e ficou lá observando Miley,o treino acabou e Miley foi em direção ao Niall.
-O que você está fazendo aqui?.-Perguntou ela
-Estava de esperando pra irmos juntos conversar a Dra.Elena.
-Eu sei o caminho até a sala dela,não preciso de você.-Disse Miley e entrou no vestiário feminino.Ela tomou um banho e trocou de roupa.Quando ela saiu do vestiário deu de cara com Niall.
-O que você ainda ta fazendo aqui?.-Perguntou ela
-Já disse que ia te esperar.-Miley saiu andando e Niall foi atrás dela.
Eles chegaram até a sala da Dra.Elena,Niall ficou sentado do lado de fora e Miley abriu a porta da sala dela,que abriu um sorriso.
-Olá Miley.Sente-se.-Miley jogou sua mochila na cadeira ao lado e se sentou.-Como foi seu dia?
-Bom.-Respondeu Miley
-E Niall?.
-Como vou saber?Não leio mentes ainda.-Dra.Elena ergueu as sobrancelhas
-Eu quis dizer como você está se sentido em relação a ele.-Completou ela.
-Ah você sabe,não passa de vontade de arrancar a cabeça dele.
-E sobre o quase beijo,o que você tem a me dizer sobre isso?.
-Eu te odeio Niall.-Murmurou Miley.-O que você quer saber sobre...isso?
-Por que o beijo não aconteceu?
-Porque eu fugi pra provocar ele.-Miley falou sorrindo.-E funcionou
-Mas você queria beijar ele?.-Perguntou a Dra.Elena.
-Claro que não.Imagina quantas bocas ela já beijou,vai que eu pego um doença ou sei lá.-Dra.Elena riu com a resposta dela.
-Miley,Miley,tem certeza?.
-Claro.
-Mais alguma coisa aconteceu.-Ela já estava ficando irritada com o interrogatório.Miley não disse nada,apenas ficou encarando a Dra.Elena.-Você é mais difícil de lidar do que eu imaginava.Então vamos mudar de estratégia.Por que você gosta tanto de provoca-lo?.
-Porque é divertido.
-Divertido.-Falou a Dra.Elena quase para si mesma.-Você acha divertido ver o efeito que você tem sobre ele.
-Isso.-Falou Miley
-Qual a sua estrategia para conquista-lo?
-Eu não tenho estrategia.Vou ser apenas eu mesma,para provar como ele pode facilmente se apaixonar como um idiota.E no fim ele vai se sentir humilhado.
-Mas se isso acontecer ele sairia ferido,não sairia?.
-Eu não me importo,ele merece.-Disse Miley friamente.
-E se ele quisesse fazer com você exatamente o que você quer fazer com ele?.
-Ele ia fracassar,porque eu sei me proteger dessa coisa de amor,que só destrói as pessoas e fazem elas se tornarem dependentes de alguém.
-Você já se apaixonou por alguém Miley?.-Perguntou a Dra.Elena.
-Não.Já quis experimentar a sensação,mas desisti.
-Então você é,sem ofensas,durona e fria por que já sofreu?.
-Não,eu sou assim por natureza.É o meu jeito e eu estou bem com isso.Pelo menos não sou uma patricinhas que se apaixona por um cara num mês,sofre e depois se apaixona de novo que nem uma idiota.-Respondeu Miley.
-Eu gosto da sua personalidade Miley.-Disse a Dra.Elena,Miley olhou confusa pra ela.-Bom,você acha que o Niall já se apaixonou por alguém?.
-Pelo que eu saiba,já,por si mesmo.
-Então você acha ele egocêntrico?.
-Sim
-Pois saiba que você também é.-Miley fez cara de brava.
-Eu não egocêntrica.
-É sim,pessoas com personalidades fortes são egocêntricas.-Miley cruzou os braços.Dra.Elena completou:
-Por que você odeia tanto o Niall,Miley?.
-Dá pra gente parar de falar dele?.-Falou Miley irritada.
-É a última pergunta.
-Porque sim.
-Isso não é resposta,mocinha.Quero fatos.
-Porque sim.-Continuou insistindo.
-Você não odeia ele realmente.
-Odeio.
-Não odeia,senhorita teimosa.O ódio que você sente por ele é momentâneo.Em determinadas coisas que ele faz e te irrita,você odeia ele.Depois você não odeia ele.Você tecnicamente não sente absolutamente nada nesses momentos em relação a ele.-Miley só a encarou sem entender nada.-Muito bem por hoje é só.
-Só? Você me deixa toda confusa sem entender nada e é só?. - Respondeu.
-Eu só fiz você entender que você não sente ódio por ele, e que o fato de você não sentir nada por ele facilita o fato de que você pode se apaixonar por ele. - Miley riu alto.
-Eu não sinto nada pelos garotos dessa escola e não me apaixonei por nenhum deles. - Dra.Elena a olhou.
-Eu não disse que você vai se apaixonar por ele, eu só disse que existe a possibilidade, já que você gosta de provocar ele.
-Eu também gosto de provocar os garotos dessa escola. - Rebateu Miley.
-Não, não gosta. Tchau Miley.
- Tchau Dra.Elena.-E saiu dali batendo a porta.
Saiu da sala da Dra.Elena e encontrou Niall sentando em uma das cadeiras na frente da sala da Dra.Elena. Ele percebeu que ela estava irritada e perguntou:
-Está tudo bem, Miley?.
-Não, não está. Aquela mulher consegue confundir sua cabeça inteira. A propósito,boa sorte, você vai precisar. - E saiu que nem um furacão dali. Niall ficou parado sem entender nada e pensou "Não deve ser tão ruim assim".E entrou na sala da Dra.Elena.
Continua...
-------------------------------------------------------------------------------------------------
Comentem !!!
-Vick
30 de julho de 2015
La$ Vegas - XIV Capítulo
Agreements
Rebeka POV’s
Sorri educadamente para o chofer antes de lhe entregar a chave de meu
porsh novo, presente de aniversário adiantado de Josh, não era nenhum avião
particular mais dava para o gasto.
Retirei os óculos escuros enquanto adentrava o
restaurante chique e olhei em volta tentando achar o governador em meio a todos
aqueles homens de terno. Liam estava bem ao lado, também de terno, algumas
manchas arroxeadas no pescoço, lembranças da noite passada.
Quando finalmente o avistei acenei com a cabeça em sua direção e caminhei
até a mesa determinadamente.
- Rebeka. _ O homem sorriu amigavelmente exibindo as pequenas curvas que
já se formavam em volta de seus olhos castanhos. Talvez já estivesse na casa
dos 40, o cabelo ficando grisalho era um forte indicio disso.
- Governador. _ Seguro sua mão por sobre a mesa em um comprimento breve
e sento na cadeira que Liam puxou para mim enquanto os dois se cumprimentam.
- Por favor, me chama de Philip.
- Como quiser. _ Devolvi o sorriso que Philip me oferecia e dei um
pequeno gole no champanhe que o garçom havia posto em minha taça.
- Então... Parece que o assunto é realmente sério já que trouxe seu
advogado.
- Oh sim. Adoraria dizer que estamos aqui apenas para bater papo, como o
senhor costumava fazer com meu pai, mas infelizmente não é possível.
- Seu tempo vale muito dinheiro, não é? _ O rosto de Philip já não
exibia mais o ar bom humorado de antes, ele estava nos analisando, me
analisando principalmente, sendo o ótimo profissional que é.
- Sim. E certamente o seu também. Por isso iremos direto ao assunto.
- Por favor, sou todo ouvidos. _ Inspirei fortemente me recostando na
cadeira e analisando Philip por mais alguns minutos antes de falar.
- Sabe, pagamos nossas contas, doamos para caridade, tiramos garotos das
ruas e mesmo assim o país insiste em ferrar com a gente.
- Sei exatamente como é querida, não esqueça dos muitos eleitores
ingratos que tenho que suportar.
- Pois é. _ Ri pelo nariz balançando a cabeça negativamente.
- Acontece que, mesmo estando pagando muito bem e em dia, as pessoas que
supostamente deveriam nos oferecer segurança agora estão ameaçando a minha
carreira, o meu dinheiro. E você sabe... Nunca se meche com o dinheiro de um
Devine.
- Oh sim, o ditado de seu bom e velho pai... _ Ele
riu exibindo seus dentes extremamente brancos e balançou a cabeça em
concordância.
Me curvei sobre a mesa chegando o mais perto possível.
- Esperamos governador, que pela lembrança de meu bom e velho pai e por
uma quantia adicional de alguns bocados de dólares você possa nos ajudar a resolver
esse mal entendido. _ Os olhos de Philip brilharam em interesse e ele também se
curvou, ficando mais próximo.
- Eu adoraria ajudá-la querida. Pelo seu velho e bom pai... O que posso
fazer por você? _ Sorri imediatamente ao notar a ambição em sua voz. Políticos
corruptos, pior corja.
- Andei pesquisando, sou uma menina curiosa desde muito nova... E acho
que ouvi alguma coisa sobre a sua pessoa ser muita amigo de John Collins, nosso
velho herói do FBI. Homem admirável.
- Oh sim, John... Somos amigos de longa data. Mas John é um careta minha
jovem, não vejo em que ele poderia lhe ajudar.
- Bom... acontece que nós temos algo que talvez seja do interesse dele.
Barbara. Já ouviu esse nome antes? _ O governador prendeu a respiração e
pareceu mais atento que nunca a conversa. – Ela é uma figura e tanto. Andei
ouvindo sobre seus feitos, realmente a família Collins está cheia de heróis. -
Talvez... _ Philip ainda mantia aquele olhar de curiosidade o que me fez exibir
um pequeno sorriso. - Acontece que, as vezes, até mesmo os heróis se machucam.
Até eles precisam de uma folga, até eles precisam ser salvos... _ Suspirei,
lembrando do estado da jovem agente quando sai da enorme casa do terror onde a
mantínhamos presa.
- Se importaria em parar com os jogos e ser direta? _ A voz de Philip
soou firme.
- Oh sim, claro. Eu e meus devaneios... Como estava dizendo, acho que você governador deveria usar de sua
proximidade com o bom John e fazê-lo convencer o chefe da narcóticos a dar uma
pequena folga a Barbara.
- E o que ganharia com isso?
- Não é obviou que me importo com a felicidade e bem estar das pessoas?
_ Sorri, mas Philip não estava achando nada engraçado. – Não, falando sério
agora. Tenho a filha de seu amigo em cativeiro. Eu não queria machucá-la, mas
meus empregados são tão explosivos... Sabe como essas coisas funcionam.
- Claro...
- Olhe, eu odeio isso tanto quanto você, mas foi ela quem mexeu no lugar
errado. Que culpa tenho eu? _ Levantei as mãos em forma de rendimento e o
governador acenou positivamente.
- Então Philip, você nos ajudará a ajudá-la?
- Tudo que preciso fazer é falar com John?
- Não, seria injusto dar tanto dinheiro para tão pouco trabalho. Você
precisa garantir que a mocinha não fale nada, ou infelizmente ela sofrerá um
acidente fatal, se é que me entende. Você me entende, não é?
_ Ele apenas
balançou a cabeça. - Então estamos combinados?
- Negocio fechado Devine. _ Ele voltou a estender a mão por sobre a mesa
e eu apertei exibindo um pequeno sorriso.
- Não fique tão tenso, mentir é uma tarefa fácil para você, foi assim
que se tornou governador não foi? _ Gargalhei.
- Metade de seu dinheiro será depositado ainda hoje, a outra metade...
Bom, você já sabe.
- Claro. Então estamos acertados. Entrarei em contato o mais breve
possível. Tentem não machucar mais a garota.
- Oh sim, claro. Não se preocupe, não somos animais sedentos por sangue.
Passar bem Philip! _ Acenei com a cabeça antes de me afastar da mesa com Liam
em meu encalço.
Philip Black POV’s
Suspirei pesadamente sentindo a tensão se dissipar como poeira no vento
ao checar minha conta bancaria e ver os zeros a mais que tinha ali. Rebeka era
muita mais intensa do que seu pai jamais foi. Com uma presença forte e uma
lábia incrível ela seria capaz de convencer alguém sem experiência a fazer
aquilo apenas por fazer, sem nada receber em troca. Mas ela havia procurado a
mim por motivos óbvios, eu sempre cumpria com minhas obrigações, principalmente
se elas envolviam tanto dinheiro e gratificação por parte de uma das famílias
mais ricas dos EUA.
Os Devine eram o principal
motivo para estar a onde estou, e sou grato por isso. O velho Devine realmente
havia escolhida a filha certa para dominar. Joguei alguns trocados sobre a mesa
sem nem mesmo encostar no prato e parti em disparada para o carro, quanto mais
rápido resolvesse aquilo mais rápido tiraria Barbara do perigo, eu sabia que
eles diminuiriam as torturas só porque estavam com as coisas resolvidas. Ao
contrario do que a bela garota havia me dito, eles eram sim animais
sanguinários.
Liguei para John a meio caminho
de sua enorme mansão em um condomínio quase fora da cidade e avisei que estava
a caminho, o homem pareceu verdadeiramente animado com a possibilidade de
dividir um charuto comigo, então acelerei. John e eu éramos amigos a anos, bem
antes da família do trafico surgir na minha vida vira-la de cabeça para baixo.
O homem fez seu próprio sucesso, subiu na vida por mérito próprio, e tendo o
sangue desse homem correndo nas veias obviamente era de se esperar que Barbara
se metesse algumas confusões. Deus sabe as coisas que tive que fazer nos velhos
tempos para livrar o traseiro branco de John de levar alguns tiros.
Ao cruzar os portões de ferros impotentes da
enorme casa adornada por uma piscina que ninguém usava, mas que Adelaine
Collins fazia questão em ter, passei a imaginar o que falaria para convencer
John sobre o improvável cansaço mental que sua filha sentia. Ele conhecia a
garota melhor que qualquer um sempre a supervisionando com seus grandes olhos
espertos, sabia de sua força e persistência, seria bastante difícil
convencê-lo. Mas dever dado é dever comprido, e eu faria aquilo.
- John meu velho amigo! _ Caminhei sorridente até o homem de cabelos
completamente grisalhos e riso fácil com os braços abertos.
- Sou velho mais ainda chutaria seu traseiro com facilidade Philip. _ Nos
abraçamos e gargalhamos.
- Não duvido disso. Como esta a saúde?
- Ótima, tudo nos conformes, Barbara sempre garante que eu aparece em
todas as consultas. Ela esta me saindo um belo pé no saco.
- O que seria de você sem aquela moça bonita seu velho rabugento? _ John
balançou a cabeça em concordância enquanto caminhava. - A encontrei um dia
desses em um evento.
- Está crescida não é?
- E bonita como a mãe. _ Pisquei para John que socou meu ombro levemente.
Engoli em seco pronto para abordar o assunto. - Ela me lembrou muito você
também, nos piores casos sabe? Quando toda a sua energia ia embora e você
parecia uma múmia andando por ai.
- Nem me lembre, tudo que eu queria naqueles dias era uma folga. _ Sentamos
em sua varanda e apenas observei o velho homem acender o charuto por alguns
minutos.
- Talvez ela também precise de umas férias John, ela é muito jovem para
já estar em uma pilha de nervos.
- Acredite quando digo, Barbara não aceitaria esse conselho nem se o
próprio papa o falasse.
- Nesse aspecto ela puxou a você. _ Ele voltou a concordar.
- Talvez deva falar com o chefe dela... Você e Billy ainda se falam?
- Constantemente.
- Então é isso, não quer que sua filha perca a lucidez por causa dessa
merda de família do trafico quer?
- Não mesmo, aqueles bastardos... Verei o que posso fazer. Obrigado pela
preocupação Philip, você vem sendo ótimo para nós durante todos esses anos._ Sorri
- Imagina John, estou sempre disposto a ajudar... _ Soltei a fumaça do
charuto vedo-a nublar minha visão e pensei sobre como gastaria minha grana.
Continua...
______________________________________________________________________
Oi meu povo, tudo bem? Capítulo novo ai para vocês, é pequeno mas é importante.
COMENTEM, EU AMO QUANDO VOCÊS COMENTAM!
Desculpem qualquer erro ortográfico, beijos Andressa Reznick!
29 de julho de 2015
|| HAUNTED - 1 Fire Meet Gasoline ||
Her lips just like a gun
She's got silver bullets on her tongue
He's deep under her spell
She's got silver bullets on her tongue
He's deep under her spell
Depois de me despedir da minha convencional polícia, peguei meu carro mais ou menos (mais pra menos), fui até o escritório da FBI que fica localizada em NY.
Ao chegar, deixei meu carro no estacionamento (alias foi horrível, vários carros de bacana, e o meu é único em péssimo estado), entrei, fui até a secretária, estranhei porque não me entregaram nenhum crachá, só depois descobri que o reconhecimento era pela digital, então depois disso entrei mesmo.
Olhei em volta ainda perdida, porém fui parada, por um homem de roupa social que me olhou e sorriu, não deixei de corresponder o sorriso.
– senhorita Willians, certo?
– sim, e você?
– Liam Payne, prazer, vou te levar até nossa sala, começou a reunião agora
– mas eu sou nova, nem sei do que se trata
– venha comigo – disse andando
– tudo bem – dei de ombros e o segui
– resumindo – apertou o botão do elevador - você foi chamada para FBI por dois motivos específicos
– que são?
– primeiro porque estão investindo em jovens como nós, eu por exemplo só tenho 21 - riu - e o segundo e mais importante, temos uma missão que é perfeita pra você
– como sabem que é perfeita pra mim? - entramos no elevador
– pra chamar alguém pra FBI vigiamos a pessoa por um tempo, pra saber se ela não aceita corrupção, é corajosa, e se encaixa mesmo no que estamos pensando pra ela
– bem que desconfiei alguns olhares estranhos - comentei
– vigiamos você por um mês, e agora temos certeza que é perfeita para o caso
– então eu devo ser mesmo
– não está nervosa? - perguntou
– na verdade não, fico feliz por trabalhar tão cedo pra FBI, esperava isso daqui alguns anos quando eu estivesse beirando os 30
– certo - o acompanhei
Entramos na sala, onde estava vários homens de terno, ou roupa social, me senti estranha por usar minha roupa de dia a dia, como uma calça jeans preta, uma blusa normal e uma jaqueta. Mesmo assim não me intimidei, olhei para todos que fizeram o mesmo comigo.
– pode se sentar aqui - Liam apontou uma cadeira ao seu lado - bem, pra você conhecer esse grupo, esse ao seu lado é Louis, em seguida Senhor Benjamin Stone, Tina Firth, Zayn Malik, Tony Reynolds, e tem outros dois Niall Horan e Harry Styles, mas ele estão em outro lugar, nesse missão é só a gente - explicou
– okay - me sentei - você veio tempo todo falando de missão, missão, mas que missão é essa?
– já ouviu o nome "Mark Kidman" onde você trabalhava? - Louis perguntou
– sim, acho que assaltou um banco - respondi
– ele não assaltou só um banco, foram 3, e ainda sim é acusado de terrorismo - Benjamin disse
– não apenas isso, temos que arrumar provas dos assaltos, e do terrorismo, e é aí que você entra – Zayn disse
– tenho que vigia-lo? - perguntei
– entenda, aqui é FBI e Mark é um gênio do crime, então é um disfarce
– e esse disfarce é... - tentei apressar aquele suspense
– você vai se disfarçar junto com Louis, serão um casal feliz vindos de Londres, recém casados, na casa ao lado terá Liam e Zayn, dois amigos que acabaram de sair da faculdade, e alugaram uma casa pra dividir as contas
– espera - Louis interrompeu - não era o Harry que faria o papel de marido feliz? - perguntou
– terminei meu namoro a pouco tempo isso só vai me complicar - resmungou
– Louis – Tina chamou sua atenção - não se esqueça, vida pessoal uma coisa, trabalho outra
– tudo é minha vida, não dá pra separar as coisas lamento
– está dentro ou está fora? - Benjamin foi mais direto
– estou dentro, não preciso fugir disso - desviou o olhar
– acho que já sabe como vai funcionar não é, Franky? - Benjamin perguntou
– pela explicação já entendi
– então... está dentro?
– quando vão me entregar a chave da casa? - sorri
– isso que eu quero escutar - Tina disse
– então vamos começar a planejar
(...)
Meu celular tocou, peguei o mesmo que estava no sofá, na tela piscava "Will".
- WILL!
- Franky... tudo bem? como foi no trabalho?
- foi bom, trabalhei muito - me sentei - já fui encaminhada pra uma missão
- mas já? bem... só queria saber se tinha dado certo
- deu certo, entre coisas e outras, mas acho que vou me dar bem
- quem não gosta do teu trabalho? - riu - agora tenho que desligar, fiquei de plantão
- tudo bem, boa sorte aí, tchau
- tchau
Will foi o primeiro amigo que fiz na polícia, nos conhecemos a dois anos, acho que foi o único que continuou meu amigo depois de tantas encrencas, e olha que foram muitas mesmo.
Tomei um banho e deitei, afinal amanhã é outro dia de trabalho.
4 DIAS DEPOIS
Vou fingir que sou casada e feliz com um cara que eu não conheço nem a uma semana, e o pouco que conheci, não foi a pessoa mais adorável do mundo.
Mas tenho algo bem pior pra me preocupar, é extremamente perigoso ficar em volta de um homem feito Mark, imagine o vigiando.
Peguei minhas coisas, coloquei em uma mala e fui até o escritório.
Ao chegar, primeira pessoa que me encontrei foi Louis, estava sentado na sala de reuniões sozinho, entrei e me sentei no meu lugar ao seu lado.
– onde está o resto do pessoal?
– boa pergunta – me encarou – mas está cedo ainda - olhou para o relógio - incrivelmente você chegou cedo, e não atrasada
– ah, chegar atrasada uma vez ou outra não mata ninguém
– em uma missão pode matar nós dois - disse sarcástico e olhou para os papéis em sua mão
– você me entendeu, Tomlinson
– é eu entendi, mas só queria te lembrar que está na FBI agora
– espero que a gente consiga acabar logo com essa missão, porque parece que é complicado viver com você
– como se você fosse um doce - me encarou
– devo ser mais que você, com certeza - afirmei
– é talvez, seja mesmo - deu de ombros
– cheguei - disse Liam entrando acompanhado de Zayn - bom dia
– bom dia - Zayn também disse
– bom dia - eu e Louis acabamos respondendo em sincronia
Nos encaramos mas logo desviamos o olhar para os dois que entravam.
– Benjamin e Tina, onde estão? - Louis perguntou
– em outro departamento, ajudando Harry e Niall... agora é com a gente - Liam disse se sentando
– já peguei minhas coisas - eu disse
– já mandamos um caminhão de mudanças pra manter as aparências - Zayn disse
– E aqui é a nova documentação de vocês - entregou
– peguei em mãos - por que eu tenho que ter sobrenome dele?
– casados, esqueceu? - Louis perguntou em tom óbvio
– revirei os olhos - mais alguma coisa? vão me dar um carro de recém casados também? - ironizei
– vocês vão ter um carro - Liam jogou a chave
– peguei a chave - é meu, nem vem
– pros dois - Zayn ressaltou
– toma - Louis se gabou
– esse é o endereço - Liam mostrou - qualquer movimentação na casa, tirem uma foto ou algo parecido, mas façam questão de anotar
– fechado - respondi
– bem, podem ir pra casa de vocês ter uma boa vida de recém-casados - Zayn ironizou
– se eu não fizer isso antes, querido - sorri cínica
– daqui duas semanas eu e Zayn vamos nos "mudar" também pra ajudar
– quanto tempo isso vai durar? - perguntei
– não sabemos, mas o mínimo seria umas duas semas e meia, mas não sabemos ainda como vai ser – Liam explicou
– então vamos agilizar – me levantei – vou pegar minhas coisas, passar pra esse carro, e você, Louis... se vira - disse andando
– Franky – escutei a voz do Zayn
– o que foi? - me virei
– trabalho em equipe - lembrou
– revirei os olhos – Louis?
– o que foi?
– vamos logo, resolver isso
– suspirou - como a madame quiser - ironizou e saiu andando
– é bom ele lembrar também que o trabalho é em equipe, se não é um agente morto
– boa sorte, espero mesmo que sobrevivam juntos - Liam riu
Fui até o elevador junto com Louis, acabamos apertando o andar de térreo ao mesmo tempo, nos entreolhamos e logo desviamos o olhar.
Peguei as coisas no meu carro, e o deixei no estacionamento mesmo, provavelmente seria o lugar mais seguro que tem.
Voltei ao carro tentando me conciliar com a caixa e a bolsa que eu carregava. Olhei para Louis que me encarava com um sorrisinho no rosto, parecendo adorar me ver completamente atrapalhada.
– pode pelo menos abrir a porta? - perguntei
– claro, querida - riu e abriu a porta
Joguei as coisas no banco de trás e fechei a porta. Logo a chave foi roubada das minhas mãos.
– ei!
– eu dirijo
– por quê?
– você vive atrasada, e é toda atrapalhada, deve ser aquele tipo de garota que bate em postes e mata esquilos
– ri - você é o cara mais paranoico que eu conheço, eu dirijo super bem se quer saber
– não vou arriscar - entrou no carro - vai ficar aí? ou está esperando que eu abra a porta?
– não espero nenhum cavalheirismo de você
Andei até a porta, a abri e entrei no carro. Olhei para Louis, que me encarou.
– que foi? está esperando que eu te ensine a dirigir? - perguntei sarcástica
Ele nem se deu o trabalho de responder, apenas saiu rápido do estacionamento e começou a dirigir até a "nossa nova casa".
Já fazia meia hora que Louis estava dirigindo e minha paciência já estava acabando.
– quanto tempo ainda? não aguento mais a voz dessa garota maldita do GPS - resmunguei
– é claro que o cara vai morar bem longe do escritório da FBI, porém, é só mais dez minutos
– sabe o caminho? quero jogar essa merda de GPS longe
– como você se irrita fácil... só um GPS, adorei a voz dela, bem sexy - brincou
– HAHA - ri sarcástica
Ele riu, e continuou dirigindo, fiquei em silêncio, até que finalmente chegamos e eu saí do carro de imediato.
– pode esperar - eu disse
– o que foi?
– abri a porta - leva minha bolsa - joguei nele
– está confundindo marido com empregado?
– peguei a caixa - talvez - fechei a porta - agora sim, vamos e... oh meu deus
– o que foi?
– já reparou nessa casa? - olhei em volta - vamos entrar logo
Abri rapidamente a porta, para a sala, era tudo... enorme, lindo, diferente, bem diferente do que eu estou acostumado.
– viu algum fantasma? - Louis finalmente falou algo
– não, é só que isso é gigante - o encarei - por que só eu estou impressionada?
– porque eu não sou tão mal de vida assim - se sentou
– você não trouxe nada?
– eu pensei, e pedi para trazer junto com o resto da mudança - se gabou
– suspirei - okay, não vou me irritar - peguei minhas coisas - vou arrumar meu quarto
Subi as escadas e fui até um dos quartos, um tinha tv e outro não, obviamente fiquei com o que tinha tv, havia uma mala que provavelmente seria a do Louis, a joguei no meio do corredor, e comecei a arrumar minhas coisas. Prendi meus cabelos, estava começando a ficar com calor, mas consegui dar um jeito.
– por que minha mala está no corredor? - ouvi Louis dizer
Acabei rindo comigo mesma, saí do meu quarto, e desci as escadas. Fui até a cozinha, peguei um copo d'água, e logo Louis entrou na cozinha.
– arrumou suas coisas tão rápido assim? - perguntei
– na verdade eu coloquei a mala dentro do guarda roupa e... pronto - deu de ombros
– olhei para janela - aquela é a casa? - perguntei
– sim - veio ao meu lado - não olhe sempre, ele pode notar
– pior que ele não faz o estilo assaltante de bancos e terrorista - o encarei
– aparências sempre enganam - me olhou - duvido que se você me visse andando por aí iria dizer "esse cara trabalha pra FBI, fortão, cara de policial, faz até meu tipo, um gato" - imitou uma voz de mulher
– ri - acho que eu pensaria "esse garoto com olhos azuis deve ser um filhinho de papai"
– se eu te olhasse pensaria " essa garota deve ser uma louca, cabelos loiros, olhos azuis, deve se achar mas não passa de uma patricinha" apesar que o louca eu não retiro
– ei - bati em seu braço e ri - minha mãe queria que eu fosse modelo
– e por que não foi? deu um soco no juiz quando ele te disse pra emagrecer? - debochou
– vai se ferrar...
– vai, fala - riu
– sabe quando você tem que mostrar o que sabe fazer? - ele assentiu - todas cantaram, dançaram, e eu? dei exemplos de como sair de um assalto
Ouvi a gargalhada do Louis, acabei rindo também, tenho que admitir foi engraçado, mas minha mãe queria morrer de vergonha.
– minha mãe queria que eu fosse ator - se sentou
– você? - ri - deveria errar até o "ser ou não ser"
– na verdade eu ia bem, se quer saber...
– então por que não é ator de hollywood?
– me empolguei em um ensaio, quebrei o braço de um garoto, então decidi me aposentar - riu – mas eu odiava ele, o pior é que tive que me fingir de arrependido
Minha risada foi interrompida pela campainha.
– Quem será? - perguntei
– tomara que seja os vizinhos - pegou uma arma na gaveta - por via das dúvidas
Fui até a porta, e abri a mesma. Apenas uma senhora, olhei para Louis fazendo um sinal para que deixasse quieto. Voltei a olhar pra senhora e sorri.
– boa tarde - sorri
– boa tarde, seja bem vinda a vizinhança - sorriu - trouxe um bolo
– ah que adorável - sorri e peguei o bolo - sou Franky e esse é Louis - abri mais a porta
– boa tarde - Louis se aproximou
– ah, que lindo casal, ótimo ter jovens assim na vizinhança, sou Margie
– onde a senhora mora? - Louis perguntou
– bem ali na frente - apontou para casa - divido a casa com meu filho, moro nessa metade esquerda
– ah, sim... bem senhora Margie, agradecemos - eu disse
– quando precisarem, é só bater na minha porta
– o mesmo pra senhora, qualquer coisa, só tocar a campainha, trabalhamos em casa
– sério? no que? - perguntou
– eu... somos, escritores - respondi
– ah, que lindo, bem vou indo
– okay, depois me passa a receita do bolo
– claro, querida
Acenamos e fechamos a porta.
– me passa a receita - debochou e riu
– vai se foder - o xinguei e coloquei o bolo na mesa - estou entrando no papel
– é impressão minha ou eu entendi errado, não sei... mas ela é mãe daquele cara?
– você entendeu certo - me sentei no sofá
– o que vamos fazer com ela?
– nada
– como nada? ela é mãe do cara
– isso mesmo, Louis... é mãe, tenho certeza que essa senhora nem desconfia o que ele faz, afinal isso é secreto, não saiu nada dele no jornal
– como tem certeza disso?
– suspirei - já vi tantas mães chegando na delegacia, mas vamos ficar de olho nela
– eu não confio, amanhã vou ligar avisando
– Franky – escutei a voz do Zayn
– o que foi? - me virei
– trabalho em equipe - lembrou
– revirei os olhos – Louis?
– o que foi?
– vamos logo, resolver isso
– suspirou - como a madame quiser - ironizou e saiu andando
– é bom ele lembrar também que o trabalho é em equipe, se não é um agente morto
– boa sorte, espero mesmo que sobrevivam juntos - Liam riu
Fui até o elevador junto com Louis, acabamos apertando o andar de térreo ao mesmo tempo, nos entreolhamos e logo desviamos o olhar.
Peguei as coisas no meu carro, e o deixei no estacionamento mesmo, provavelmente seria o lugar mais seguro que tem.
Voltei ao carro tentando me conciliar com a caixa e a bolsa que eu carregava. Olhei para Louis que me encarava com um sorrisinho no rosto, parecendo adorar me ver completamente atrapalhada.
– pode pelo menos abrir a porta? - perguntei
– claro, querida - riu e abriu a porta
Joguei as coisas no banco de trás e fechei a porta. Logo a chave foi roubada das minhas mãos.
– ei!
– eu dirijo
– por quê?
– você vive atrasada, e é toda atrapalhada, deve ser aquele tipo de garota que bate em postes e mata esquilos
– ri - você é o cara mais paranoico que eu conheço, eu dirijo super bem se quer saber
– não vou arriscar - entrou no carro - vai ficar aí? ou está esperando que eu abra a porta?
– não espero nenhum cavalheirismo de você
Andei até a porta, a abri e entrei no carro. Olhei para Louis, que me encarou.
– que foi? está esperando que eu te ensine a dirigir? - perguntei sarcástica
Ele nem se deu o trabalho de responder, apenas saiu rápido do estacionamento e começou a dirigir até a "nossa nova casa".
Já fazia meia hora que Louis estava dirigindo e minha paciência já estava acabando.
– quanto tempo ainda? não aguento mais a voz dessa garota maldita do GPS - resmunguei
– é claro que o cara vai morar bem longe do escritório da FBI, porém, é só mais dez minutos
– sabe o caminho? quero jogar essa merda de GPS longe
– como você se irrita fácil... só um GPS, adorei a voz dela, bem sexy - brincou
– HAHA - ri sarcástica
Ele riu, e continuou dirigindo, fiquei em silêncio, até que finalmente chegamos e eu saí do carro de imediato.
– pode esperar - eu disse
– o que foi?
– abri a porta - leva minha bolsa - joguei nele
– está confundindo marido com empregado?
– peguei a caixa - talvez - fechei a porta - agora sim, vamos e... oh meu deus
– o que foi?
– já reparou nessa casa? - olhei em volta - vamos entrar logo
Abri rapidamente a porta, para a sala, era tudo... enorme, lindo, diferente, bem diferente do que eu estou acostumado.
– viu algum fantasma? - Louis finalmente falou algo
– não, é só que isso é gigante - o encarei - por que só eu estou impressionada?
– porque eu não sou tão mal de vida assim - se sentou
– você não trouxe nada?
– eu pensei, e pedi para trazer junto com o resto da mudança - se gabou
– suspirei - okay, não vou me irritar - peguei minhas coisas - vou arrumar meu quarto
Subi as escadas e fui até um dos quartos, um tinha tv e outro não, obviamente fiquei com o que tinha tv, havia uma mala que provavelmente seria a do Louis, a joguei no meio do corredor, e comecei a arrumar minhas coisas. Prendi meus cabelos, estava começando a ficar com calor, mas consegui dar um jeito.
– por que minha mala está no corredor? - ouvi Louis dizer
Acabei rindo comigo mesma, saí do meu quarto, e desci as escadas. Fui até a cozinha, peguei um copo d'água, e logo Louis entrou na cozinha.
– arrumou suas coisas tão rápido assim? - perguntei
– na verdade eu coloquei a mala dentro do guarda roupa e... pronto - deu de ombros
– olhei para janela - aquela é a casa? - perguntei
– pior que ele não faz o estilo assaltante de bancos e terrorista - o encarei
– aparências sempre enganam - me olhou - duvido que se você me visse andando por aí iria dizer "esse cara trabalha pra FBI, fortão, cara de policial, faz até meu tipo, um gato" - imitou uma voz de mulher
– ri - acho que eu pensaria "esse garoto com olhos azuis deve ser um filhinho de papai"
– se eu te olhasse pensaria " essa garota deve ser uma louca, cabelos loiros, olhos azuis, deve se achar mas não passa de uma patricinha" apesar que o louca eu não retiro
– ei - bati em seu braço e ri - minha mãe queria que eu fosse modelo
– e por que não foi? deu um soco no juiz quando ele te disse pra emagrecer? - debochou
– vai se ferrar...
– vai, fala - riu
– sabe quando você tem que mostrar o que sabe fazer? - ele assentiu - todas cantaram, dançaram, e eu? dei exemplos de como sair de um assalto
Ouvi a gargalhada do Louis, acabei rindo também, tenho que admitir foi engraçado, mas minha mãe queria morrer de vergonha.
– minha mãe queria que eu fosse ator - se sentou
– você? - ri - deveria errar até o "ser ou não ser"
– na verdade eu ia bem, se quer saber...
– então por que não é ator de hollywood?
– me empolguei em um ensaio, quebrei o braço de um garoto, então decidi me aposentar - riu – mas eu odiava ele, o pior é que tive que me fingir de arrependido
Minha risada foi interrompida pela campainha.
– Quem será? - perguntei
– tomara que seja os vizinhos - pegou uma arma na gaveta - por via das dúvidas
Fui até a porta, e abri a mesma. Apenas uma senhora, olhei para Louis fazendo um sinal para que deixasse quieto. Voltei a olhar pra senhora e sorri.
– boa tarde - sorri
– boa tarde, seja bem vinda a vizinhança - sorriu - trouxe um bolo
– boa tarde - Louis se aproximou
– ah, que lindo casal, ótimo ter jovens assim na vizinhança, sou Margie
– onde a senhora mora? - Louis perguntou
– bem ali na frente - apontou para casa - divido a casa com meu filho, moro nessa metade esquerda
– ah, sim... bem senhora Margie, agradecemos - eu disse
– quando precisarem, é só bater na minha porta
– o mesmo pra senhora, qualquer coisa, só tocar a campainha, trabalhamos em casa
– sério? no que? - perguntou
– eu... somos, escritores - respondi
– ah, que lindo, bem vou indo
– okay, depois me passa a receita do bolo
– claro, querida
Acenamos e fechamos a porta.
– me passa a receita - debochou e riu
– é impressão minha ou eu entendi errado, não sei... mas ela é mãe daquele cara?
– você entendeu certo - me sentei no sofá
– o que vamos fazer com ela?
– nada
– como nada? ela é mãe do cara
– isso mesmo, Louis... é mãe, tenho certeza que essa senhora nem desconfia o que ele faz, afinal isso é secreto, não saiu nada dele no jornal
– como tem certeza disso?
– suspirei - já vi tantas mães chegando na delegacia, mas vamos ficar de olho nela
– eu não confio, amanhã vou ligar avisando
– faça como quiser - me levantei e olhei para a janela
– droga
– o que foi? - o encarei
– minha ex deixou um monte de mensagem
– falando em ex, já vou deixando algo claro
– que é...
– nem sonhe em trazer uma garota pra cá
– oi?
– isso que você escutou, primeiro não vou ficar escutando você fodendo com uma vagabunda e segundo não vou ficar com fama de corna por aqui
– fala sério...
– trato fechado
– mas eu não disse nada
– que pena – ironizei
– se aproximou - se você acha que eu sou um daqueles idiotas que você enchia de ordem naquela delegacia mais ou menos está enganada
O encostei na parede e o segurei pela gola da camisa, se tem algo que me deixa nervosa é falar da minha equipe, melhor, falar da minha antiga equipe.
– muito respeito pra falar deles
– riu – que nervosa em - ironizou - mal falei de mulher você já ficou com ciúmes querida?
– cala boca, idiota
– nosso relacionamento é aberto - sorriu
– tira esse sorriso da cara, antes que eu arranque a força
Em um momento que afrouxei minhas mãos, ele me virou e agora foi minha vez de ficar encostada na parede.
– a diferença é que você está lidando com um agente, e as coisas são bem diferentes, o mais experiente manda – piscou
– nem nos seus melhores sonhos – o empurrei – acho que estamos conversados
– nem começamos... – sorriu – temos muito tempo juntos ainda, querida – se afastou
continua...
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
EAE! ESPERO QUE TENHAM GOSTADO
CAPÍTULO SUPER E MAIS QUE DEDICADO PRA ESSAS PESSOAS MARAVILHOSAS QUE ME AJUDARAM A ESCOLHER ESSA FANFIC!
RAYLA BRITO, DAYANE FRANCATTO, A MARIA CLARA ( QUE VOU CHAMAR DE MARY PORQUE NÃO GOSTA DO NOME DELA), UM(A) ANONY, ALEXANDRA PEREIRA, ANA VICTÓRIA DIAS, DANI SANDESKI, JUH MANOEL, DUDA ZANCANELO, AMANDA SILVA, LUIZA E POR ULTIMO E NÃO MENOS IMPORTANTE MARIANA .
TAMBÉM AGRADECER AS DUAS QUE ESCOLHERAM TKO, ESPERO POSTAR DEPOIS - QUE FOI A ALICIA E A DUDA ALMEIDA.
BEIJOS AMORES VOCÊS SÃO ESPECIAIS DEMAIS!
E PRA QUEM É LEITORA NOVA, NÃO DEIXA DE PARTICIPAR AQUI NOS COMENTÁRIOS, PORQUE CLARO QUE VOU AGRADECER VOCÊS, CADA UM(A) É ESPECIAL, BEIJAO! - MI
Assinar:
Postagens (Atom)