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Acordei sentindo uma dor de cabeça horrível, logo notando que estava em uma ressaca daquelas.
Me levantei e fui até o banheiro, tomei um banho para relaxar, depois coloquei uma roupa qualquer aproveitando que é final de semana e desci as escadas, onde meu pai tomava café da manhã vestido em um terno.
- Não me diga que vai trabalhar hoje - eu disse enquanto me sentava
- É o novo projeto da construtora querida, tenho muitas festas pra ir e organizar
- Mas hoje é sábado
- Você ainda é nova pode aproveitar - Beijou meu rosto - mas eu tenho que trabalhar
- Sim, senhor - Revirei os olhos
- Você não acha que vai escapar de uma conversa sobre ontem, certo?
- Tenho 18 anos, pai
- Mas está em Oxford, onde só pode beber com 21
- Quem disse que eu bebi? - Ergui uma sobrancelha
- Eu sou seu pai, não um idiota - Respondeu em tom óbvio - agora já vou, tenha um bom dia
- O senhor também - Sorri
Fico imaginando se minha mãe ainda estivesse viva como ele teria feito uma grande confusão, mas não conseguiria fazer nada porque ela estaria aqui pra deixá-lo calmo e falar o clichê "ela está apenas crescendo, meu amor", só que ela não está aqui, então ele tem que se estabilizar sozinho.
Olhei para o relógio vendo que já era dez horas, tomei um café da manhã e me levantei da mesa, sai de casa indo até a da piscina, bati na porta duas vezes e Louis apareceu coçando os cabelos sem camisa, parecendo ter acabado de acordar, não imaginei que ele tivesse tantas tatuagens assim, mas olhei em seus olhos e sorri.
- Ah, droga, perdi a hora - Disse passando a mão pelo rosto
- Não é isso pode ficar calmo... só vim agradecer de verdade por ontem
- Você já me agradeceu, Mary - Sorriu de canto
Sorrir com aquela cara de sono o deixava adorável, não estava acostumada com isso, ele sempre tinha um olhar amargurado, parecendo estar guardando alguma raiva, talvez ele esquecesse seja lá o que for quando dorme.
- Mas ontem eu estava tão mal que nem sabia direito pelo que agradeci - Acabei rindo - só que agora sei, meu pai não me matou só desconfiou, quer dizer que não disse nada
- Já disse que não gosto de encrencar ninguém
- Bem, desculpa te acordar, pode voltar a dormir
- Não vai sair hoje?
- Acho que vou, mas pego um táxi
- Eu sou seu motorista, é minha obrigação - Riu
- Mas eu quero me resolver com o Chris de uma vez só e sozinha
- Esse é o seu namorado babaca?
- Sim - assenti
- Tudo bem, faça como quiser, mas se precisar estou aqui
- Eu sei, Tomlinson... mas pode ter uma folga hoje - Pisquei
Saí de sua porta e voltei pra casa, subi as escadas até meu quarto, coloquei uma roupa e peguei minha bolsa.
Já tinha várias mensagens do Chris no meu celular, não quero nem sonhar o quão bravo ele esteja, porque ainda estou pensando que sou uma completa idiota por ter deixado as coisas irem rápido e aceitar seu pedido de namoro depois de um mês.
Marquei com ele em uma cafeteria por perto, ficava mais ou menos vinte minutos andando, então, fiz isso e provavelmente voltaria de táxi.
No meio do caminho já estava quase me arrependendo da minha decisão, mas mesmo assim fui até o fim e ao chegar na cafeteria, podia ver Chris sentando em uma das cadeiras observando sua xícara já vazia.
- Chris? - Chamei sua atenção
- Mary - Se levantou - pensava que não viria hoje ainda
- Eu vim andando - Me virei para o garçom - capuccino, por favor
- Sobre ontem, espero que não esteja falando sério, acabar com o que temos assim rápido é... - O interrompi
- O melhor que temos à fazer...
- Mary - Disse em tom de reprovação
- Eu sou nova demais pra estar brigando todos os dias com meu namorado... parecemos aqueles casais de três filhos que brigam por tudo
- Então mude e depois podemos pensar na possibilidade
- Para de ser marrenta comigo, sabe que eu não suporto isso
- Melhor arrumar uma garota idiota que faça tudo que você quiser
- O que houve com você?
- Deixei você criar uma imagem sobre mim que não é real, mas agora, tudo acabou - Eu disse firme
***
Chequei a casa e ainda não tinha nenhum sinal do meu pai, minhas amigas estavam aproveitando a época de férias enquanto eu ainda tenho mais uma semana de trabalho, ainda por cima gasto meu final de semana livre acabando um namoro.
Louis apareceu, vestido no terno parecendo pronto pra me levar à algum lugar.
- Então, terminou o namoro? - Perguntou
- Sim - Revirei os olhos - pode ficar a vontade na sua casa, não vou querer sair tão cedo
- Seu namoro só acabou - Riu baixo - deveria sair pra se divertir
Sorri pra ele, que finalmente parece mais à vontade comigo, não aguento mais conversar com os robos que meu pai contrata.
- Acha mesmo? - Perguntei
- Acho - Afirmou
- E qual lugar me animaria?
- Talvez suas amigas saibam - Cruzou os braços
- Vamos em um parque de diversões? - Sorri
- Sou só seu motorista, Mary... não seu amigo
- Você pode ser meu motorista e meu amigo, olha que demais
Ele riu fazendo um sinal negativo com a cabeça e eu o puxei. Entramos no carro e eu fiquei ao seu lado, que me encarou desconfiado.
- Você que deu a ideia, agora eu quero me divertir
- Maldita hora que dei essa ideia - Ligou o carro
Acabei rindo e fomos até um parque, ao deixar o carro no estacionamento ele me olhou como já estivesse arrependido, revirei os olhos e o puxei para o parque, mas soltei seu braço esquerdo ao notar seu olhar insatisfeito sobre mim.
- Qual é, se diverte também - Sorri
- Não tenho quinze anos pra me divertir em um parque de diversões
- Eu também não e mesmo assim vou fazer isso
- Por que quer minha diversão? Trabalho pra você, se você mandar algo eu vou fazer
- Então quero um mortal aqui no meio do parque - coloquei as mãos na cintura
- Você é fogo em, Mary
- Vamos, estou com fome
Paramos em uma sorveteria e nos sentamos, escolhi um sorvete e depois de insistir, Louis também pegou um, ainda parecia desconfiado, enquanto eu só estava confusa, queria saber o porque parecer uma pedra, mesmo sendo notável que lá no fundo ele deve ser mais alegre.
- No dia que eu estava bêbada você parecia mais divertido, algum problema?
- Quer a verdade ou algo que te agrade?
- A verdade
- Não posso ser seu amigo porque isso não é brincadeira, estamos na vida real e eu preciso desse emprego
- Já te disse que não sou uma mimada, nunca te demitiria por algo bobo
- Eu posso falar uma besteira muito grande sem notar, tenho esse dom
- Duvido muito... então tem mais familiares?
- Bem, tenho duas irmãs mais novas em Doncaster minha cidade natal, mas não vejo nenhuma das duas faz mais de dois anos
- Nossa - Eu disse surpresa - Por que não vai visitá-las
- Tenho um problema chamado dinheiro e elas estão bem com meus avós, não quero vê-las pra começarem a me encher de perguntas sobre minha mãe
- Não gosta de falar nela não é mesmo?
- Eu gosto sim - Ficou mexendo no sorvete com a colher - mas o ruim é depois de parar de falar nela, dá uma sensação vazia de nunca mais vê-la
- Eu te entendo, é horrível gostar tanto de alguém e depois perder a pessoa
Sofremos da mesma dor pelo menos nesse caso, Louis me olhou de relance mostrando que não era bem nesse assunto que ele queria entrar, apoiei meu cotovelo na mesa e fiquei pensativa em algo legal pra conversar, sou péssima puxando assuntos aleatórios.
- Sempre morou por aqui? - Ele perguntou
- Não - neguei - minha infância até os sete anos foi em um colégio interno, depois sai porque minha mãe queria passar mais tempo comigo depois que largou o emprego
- Seu pai parece um cara bem sério
- Nem tanto - Dei de ombros - é um bom pai, só não sabe direito lidar com os sentimentos
- Parece isso mesmo - Me encarou
- Gosta de esportes?
- Você realmente é péssima em puxar assuntos - Debochou e logo riu
- Estou dando meu melhor
- Sou fã de futebol, já cheguei a jogar no Doncaster Rovers, time da minha cidade
- Eu jogava futebol americano no colégio
- Você? Futebol americano? - Gargalhou
- É sério! Era só pra garotas, mesmo me machucando sempre até que era boa
- Isso é surpreendente
- Vamos em algum brinquedo?
- Logo depois de comer? Quer me matar?
- Vamos naqueles carros de bate-bate
- Realmente quer me matar - Revirou os olhos
- Por favor - Sorri
- Tudo bem - Se levantou - vou destruir seu carro - Saiu se gabando
O segui e pegamos dois ingressos, logo estávamos no brinquedo, entre tantas crianças e pré adolescentes, nós dois ficamos no meio rindo sem parar tentando atacar um ao outro, eu me sentia como se estivesse nos velozes e furiosos, enquanto quem estava de fora provavelmente pensava que éramos dois idiotas.
Quando acabou, saímos do brinquedo rindo e nos sentamos em uma cadeira.
- Você viu minhas manobras? Profissional - Ironizei
- Nossa - Riu - realmente, já pensou em entrar no elenco de velozes e furiosos? - Brincou
Ri da sua piada e ele me encarou aos poucos cessando o riso.
Só lembrava de quando estava bêbada e notei o quão lindo ele é, parece que algo dentro de mim se esforça em sem idiota, acabei de sair de um relacionamento ruim pronta pra outro.
Louis imediatamente desviou o olhar aos poucos ficando sério e suspirou, parecendo se lembrar de algo, foi estranho, mas talvez seja só o jeito dele de evitar que algo de ruim aconteça.
LOUIS TOMLINSON P.O.V.
Quero me vingar, quero me vingar, quero me vingar - Eu repeti mentalmente várias vezes.
Só ficava na minha mente o quanto essa garota é bonita, legal e engraçada, mas já é tarde demais, estava envolvido na vingança contra o seu pai e mesmo sem desconfiar de nada, ela faz parte disso, afinal pelo que estudei, só tem uma forma de atingi-lo e só vou conseguir isso com ela.
Preciso de uma ideia melhor, fazê-la gostar de mim e magoá-la era arriscado demais, eu me conheço, faço tudo errado, iria começar a gostar dela também, o que notei não ser difícil.
Tentei esquecer isso, não poderia deixá-la notar tudo isso que estou pensando.
Então continuamos nos divertindo no parque, não vou mentir, estava me divertindo tanto quanto ela e estava um tanto quanto feliz por conseguir alegrá-la, talvez me sentisse menos culpado depois que fizesse algo sério.
Ao sair do parque lhe deixei em casa, ao entrar na mansão, ela jogou-se cansada no sofá e soltou um alto suspiro.
- Vai precisar de mim ainda?
- Não - Me encarou - por quê?
- Preciso ver um amigo meu - Cocei a nuca - tenho que resolver alguns assuntos com ele
- Ah, claro, pode ir
- Tudo bem - Me virei
- Louis?
- Sim - A encarei
- Obrigada por hoje - Sorriu
Ah, que merda, não sorria assim, não seja adorável comigo, vou me sentir culpado
- De nada, sem problemas - Correspondi ao sorriso
Fui até o meu carro que ficava na pequena garagem que eu tinha, tirei meu paletó e a gravata que já me sufocava e dirigi até a casa do Liam.
Liam é um policial de vinte e dois anos, vivia no mesmo lugar que eu e minha mãe antigamente, o único que sabe do meu plano de se vingar, inclusive deu total apoio, por mais de ser de acordo com a lei e eu nunca desconfiaria dele, também quer que Marlon pague pelo que fez, foi ainda mais cruel com Liam, já que demoliu sua casa ainda com todos os móveis dentro, já que ele havia conseguido apenas tirar as roupas, fazendo com que tivesse que praticamente recomeçar do zero, assim, Liam odeia ele e aquela maldita construtora tanto quanto eu.
Ao chegar no seu apartamento, deixei meu carro na rua e subi com a autorização do porteiro. Não demorou para que eu estivesse na frente de sua porta apertando a campainha.
- Louis - Liam sorriu - como você tá, cara? - Abriu passagem
- Mais ou menos e você? - Entrei
- Até que bem, fui promovido, meu salário melhorou muito - Fechou a porta - pode desistir de trabalhar pro Marlon e morar comigo, posso dar um jeito nas contas por enquanto
- Nunca - Me sentei - comecei com isso agora vou até o fim
- Então, estou aqui pra te ajudar - Sentou-se do meu lado - me contou sobre a filha dele ser o ponto fraco, algum plano?
- Não, porque estou me sentindo mal - O encarei - a garota é realmente boa, mesmo sendo seu motorista ela me trata como se fosse um amigo de faculdade
- Uh, isso é um problema
- Mas não é isso que vai me impedir, quero sua ajuda... Marlon se importa muito com a integridade dela, preciso fazê-lo se sentir mal
- Como se fosse um mal pai?
- Exatamente
- Eu tenho uma ideia que é bem pesada, mas se quer mesmo se vingar, é ótima
- Fala - O encorajei
- Bem, pode colocar drogas na bolsa dela, então eu a pego em flagrante - Me encarou - Já vi muitos pais chorando na delegacia por isso, agora não seria diferente
Quando ele disse que era algo pesado, não estava brincando. Passava pela minha mente o sorriso inocente dela, porém eu não iria desistir, tinha que acabar logo com isso.
- Tem algo aí? Posso fazer isso na segunda
- Tem certeza?
- Vamos nos vingar dele, esse é o único jeito, ele é intocável, não se importa em ser machucado, só se importa com ela... nossa única saída
- Okay, vou deixar um pacote com cocaína na sua casa amanhã sem ninguém me ver, então quando ela estiver saindo na segunda pra trabalhar você coloca na bolsa dela
- Fechado...
Espero fazer isso e depois apenas mais alguma coisa então me livrar dessa família de uma vez, sei que vingança é algo horrível, deveria apenas esquecer e seguir em frente, mas infelizmente sou incapaz.
Só espero não me aproximar mais dela, o que tivemos hoje já foi o suficiente pra que eu me sinta um lixo depois disso, mas como eu nunca desisto, agora eu só posso lamentar.
- Traga tudo amanhã - Complementei - Quero fazer isso logo
Liam parecia se sentir mal por ter dado tal ideia, mas eu sei que ele pensa como eu, por mais de ser errado é nosso modo de vingança e sentir que vai ter alguma justiça depois de tudo que aconteceu conosco.
Continua..
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- Vamos em um parque de diversões? - Sorri
- Sou só seu motorista, Mary... não seu amigo
- Você pode ser meu motorista e meu amigo, olha que demais
Ele riu fazendo um sinal negativo com a cabeça e eu o puxei. Entramos no carro e eu fiquei ao seu lado, que me encarou desconfiado.
- Você que deu a ideia, agora eu quero me divertir
- Maldita hora que dei essa ideia - Ligou o carro
Acabei rindo e fomos até um parque, ao deixar o carro no estacionamento ele me olhou como já estivesse arrependido, revirei os olhos e o puxei para o parque, mas soltei seu braço esquerdo ao notar seu olhar insatisfeito sobre mim.
- Qual é, se diverte também - Sorri
- Não tenho quinze anos pra me divertir em um parque de diversões
- Eu também não e mesmo assim vou fazer isso
- Por que quer minha diversão? Trabalho pra você, se você mandar algo eu vou fazer
- Então quero um mortal aqui no meio do parque - coloquei as mãos na cintura
- Você é fogo em, Mary
- Vamos, estou com fome
Paramos em uma sorveteria e nos sentamos, escolhi um sorvete e depois de insistir, Louis também pegou um, ainda parecia desconfiado, enquanto eu só estava confusa, queria saber o porque parecer uma pedra, mesmo sendo notável que lá no fundo ele deve ser mais alegre.
- No dia que eu estava bêbada você parecia mais divertido, algum problema?
- Quer a verdade ou algo que te agrade?
- A verdade
- Não posso ser seu amigo porque isso não é brincadeira, estamos na vida real e eu preciso desse emprego
- Já te disse que não sou uma mimada, nunca te demitiria por algo bobo
- Eu posso falar uma besteira muito grande sem notar, tenho esse dom
- Duvido muito... então tem mais familiares?
- Bem, tenho duas irmãs mais novas em Doncaster minha cidade natal, mas não vejo nenhuma das duas faz mais de dois anos
- Nossa - Eu disse surpresa - Por que não vai visitá-las
- Tenho um problema chamado dinheiro e elas estão bem com meus avós, não quero vê-las pra começarem a me encher de perguntas sobre minha mãe
- Não gosta de falar nela não é mesmo?
- Eu gosto sim - Ficou mexendo no sorvete com a colher - mas o ruim é depois de parar de falar nela, dá uma sensação vazia de nunca mais vê-la
- Eu te entendo, é horrível gostar tanto de alguém e depois perder a pessoa
Sofremos da mesma dor pelo menos nesse caso, Louis me olhou de relance mostrando que não era bem nesse assunto que ele queria entrar, apoiei meu cotovelo na mesa e fiquei pensativa em algo legal pra conversar, sou péssima puxando assuntos aleatórios.
- Sempre morou por aqui? - Ele perguntou
- Não - neguei - minha infância até os sete anos foi em um colégio interno, depois sai porque minha mãe queria passar mais tempo comigo depois que largou o emprego
- Seu pai parece um cara bem sério
- Nem tanto - Dei de ombros - é um bom pai, só não sabe direito lidar com os sentimentos
- Parece isso mesmo - Me encarou
- Gosta de esportes?
- Você realmente é péssima em puxar assuntos - Debochou e logo riu
- Estou dando meu melhor
- Sou fã de futebol, já cheguei a jogar no Doncaster Rovers, time da minha cidade
- Eu jogava futebol americano no colégio
- Você? Futebol americano? - Gargalhou
- É sério! Era só pra garotas, mesmo me machucando sempre até que era boa
- Isso é surpreendente
- Vamos em algum brinquedo?
- Logo depois de comer? Quer me matar?
- Vamos naqueles carros de bate-bate
- Realmente quer me matar - Revirou os olhos
- Por favor - Sorri
- Tudo bem - Se levantou - vou destruir seu carro - Saiu se gabando
O segui e pegamos dois ingressos, logo estávamos no brinquedo, entre tantas crianças e pré adolescentes, nós dois ficamos no meio rindo sem parar tentando atacar um ao outro, eu me sentia como se estivesse nos velozes e furiosos, enquanto quem estava de fora provavelmente pensava que éramos dois idiotas.
Quando acabou, saímos do brinquedo rindo e nos sentamos em uma cadeira.
- Você viu minhas manobras? Profissional - Ironizei
- Nossa - Riu - realmente, já pensou em entrar no elenco de velozes e furiosos? - Brincou
Ri da sua piada e ele me encarou aos poucos cessando o riso.
Só lembrava de quando estava bêbada e notei o quão lindo ele é, parece que algo dentro de mim se esforça em sem idiota, acabei de sair de um relacionamento ruim pronta pra outro.
Louis imediatamente desviou o olhar aos poucos ficando sério e suspirou, parecendo se lembrar de algo, foi estranho, mas talvez seja só o jeito dele de evitar que algo de ruim aconteça.
LOUIS TOMLINSON P.O.V.
Quero me vingar, quero me vingar, quero me vingar - Eu repeti mentalmente várias vezes.
Só ficava na minha mente o quanto essa garota é bonita, legal e engraçada, mas já é tarde demais, estava envolvido na vingança contra o seu pai e mesmo sem desconfiar de nada, ela faz parte disso, afinal pelo que estudei, só tem uma forma de atingi-lo e só vou conseguir isso com ela.
Preciso de uma ideia melhor, fazê-la gostar de mim e magoá-la era arriscado demais, eu me conheço, faço tudo errado, iria começar a gostar dela também, o que notei não ser difícil.
Tentei esquecer isso, não poderia deixá-la notar tudo isso que estou pensando.
Então continuamos nos divertindo no parque, não vou mentir, estava me divertindo tanto quanto ela e estava um tanto quanto feliz por conseguir alegrá-la, talvez me sentisse menos culpado depois que fizesse algo sério.
Ao sair do parque lhe deixei em casa, ao entrar na mansão, ela jogou-se cansada no sofá e soltou um alto suspiro.
- Vai precisar de mim ainda?
- Não - Me encarou - por quê?
- Preciso ver um amigo meu - Cocei a nuca - tenho que resolver alguns assuntos com ele
- Ah, claro, pode ir
- Tudo bem - Me virei
- Louis?
- Sim - A encarei
- Obrigada por hoje - Sorriu
Ah, que merda, não sorria assim, não seja adorável comigo, vou me sentir culpado
- De nada, sem problemas - Correspondi ao sorriso
Fui até o meu carro que ficava na pequena garagem que eu tinha, tirei meu paletó e a gravata que já me sufocava e dirigi até a casa do Liam.
Liam é um policial de vinte e dois anos, vivia no mesmo lugar que eu e minha mãe antigamente, o único que sabe do meu plano de se vingar, inclusive deu total apoio, por mais de ser de acordo com a lei e eu nunca desconfiaria dele, também quer que Marlon pague pelo que fez, foi ainda mais cruel com Liam, já que demoliu sua casa ainda com todos os móveis dentro, já que ele havia conseguido apenas tirar as roupas, fazendo com que tivesse que praticamente recomeçar do zero, assim, Liam odeia ele e aquela maldita construtora tanto quanto eu.
Ao chegar no seu apartamento, deixei meu carro na rua e subi com a autorização do porteiro. Não demorou para que eu estivesse na frente de sua porta apertando a campainha.
- Louis - Liam sorriu - como você tá, cara? - Abriu passagem
- Mais ou menos e você? - Entrei
- Até que bem, fui promovido, meu salário melhorou muito - Fechou a porta - pode desistir de trabalhar pro Marlon e morar comigo, posso dar um jeito nas contas por enquanto
- Nunca - Me sentei - comecei com isso agora vou até o fim
- Então, estou aqui pra te ajudar - Sentou-se do meu lado - me contou sobre a filha dele ser o ponto fraco, algum plano?
- Não, porque estou me sentindo mal - O encarei - a garota é realmente boa, mesmo sendo seu motorista ela me trata como se fosse um amigo de faculdade
- Uh, isso é um problema
- Mas não é isso que vai me impedir, quero sua ajuda... Marlon se importa muito com a integridade dela, preciso fazê-lo se sentir mal
- Como se fosse um mal pai?
- Exatamente
- Eu tenho uma ideia que é bem pesada, mas se quer mesmo se vingar, é ótima
- Fala - O encorajei
- Bem, pode colocar drogas na bolsa dela, então eu a pego em flagrante - Me encarou - Já vi muitos pais chorando na delegacia por isso, agora não seria diferente
Quando ele disse que era algo pesado, não estava brincando. Passava pela minha mente o sorriso inocente dela, porém eu não iria desistir, tinha que acabar logo com isso.
- Tem algo aí? Posso fazer isso na segunda
- Tem certeza?
- Vamos nos vingar dele, esse é o único jeito, ele é intocável, não se importa em ser machucado, só se importa com ela... nossa única saída
- Okay, vou deixar um pacote com cocaína na sua casa amanhã sem ninguém me ver, então quando ela estiver saindo na segunda pra trabalhar você coloca na bolsa dela
- Fechado...
Espero fazer isso e depois apenas mais alguma coisa então me livrar dessa família de uma vez, sei que vingança é algo horrível, deveria apenas esquecer e seguir em frente, mas infelizmente sou incapaz.
Só espero não me aproximar mais dela, o que tivemos hoje já foi o suficiente pra que eu me sinta um lixo depois disso, mas como eu nunca desisto, agora eu só posso lamentar.
- Traga tudo amanhã - Complementei - Quero fazer isso logo
Liam parecia se sentir mal por ter dado tal ideia, mas eu sei que ele pensa como eu, por mais de ser errado é nosso modo de vingança e sentir que vai ter alguma justiça depois de tudo que aconteceu conosco.
Continua..
continuo com 5 comentários
DESCULPA A DEMORA E ALGUM ERRO NÃO TIVE TEMPO DE CORRIGIR!
Espero que gostem, grande beijo
Espero que gostem, grande beijo
Me identifiquei na parte dos velozes e furiosos kkkkk
ResponderExcluirContinua
ResponderExcluirContinua pff!!!
ResponderExcluirAhhh amei o capítulo *-*
ResponderExcluirContinua rapidinho
Tô amando sua longfic, continua o mais rápido possível tá?! Kkk
ResponderExcluirTô amando sua longfic, continua o mais rápido possível tá?! Kkk
ResponderExcluirposta posta posta posta! Pergubta vão ter quantos capitulos mais ou menos?! To amandooooooo continua logo por favor!!!! Bjs gata!
ResponderExcluirta dmais posta logo!!!!
ResponderExcluirTaa muito top posta loggo
ResponderExcluirass: Elayne