|| HAUNTED - 2 Messy Boy ||

- a diferença é que você está lidando com um agente, e as coisas são como eu quero 

- nem nos seus melhores sonhos - o empurrei - acho que estamos conversados 

- nem começamos... - sorriu - temos muito tempo juntos ainda, querida - se afastou 

– DIA SEGUINTE 

Primeiro noite que dormi nessa casa e por mais de ser linda, espero muito voltar logo para a minha. 
Me levantei fiz minhas higienes e fui até a cozinha preparar algo pra comer, decidi fazer um café da manhã, por mais que eu e Louis estamos longe de sermos "melhores amigos" a convivência tem que ser ao menos razoável, ou essa casa vira um campo de batalha. 
Comecei a fazer ovos mexidos e cantar algumas músicas que vinham a mente pra passar o tempo. 

– Sua voz é tão boa que me acordou e me deixou com dor de cabeça – escutei sua ironia 

Será que posso voltar atrás? Poderia trocar o café da manhã por quebrar o prato na cabeça dele. 

– Estou fazendo café da manhã, você poderia ser ao menos educado 
– Olha quem fala – riu – mas obrigado 
– Bom mesmo que agradeceu – o encarei –  estava prestes a quebrar um prato na sua cabeça – sorri cínica 
–  Ah, isso é educação, com certeza 
– Para de ser besta – eu disse colocando os pratos na mesa – a louça é sua 
– Quem disse isso? 
– Eu 
– E você está mandando? – perguntou debochado 
– Se eu lavar essa louça, vou ficar brava, então vou ficar insuportável e você vai querer me matar 
– Eu fico com a louça – se sentou – parece que você sabe cozinhar 
– Sei e muito bem – me gabei – mas não se acostuma 
– Esse é o bolo da mãe do cara? – apontou 
– Sim – assenti – já comi um pedaço e estou bem 
– Comeu sem nem checar nada? 

– Não precisa ficar com medinho, Tomlinson – debochei 

Louis revirou os olhos e começou a comer, assim como eu fiz. 
Escutei meu celular tocar, me levantei e estiquei minha mãe até onde deixei, na tela estava "LIAM". 

– Liam? 
– E aí! Como está a vida de casada? – riu 
– Ah, como você é engraçado – ironizei 
– Louis ainda está vivo? 
– Por enquanto sim 
– Alguma novidade? 
– Não... mas aparentemente a mãe dele veio nos trazer um bolo, acho que não é nenhuma ameaça, deve saber ainda menos que nós 
– Esse cara tem coragem de morar com a mãe? Meu Deus... 
– Pois é, mas por enquanto é isso, qualquer novidade mando uma mensagem
– Logo vamos ter alguma novidade pra vocês, mas por enquanto tentem agir como um casal pra ninguém desconfiar
– Tudo bem, relaxa, tchau 
– Tchau 

Desliguei e joguei meu celular sob a bancada. 

– Liam? 
– Sim – assenti e voltei e me sentar  
– Algum problema? 
– Ele só queria saber alguma novidade e se você ainda estava vivo 
– Por incrível que pareça, estou – riu – o que você coloca no café? 
– Mágica – respondi e sorri 

– Desde que não seja veneno, estou feliz 
– Se zombar da minha comida eu arranjo isso rapidinho – ri 
– Estou elogiando, deveria me agradecer 
– Elogiar minha comida não é nada além da sua obrigação 
– Você é muito convencida – disse de boca cheia 
– E você um nojento – terminei de comer – vou começar o relatório 

O relatório era apenas pra dizer o que ocorreu no dia, pra não ficar algo desorganizado. Não tenho preguiça de fazer isso, na realidade me ocupa mente, se torna divertido. 
Peguei meu notebook e comecei a escrever o relatório da chegada, sobre ter conhecido sua mãe e a falta de movimentação na casa. 
Quando terminei saí do quarto e pelo silêncio com certeza Louis não estava em casa, então decidi tomar um banho, depois de relaxar, coloquei um shorts e uma camiseta meio larga, deixei o cabelo solto porque não tenho paciência de prender, desci as escadas e liguei a tv. Tentei estudar sobre o "cara da casa da frente" (evito falar o nome dele nunca se sabe, isso vale até pelo pensamento, pra manter o costume desde já). 
Enquanto assistia um filme meloso qualquer que passava, mandei uma mensagem pros meus amigos só pra dar um sinal de vida. 
Escutei a porta ser aberta e olhei pra mesma e Louis entrava com uma cara de pura desanimação. 

– Nossa com essa cara, deve ter tido um dia ótimo – eu disse sarcástica 
– Nem começa – revirou os olhos e fechou a porta 
– Qual problema em? – abaixei o volume da tv
– Pra você desejar que eu me foda? Não mesmo – se jogou no sofá ao meu lado 
– Fala sério, conta aí – o encarei 
– Minha namorada terminou tudo comigo, okay traí ela, mas estava dando certo... e tem uns caras amigos meio antigos – fez uma careta – se meteram em um encrenca 
– E você já que trabalha na FBI vai resolver? 
– É mais ou menos isso 
– Primeiro se você traiu sua namorada você não gostava dela, e se seus amigos tem uma encrenca o problema não é seu – voltei a atenção para a TV 
– Fez faculdade de psicologa por acaso? 
– Não, é que problema besta eu resolvo rápido – sorri cínica 
– Mas você coloca qualquer cara pra baixo em 
– O problema – o encarei – é que os "caras" tem problemas muito idiotas 
– Não é porque eu não tenho cólica todo mês que sou fraco 
– Por um acaso namoradinha e amigo é problema sério? 
– Pra mim é! 

Nem notei que já estávamos cara a cara um com outro, parece a raiva vai nos aproximando ao pouco, voltei a me recostar no sofá e cruzei os braços. 

– Eu quis dizer – suspirei – que você devia se preocupar de verdade com outras coisas... isso é muito pouco pra te deixar desanimado 

– Por que não fala isso sem me esculachar? 
– Por que você fica todo afetado de uma hora pra outra?
– Você é muito ignorante – bufou 
– Okay, Louis – revirei os olhos – esquece esse assunto vai... já fiz o relatório, já que nosso querido vizinho está sem fazer nada 
– Quero ação, isso tá um tédio 
– É bom querer se machucar sozinho, porque estou gostando dessa calma 
- Mas você não concorda que eu falo – me encarou 
– Você não fala nada que me faça pensar "nossa ele tem razão" – respondi como se fosse óbvio 
– Então uma vez vou concordar com você?
– O que eu disse de tão especial pra um milagre acontecer? 
– Franky você é muito chata, mas pelo menos tem boas dicas, então vou tentar segui-las – se levantou – se não der certo, a culpa é sua 
– A dica foi minha, claro que vai dar certo – pisquei 

Ele me encarou com uma cara de tédio, acabei rindo e ele subiu as escadas provavelmente até seu quarto, desliguei a televisão, aquele filme havia começado a me cansar, na realidade ele tinha um pouco de razão, essa falta de ação já estava ficando um tédio, porém chegamos aqui não faz nem uma semana, com certeza esse Mark é bem mais esperto que qualquer um possa pensar. 

1 SEMANA DEPOIS 

NY – 03:00 P.M. 

LOUIS TOMLINSON P.O.V. 

Havia acabado de chegar em casa, tive que fazer umas compras pra mim, coisas pessoais como desodorante, uma calça, estava precisando. Não sou uma pessoa que gosta de gastar e comprar coisas, então só compro quando de fato preciso de algo.
Da sala eu podia escutar a música alta que vinha com certeza do quarto da Franky, essa garota parece que não pode ficar um minuto sozinha que já liga uma música toda altura. 
Por mais de desentendimentos todos os dias, a relação com ela está melhor do que eu imaginava (pelo menos nessa semana eu continuo vivo, assim como ela e ambos sem nenhum ferimento grave, ótimo começo). Tenho que admitir ela é engraçada e faz tudo parecer tão simples, que eu me preocupo menos com várias coisas. 
Subi as escadas preparado pra xingá-la, sua porta estava aberta, ao parar na frente da mesma, olhei pra ela que arrumava seu guarda roupa, cantando e dançando Buttons - Pussycat Dolls, aparentemente ela ama músicas antigas. 
Okay, vou ter que admitir outra coisa sobre ela... a Franky até que é bonita, principalmente com os cabelos presos em um rabo de cavalo, shorts curto e uma regata, e a visão que eu tinha agora é bem agradável... 
Tomlinson, esqueça qualquer pensamento impróprio com essa garota, afinal ela parece ser feita de raiva e teimosia. 

– Vai ficar aí só me olhando, Louis? – ela perguntou e se virou – pensava que preferia as morenas – brincou 

Lembro de ter dito pra ela que prefiro morenas de olhos castanhos, o oposto que ela é, loira de olhos azuis, sempre achei garotas assim meio sem graça pra mim. 
Mas não iria ficar quieto enquanto ela vem com toda sua ironia. 

– Estava tentando pensar em um motivo simples para o fato que você NUNCA escuta sua música em volume baixo, sabe o que é isso? 
– Eu sei o que é – se aproximou – mas aí não tem graça – pausou a música 
– Não sou obrigado à escutar sua música e sua voz a tarde toda 
– Você acabou de chegar e já está reclamando, pensava que só eu tinha TPM – riu 
– Nossa, como você é engraçada – ri falso 
– Nossa como você é chato – revirou os olhos – hoje de manhã seu humor estava melhor, o que houve? 
– Peguei uma fila enorme no mercado só pra comprar a merda de um desodorante e uma calça 
– Aí você chega em casa bravo por isso? – colocou as mãos na cintura – quer me ajudar? – perguntou 
– Arrumar um guarda roupa? Fala sério – revirei os olhos 
– Me ajuda arrumar o meu que está quase pronto e eu te ajudo o seu que mais parece Nárnia 
– Por que você faria isso? – ergui uma sobrancelha 
– Porque sou uma ótima colega, vem logo – me puxou – para de stress, deixa ele pra mim – riu 
– E o que aconteceu pro seu bom humor? 
– Não sei, gosto de sexta-feira, por mais que eu não vá sair 
– Você não sai muito, né? 
– Não – negou – até que eu gosto de ficar em casa – deu de ombros – ainda mais essa casa enorme – me encarou e sorriu – agora me ajuda a dobrar essas roupas e vai estar pronto 

– Eu não sei fazer isso 
– Como você vive, Tomlinson? 
– As vezes minha empregada dá uma força ou eu fico na bagunça
– Vou te ensinar 

Antes que eu negasse, ela me olhou séria, acabei me dando por vencido, ela me mostrou como se fazia e não parecia tão impossível, então com o tempo fazendo a mesma coisa, consegui finalmente dobrar uma roupa de forma decente, mesmo assim me sentia um idiota fazendo isso, mas não era tão ruim porque ficamos conversando e o tempo passou rápido. 

– Pronto – ela comemorou – agora vamos cuidar daquela sua bagunça 
– Tenho uma pergunta, porque seu quarto tem tv e o meu não? 
– Porque sim 
– Sei... 
– Quando cheguei aqui sua mala estava aqui, então deixei ela no corredor e peguei o quarto pra mim 
– Então foi você que deixou minha mala no meio do corredor? – olhei pra ela incrédulo 
– Não faz essa cara pra mim, você nem assiste TV no quarto mesmo 
– Eu não assisto porque não tenho 
– Bem não vou sair daqui, se você quiser dormir vendo TV tem duas opções o chão do meu quarto ou o sofá – sorriu vitoriosa
– Acho melhor arrumarmos meu quarto logo antes que eu piore meu humor de novo 

Ela resmungou alguma coisa que não pude entender e fomos até meu quarto. Quando ela abriu meu guarda roupa, logo caiu quatro camisetas nela, ela pegou as mesmas colocou sob a cama e me encarou. 

– Realmente, arrumar não é seu forte 
– Você fala como se fosse muito organizada 
– Eu não sou, mas comparada com um certo alguém, meu quarto é perfeito 
– Vai me ajudar ou ficar reclamando? 
– Okay – se deu por vencida 

Ela me ajudou com o guarda roupa, quando terminamos, ela começou a arrumar a comoda enquanto eu tentava arrumar meus tênis que eu havia deixado jogado em um canto. 

– Essa é a camiseta do seu time? – mostrou a camiseta do Doncaster Rovers 
– Sim! Onde achou? Procurei em todo lugar 
– Estava atrás da comoda, seu bagunceiro – jogou a camiseta pra mim – tem uma foto aqui também – pegou a mesma – sua família? – perguntou mostrando a foto 
– É – me aproximei dela – no casamento da minha mãe, a equipe toda foi, acho que já faz um ano... ou mais, não lembro direito 
– Ela é essa aqui? – perguntou apontando 
– Provavelmente a vestida de noiva – eu disse irônico 
– Para de ser ignorante, tem muita mulher de branco nessa foto 
– Com um buquê do lado de um cara de terno? Acho que não – sorri vitorioso 
– Chato – jogou a foto em mim
– Você gosta de jogar as coisas em mim – reclamei 
– Continua reclamando que eu jogo algo mais pesado em você 
– Tem certeza que está me ajudando? 
– Olha essa comoda completamente arrumada – apontou – você não faria isso, Tomlinson 
– Melhor mudar o assunto – desviei o olhar 

Ela acabou rindo e voltou a tirar as coisas que estavam no chão e guardando em algum lugar. O silêncio ficou por um momento mas logo foi rompido pela sua voz que cantava baixo uma música aleatória. 

– Acabei – sorriu e me olhou – seu quarto está bem melhor agora – olhou em volta, acho que eu mereço algo, não é? 
– Aceita cartão? – brinquei 

– Louis – se sentou na cama – diga a palavra 
– Obrigado – eu disse baixo 
– Alto e bom som
– Ah, tudo bem – ergui as mãos – obrigado, Franky! 
– Agora sim, de nada, Louis – olhou para o relógio – não está tarde 
– Mas não tenho nada pra fazer – me joguei na cama – ideias? 
– Não – negou com a cabeça – na verdade, até fiquei cansada e... 

Franky foi interrompida por um barulho que parecia vir da rua, nos encaramos rapidamente e logo descemos as escadas para checar o que havia acontecido. 
Dois carros pareciam ter se envolvido no acidente, mas o que me chamou a atenção não foi isso. 
Na casa da frente estava saindo um homem, bem vestido e naquele momento tinha quase certeza quem ele deveria ser. 

– Está pensando o mesmo que eu? – ela me perguntou 
– Se está pensando que aquele é o Mark, o cara que estamos procurando... sim 

Continua...  

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OLÁÁ! 

Depois de um grande tapa na cara de saber que o Louis vai ser pai, estou aqui postando porque não ia me esquecer de vocês. 

Não me entendam mal, meu problema não é o bebê, mas fico pensando que depois disso eles comecem a cogitar em uma separação ai já ferra. 

NA REALIDADE FIQUEI PUTA DA VIDA ESSE MOLEQUE NEM TEM ALTURA E QUER FAZER FILHO PQP NÃO MEREÇO ISSO CAMISINHA ATÉ EU COMPRO E ESSE PORRA ESQUECEU PUTA MERDA 

De qualquer forma, espero que tenham gostado, comentem aí o que achar o blog tá super parado :/ beijão amores - mi