|| HAUNTED - 5 Stupid Fight ||

– Como se você não gostasse – mordeu o lábio inferior e saiu do quarto 

Me joguei na cama e soltei um suspiro aliviado por Louis ter saído, mas ao mesmo tempo, pela minha mente passou a possibilidade de beijá-lo, nem acredito nisso, melhor que tenho que fazer é dormir e torcer pra que ele esqueça isso, apesar que... não foi tão ruim assim. Certo, melhor parar de pensar e só dormir.

DIA SEGUINTE 

LOUIS TOMLINSON P.O.V.

Acordei com um pouco de dor de cabeça, me lembrei do whisky de ontem e me lembrei o quão idiota eu fui de ter exagerado naquilo, me levantei  e fui cambaleando até o banheiro, tomei um banho, afinal nem ao menos tirei a roupa de ontem a noite. Coloquei só uma bermuda de moletom e desci as escadas até a cozinha, nenhum sinal da Franky, será que acordei mais cedo que ela? 
Não demorou para que eu me lembrasse de ontem a noite depois do jantar, quase bati minha cabeça na parede, parece que dessa vez eu me superei! Como faço isso no meio de uma missão? 
E o pior? É que se de fato tivesse à beijado, não ficaria arrependido, só estaria no máximo confuso.

– Bom dia – ela apareceu cortando meus pensamentos 
– Bom dia – respondi – acordou agora? 
– Na verdade fui fazer umas compras – deixou duas sacolas sob a mesa – tinha acabado algumas coisas por aqui
– Ah, entendi 
– Algum problema? – perguntou enquanto guardava as coisas 
– Não, por quê? 
– Nenhuma provocação ou resposta idiota, você adora fazer isso pela manhã – riu 
– Só... estou com dor de cabeça 
– Imaginei isso – jogou um remédio pra mim – acho que esse ajuda 
– Ahn... 
– Um obrigado seria legal - riu 
– Obrigado – a encarei e sorri de canto – meio incrível você fazer isso por mim 

– Queria evitar seu mal humor, se já fica insuportável quando pega uma fila, imagine com dor de cabeça 
– É, provavelmente meu humor iria ficar péssimo – eu concordei e tomei o remédio 
– Vamos precisar fazer compras, só peguei o básico, não achei as chaves do carro 
– Estão comigo? 
– Me diga isso você, Tomlinson, espero que não tenha perdido 
– Não perdi, só não lembro onde está 
– Eu procuro e você faz alguma coisa pra gente comer 
– Por quê? 
– Acho que sei onde você deixou, faz alguma coisa boa 
– Eu nem cozinho direito 
– Aprenda – disse saindo 
– Nem tudo é simples assim! – gritei pra ela 

Peguei uma comida congelada que ela trouxa, descongelei, fiz um suco e foi o que pude fazer. Suspirei e me sentei na cadeira, comecei a comer e até que havia ficado bom. 

– A cozinha não está pegando fogo, uau – ironizou 
– Cala boca, Franky 

Ela riu e se sentou de frente pra mim, pegou um pouco de suco e experimentou o bacon que eu pelo menos tentei fazer. 

– É ficou bom – sorriu 
– Um ponto pra mim – pisquei 
– Agora vamos precisar ver todo dia se tem alguma escuta em casa – comentou 

Assenti e continuei a comer, mas ela pareceu terminar antes de mim. 

– Depois sobe, preciso falar com você – saiu da cozinha 

Estranhei, mas lembrei que provavelmente ela está evitando as escutas. 
Ao terminar deixei as coisas na pia e subi as escadas, fui até seu quarto que estava com a porta entre-aberta, bati de leve duas vezes e entrei.
Ela estava sentada na cama, com o notebook sobre a mesma parecendo fazer uma pesquisa. 

– Olha isso aqui – mostrou na tela – escutei um daqueles caras falando que iriam assaltar outro banco, como eles só assaltam bancos grandes de verdade, falta três, que são esses 
– A gente precisa falar com a equipe sobre tudo isso 
– Mandei um e-mail, Liam disse que já acha seguro eles se mudaram daqui à dois dias pra cá, então vamos ver o que dá pra fazer 
– O problema é, quem será o outro chefe dele – me sentei ao seu lado 
– Estava pensando que poderia ser uma gangue espalhada pelos EUA – me encarou – mas não uma gangue amadora, na verdade é uma tão boa que nem ao menos sabemos que existe 
– Se for uma gangue, deve haver um grande representante na maioria das grandes cidades, como Los Angeles, Las Vegas, etc... 
– Isso está ficando muito grande – suspirou – é muitas hipóteses, mas a gente não tem certeza de quase nada
– Não tem como forçarmos mais a amizade com Mark, se não ele nota, com certeza 
– Posso tentar falar com aquele cara que tentou colocar a escuta aqui... Mike, ele parece ser o maior tagarela 
– Não vai dar mole pra ele, ou vai? 
– Talvez, vou fazer o que for preciso  
– Ah e sobre ontem a noite – cocei a nuca meio envergonhado – acho que foi mal 
– Você estava bêbado – deu de ombros – não foi nada de mais 
– Mas se quiser aceitar meu beijo agora, posso fingir que ainda estou bêbado – provoquei 
– Louis – riu – para de brincar com isso 
– Por quê? Só estou brincando, preciso irritar alguém pra passar o tempo 
– As vezes soa muito real – olhou nos meus olhos – isso não é o que queremos, certo? 
– Se não sente nada, não precisa se preocupar – rebati 
– Não é questão de sentir, nem nos conhecemos pra isso – desviou o olhar – só é estranho 
– Você por acaso nunca beijou alguém? Se precisar eu paro, nem te olho mais 
– Besta – riu novamente – só pra não complicar a gente no futuro – voltou a me encarar – entendeu? 
– As vezes você parece a mais velha de nós dois 
– Isso não é muito difícil já que você parece um adolescente 
– Ah, você também não é madura sempre, vive implicando comigo 
– Estou retribuindo, já que você sempre faz isso também – revirou os olhos 

Franky sorriu e nem notei que estávamos próximos, era até engraçado quando tínhamos um momento de silêncio, já que parecemos estar sempre brigando ou falando da missão, no fundo é uma boa companhia, quando terminei com a minha namorada achei que ia ficar extremamente mal, mas parece que nem faz tanta falta assim, já que pelo menos tenho alguém pra falar todas as minhas besteiras todos os dias e noites. 
Antes que ela dissesse algo, seu notebook fez um barulho, provavelmente de um novo e-mail, ela desviou o olhar pro mesmo. 

– É o Zayn, ele disse que depois de ter seguido Mark ontem descobriram que tem alguns caras que trabalham pra ele naquela avenida... e que vai pesquisar sobre as informações que já tem
– Talvez nosso trabalho esteja dando certo mesmo 
– Claro que está – fechou o notebook – a gente poderia ter uma folga rápida não é? 
– Tipo? 
– Sei lá – deu de ombros – sair pra algum lugar 
– Antes disso, temos que fazer compras esqueceu? 
– Sim e encontrei as chaves, estava na sua gaveta
– Acho que esqueci de olhar – eu disse pensativo 
– Nossa como você é inteligente, Louis – revirou os olhos – vamos? 
– Vamos – me levantei 

Enquanto ela procurava um tênis, fui até meu quarto, coloquei a primeira camiseta limpa que achei, e calcei meu velho vans que quase sempre uso, desci as escadas e não demorou para que ela aparecesse. 

– Eu dirijo dessa vez – abriu a porta 

– Vou começar a rezar, agora – a segui 
– Para de ser exagerado – disse brava – você nunca me viu dirigindo 
– Tentei evitar isso, até agora 

Quando entramos no carro, ela abriu a porta da garagem que é automática e saiu, até que dirige bem, só tenho a dizer que chegamos vivos. 

– Te disse que eu dirijo bem – desligou o carro 
– Até que dá pro gasto 

Ela me mostrou o dedo do meio e entrou no supermercado, peguei um carrinho de compras e a segui. 

– Por onde começamos? – me encarou 
– Alguma coisa pra limpeza? – sugeri

Assim começamos as compras, com o tempo acabamos nos separando, mas quando a encontrei novamente, não perdi a oportunidade de assustá-la, quase a atropelando. 

– Ah seu idiota – jogou a embalagem em mim 
– Quer dar um passeio? – apontei pro carrinho 
– Você vai acabar me matando 
– Vamos logo, é divertido 

Ela me olhou desconfiada e acabou entrando no carrinho, comecei a andar jogando as compras por cima dela, fazendo com que ela começasse a rir e então comecei a correr, provavelmente chamamos a atenção, mas era divertido de qualquer forma. 

– Louis para de correr vamos atropelar alguém – disse parando de rir 
– Tudo bem – diminui a velocidade – falta alguma coisa? – perguntei 
– Sim, sorvete 
– Alguma coisa importante 
– Sorvete é super importante – me encarou – vamos logo 
– Você que pediu pra mim não correr 
– Vamos logo, só que andando – me encarou e sorriu 

Revirei os olhos e fui até a parte de congelador e achei um sorvete. 

– Gosto de baunilha – ela disse 
– Prefiro chocolate 
– Pode pegar flocos 
– É, gosto desse também – peguei o pote – pronto não é? Você já é pesada com compras então 
– Haha – riu falso – para de reclamar e vamos logo pagar isso, porque temos o cartão do trabalho – tirou do bolso 

(...) 

FRANKY P.O.V. 

Ao chegar em casa Louis disse que iria sair pra resolver alguns problemas e assuntos pendentes com a ex-namorada segundo ele. 
Fiquei um tempo sozinha arrumando algo pra comer quando a campainha tocou. Fui até a mesma  abri a porta, e era o mesmo cara que havia tentado colocar escutas aqui, nem lembro o nome dele. 

– Oi  – sorri – mais boas vindas? – brinquei 
– Na verdade não – riu – foi mal por isso, acabo sendo estranho as vezes 

Agora parecia uma ótima hora pra fazê-lo me dizer algo importante. 

– Quer entrar? Estou tentando fazer um almoço 
– Se não for te atrapalhar – deu de ombros 
– Claro que não – dei passagem – fica a vontade 

Ele entrou em casa olhando tudo a sua volta e depois olhou pra mim novamente. 

– E seu marido, Louis não é? 
– Sim, ele saiu pra resolver algumas coisas de trabalho, vem comigo 

Fomos até cozinha e eu terminei a comida, enquanto ele estava recostado na entrada olhando pra mim, já tinha certeza do que ele queria, mas claro, tinha que usar isso ao meu favor. 

– Então, esqueci seu nome – puxei assunto 
– É Mike  – riu – o seu eu lembro, Franky, certo? 

– Certo, parece bom de memória 
– Sou, nunca esqueço um rosto 
– Trabalha com Mark à muito tempo? 
– Sim, faz quatro anos 
– Ele deve ser um bom chefe – o encarei e sorri 
– Me paga bem – cruzou os braços – e você parece uma boa cozinheira 
– Eu tento pelo menos 
– Seu marido é um cara de sorte 
– Acha mesmo? Nem me conhece 
– Até agora parece que ele tem muita sorte – sorriu 

Terminei o macarrão que estava fazendo e coloquei sob a mesa. 

– Vamos ver se você gosta – coloquei os pratos na mesa – pode se servir – me sentei 
– Você é bem simpática, de onde são mesmo? 
– Londres – respondi – e você é daqui? 
– Sim, na verdade nasci no Alabama, mas me mudei pra Nova York muito cedo, inclusive isso tá muito bom – apontou pro próprio prato 
– Valeu, Mike – sorri – é bom ter amizades por aqui 
– A familia Kidman são boas pessoas... 
– Kidman? 
– Ah, Mark deve ter usado o sobrenome da mãe dele, por parte de pai é Kidman 
– Parece saber muito sobre ele 
– No fundo somos amigos – admitiu – parece gostar de morar aqui 
– Por enquanto é divertido

Eu me servi e comecei a comer, mas Mike continuou o assunto. 

– Um bom lugar pra morar mesmo – concordou 
– Só é o motorista do Mark, mesmo? 
– Faço outras coisas quando ele me pede, assuntos confidenciais – piscou 
– Tudo bem, não quero atrapalhar nos assuntos confidenciais de levar o lixo pra fora – me fingi de desentendida 
– Você até que é engraçada – riu 

Escutei um barulho da porta e logo a voz do Louis. 

– Franky acredita que... ah, oi Mike – olhou pra ele 

– Oi, Louis, tudo bem? – estendeu a mão 
– Tudo – apertou sua mão – não sabia que tinha visita 
– Mike apareceu decidi convidá-lo pra entrar e almoçar 
– Entendi – me encarou – só acho que poderia me avisar, querida – ironizou
– Foi mal, só estou tentando fazer amizades no bairro, meu amor – disse no mesmo tom e beijei seu rosto 
– Ahn, o almoço estava ótimo, Franky – Mike disse se levantando – acho que preciso ir antes que Mark note minha saída 
– Tud... 
– É, acho que deveria fazer isso mesmo – Louis disse me cortando – ótimo te rever, Mike 
– O mesmo, Louis – sorriu falso 
– Te levo até a porta 
– Acho que ele sabe o caminho da saída – cruzou os braços 

Mike assentiu e saiu de casa, incrível como alguém feito ele se sentiu intimidado pelo Louis, mas de qualquer forma, admito que ficou bem intimidador seu tom de voz e seu olhar ajuda muito. 
Pensava que era uma encenação de marido ciumento, mas ele direcionou seu olhar pra mim. 

– Aquilo era real? – perguntei – Estava conseguindo informações 

– Eu já disse que não vou ser o corno da história e nosso foco é o Mark aquele babaca é só um capanga 
– Mas já me ajudou, tenho uma nova hipótese, eu estou me entregando na missão, parecendo a mulher dona de casa e inferior ao marido, coisa que eu NUNCA faria! Enquanto você está dando um chilique idiota por algo que nem ao menos aconteceu 
– Você mesma disse que não queria nenhuma mulher aqui em casa 
– A diferença é que ele faz parte da missão, sua namorada não 
– Ex-namorada – me corrigiu 
– Não sou obrigada a escutar suas idiotices e muito menos ser a pessoa que você vai descontar a raiva pelo dia merda que teve 
– Não estou descontado só falando que acho, nem isso eu posso 
– Essa briga com certeza é a mais idiota que a gente já teve – suspirei me acalmando – o que foi dessa vez? 
– Nada que você precise saber, Edwards 
– Hoje definitivamente não é seu dia – peguei as chaves de casa 
– Aonde vai? 
– Fugir de uma briga maior – sai da cozinha 

Estava perto da porta de casa quando escutei Louis chamar meu nome, pensei em ignorar mas realmente queria que ele me dissesse algo que fizesse sentido porque até o momento estou bem confusa com o motivo da discussão. 

– Fala, Tomlinson 
– Foi mal só.. tive um dia ruim 
– Quer falar disso? 
– Não – negou e sorriu parecendo calmo 
– Acho que bipolar é pouco pra você 
– Eu sei disso 
– De qualquer forma, tchau 

Abri a porta e saí, mas notei que ele vinha atrás de mim e segurou em meu braço. 

– Aonde vai? Já acabei com a briga 
– Você estragou meu trabalho, agora quem está brava sou eu 
– Sério? – revirou os olhos – para com isso 
– Me dê um motivo pra mim não ficar brava com você 
– Eu vi esse cara beijando a filha do Mark a força ontem, se ele faz isso com a filha do próprio chefe imagine com alguém que não tem nada haver 
– Você sabe que eu sei me defender 
– Mas não conhece esse cara muito menos a força que ele tem 

Ainda estava nervosa com ele, mas por dentro estava sem acreditar que ele tinha feito toda aquela cena por isso, por um momento até pensei que ele estaria começando a se preocupar comigo. 

– Eu... – tentei dizer algo – esquece isso 
– Só queria... 

Louis foi interrompido por alguém que nos chamou, ao olhar pro lado, Naomi, filha do Mark se aproximava de nós com um sorriso, espero que ela não tenha escutado nada. 

– Oi pessoal – acenou – estou atrapalhando? O clima parece tenso 
– Claro que não, Naomi – sorri – só viemos tomar um ar mesmo
– Não é muito bom ficar sempre dentro de casa... tudo bem com você? – Louis perguntou 
– Muito bem e vocês? 
– Ótimos – pousei a mão sobre o ombro dele – como está seu irmão? 
– Bem, como sempre dentro de casa lendo e vendo séries – revirou os olhos 
– Não é tão ruim assim – Louis sorriu 
– Sabem de quem pode ser o caminhão de mudanças? – apontou 

Olhei para o lado e apenas agora notei do caminhão de mudanças que provavelmente seria do Zayn e Liam. 

– Não faço ideia – respondi – espero que seja bons vizinhos, afinal estão na casa ao lado
– Eu queria chamar vocês pra festa de aniversário surpresa que estamos fazendo pro meu pai, vai ser em um salão não muito longe
– Claro que vamos – ele concordou – quando vai ser? 
– Ainda estamos escolhendo se vai ser mesmo no dia do aniversário dele, já que sempre está ocupado, deixo o convite pra vocês 
– Tudo bem – assenti 

Depois de conversar um pouco mais Naomi voltou pra casa e eu me afastei do Louis, ele voltou a me encarar e parecia bem pensativo no que falar. 

– Então... 
– Acho melhor só esquecer, vou pro meu quarto começar outro relatório 

Voltei pra dentro de casa o deixando sozinho e fui até meu quarto. Parece que Louis é sinônimo de me levar a loucura... 

continua... 

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EAEEEEE! 

HOJE É MEU ANIVERSÁRIO!! Segundo que eu passo aqui no blog, 15 anos UHU 

Só felicidade pessoal, all the love pra vocês, e espero que tenham gostado do capítulo comentem ai o que acharam, que seus comentários lindos são os melhores presentes
ALIAS OUTRO PRESENTE DO CARALHO FOI ESSE CLIPE DE DRAG ME DOWN ME PQP ME DESTRUIRAM ESTOU CHORADO AINDA NOSSA 
De qualquer forma, valeu, beijão