Antes
Sabe aquela sensação de que você finalmente está fazendo algo certo e útil em sua vida? É exatamente como estou me sentindo agora! Parece que pela primeira vez na vida estou finalmente encontrando o meu caminho e no lugar certo! Assim como a unica coisa boa quando se está no fundo do poço, é que só tem como melhorar, a única coisa ruim em se estar tão bem e feliz, é que sempre vai ter algo pra te deixar pra baixo de novo. Só espero curtir minha felicidade por um bom tempo...
Agora
(Seu Nome) P.O.Vs
Cheguei em casa com Lena depois do meu primeiro dia de trabalho e me senti realizada. Lisa já estava dormindo, e com razão pois já passava das uma da manhã. Corri direto pro "meu quarto" e me joguei na cama embaixo das cobertas, estava cansada demais pra sequer tirar a roupa do trabalho. Peguei meu celular dentro da bolsa e o liguei, deparando-me com cinco chamadas não atendidas do Zayn. Será que ele ainda estaria acordado? Arrisquei ligar uma vez e não foi preciso mais que isso, ele parecia furioso do outro lado da linha.
- Por que em nome da mãe você não atende esse celular?
- Boa noite pra você também! -falo.
- É serio (Seu nome), você me deixou preocupado. -ele suspira- São duas da manhã aí!
- Eu sei disso, mas eu tenho um trabalho de verdade agora, você sabe.
- O que eu sei é que você me tirou o sono!
- Tá legal, me desculpe. -suspiro- Não quero brigar.
Fez-se um silêncio mortal na linha até que Zayn voltasse a falar,
- Nem eu. -ele fala esgotado- Mas parece que a única coisa que conseguimos fazer ultimamente é isso. Brigar.
- Talvez seja saudade. -arrisco um palpite.
- É, talvez. -ele concorda.
- Então... O que você me conta da viagem? Você ainda vai voltar antes do natal, certo?
- Quanto a isso, tenho ótimas notícias! Provavelmente voltaremos depois de amanhã.
- Zayn! Isso é ótimo!
- E... Eu comprei um presente pra você.
- Pra mim? O quê é? -pergunto curiosa.
- Não é nada demais. -ele fala receoso- Eu só tava passando por
alguns lugares, e quando vi me lembrou você. Muito!
- Zayn! Me conta o que é!
- Sinto muito (Seu Nome), você vai ter que
esperar pra ver. -sinto ele sorrir do outro lado da linha.
- Eu não acredito que você vai fazer isso
comigo! -reclamo.
- Espere e veja. -ele fala presunçoso.
- Okay, senhor Zayn Malik. Pois saiba que
eu também te comprei algo, e depois de agora eu com certeza não vou te dizer o
que é. Na verdade, talvez eu nem te dê mais.
- Nossa! -ele ri- Pegou pesado!
- Eu sei. -sorrio- Às vezes eu entro no
modo dramático.
- Eu conheço bem esse modo... -sinto que
ele revira os olhos.
- Não revire os olhos pra mim Sr. Malik!
- Eu não estava... Como você sabe?
- É meio óbvio, você sempre faz isso.
- Faço?
- Faz. Mas como sempre você nem percebe
porque já se tornou involuntário.
- Uau! Você me conhece mesmo.
- Alguns meses debaixo do mesmo teto fazem isso.
- Escuta, eu preciso ir, temos que acordar cedo amanhã, então...
- Oh, -minha voz soa desapontada- tudo bem, eu entendo. Amanhã te ligo mais cedo.
- Provavelmente eu te mando uma mensagem dizendo que estamos indo para o aeroporto.
- Ah é mesmo! Não vejo a hora de te ver. -sorrio.
- Eu também. -ele concorda.
- Então ta, tenha uma boa noite.
- Você também!
- Não esquece de mandar mesmo a mensagem. -acrescento.
- Eu não vou. -ele ri.
- Tudo bem.
- Ta bom.
- Tchau Zayn.
- Tchau (Seu Nome)...
Desligo o telefone antes que as famosas lágrimas comecem a cair. Meu Deus! Como eu sou chorona! Sério, será que existe alguém mais chorona que eu? Como todas as outras vezes, sempre que desligo uma ligação de Zayn, fica aquele vazio no meu peito e aquela danada saudade de abraçar ele. Será que tudo isso vem dentro do pacote "paixão"? Solto o ar pesadamente e só consigo dormir depois de um tempo remoendo a minha vida...
Um dia depois...
Acordei com Brown lambendo meus dedos ao pé da cama, olhei o relógio de cabeceira e marcava 09:30 da manhã. Pulei de um salto e quase caí enrolada no meio dos lençóis. Zayn chegaria às 11:00, mas eu queria estar um pouco mais cedo no aeroporto pra ver quando o avião dele pousasse. Fiz carinho na cabeça de Brown só pra ele não ficar muito carente e corri para o banheiro. Lavei o cabelo com um shampoo de frutas que estava na prateleira -provavelmente era da Lisa- e me dediquei a lavar cada pedacinho do meu corpo. Sim, eu queria estar não apenas bonita, mas cheirosa com certeza!
Terminei o banho e comecei a verificar minhas roupas. É época de natal então posso afirmar pra vocês que está frio pra caramba! Escolhi um casaco preto e jeans, simples e aconchegante!
Saí do quarto e vi Lisa toda linda na sala me esperando. Eis alguém que entende o que estou sentindo, afinal, ela também ficou todo esse tempo longe do Harry, e ao contrário de mim, eles tem um romance...
- Pronta pra ir? -ela pergunta.
- Prontíssima! -afirmo.
- Ótimo por que já estamos atrasadas!
Lisa pegou as chaves do carro e corremos pra não se atrasar ainda mais. Coloquei Brown no banco de trás do carro e assim que Lisa e eu entramos, ela me lançou aquele típico olhar de esguelha e deu partida adentrando o trânsito de Londres. Não aguentando o suspense, viro-me e pergunto:
- Tá legal, o que foi?
- Você já contou pro Zayn?
- Contei o quê? -me faço de idiota.
- Como assim o que? Que você vai ficar morando com a gente e não com ele!
- Bem, na verdade, eu esperava contar hoje a noite, quando estivéssemos só nós dois na casa dele, comendo uma pizza...
- É uma boa ideia. -ela pondera- Mas não demore muito, quanto mais demorar, pior ficará.
- Tudo bem, eu sei disso.
Lisa pegou a avenida que dava no aeroporto e meu coração começou a disparar ritmadamente. Meu Deus! Eu vou ver Zayn! Se minha ficha ainda não tinha caído, ela acabou de cair. Em menos de dez minutos, o carro já estava estacionado e Lisa e eu estávamos aguardando a hora em que os meninos iam chegar, e claro, Brown estava aos meus pés lambendo as próprias patas. Zayn ia adorar vê-lo!
Os minutos pareciam horas, e quando o avião deles finalmente chegou, eu já podia sentir lágrimas querendo escorrer teimosas dos meus olhos. Olhei pro teto e engoli o choro, comecei a estralar os dedos, inquieta, e segurei a coleira de Brown com força. Assim que vi cinco rapazes caminhando em nossa direção com sorrisos nos rostos e malas nas mãos, não pude mais me conter, as lágrimas foram involuntárias. Deus! Como senti saudades deles!
Os minutos pareciam horas, e quando o avião deles finalmente chegou, eu já podia sentir lágrimas querendo escorrer teimosas dos meus olhos. Olhei pro teto e engoli o choro, comecei a estralar os dedos, inquieta, e segurei a coleira de Brown com força. Assim que vi cinco rapazes caminhando em nossa direção com sorrisos nos rostos e malas nas mãos, não pude mais me conter, as lágrimas foram involuntárias. Deus! Como senti saudades deles!
Olá meninas, dividi esse capítulo em duas partes. Primeiramente gostaria de dizer que não estou postando porque caiu um raio na minha casa e meu computador estava ligado, resumindo, fiquei sem porque queimou e meu pai não quer me dar outro. Enfim, peguei o not da minha tia e pretendo aproveitá-lo ao máximo, portanto, amanhã por volta das 23:00, 00:00, eu volto com a segunda parte. Beijos, amo vocês. -Deh