31 de outubro de 2015

HAUNTED 18 - I Fucking Love You

Do you feel what I feel?


Desculpa algum erro <3 


Capítulo anterior...


Ele riu e se deitou do meu lado, abracei sua cintura e me aconcheguei. 


– Eu sei que você é marrenta, mas eu tento as vezes – brincou 
– Você é mais marrento que eu 
– Vamos dormir antes que só isso se transforme em uma discussão de horas – apagou a luz 
– Tudo bem – ri – boa noite 
– Boa noite... 


DIA SEGUINTE



Estava no banheiro terminando de colocar minha roupa depois do banho, saí dali e fui até a cozinha, abri a geladeira do Louis que estava uma completa bagunça que não é nenhuma surpresa pra mim, peguei algumas coisas pra preparar um café da manhã, já que estava morrendo de fome. 
Quando já estava terminando e colocando a mesa, Louis apareceu na cozinha parecendo ter acabado de acordar ainda se espreguiçando. 


– Acordou cedo – ele comentou – bom dia
– Bom dia... estava morrendo de fome, então decidi levantar 
– Parece que essa vai ser uma das poucas vezes que eu como algo descente em casa – riu 
– Quando você quer consegue ser o maior preguiçoso do mundo – me sentei 
– Faço isso sem o menor esforço – se aproximou de mim – acordou bem? 
– Sim, só quero esquecer que ontem a noite existiu e focar na nossa missão 
– Com certeza isso é melhor – se sentou do meu lado 
– Mas – o encarei – nunca vou esquecer o que você fez por mim 
– Não foi nada  – sorriu de canto e começou a comer

Tomei o café e olhei para o relógio notando ser quase oito horas, mas não estava preocupada afinal ainda estava dentro do horário. 

– Expliquei mais ou menos pro Benjamin o que tinha acontecido, liguei pra ele mais cedo e voltei a dormir, falou que podemos chegar mais tarde enquanto resolve o que vai fazer 
– Ótimo, não queria ir tão cedo pra lá – me espreguicei 

Levantei e peguei as coisas colocando na pia, apoiei as mãos na mesa e o encarei. 

– Já fiz o café da manhã, melhor lavar a louça 
– Você não aguenta ser dona de casa, não é? – riu e se levantou 
– Não, só faço o básico e apenas cozinho porque gosto 

Ele começou a lavar a louça, me aproximei dele, abracei sua cintura e beijei seu pescoço. 

– Tem certeza que vai me deixar lavar a louça? – disse com bom humor 
– Não te prometo nada – ri baixo 

Ele fechou a torneira e virou-se pra mim segurando na minha nuca logo me dando um beijo imediato. 

– Se queria me provocar conseguiu – me puxou pra perto colando nossos corpos 
– Tão fácil assim, Tomlinson? – Sorri provocativa 
– Você consegue isso fácil demais 

O beijei e pousei a mão sob seu peitoral, ele me empurrou até sentir minha cintura estar contra o balcão, cravei minhas unhas nas suas costas e ele rompeu o beijo puxando meu lábio inferior, segurou firmemente nas minhas coxas me impulsionando e eu fiquei sentada no balcão, entrelacei minhas pernas na cintura e voltei a beijá-lo. 
Quando sua mão estava prestes a tirar minha camiseta escutamos o interfone tocar, Louis rompeu o beijo e revirou os olhos se afastando de mim. Arrumei meus cabelos e ajeitei minha blusa enquanto ele atendia e dizia que poderia subir. 

– Surpresa – ele disse e bufou 
– Quem é? 
– Minha mãe 
– Oi? – quase engasguei 
– Calma, ela não tem problemas com isso, só vai te tratar como uma nora 
– Mas eu acabei de acordar, estou horrível 
– Ela não vai se importar – riu – relaxa 

Fiquei em silêncio e a campainha tocou, não tem jeito de ficar apresentável quando se acaba de acordar, mas de qualquer forma o acompanhei até a porta, ao abrir a mesma, sua mãe o esperava sorridente e o abraçou lhe dando um longo beijo no rosto. 

– Quanto tempo não te vejo 
– Das últimas vezes brigamos, preferi dar um tempo 
– Brigar é normal – passou a mão pelos seus cabelos – está bem? 
– Sim e a senhora? 
– Ótima
– Entra – lhe deu passagem 
– E essa garota bonita, quem é? 
– Franky Edwards, prazer – estendi a mão 
– Johannah Poulston – apertou minha mão e beijou meu rosto – não sonhava que estava com uma garota aqui, não queria atrapalhar – encarou Louis 
– Ela é uma amiga do trabalho, longa história na verdade – ele tentou resumir – quer alguma coisa? 
– Na verdade eu e Daniel estamos viajando, decidimos vir pra Nova York te ver, ele foi ver o irmão, e eu decidi passar aqui 
– Onde estão hospedados? 
– Em um hotel muito longe, domingo poderíamos fazer um almoço, o que acha? Franky poderia vir também, faz muito tempo que não almoço em família com você 
– Ahn... pode ser, se eu não tiver nenhum imprevisto no trabalho, o que acha? – me perguntou 
– Eu adoraria, mas acho que isso é uma coisa de família 
– Que é isso – Johannah riu – claro que você tem que estar aqui, fora que quando Daniel e Louis começam a falar de futebol é insuportável – revirou os olhos – então combinado? 
– Por mim, tudo bem – Louis concordou 
– Então, pra mim também – sorri 
– Agora preciso ir, que combinei de me encontrar com a minha sogra – beijou o rosto do Louis – se cuida em garoto... e bom te conhecer, Franky – piscou pra mim 
– O mesmo – tentei ser simpática 
– Já vai? – ele questionou 
– Só passei aqui essa hora porque precisava te ver – sorriu – agora eu vou, porque estou atrasada, beijos – acenou e saiu 

Foi muito rápido achei que ela ficaria mais e em algum momento eu arruinaria tudo, por fim ela me odiaria, mas foi tudo até que perfeito e rápido. 

– E essa é minha mãe, sempre atrasada – fechou a porta – viu, não foi tão ruim assim 
– Mas pode ser ruim no almoço 
– Meu deus, como calma – riu – onde paramos mesmo? – se aproximou 
– Você estava lavando a louça – o empurrei – vou me arrumar 
– Não precisa fazer isso agora – abraçou minha cintura
– Na verdade sim, o tempo passa e precisamos trabalhar – pisquei 
– Você é má quando quer – fingiu estar ofendido 
– Você é cínico quando quer – ri – mas sabe me convencer muito bem 
– Acho que isso é muito bom de escutar – beijou meu pescoço 
– Mas dessa vez não – me afastei – vou me arrumar – fui até o quarto 

O escutei provavelmente me xingar, apenas soltei uma risada e coloquei uma das roupas que eu trouxe, penteei meus cabelos, Louis chegou ao quarto e foi direto para o banheiro, logo escutei o som do chuveiro. 
Me sentei na cama e seu celular estava sob a mesma desbloqueado. 

– Não vou fazer isso – disse a mim mesma 

Mas quando pensei novamente já estava com o celular em mãos, fui até suas mensagens e depois do Liam, estava a Amber, sua ex namorada, mordi o lábio inferior tentando não clicar na mensagem só que a curiosidade me venceu novamente. Então comecei a ler as mensagens de hoje. 

Amber - Por que não quer me ver? 
Louis - Não tenho tempo pra te ver 
Amber - Está com outra não é mesmo? 
Louis - Estou ocupado com o trabalho, só isso 
Amber - Eu não queria terminar com você! Você estava trabalhando com outra mulher fiquei com ciúmes demais, mas pelo que sei, está com ela, não é?
Louis - Só fiquei com ela uma vez, relaxa 
Amber - Você ainda me ama? 

Ele não respondeu, porém, só o jeito de como mentiu pra ela e falou de mim posso ter certeza que odiei, fui até mensagens bem antigas de quando ainda namoravam. 

Amber - Boa noite, te amo <3 
Louis - Também te amo 


Me sentia mal, estava parecendo que eu havia atrapalhado um namoro que até então parecia perfeito, bloqueei o celular e me levantei. 
Parecia que mais uma vez minha paranoia de estar sendo enganada por alguém vai acabar com minha paz, só que qualquer não quer ser tratada como "uma garota que só fiquei uma vez", ainda mais no meu caso, eu estou praticamente me entregando pra ele, mas se é capaz de mentir assim pra ela, por que seria verdadeiro comigo? 

– Franky? – ele me chamou e eu o encarei – está sonhando acordada? – riu 
– Ah, não... só estava pensando – sorri de canto 
– Acho que Thomas ainda não conseguiu descobrir o que são aqueles números – colocou a camiseta 
– Deve ser difícil – fechei minha bolsa 
– Não está pensando em voltar pra sua casa hoje não é? 
– Acho que vou 
– Franky você esqueceu o que aconteceu ontem? 
– Aconteceu na minha casa como poderia ter acontecido em qualquer lugar 
– Eles sabem onde você mora, podem colocar fogo enquanto você dorme, já parou pra pensar nisso? 
– Quem tem que se importar com isso sou eu – o encarei – não você 
– Eu vou até você, te tiro daquele lugar, tento te animar, pra você me tratar assim do nada? Qual a porra do seu problema? – se aproximou 
– É que... – hesitei – não sei quando você está falando a verdade e eu não quero me magoar, porque tenho uma missão que mudou minha vida sem mais nem menos pra me preocupar 
– O que aconteceu pra você ficar assim do nada?

Não respondi, enquanto ele cruzou os braços esperando que eu falasse algo e eu tinha que falar a verdade. 

– Você deixou o celular encima da cama e eu li suas mensagens 
– Está brincando? Arrumou uma briga por uma conversa que leu sem nem ao menos me perguntar nada 
– Eu não arrumei uma briga, eu só disse que queria ir pra casa e você agiu como se eu fosse matar o presidente 
– Garota você deve ter algum problema sério! – perdeu o controle 
– Por que? 
– Eu comecei uma discussão pelo simples fato de que eu me preocupo com você, não vou te deixar ir, sendo que eu sei que pode acontecer alguma coisa! 
– Então por que mente pra Amber?! 
– Porque todo esse tempo eu estava aqui cuidando de você e não tive tempo pra falar com ela, então preferi encurtar minhas respostas, hoje eu pretendia ligar e explicar tudo 
– Mas não precisava me tratar como uma garota que você ficou uma vez, para de mentir! 
– Eu estou tentando não magoar essa garota que reapareceu do nada! Estou tentando concluir a merda de uma missão e acima de tudo estou tentando cuidar de você porque eu te amo!

Ele mesmo soltou aquilo sem nem notar, parei de argumentar naquele mesmo momento, não tinha como contrariá-lo, senti meu coração bater tão forte que não sei o modo certo de descrever, parece que toda a discussão passada se passou, afinal só conseguia focar na sua última frase. 

– Vai ficar em silêncio? Ótimo, me sinto um pouco mais idiota – revirou os olhos 
– Só não esperava escutar isso
– O que vai dizer agora? Que também é mentira? Me fala, por que eu mentiria tanto assim? 
– Eu me precipitei, Louis – me aproximei 
– Ah, sério? – ironizou – pensava que não iria notar isso nunca

Louis se afastou de mim e pegou seu celular o colocando no bolso, depois saiu do quarto fechando a porta com força. 
Palmas pra mim, consigo estragar tudo com esse meu jeito, odeio ter que admitir que dessa vez eu estava errada. 
Abri a porta e fui até ela que estava olhando para a tela do celular. 

– Louis... – fiquei frente a frente com ele

Fez um sinal com o dedo indicador para que eu esperasse e colocou o celular no viva-voz. 

– Amber? 
– Sim... 
– Sou eu, Louis... te liguei pra conversarmos sobre voltar 
– Pensou? 
– Eu nunca cheguei a pensar, não vamos voltar 
– Por quê? Está com outra? Admita logo 
– Sim eu estou, não sei porque, já que ela não confia em mim
– Como assim? 
– É, ela não confia em mim e quer ter sempre razão... só que eu gosto dela assim, mesmo me tirando do sério em uma fração de segundo 
– Só pensei que ainda gostava de mim, deveria ter me falado isso antes 
– Não queria te magoar 
– Tarde demais, idiota – desligou 

Ele jogou o celular no sofá e me olhou. 

– Por que está fazendo tudo isso? – perguntei 
– Nem eu sei, só quero que você acredite em mim 

Suspirei e fui até ele o abraçando, que não correspondeu, ainda com os braços em volta do seu pescoço olhei em seus olhos. 

– Eu errei, odeio admitir, mas você está certo 
– Só não suporto que desconfiem de mim, se eu menti, foi porque precisei 
– Eu acredito em você e invadi sua privacidade 
– Não tem problema, só me deixa ver seu celular que ficamos kits – piscou 
– Mais uma coisa, não vou esquecer do que você me disse 
– Não? – ergueu uma sobrancelha – só estava nervoso 
– É mesmo? Eu iria dizer que também te amo, mas vou deixar isso pra lá 

Ele riu e me beijou colando nossos corpos. 

– Se tivesse aceitado minha proposta e não ter se arrumado a briga não teria acontecido – disse convencido 
– Vai arrumar esse cabelo – me afastei e ri 
– A noite conversamos, vamos logo trabalhar antes que eu não responda por mim – piscou 


continua... 



ooooi! 
Espero que gostem do capítulo <3 
Desculpa se não está muito bom, tive que colocar as ideias super rápido no capítulo porque estou sem tempo, infelizmente esse bimestre está me complicando junto com minha internet. 
É isso pessoal! Se quiserem entrar no grupo de HAUNTED do wpp só deixar seu número no meu facebook por mensagem - https://www.facebook.com/michele.maia27


30 de outubro de 2015

Too Close


                                                         
                                                                                                                          Capitulo anterior...

~ Zayn POV ~ 

Confuso definitivamente era a palavra certa para descrever como eu me sentia. S/N e eu nunca tínhamos nos beijado antes, eu nem sequer havia pensado na possibilidade disso, mas pensar nisso agora me dava medo, muito medo. E se isso desse errado? E se isso desse certo? As duas - de inúmeras possibilidades - me assustavam, em parte eu tinha medo de perder a amizade de S/N, mas havia adorado nosso beijo e se desse certo o que aconteceria? Será que ela pisaria no meu coração da mesma forma que a Cara fez? Não, S/N não é desse tipo, mas mesmo assim essa possibilidade também me dava medo.
Como seria nossa amizade agora? Desde o beijo não tenho coragem de olhar para ela, que por mais que tenha tomado a iniciativa foi beijada de volta por mim, como eu podia dizer a ela que tinha medo? Eu não podia.

- Terra para Zayn. - Harry estalava os dedos frente ao meu rosto mentrazendo de volta. - Você está estranho e isso desde a aula. 

Dei nos ombros e murmurei um "nada haver."

- Você e S/N brigaram?

- Não.

- O que rolou entra vocês então? 

- Por que você acha que rolou alguma coisa?

- Porque alem de não se falarem ontem, você também não voltou pra casa com ela e tá voltando comigo. 

- Eu não posso só estar querendo passar um tempo contigo?

- Isso não vai colar, desenrola logo.

Ele parou na minha frente e eu peguei ar tentando conseguir coragem junto.

- Eu e S/N nos beijamos.

- Já estava na hora. - Ele disse sem a menor surpresa. - Ah qual é cara, você e S/N parecem um casal, admite logo que você está tão afim dela quanto ela de você.

- Você ta viajando. 

- To mesmo? Agora me diz Zayn, você a beijou de volta?

As palavras não saíram e ele entendeu meu silencio perfeitamente. 

- Então me diga, você gostou?

- Gostei além do que eu devia, esse é o problema.

- E por que isso é um problema?

- Vai acabar com a nossa amizade. - Eu disse desesperado e ele riu.

- Que mania que vocês humanos tem de complicar tudo.

- É você é um e.t né Harry.

- A questão não é essa.

- E qual seria?

- Que você está sendo um covarde e deixando a garota que você gosta fugir.

- Talvez ela nem goste de mim.

- Para de arrumar pretextos e vá atrás dela logo.

- Sabe o que eu vou fazer? Vou ir na festa do Louis hoje e pegar a primeira que aparecer. Preciso tirar isso da minha cabeça, não vou perder minha melhor amiga por uma bobagem dessas.


~ S/N POV ~

- Acho que ao invés de ficar aqui se remoendo pela suposta besteira que você fez a gente devia ir na festa do Louis e se divertir.

- Não sei se estou no clima pra isso.

- Mas a ideia é essa, você precisa se animar S/N.

- Nós vamos e ponto!





29 de outubro de 2015

Too Close


"E parece que eu estou perto demais para amar você, então vou tomar meu caminho."

- Comprei as temporadas de Game Of Thrones. – Zayn disse colocando a cabeça em meu ombro.

Me virei para olha-lo como de costume e por pouco não nos beijamos.

- E eu aqui esperando entrar no netflix.

Nós rimos e como sempre eu apreciei sua risada deliciosa. A forma como seu olhar e seu sorriso se sincronizavam me deixava perplexa, era mais bonito do que qualquer paisagem.

- Assiste Hannibal, por favor.

- Sua psicopata, só assiste serie esquisita.



- Cala a boca. 

Mais uma vez nos estávamos rindo e tão próximos quanto estávamos antes.
Seu perfume invadia meu nariz e me deixava desnorteada e antes que eu pudesse perceber eu tinha o beijado, nós estávamos nos beijando. 
Minhas mãos percorriam por sua nuca e seu cabelo e as deles seguravam meu rosto. A distancia causada pela cadeira havia se tornado metros. O beijo parecia interminável até que o sinal tocou e eu drasticamente virei para frente e agi como se nada tivesse acontecido. 

- O que foi S/N? - Harry perguntou ao entrar na sala. - Ta parecendo um pimentão. - Ele riu. - O que deu nela Zayn?

- Nada. - Foi só isso que ele disse, curto e grosso parecia que tinha destetado o beijo e aquilo partiu meu coração. 

Zayn permaneceu calado até o final da aula, não fez brincadeiras comigo, não tentou me tirar do sério, nem sequer falou comigo.

O último sinal tocou e isso significava que aquela tortura toda finalmente acabaria.

- O que houve entre você e o Zayn? Brigam? - Margot, minha melhor amiga, perguntou completamente curiosa.

- Não houve nada.

- Sabe S/N você poderia aprender a mentir melhor, agora me diga o que aconteceu.

- Nós beijamos. - Eu disse em meio a choros e risadas. 

Ela não precisou dizer mais nada a sua expressão de espanto já disse tudo.

- E eu acho que ele odiou. - As lágrimas que antes se mantinham relutantes em meus olhos agora desciam disparadamente. 

Margot apenas me abraçou e deixou que minhas lágrimas caíssem sobre seu ombro.

- Vai ficar tudo bem. - Ela disse, mas como ela poderia saber que ficaria tudo bem?

Eu havia destruído minha mais sincera e divertida amizade e não havia volta. Mesmo que ele me perdoasse não seria a mesma coisa, sempre iria haver aquele clima tenso e pesado, nossa amizade não seria mais leve e engraçada como antes tudo porque eu resolvi me apaixonar pelo meu melhor amigo. Não é que eu tenha mesmo resolvido me apaixonar por ele, apenas aconteceu. Não temos controle sobre esse tipo de coisa e agora tudo estava fodido. Sequei minhas lágrimas e fui para casa com a companhia da got - Got é o apelido da Margot, eu sei é bem ridículo. - o caminho todo ela fez de  tudo para me animar, mas nada funcionada.

- Você deve estar doente S/N, você sempre ri de tudo.

Dei nos ombros e ela entendeu a mensagem e calou-se, pelo menos por alguns minutos.

- Por que acha que ele não gostou?

- Não viu como ele agiu o dia inteiro? Ele fechou a cara e me ignorou pelo resto do dia. Eu tenho certeza de que ele não gostou.

- Talvez ele só esteja confuso S/N, você deveria parar de ser tão pessimista. 

23 de outubro de 2015

|| HAUNTED 17 - Fix You ||


And I will try to fix you...

DESCULPA ALGUM ERRO NÃO TIVE TEMPO DE CORRIGR

Capítulo anterior...
– Quer uma carona? – perguntei 
– Acho que você já cansou 

Me aproximei dele no mesmo momento pousei a mão no seu ombro e o beijei intensamente, senti sua mão na minha cintura e então rompi o beijo. 


– Pode ficar se quiser – eu disse e sorri 


 Não vai acordar no outro dia me colocando pra fora da sua casa? 
– Bem, não posso te garantir nada – ri 
– Por que você quer que eu fique? – perguntou 
– Se você quiser ir – me afastei – não tem problema – ótimo, agora me sinto uma idiota 
– As vezes seu orgulho estraga qualquer clima – se aproximou – mesmo se você não pedisse eu iria ficar, só queria escutar de você o motivo 
– Acho que você já está abusando, Tomlinson 

Ele riu e me puxou pra perto, segurou meu rosto e selou nossos lábios me dando um beijo calmo e me empurrou um pouco até a porta, abri a mesma e rompi o beijo pra entrar e fechei a porta me encostando na mesma, logo ele me lançou seu olhar e ficou perto deixando uma mão encostada de cada lado do meu corpo. 

– Não precisa falar porque você quer que eu fique, eu sei bem – sorriu 
– Odeio quando você está certo 
– Não deveria, já que a senhorita faz questão de fazer isso algo impossível

Ele me beijou me deixando encostada na porta e pude notar que ele trancou a mesma. 

[...]

Estava deitada na cama com a cabeça sob o peito do Louis em um silêncio bem confortável, enquanto o sentia acariciando meus cabelos delicadamente, me ajeitei um pouco debaixo das cobertas e fui para o travesseiro, olhei para ele que já estava se virando pra me encarar. 

– Você poderia ser assim mais vezes – ele disse 
– Como assim? 
– Falar o que você quer sem começar uma guerra – riu baixo 
– Você também não ajuda, Louis 
– Esquece isso, tudo menos brigar agora
– É, estou cansada demais pra ganhar uma discussão – brinquei 

Ele revirou os olhos azuis e eu apenas ri de sua reação e me aproximei depositando um beijo nos seus lábios e voltei a deitar a cabeça no travesseiro. 

– Queria ficar em casa amanhã, estou tão cansada – eu disse manhosa 
– Se tudo der certo, vamos ter longas férias, enquanto isso sem descanso – tirou o cabelo do meu rosto 

Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa o celular dele tocou, Louis esticou a mão até sua calça, mas por não alcançar, se levantou, colocou uma cueca e calça, ao mesmo tempo que olhou para a tela, e logo deixou o celular de lado novamente. 

– Não vai atender? 
– Não é importante – voltou a deitar-se do meu lado 
– É a tal Amber não é? 
– Como sabe? 
– Você sempre faz a mesma cara quando ela te liga, é bem simples de notar 
– É uma surpresa toda vez que ela me liga 
– Você ainda gosta dela? – perguntei

Ele riu e mexeu nos cabelos completamente bagunçados se ajeitando na cama se aproximando mais de mim. 

– Eu não vou mentir, ela foi especial porque foi uma pessoa que eu meio que gostava, não era amor, mas gostava dela de verdade por se preocupar comigo, só que quando tudo acabou ela se mostrou outra pessoa, eu odeio isso 
– Não respondeu a pergunta 
– Claro que não gosto, pensei que explicando já estaria claro 
– Gosto de respostar diretas 
– Por que quis saber? 
– Só por curiosidade 
– Isso não foi a resposta mais direta do mundo – sorriu vitorioso 
– Não quero me envolver com um cara que gosta de outra pessoa 
– Pensava que queria evitar se envolver comigo. 
– Eu realmente gostaria, mas foi impossível – desliguei o abajur pra fugir do assunto 

Escutei sua risada, provavelmente notou minha tentativa de fugir. 
Fechei meus olhos e senti seu braço em volta da minha cintura, estava prestes a dormir com a sensação incrivelmente boa de tê-lo por perto, me aninhei aos seus braços e depois do dia cheio adormeci. 


DIA SEGUINTE – 01:00 P.M. 



Já era uma da tarde e todos estávamos recebendo informações do Niall que havia ficado responsável de vigiar a casa da Margie, mãe do Mark, que descobrimos o nome real que é Beth.
Após uma boa espera, finalmente ela saiu de casa. 
Fomos em uma van para a casa dela, depois de um tempo chegamos. Thomas desligou o sistema de segurança, enquanto eu, Louis e Liam entramos na casa. 
Fiquei na frente olhando para os lados quando escutei vozes fazendo um sinal para que os garotos parassem, provavelmente um segurança, me aproximei lentamente e vi sua imagem de dois metros de altura falando no celular, no mesmo momento lhe dei uma coronhada certeira na cabeça fazendo com que ele caísse desmaiado no chão, Louis e Liam pegaram em seus braços e com dificuldade deixaram o mesmo trancado no banheiro. 

– Eu olho na biblioteca, Louis no quarto dela e Liam na sala 
– Tudo bem  concordaram

Com cuidado fui até a porta da biblioteca e abri devagar, olhei em volta e notei estar vazia, então comecei a olhar pelas prateleiras apenas encontrando livros que não tinham nada haver com o que eu queria, olhei para todos os lados e mexi nas gavetas que achava pela frente, mas nada de importante. 

– Onde guardaria algo que eu ninguém poderia desconfiar? – perguntei a mim mesma tentando pensar.

Olhei para as prateleiras e claro! Dentro dos livros, abri um deles e notei que as capas eram pura fachada, na realidade havia um fundo falso e nele, peguei um papel que havia dentro onde tinha números que pareciam dolares e uma data e junto havia mil dólares em dinheiro, abri outro livro e havia um novos números, porem diferentes e setecentos dólares. Com o tempo checando pude notar que a cada fileira havia três livros com fundo falso, enquanto separava os livros escutei passos, peguei a arma e apontei na direção, mas era apenas Louis, fazendo com que eu abaixasse a guarda. 

– Encontrou algo? – foi a primeira coisa que questionei 
– Fotos e acho que esse é o nosso suspeito – mostrou a foto – tenho impressão que ele é o tal dono de tudo isso, sogro-padrasto do Mark e você? 
– Ela esconde dinheiro e um papéis cheios de números em um fundo falso dos livros... são três livros falsos em cada fileira 
– Achei duas armas que podem ter impressões digitais – Liam apareceu – já peguei uma amostra 
– Vou tirar fotos dos livros, não queremos que eles desconfiem que sabemos demais – concluí 

Peguei uma câmera pequena que trouxe comigo e comecei a tirar foto de todos os livros, depois da foto que Louis encontrou e por último das armas. 
Tentei arrumar tudo da forma mais perfeita para que não houvesse desconfiança, enquanto eles faziam o mesmo. 
Na escuta, pude ouvir a voz do Thomas. 

– Pessoal,  sistema de segurança está se reinicializando, vocês tem 3 minutos 

Fechei a biblioteca lentamente evitando barulho, mas já podia notar-se que o segurança da casa havia acordado pelas batidas fortes vindas do banheiro, Liam apareceu mas Louis ainda demorava. 

– Temos três minutos! – eu gritei 

Ele logo apareceu descendo as escadas correndo, coloquei o capuz e saímos de casa correndo direto pra van, escutei um tiro e quando olhei pelo vidro, era outra pessoa, provavelmente um capanga que notou a movimentação, mas Liam acelerou no mesmo momento fazendo com que deixássemos a casa. 

– Descobrimos coisas demais – Louis disse impaciente – e já sabem sobre nós dois – olhou pra mim – isso não vai dar em boa coisa
– Será que podemos relaxar só por um segundo? – respirei fundo – quase levei um tiro, acho que precisamos só focar aqui 
– Amanhã conversamos sobre a proteção de vocês – Liam entrou na conversa – primeiro temos que mostrar pro Benjamin tudo isso 


[...]



Ao chegar no escritório e mostrar todas as provas, Benjamin parecia extremamente satisfeito. 

– Se acharmos digitais certas e descobrirmos o que esses números significam – olhou pra nós – acho que vamos pegar o grupo de mais procurados nos Estados Unidos 
– Como assim? – Thomas perguntou
– Tive informações de polícias do país inteiro, tem muitas coincidências haver com isso – respondeu – agora esses números acho que pode ser um trabalho pra você, Thomas 
– Um nerd nunca se dá bem – levantou-se – vou resolver isso 
– Um nerd que não consegue usar uma arma – Louis jogou a indireta e riu em seguida 

Ele saiu e Benjamin disse que por enquanto não precisava de nós enquanto não tivesse notícias novas. 
Levei algumas fotos pra estudar, me despedi do pessoal e voltei pra minha casa. 
Quando cheguei, estavam tentando abrir minha porta a força, escondi uma arma na bolsa e corri até eles. 

– O que pensam que estão fazendo?! – empurrei um deles 
– Trabalhamos pro Mark Kidman, conhece? – o grisalho se aproximou e segurou meus braços 
– Se você gritar – o moreno mais novo disse próximo de mim – eu te mato agora mesmo e aproveitamos pra acabar com qualquer um que for no seu enterro 

Olhei pra ele quase mordendo a língua pra não soltar nenhuma ironia. 

– Pega a chave e abre a porta – o grisalho disse me soltando e empurrando até a porta 
– Eu... – tentei dizer algo 
– Mais uma palavra e eu cumpro com o que prometi – o moreno falou entre dentes 

Peguei a chave da bolsa e abri a maldita porta, fui empurrada dentro de casa e escutei a porta fechando bem atrás de mim, me puxaram pelo braço até meu quarto e fui jogada pra parede, por pouco não me machuquei. 

– Vocês estão mexendo com as pessoas erradas – grisalho segurou meus punhos – melhor soltar o Mark antes que o pior aconteça 
– Pode me matar agora mesmo – olhei em seus olhos – nunca vou soltar um bandido, nunca 
– Tudo bem – pegou uma arma da sua cintura – pelo menos o resto da sua equipe vai entender meu recado 

Fechei meus olhos, até escutar a voz do outro que até então estava calado e sinceramente, preferia seu silêncio do que escutar aquilo.

– Pablo, não mata a garota agora, loirinha e olhos verdes, deve ter algo bom por baixo dessa roupa 

Abri meus olhos de imediato e tentei me soltar, mas o tal Pablo soltou uma risada e me segurou mais perto de si. 

– Realmente, Oliver – sorriu olhando pra mim – talvez seja melhor você ficar viva e ter história pra contar 
– Me solta – foi a única coisa que consegui dizer no momento estava assustada 
– Agora está com medo? – Oliver perguntou se aproximando – então vai valer a pena 

Senti minha blusa rasgada por ele que sorriu ao ver que estava desesperada, mas não, isso não é o que sou, preciso sair dessa. Lembrei da arma na minha bolsa, olhei para Oliver que não possuía arma consigo, já tinha um plano perfeito. 
Usei meus pés livres pra chutar Oliver que se afastou, senti as mãos de Pablo me segurando pela cintura, depois de tanto tentar acertar, finalmente consegui uma cotovelada certeira na sua cabeça e depois estomago, pensava que não iria conseguir, mas peguei sua arma e rapidamente alcancei a da minha bolsa, tendo assim duas armas apontadas pra ambos.

– Ficou assustada, agente? – Oliver disse se levantando 
– Não encosta em mim 
 

– Parece que está mal – Pablo disse cínico 
– Sai daqui! – Atirei no seu ombro 
– Está muito enganada se acha que isso vai acabar fácil assim! – ele gritou de dor 

Atirei novamente mas não acertei, porém os dois correram, fui atrás atirando mas não demorou para que estivessem fugindo no carro. 
Larguei as armas no sofá e peguei meu celular, liguei pro Louis na mesma hora. 

– Franky? – ele atendeu 
– Louis, preciso de você – minha respiração estava descompensada 
– O que houve? 
– Só me diz que está vindo pra cá! 
– Tudo bem, calma, estou no mercado perto, chego aí rápido – desligou 

Joguei o celular no sofá e tentei manter o auto controle, sentia nojo só de pensar naqueles dois, como descobriram tão fácil minha casa sendo que está escondida pelo FBI? Tem que haver alguma coisa. 
Na minha mente passava tudo e eu ficava cada vez mais perturbada a cada minuto que passava daquele começo de noite horrível, escutei um barulho vindo da entrada de casa, peguei a arma e apontei diretamente pra quem quer que seja, mas era apenas o Louis que levantou as mãos e veio até mim empurrando a arma e me beijando, soltei a mesma no chão o abraçando depois do fim do beijo. 

– O que aconteceu? – ele perguntou baixo 
– Eles me acharam – eu saí do abraço – não sei como, mas conseguiram, vieram aqui disseram que iria me matar, mas... mas... 
– Calma – ele segurou meu braço 

No mesmo momento que ele segurou meus braços lembrei de como Pablo havia feito, me afastei do Louis no mesmo momento apenas como reflexo. 

– Eles não fizeram nada com você não é? – ele perguntou e eu não respondi – Franky, me responde! 
– Não... quase – desviei o olhar – eu... 
– Não fala mais nada – se aproximou – você vem comigo pro meu apartamento, de jeito nenhum vai continuar aqui 
– Louis, só não sei o que dizer, por que estou assustada? Eu trabalho pra FBI, como posso ficar assim? 
– Porque você é humana – disse em tom óbvio – vamos pegar algumas coisas – me puxou – pelo menos hoje vai ficar comigo, tudo bem? 
Assenti e peguei um copo d'água e me acalmei um pouco mais. Fiz uma mala pequena com minhas coisas mais necessárias, coloquei outra roupa e o segui até seu carro. 
Me sentei no banco colocando o cinto, enquanto ele já ligava a BMW X5 e dirigia pra longe da minha casa. 
Acho que preferia ter levado uma surra do que ter quase passado por algo tão horrível, mas precisava esquecer, afinal, não posso me fragilizar, nem tenho essa opção. 
Quando chegamos depois de um tempo, desci do carro e lembrei que nunca tinha vindo até seu apartamento que ficava em um prédio bem localizado em Upper East Side, um bairro nobre de Nova York. 
Ele deixou o carro no estacionamento e subimos até o quinto andar, no momento eu escolhia o silêncio e parece que Louis havia entendido isso muito bem. Depois de parar no andar ele abriu a porta do Apart.  e eu deixei minha mala na sala perto do sofá, olhei em volta e não tinha nada exagerado, era só uma mobília simples provando que ele havia arrumado tudo ou pelo menos a maioria. 

– Gostou? – perguntou 
– É lindo – o encarei – parece com você – sorri de canto 
– Pode ficar a vontade
– Então acho que vou tomar um banho e dormir – respirei fundo – mais um dia cheio, só espero que no final essa missão vai valer a pena 
– Claro que vai valer a pena, vem te mostro onde fica o banheiro

Peguei minha mala e o acompanhei que me mostrou tudo o que eu poderia precisar, então tomei um banho relaxando de verdade, depois coloquei uma roupa pra dormir e entrei no quarto me sentando na cama, olhei pro lado vendo uma parede cheia de coisas do Doncaster Rovers, time dele e ele entrou no quarto.

– Melhor? – se sentou do meu lado 
– Bem melhor – o encarei – obrigada 
– Não fiz nada, queria ter chegado antes pra te ajudar com esses caras, nem quero imaginar como seria se você não soubesse se defender 

Ele esboçava toda sua preocupação nas suas expressões e a sensação de ter alguém se importando de verdade comigo é boa, provavelmente porque não estou tão acostumada com isso. Me aproximei e deitei a cabeça no seu ombro, pude notá-lo sorrindo, me empurrou pra cama e ficou por cima de mim me beijando. 

– A gente poderia ter algo sério, não acha? 
– Não gostaria, mas ultimamente você me faz repensar nos meus conceitos 

Ele riu e se deitou do meu lado, abracei sua cintura e me aconcheguei. 

– Eu sei que você é marrenta, mas eu tento as vezes – brincou 
– Você é mais marrento que eu 
– Vamos dormir antes que só isso se transforme em uma discussão de horas – apagou a luz 
– Tudo bem – ri – boa noite 
– Boa noite... 


continua... 

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EAEEEE! 
Espero que tenham gostado do capítulo, deixem aí o que acham por favor, a participação de vocês é super importante. 
Muito obrigada pelos comentários dos último capítulo, não deu pra responder porque minha internet ainda tá um lixo, tá naquelas né af --' 
BEM, É ISSO! Grande beijo, amo vcs - beijos