30 de dezembro de 2014

The Hunger Games 2º temporada - THE END




- SAI DAQUI! - gritou

Me afastei, e depois de olhá-lo pela última vez saí dali, não posso deixá-lo naquele estado, tenho que fazer alguma coisa.

DIA SEGUINTE

Estava ainda sentada na cama, não consegui dormir a noite toda, apenas pensando no Harry, em como ele estava e claro ficava rodeando minha cabeça como as pessoas podem ser tão cruéis?
Tomei um longo banho tentando acordar, fui até a mesa de café onde estavam todos, inclusive a mãe e a irmã do Harry. Peguei um copo de suco, ia me retirar mas ouvi a voz de Anne, mãe dele me chamando.

- querida, coma um pouco, parece tão abatida
- suspirei - obrigada é que realmente... estou sem fome nenhuma, mas depois eu como

Saí da sala e voltei pro meu quarto. Tomei logo aquele suco e deixei o copo  no chão mesmo e me deitei na cama, mas esse sono não vinha de jeito algum.
A porta foi lentamente aberta, olhei para a mesma, Louis.

- está melhorando? - perguntou
- nem um pouco... ele... me odeia sem mais nem menos
- a mim também, acha que somos todos mentirosos
- não sei o que fazer
- eu sei que é triste mas, tem outra coisa pra pensar
- que é..
- todos os distritos vão atacar a capital essa noite, e provavelmente vai revidar contra o nosso
- e se ganharmos?
- provavelmente teremos ganhado, uma batalha, da guerra, mas é importante, porque a capital vai ficar fraca e isso facilita muito nosso trabalho
- quer dizer que... isso significa que o objetivo de libertar todos da capital está próximo?
- sim, bem próximo - sorriu

Liam veio até nós, parecia preocupado.

- aconteceu algo? - perguntei
- Harry... não tenho ideia onde ele está
- estanho - Louis disse pensativo - se ele tivesse conseguido fugir já teria atacado a gente
- preciso achá-lo
- não, Seu nome - Liam disse - foca em hoje a noite, eu e Louis procuramos
- isso mesmo - Louis confirmou
- suspirei tentando me acalmar - okay, mas não machuquem ele
- Harry ainda é nosso amigo - Liam comentou - vamos, Louis
- tudo bem, boa sorte seu apelido

Fui até a sala de reuniões, onde estava apenas meu pai, Joseph, James e meu pai.

- seu nome - James me olhou e sorriu - sente-se - apontou pra cadeira

Assenti e me sentei. Eles começaram a falar, mas eu estava longe, meu pensamento estava em Harry, onde ele estava, o que se passava em sua mente, e o quão perturbado ele deveria estar.

- seu nome? - Joseph me chamou
- sim? - o encarei
- está escutando? perguntei se iria lutar com todos, ou preferia ficar aqui
- desculpa eu... estava pensando em outra coisa
- está tudo bem? - meu pai perguntou
- sim... está sim... e é claro que eu vou lutar - respondi
- é perigoso demais, Seu nome - James disse - e não posso mandar os soldados lutar e te proteger ao mesmo tempo
- então não mande eles me protegerem... não preciso de proteção
- estou falando de risco de morte, não mais cicatrizes - ele rebateu
- todos estamos sujeitos a morte hoje a noite, eu sou apenas mais uma - me levantei - com licença

Saí da sala de reuniões, e fui até a parte de treinamentos.
Não queria luvas, na realidade estava precisando me machucar um pouco, parece estranho mas me sinto culpada por tudo que bem acontecendo.
Comecei com socos simples no saco de pancadas, e fiquei assim por um longo tempo. Quando minhas mãos já estavam um pouco doloridas, treinei o arco e flecha.
Treinei até ser interrompida por Niall que entrava na sala, quando estava preparada para atirar novamente ele entrou na minha frente.

- enlouqueceu? - perguntei enquanto abaixava o arco
- só assim pra você me escutar e parar um pouco
- não quero parar, estou com muito energia ainda - levantei o arco
- mas tem que gasta-la hoje a noite... está querendo se matar, Seu nome?
- não só estou fazendo o que eu tenho que fazer
- não parece isso - tirou o arco das minhas mãos - precisamos de você, não fique se arriscando assim
- deu pra querer mandar em mim agora?
- estou fazendo o que eu sempre fiz
- que é?
- me preocupar com você

Odeio esse jeito dele de me deixar sem palavras quando quer.
Ergui minhas mãos em sinal de rendição, ele sorriu e guardou o arco.

- pelo jeito ainda não acharam o Harry
- sabemos que ele ainda está aqui dentro do distrito, vamos achá-lo
- será que ele está bem?
- está sim - respondeu - lá dentro dele, ainda está o Harry que amamos, só precisamos fazer com que ele consiga sair
- e como vamos fazer isso?
- ainda não sei, estamos estudando isso ainda
- tudo bem
- vai dormir um pouco, pra descansar, a noite alguém te chama
- certo, se eu conseguir dormir - eu disse saindo

Fui até o quarto, tomei um banho tentando relaxar.
Coloquei uma camiseta confortável e me deitei na cama, depois de um tempo caí no sono.

(...)

Acordei com um barulho de sirenes, me levantei rápido, coloquei uma calça, o coturno e jaqueta, prendi meus cabelos em rabo de cavalo enquanto saía do quarto.

- Seu nome - Niall veio até mim
- o que está acontecendo? - perguntei
- a capital está atacando a gente antes do previsto
- tudo bem, vou lá fora
- já tem muita gente lá fora
- ótimo, também vou

Corri até a sala de treinamentos, peguei o arco, e flechas explosivas. Fui até o elevador, então finalmente cheguei a superfície.
Estava um caos, vários helicopteros da capital voando em volta, e jogando explosivos.

- seu nome!

Olhei para o lado, Liam e Zayn.

- volte pra dentro - Zayn disse
- não!
- Seu nome - Liam disse em tom de reprovação
- juntos, esqueceram? - perguntei
- tudo bem - se renderam.

Corri até a linha de frente e atirei em um dos helicopteros.
Havia vários, uns despejavam explosivos, e outros com homens que desciam armados. Senti uma mão em minha cintura me puxando, me virei lhe dando um soco, e batendo em sua cabeça com o arco, e ele caiu desacordado no chão.
E assim só era o começo, a capital mandava cada vez mais helicopteros, e cada vez subia mais pessoas do distrito 13 para ajudar. Depois um longo tempo lutando, eu já estava sem forças, mas continuava ali, fazendo o que podia.
Derrubei outro helicoptero da capital, e então, não veio mais nenhum, parecia o último. Olhei pra trás, e todos que eram da capital, estavam caídos no chão, e seus helicopteros já estavam em pedaços.

- VENCEMOS! - um de nós gritou

Todos gritaram, e eu apenas voltei pra dentro.
Corri até a sala de reuniões, onde estavam todos os outros.

- seu nome? está bem - meu pai se aproximou
- estou - eu disse ainda recuperando o fôlego - como está os outros distritos ?
- muito bem, mandamos reforços - ele respondeu
- e o Harry?
- acho que ele está escondido em um dos quartos, mas muitos de nós saíram pra ajudar, ou para ir em outros distritos - Joseph respondeu

Algum quarto? MEU QUARTO!
Corri até meu quarto, e abri a porta, depois a encostei.

- Harry? - o chamei - Harry, está aí?

Então de surpresa, senti segurarem em meus braços. Eram dois homens altos, e com uma flor branca no bolso da camisa, capital.

- me soltem! - tentava me soltar
- você pode até ser forte, mas não tanto

Aquela voz era familiar, então saindo do closet, Harry. Estava irreconhecível, com um paletó, seu olhos estavam sem brilho e com olheiras. Sua voz, tinha um grave perverso, era tudo, menos o meu Harry.

- Harry, por favor, você...
- shh... quieta - me cortou
- como eles conseguiram entrar aqui e você fugiu? - perguntei
- riu - simples, esses dois eram dois "seguranças" do distrito 13, mas na verdade são da capital, me ajudaram a sair, então, ficamos aguardando o ataque da capital
- Harry, por favor, eu sei quem você é
- você está vendo quem eu sou - se aproximou

Ele pegou algo no bolso, provavelmente algo que mantinha contato com a capital.

- estou com ela - ele disse
- ótimo - uma voz disse - acabe com ela
- vocês ouviram - Harry disse

Logo os dois homens me soltaram, um deles, em meu pescoço, mas eu revidei, chutei sua partes, e peguei um vaso quebrando em sua cabeça, o outro vinha logo atrás de mim, podia sentir, porém me virei rápido dando um chute em seu estomago, fazendo com que ele caísse, depois peguei um porta retrato, bati forte em sua cabeça fazendo com que ele caísse desacordado.
Então ouvi as palmas irônicas do Harry, me virei e olhei pra ele, que estava com um sorriso sínico no rosto.

- agora é minha vez de brincar - ele se aproximou e eu me afastei - está com medo? - sorriu - não fique com medo - me encostou na parede - vou ser rápido - segurou meu rosto
- Harry - olhei em seus olhos - por favor, sei que me escuta, sei que está aí dentro, por favor
- aquele Harry ótario, morreu - disse rude
- não deixe o veneno tomar conta de você
- cala boca!
- eu te amo, por favor

Ele continuou olhando em meus olhos, parecia querer me matar, mas não conseguir. Então lembrei da música, aquela música que cantei nos jogos, e depois quando estávamos juntos, será que ele lembraria dela?

- seu amor é falso - ele disse com desgosto
- meu amor é verdadeiro - toquei seu peito na região do coração - e sei que sente o mesmo
- cala boca - colocou as mãos no meu pescoço, mas não apertou
- are you... are you coming to tree, they strung up a man, they say who murdered three... strange things did happen here, no stranger would it be
- with met at midnight in the hanging tree - ele sussurrou

Olhei em seus olhos, que pareciam voltar ao normal, ele tirou as mãos do meu pescoço, mas manteve a proximidade. Eu estava com os olhos cheios de lágrimas, não sabia o que fazer, ele havia lembrado, mas não sabia se era completamente, afinal ele continuava em silêncio, e olhando pra mim.

- se for me matar faça isso logo - eu disse - não vou revidar

Então ele aproximou seu rosto do meu, e uma lágrima escorreu de seu olho direito e caiu sobre o rosto.

- Seu nome

Sua voz estava no tom doce e rouco que sempre teve.
O abracei forte,  e ele correspondeu. Pude notar que ele chorava.

- me desculpa, me desculpa.. eu .. não sei o que o houve - me abraçou mais forte
- tá tudo bem - o encarei - não tem problema, eu sei que não era você
- eles... entraram na minha cabeça, brincaram comigo, como se fosse um brinquedo
- como acordou disso agora?
- eu lembrei de tudo, então pude ver que eles fizeram que eu pensasse que tudo era ao contrário, mas eu sei o que é certo, me perdoa, Seu nome
- tá tudo bem - o abracei - só queria você de volta
- eu te amo... demais

Ouvi a porta ser aberta e chamarem meu nome. Me virei, era Niall e Louis.

- Harry? - Louis o chamou
- Louis - ele sorriu

Louis veio até ele e o abraçou.

- seu idiota, me assustou - Louis brigou com ele
- eu sei - riu baixo - também me assustou
- tá tudo bem, Harry? - Niall se aproximou
- eu não sei o que seu nome fez, mas deu certo, eu recobrei a consciência
- o que fez? - Louis perguntou
- o mesmo que minha mãe fez com meu pai - respondi
- temos problemas - Liam entrou no quarto - Harry?
- oi - ele sorriu
- melhorou? voltou o que era antes? - perguntou
- sim - riu - quais os problemas?
- Liam sorriu - bom te ter de volta... a capital, voltou
- então vamos subir
- Liam? - Zayn entrou - Harry? - perguntou confuso
- eu estou bem - Harry disse já sem paciência
- tá bom, calma
- foi mal - ele riu
- e agora? Niall perguntou
- peguem suas armas e vamos subir - eu disse

Peguei meu arco e algumas flechas, e corremos até o elevador. Quando chegamos, estava um tiroteio ainda maior que da última vez. Me protegi em um lugar mais coberto, e atirei nos helicopteros, depois nos da capital que estavam aqui.
Depois de um tempo, estávamos ganhando, porém minhas flechas haviam acabado, e eu estava desprotegida.
Senti alguém atrás de mim, me virei rápido, e acertei um chute, mas ele estava com um faca, antes que ele me machucasse, usei o arco e bati em sua cabeça, e ele revidou, por mais que eu tenha desviado fez um corte no meu ombro, bati novamente meu arco em sua cabeça, depois chutei seu peito o afastando, e ele caiu desacordado.
Senti algo bater em minha cabeça, tentei revidar, mas como já estava cansada, caí desacordada.

[...]

HARRY STYLES P.O.V.

Vencemos, mas Seu nome estava desacordada, consegui tirá-la dali e a levei até a enfermaria.
Eu estava todo machucado,  e minha cabeça ainda doía demais por ter acabado de relembrar tudo que havia acontecido.
Fiquei andando de um lado pro outro na frente da porta da enfermaria. Queria matar as saudades, precisei tanto dela, e agora ela está ali.
Pra piorar, o pai dela veio até mim.

- como ela está? - perguntou
- nada bem, mas não tenho notícias novas
- como deixaram ela se machucar assim?
- não foi culpa de ninguém, sabe como ela é, não pude protegê-la
- suspirou - eu sei... estou nervoso
- eu também, mas ela vai ficar bem
- está se sentindo melhor? - perguntou
- eu... estou, obrigado por perguntar

Estranhei, esperava que ele já me mataria ali mesmo por deixa-la se machucar.

- eu passei pelo mesmo que você passou - ele disse - é horrível, eu sei
- sim - passei a mão no rosto - eles brincaram com minha mente, me senti um inútil, eles mudaram tudo o que eu acredito
- é, como se você fosse um fantoche... horrível
- como Seu nome conseguiu me tirar daquilo? era um veneno que estava em mim

Ele se aproximou do vidro da sala que ela estava e olhou pra ela, deitada ainda sendo examinada.

- eles entraram na sua mente por causa do medo, um dos sentimentos mais fortes... mas o amor vence o medo, e foi assim que ela venceu... igual a mãe dela - sorriu de canto

Podia sentir o pesar na voz dele.

- sua mulher parecia ser uma ótima pessoa
- era... parecia a seu nome, ela puxou um pouco de nós dois, só que principalmente a mãe,  corajosa até demais
- isso é verdade, por isso ela sempre acaba se matando, só que no final, é só uma cicatriz nova
- a mãe dela também fazia isso, colecionar cicatrizes - riu baixo - ela faz falta
- não quero que Seu nome faça falta - fui até o seu lado
- ela não vai fazer... filha minha é forte - sorriu de canto - desculpa, não deveria falar das minhas tristezas com você
- pode falar o quanto quiser - o encarei - eu estou aqui pra escutar
- me encarou - te julguei mal todo esse tempo... fiquei preso no passado
- eu sei, mas esqueça isso - sorri de canto - vamos vencer a capital, eu voltei ao normal, esqueço as coisas ruins
- fico feliz... tenho que voltar ao trabalho, tudo está um caos, quando ela acordar pede pra alguém avisar - disse saindo
- tudo bem, obrigado
- obrigado?
- por confiar em mim

Ele sorriu e saiu.
Me impressionei porque ele era a pessoa que eu menos esperava falar assim, mas ao mesmo tempo me ajudou muito.
Uma enfermeira saiu da sala, voltei meu olhar pra ela.

- ela acordou - sorriu
- posso entrar?
- claro

Entrei no quarto, e ela estava sentada comendo algo.

- essa comida é horrível - fez uma careta
- ri - é pra você melhorar logo
- tem certeza? acho que eles querem me matar de vez
- isso você faz sozinha, é tão difícil concluir uma missão sem se matar, Seu nome? - brinquei
- pra mim é - riu
- conversei com seu pai, e ele não me matou, na realidade foi bem legal comigo
- um progresso - deixou o prato na mesa ao seu lado
- agora preciso matar saudades de você - me aproximei e a beijei
- senti sua falta - eu disse
- eu sei, eu senti ainda mais
- fica aqui comigo, não quero dormir sozinha
- acho que vão brigar comigo
- e quem liga?

Sorri e me deitei ao seu lado. Ela deitou a cabeça em meu peito, e ficamos em um breve silêncio.

- minha mãe e...
- estão bem - me cortou - não fizeram nada disso com elas
- fiquei preocupado, mas ainda não tive tempo de vê-las
- depois você vai - sorriu
- ei, olha pra mim
- me encarou - o que foi?
- sei que... esse não pode ser o momento mais romântico, talvez você quisesse um cara ajoelhado, não deitado com você na cama de hospital mas... bem, vou direto ao ponto, sei que odeia enrolação
- que bom que sabe
- casa comigo? quero passar o resto da minha vida com você e ser feliz contigo
- sorriu - Harry... eu...
- só diga sim - ri
- sim, claro que sim - me beijou - quem diria eu me casando com você
- pois é... mas não posso deixar você escapar de mim
- muito menos eu deixar você ir embora de novo
- então... noiva, trate de melhorar logo, porque não tenho paciência
- riu - dessa vez, te dou a razão, mas não pense que isso acontece sempre
- eu sei bem, marrenta - me beijou


1 MÊS DEPOIS

Estávamos todos na sala de reunião, com muita dificuldade convenci Seu nome que ela não deveria ir a última missão.
Essa última missão consiste em explodir a capital, exatamente, acabar de vez com eles, com isso, estamos livres, todos os distritos.

- seu nome quer parar de andar de um lado pro outro? está me deixando mais nervoso ainda - James disse
- e acha que eu não estou? - parou - Liam e Zayn foram, estou preocupada com eles, deveria ter ido
- não deveria não - disse seu pai entrando na sala - como estamos?
- eles entraram - disse Joseph - mas não temos mais informações, porém parece estar dando certo
- ótimo - se sentou - seu nome fique parada - riu
- ai que saco - se sentou - vocês adoram implicar comigo - cruzou os braços
- calma meu amor - puxei sua cadeira pra perto - vai dar tudo certo - a beijei
- Harry já pode trabalhar no circo, como aqueles caras que domam onças e leões - James brincou
- haha, mais uma piadinha eu quebro seu braço - disse irônica
- okay - ergueu as mãos em sinal de rendição - não tá mais aqui quem falou
- distrito 13? - alguém chamou no rádio - é o Liam
- Liam - o chamei - está tudo bem?
- colocamos os explosivos, mas nos descobriram, agora estamos escondidos
- o que vão fazer? - Seu nome perguntou
- sair pela emergência, se der certo
- tudo bem.... boa sorte - eu disse
- vou precisar, mas vai dar tudo certo, Seu nome?
- sim?
- se eu sair daqui vivo, sou o padrinho do casamento - brincou
- nem vem, eu sou - escutei Zayn reclamando do lado
- foco na missão rapazes, é a vida de vocês - pai dela disse
- foi mal - Liam se desculpou
- boa sorte meninos, amo vocês - Seu nome disse
- ouviu Zayn? não é todo dia que escutamos isso - Liam riu
- pois é - Zayn disse
- foco, idiotas - ela mudou de humor
- okay, valeu gente, assim que sairmos, disparamos os explosivos

Eles desligaram, e olhei pra Seu nome que voltou a andar preocupada de um lado para o outro. Fui até ela e parei em sua frente,

- para de nervosismo, vai dar tudo certo, vamos sair daqui um pouco - eu disse
- tudo bem - se deu por vencida

Segurei em sua mão, e saímos da sala de reuniões, fomos até a superfície, que uma mês atrás estava um campo de batalha, e agora, parece estar tudo normal.
Ela olhou em volta, abracei sua cintura e beijei seu ombro.

- o que foi? - perguntei
- você sabe que me preocupo muito com eles
- sorri e a encarei - deveria ligar com o que estamos perto de conquistar
- só consigo me preocupar com eles
- pior que eu sei - a beijei
- e com a gente também - sorriu

Com o tempo ela foi ficando mais doce, porém só um pouco, é tipo... você pegar um café bem amargo e colocar meia colher de chá de açucar, porém pra minha sorte gosto de café amargo.

- fico pensando como vai ser daqui pra frente se tudo der certo - disse pensativa
- acho que vai ser tudo perfeito
- mas sem a mesma emoção de antes
- ri - por mais de tudo você gosta dessas missões não é?
- no fundo gosto
- nunca vai faltar gente pra você ajudar - pisquei
- tem razão... agora vamos voltar, quero logo notícias
- tudo bem

MADRUGADA 

Já estava de madrugada e nós sem notícias, Seu nome teve que tomar um remédio pra dormir, porque estava muito nervosa.
Eu estava ainda deitado na cama, pensativo em como estava as coisas.
Então ouvi fogos, não poucos, parecia até ano novo, e acho que ainda um pouco pior.
Balancei um pouco a Seu nome, que acordou logo.

- o que houve? - passou a mão no rosto
- escuta... - ficamos em silêncio
- ah meu deus - sorriu - eles devem ter voltado, acho que a gente venceu - se levantou rápido - vamos
- deixa eu colocar uma camiseta - me levantei
- que camiseta, Harold - me puxou - vamos logo

Ela me puxou e saímos correndo pelos corredores, até chegar no elevador, fomos até a superfície onde todos estavam.

- gente! - Louis se aproximou
- o que houve? - perguntei
- ainda pergunta? - sorriu - VENCEMOS! isso o que houve

Olhei para o céu, e parecia que toda a fé que eu havia perdido depois da época da estadia da capital, havia voltado. Senti o abraço forte de Seu nome, que eu correspondi sem hesitar.
Olhamos juntos para o céu, e para todos a nossa volta festejando, era uma felicidade que eu nunca havia visto na minha vida.

- cadê o Liam e Zayn? - seu nome perguntou
- bem... estão na enfermaria, Zayn está meio mal, porém vivo - Louis respondeu
- eu vou descer - Ela disse
- vou com você - fui atrás dela

SEU NOME P.O.V. 

Corri até a enfermaria seguida do Harry.
Ao chegar, abri a porta, os dois estavam deitados, um pouco feridos. Quando cheguei Liam se sentou e me olhou, parecia bem melhor que Zayn.

- Zayn? Liam?
- deu tudo certo? - Liam me perguntou com um olhar esperançoso
- foi tudo perfeito - sorri - Zayn?
- sim? - tentou se sentar
- não faz força - me aproximei
- está a maior festa lá encima - Harry comentou
- pena que não podemos subir, ainda estamos mal - Liam disse
- relaxem, que vão ser semanas e semanadas de festas - Harry disse - somos um povo livre agora - sorriu


2 SEMANAS DEPOIS 

- Harry, não sou boa com discursos
- Seu nome, são centenas de pessoas lá fora pra te escutar, fale o que vier na cabeça
- suspirei - okay, eu consigo

Estávamos livres, e os distritos se juntaram, formando só um país, e como antes, nos chamando, Estados Unidos.
Agora, eu tinha que fazer um discurso, estava tudo simplesmente cheio,  e eu não tinha ideia do que falar.
Subi no palco, e fui aplaudida, sorri olhando para todos, não pensei que viria tantas pessoas assim.

- hum... não preparei um grande discurso, então vou falar o que vier na cabeça - sorri envergonhada - vencemos a capital depois de anos e mais anos no seu domínio... merecemos tudo isso que aconteceu, foi não só por nós, mas pelas pessoas que amamos que a capital nos tirou, sejam eles irmãos, pais, tios, amigos... eu perdi minha irmã e minha mãe, quase perdi meu noivo e meu pai... mas paramos, agora somos livres, óbvio que pra um país democrático ainda temos que decidir presidente, etc... porém, o mais importante nós conquistamos, nossa liberdade... e agora sim, a sorte está ao nosso favor - sorri

Todos me aplaudiram, e eu me retirei do palco.
Harry me abraçou e sorriu.

- foi ótimo
- obrigada - sorri e o beijei

3 MESES DEPOIS 

- Liam, dirige logo, não quero me atrasar
- é normal a noiva se atrasar, para de pressa
- revirei os olhos - quero me casar logo, ir embora e comer
- riu - pior que a igreja está super cheia, todos querem ver seu casamento com o Harry
- eu sei, pior que eu sei...
- que bom que você decidiu que todos os meninos iam ser padrinhos, porque íamos sair no tapa
- ri - melhor decisão então
- chegamos, finalmente - estacionou o carro
- abri a porta do carro - okay...
- ei
- sim?
- você está linda, e vai ser a garota mais feliz do mundo - piscou
- sorri e beijei seu rosto - obrigada

Saí do carro, meu vestido não era nada longo, e exagerado, era simples, mas eu havia adorado.
Soltei meu cabelos, e usei apenas um colar e brincos.
Quando apareci na porta, todos me olharam, e não demorou para que o meu pai aparecesse do meu lado, ele estendeu o braço e eu segurei no mesmo.

- não vai chorar em - brinquei
- meio difícil - riu baixo

Andamos até o altar, e nele estava Harry, ele sorria tão lindamente, seus olhos verdes brilhavam tanto, que me fazia apenas acreditar mais, que eu estava com o cara certo.
O padre começou a falar aquilo que todos devem saber, revirei os olhos.

- sabe... como todo respeito - o interrompi - faz as perguntas, eu não tenho paciência
- tudo bem - suspirou - já que são apressados assim, imagino que já sabem as falas

Harry ficou de frente pra mim e segurou minha mão direita.


- você não tem jeito - ele riu - bem.... Eu Harry Styles, recebo-te por minha esposa a ti Seu nome Miller , e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida. 
- Eu Seu Nome Miller, recebo-te por meu esposo a ti Harry Styles, e prometo ser-te fiel,  amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida. 
- sem mais delongas... assim eu vos declaro, marido e mulher... 
- pode beijar? - Harry perguntou 
- sua mulher - o padre sorriu 

Harry me puxou pela cintura e selou nossos lábios, tenho que admitir que foi um beijo diferente de todos, era verdadeiro a cada segundo.  

- e agora? - perguntei 
- lua de mel, e ser felizes pra sempre - riu 
- pra sempre?
- pra nosso sempre - me beijou novamente  



FIM!!! 

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OI OI! Acabou THG!! espero que tenham gostado, por favor amores, todos vocês que leram a fic, mesmo os fantasmas comentem aí embaixo o que acharam. Muito obg a todos que sempre comentaram e acompanharam a fic, amo vocês moreees <3 - beijos - mi 





27 de dezembro de 2014

Y&I - capitulo 15.

You & I - One Direction.
                                                     You And I. 

                                                   SeuNome on.

 Assim que a ju entrou no carro e sentou-se no banco da frente ao lado do Harry com um sorriso imenso, sinto as minhas armas serem desfeitas mas ainda 
sim questiono.
eu: Onde é que nós vamos afinal?
Harry: Voce ja contou para ela? - Enfio-me no meio do banco traseiro olhando para o Harry que não tira os olhos da estrada enquanto faz a sua pergunta
obviamente a ju. 
Ju: Mais ou menos. - ela encolhe os ombros, e nem um dos dois responde a minha pergunta.
eu: E então??? - Questiono novamente.
Harry: Nós vamos jantar... - O Harry começa a falar, mas para.
Ju: E depois vamos a uma festa na casa do amigo do Harry. - A ju completa rápido de mais.
eu: Não não e não. - Encosto as minhas costas no banco enquanto cruzo os braços.
Ju: ah vamos lá amor - A Ju vira-se para me olhar. - Ele vai estar lá. - Ela diz e pisca para mim. Ele? Niall?
eu: Não, não e não. - Repito. - Espera um minuto não tem nenhum amigo do Harry no jantar né?
Harry: Não, na verdade ele vai estar na festa. Bom ele é o dono da festa. - Escuto o Harry falar enquanto reviro os olhos. 
eu: Nem com roupa de festa eu estou. - Argumento.
Ju: Não existe essa de roupa de festa. - Minha prima contra ataca e eu reviro os olhos. - Ah vamos la, por favor... por favor... por favor... - E ela 
continua repetindo sem parar.
eu: TA BOM, eu vou só por favor cale a boca. 
Harry: Muito obrigado s/n, eu já estava quase jogando ela pra fora do carro. - O Harry brinca, eu acho. 
eu: Droga eu sempre apreçada. - Continuo a brincadeira, eu acho.
Ju: Muito obrigado amores. - Finge-se de ofendida.


 Ficamos ate as 10 no restaurante e foi divertido ver os cachinhos paquerando a minha prima. Ah fala serio, claro que não foi divertido mas eu sei disfarçar melhor
do que ninguém.
 Quando já estamos no caminho da casa do amigo do Harry liguei para meus pais avisando que ia chegar mais tarde do que o previsto. Eles nada, entre aspas, disseram e mentalmente lhes agradeci. Somos os primeiros a chegar na casa do amigo do Harry. A casa do John, como ele se apresentou, da duas da minha, cheia de coisas caras e inestimadas. Pergunto-me se seus pais sabem que ele esta dando uma festa. Sera que ele mora com os pais? Ou sera que a casa é dele? Respondendo um pouco das minhas perguntas uma das primeiras coisas que ele diz é "Bem vindos a minha casa". 

 Já passa da meia noite e eu realmente não aguento mais o John gabando-se no meu pé, pelo amor de Deus alguém o cala e diz que não vai rolar mesmo? Olhos em seus olhos enquanto ele tenta falar mais alto que a musica e as varias pessoas que estão na sua casa imensa, e sinto um calor familiar que logo passa. Esses olhos tem a mesma cor dos olhos dele. Porém os dele são capazes de me fazer ir alem, enquanto os do John me dão ânsia de chatice ao máximoSe o niall realmente fosse aparecer por aqui ele já tinha vindo. Né? Ah mas que droga concentre-se s/n voce esta braba com ele. Bombardeio meus pensamentos.

John: Ei s/n, tudo bem? - John cutuca-me e eu acordo tecnicamente. 
eu: Tudo, por que? - Tento sorrir amigavel. 
John: Bom você me parece distante... - Ele leva as mãos aos cabelos castanhos. 
eu: Esta tudo bem, voce falava da casa dos seus pais na frança, certo?
John: Sim, amo aquele lugar é caro mas como eu já disse nós somos muito ricos isso jamais seria problema. Se eu quiser posso ter uma casa ate em baixo d'água que não seria problema...

 Depois de um tempo crio coragem e digo que irei ao banheiro mas na verdade é tudo para me livrar dele e encontrar a minha prima pra irmos embora logo.Sinceramente qual é a dessas pessoas para ficarem bebendo e se esfregando uma nas outras? Isso não é e nunca vai ser coisa pra mim.
 Apos um tempo andando e me esquivando das pessoas não encontro nem a ju e nem o Harry, e a frustração toma conta de mim. Meu emocional é afetado e tudo que eu quero é a minha cama e esperar o Niall aparecer por lá como ele fez varias vezes antes de tudo se transformar em uma grande bola de neve. Sinto-me mais afetada emocionalmente ainda e como se estivesse prestes a chorar e é ai que decido ir mesmo ao banheiro.

  Subo as escadas em disparada, abro a primeira porta que vejo e entro sem me preocupar com nada. 
 Dou um passo pra traz quando vejo uma garota de cabelos loiros me olhando, corro os olhos rapidamente e ai sim sinto-me com razões não obvias para chorar. A loira de sutiã rendado esta em cima do Niall. Aquele que a algumas horas atras proclamou sua paixão por mim. Procuro minhas ultimas forças la no meu interior para pedir desculpas e empurrar meu corpo para fora sem chorar em suas frentes. 

 Desço as escadas correndo enquanto as lagrimas fazem o mesmo pelo meu rosto, mas ao contrario de mim elas queimam e doem como uma facada no peito enquanto sou 
impedida de respirar. 

                                                                       Niall on.


eu: Ei espera ai. - Afasto a loira que esta a minha frente beijando-me ferozmente, que por sinal eu nem sei o nome.
loira: O que foi? - Ela encara-me afastando se um pouco, mas ainda em cima de mim em um dos quartos da imensa casa do John. 
eu: Isso é um erro eu não deveria... - Tento levantar-me mas ela não se mexe. Sinto-me desconfortável e pela milésima vez não consigo beijar ou tocar
em qualquer garota sem pensar na s/n e eu não quero pensar nela. Ela também não quer pensar em mim. 
Loira: Shiii. - Ela beija-me novamente e tira sua camiseta enquanto poe suas maos por cima da minha calça no meu amiguinho e já não responderei pelos meus
atos obscenos que... 

s/n: Oh, desculpem. - MERDA O QUE ACABOU DE ACONTECER? A s/n entrou nesse quarto foi isso? Droga, droga, droga. 

 Empurro a loira a minha frente e corro atraz da s/n. Penso em gritar o seu nome mas eu sei que ela sera incapaz de ouvir devido a musica alta. Então espero ate que ela chega na rua pra enfim gritar-lhe para que me espere. 

eu: S/n por favor me espera? - Repito pela quarta vez enquanto ela já não corre mais, mas ainda continua caminhando por essa rua que eu tenho certeza que ela nem conhece. Para a minha surpresa ela para e para a minha frustração seus olhos estão vermelhos de tanto chorar. - S/n? - Tento me aproximar.
s/n: NAO OUSE CHEGAR PERTO DE MIM - Ela grita mas não a obedeço.  
eu: Não, não éo que voce imagina.
s/n: Eu nao imagino, EU VI NIALL. Eu só não entendo por que voce fez todo aquele discurso na minha casa... - Diz ela e sinto todas as minhas feridas doerem mais. 
eu: Discurso? - Ando na sua direção e ela da um passo para tras, talvez esteja com medo mas eu não me importo. Eu também tenho sentimentos porra, infelizmente. - Voce
ache que foi um discurso? QUAL O SEU PROBLEMA?- Grito com ela que parece confusa.
s/n: Voce. 
eu: Eu? Agora eu sou o seu problema? RELAXA FILHINHA DE PAPAI, quando voce menos esperar eu já estou na cama com outra. Porque é isso que as pessoas fazem não é mesmo
? elas fodem com qualquer pra esquecer o que a bosta do coração fica lembrando. Mas não se preocupe quando voce menos esperar eu já te esqueci e já sumi da sua 
vidinha chata. - Cuspo as palavras, e não sinto remorso algum.
s/n: Então vai, desaparece SOME. - Ela grita e as lagrimas dela me atingem como socos na cara.
eu: É isso que voce quer? 
s/n: É Niall, é o que eu quero. 
eu: Mas não é o que eu quero. - Aproximo-me e a beijo. Ah como eu senti falta desses labios, como eu senti falta das suas mãos nas minhas costas. Como eu senti falta 
dela. Parece que se passaram meses. Mas não é a verdade. Isso é apenas a necessidade que eu criei para te lá. Contra a minha vontade o beijo é finalizado mas grudo
minha testa na dela.
s/n: Eu te odeio tanto. - Ela diz enquanto passa a mão pelo meu rosto acariciando-me e eu fecho os olhos com o seu ato. 
eu: Eu sei, me desculpa s/n, por favor há tanto que eu preciso te falar, mas agora a unica coisa que eu preciso é de uma chance, por favor só uma chance!? -Quase imploro.
-ro.
s/n: Niall... - Não por favor um não me de um não. Suplico com os olhos e começo a falar rapidamente.
eu: Por favor princesa, deixa eu te fazer feliz...- E então ela me beija. - Nossa eu acho que eu preciso de mais um monte desse para acreditar. 
s/n: Ah cala a boca. Ela da um tapa no meu ombro enquanto ri. Ah como eu amo essa risada.
eu: Não é serio, vem cá e me de mais desse gata. - Brinco com ela enquanto a puxo para meus braços.
s/n: E então esse é o nosso fim? - Olho em seus olhos castanhos, boto uma mexa de seu cabelo para tras e então respondo.
eu: Não, esse é apenas o nosso começo. - E quero dizer-lhe que nem a sua doença vai tira-la de mim mas sinto que por hora essa é a melhor resposta. 

                                                                                                                                                                   

NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO AHHHHHHHHHHHH ESTOU CHORANDO, A-C-A-B-O-U gente fim, deu cabou é isso. Eu nao sei escrever hots então por isso que essa fic é de Deus uahuahauhauhau estou apenas brincando eim jncjidnjnjksn e então meus anjos eu sentirei saudades. Adeus fiquem com Deus. o que acharam? 
obs: DESCULPEM O ATRASO MERDA DE RESSACA E DESCULPEM QUALQUER ERRO MAIS JÁ ESTOU SAINDO CORRENDO, BJS. AMO VOCES 

26 de dezembro de 2014

FLAWLESS 2º Temporada - 3


FELIZ NATAL ATRASADO <3 !!!

Counted all my mistakes and there’s only one
Standing up from the list of the things I’ve done
All the rest of my crimes don’t come close
To the look on your face when I let you go

Where do Broken Hearts Go - One Direction




DIA SEGUINTE -

Acordei, fui para o banheiro, pra minha sorte Louis se preocupa com os hóspedes, então tinha escova de dentes, etc. Então fiz minhas higienes, e fui até a mesa do café.
Louis pegava algumas comidas do microondas e cantava alto a música que tocava no seu celular. Alguém animado pra começar o dia é ótimo. Ele notou minha presença na cozinha, então me olhou e sorriu, desligou a música do celular e colocou as coisas na mesa.

- bom dia, Skyler
- bom dia, Lou
- talvez você tenha ficado preocupada, então deixei Zayn com segurança em casa, mas... já que está brava e com motivo, não vou mais tocar no assunto Zayn Malik
- que bom que me conhece - sorri e me sentei
- não sou bom em cozinhar, etc, então fiz comida congelada, porque se a senhorita não notou já está no horário de almoço - se sentou
- na verdade não notei - olhei pro relógio - foi mal te atrapalhar com a garota ontem, ela poderia ser sua futura noiva - brinquei
- haha - ironizou - arrume uma amiga gostosa sua pra mim, que estou de boa - piscou
- veremos - tomei suco - hoje é sábado - eu disse pensativa
- e...
- vamos sair? - perguntei
- riu - acho que você é a mulher que supera uma traição muito rápido
- é que... não quero ficar sofrendo igual uma idiota, estou cansada de complicar as coisas
- então como vai ser?
- ele me traiu, eu vou embora, e hoje vamos pra uma balada
- riu - okay, pelo menos você se anima
- e você meu grande amigo - o abracei
- o que você quer? - me encarou desconfiado
- vai na casa do Malik buscar minhas roupas?
- preciso? - disse enquanto colocava a mesa
- quer que eu vá com roupas suas? - perguntei irônica
- não minha querida, faça compras - me encarou
- você tem razão, mas odeio fazer compras - o encarei e sorri
- não, não vou com você
- por favor - reclamei
- se o seu marido, namorado, ex, ai não sei, não fosse o Zayn, com certeza mandaria você chamar, ele tem uma paciência pra isso e escolhe roupa muito bem
- e se eu chamar? - o encarei
- você não teria coragem... o que vai falar?
- oi Zayn, tudo bem? preciso comprar umas roupas pra uma festa hoje, será que pode me ajudar?
- não acredito que você vá fazer isso
- quer apostar?
- aposto 200 euros
- certo - peguei meu celular - vou ligar pra ele
- viva voz, por favor

Coloquei no viva voz, demorou um pouco porém Zayn atendeu.

- Skyler? 
- eu mesma, e aí Malik, tudo bem? 
- não, nada bem... como você está? 
- ah, bem... preciso da sua ajuda, vou pra uma festa hoje, já que você escolhe roupas melhor que o Louis, queria saber se pode ir no shopping comigo? 
- vai ser assim, Skyler? me tratar como seu amiguinho? 
- passado é passado, Malik
- não acredito que esteja desse jeito comigo 
- vai me ajudar ou não? 
- suspirou alto - tudo bem... esteja pronta em meia hora 
- mas... 
- meia hora, tchau - desligou 

- mano, você não presta - Louis gargalhou
- aqui se paga com a mesma moeda, no meu caso com 200 euros - estendi a mão
- pegou a carteira - você não presta, e é uma mercenária - colocou o dinheiro na minha mão
- ótimo negociar com você, Tomlinson
- ele não disse meia hora?
- e daí? - eu disse enquanto colocava comida no prato
- sabe que ele odeia atrasos
- que pena - ironizei e dei uma garfada
- ah, exijo que você fique na minha casa, porque essa está sendo a melhor separação que eu já vi - riu
- claro que vou ficar aqui - sorri
- apesar que quero que vocês voltem, Zayn precisa de você
- e eu precisava dele, só que a culpa não é minha - me levantei e peguei uma maçã
- eu sei, Sky mas...
- não fale bem dele pra mim, foram 3 anos, sei todas as qualidades e defeitos dele
- okay - ergueu as mãos em sinal de rendição
- eu só... quero facilitar as coisas pra mim, porque tá difícil
- eu sei que tá, mas passa logo você vai ver - sorriu
- agora que falta uns dez minutos, vou me arrumar - jogou um beijo no ar

Subi as escadas, e procurei nas roupas reservas que a irmã do Louis deixa aqui, peguei um shorts jeans, uma blusa, e tive que me virar com uma sapatilha que tinha ali. A campainha já havia tocado a um tempo e provavelmente Zayn estava me esperando. Me olhei no espelho pela última vez, e lembrei quando disse que não iria sofrer por homem algum, espero que continue assim.
Não tinha esquecido, e não quer dizer que eu não estou magoada porém, tenho que esquecer e como sempre fiz, tentar levar as coisas no humor.
Desci as escadas, e olhei pra Zayn, estava com aparência de cansado, parecia que tinha dormido no máximo uma hora.

- vamos? - perguntei
- Skyler, a gente precisa conversar
- quero fazer compras, não conversar

image
- nossa! - Louis colocou lenha na fogueira
- Louis! - Zayn brigou com ele
- foi mal, foi mal
- por que está assim comigo? parece se esquecer de tudo? - Zayn perguntou
- porque se eu lembrar, vou lembrar que você estava debaixo de uma vadia qualquer, e vou sofrer. só que eu não nasci pra sofrer, Malik - sorri - então vai me ajudar, ou quer mais explicações? - perguntei
- vamos logo - disse indo até a porta
- já vou, Lou... beijo
- tchau, gaste bem meus 200 - riu
- pode deixar, te trago alguma coisinha - disse saindo

Fechei a porta, e Zayn já estava na porta do elevador me esperando.
Entrei no mesmo junto com ele, e até chegar no estacionamento foi um silêncio total.
Andei até seu carro e abri a porta e logo entrei. Zayn fez o mesmo, mas não começou a dirigir, eu olhava pra janela esperando que ele saísse, porém, não demorou para que eu sentisse seu olhar sob mim.

- porra, por que tem quer ser assim?
- o encarei - porque é mais fácil pra mim
- e você só pensa em você?
- assim como você fez, vai me ajudar ou me encher o saco?
- QUE MERDA SKYLER! Para com isso! a culpa não foi minha
- abri a porta do carro - tem certeza? - saí do carro

Não demorou para que eu senti ele segurar meu braço, o encarei, e ele me puxou pra perto.

- eu tenho certeza
- talvez seja melhor pra você, pra nós... ultimamente  parece que só eu me preocupo com nós dois, ela é sua secretária não é mesmo? olha que ótimo, está dentro da sua empresa, a coisa que você mais ama
- me encostou na parede - não fale da minha empresa
- o que você vai fazer? - elevei a voz - tenho tudo, menos medo de você
- caralho, você não viveu três anos comigo? parece que apagou isso da sua mente
- você não entende? se eu lembrar de tudo, vou lembrar de você com aquela mulher e isso dói, não quero mais sofrer por sua causa, uma noite foi o suficiente pra mim

Desviei o olhar, fechei os olhos pra conter as lágrimas. Abri meus olhos lentamente e suspirei, não vou chorar na frente dele.
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- olha pra mim - ele pediu mais calmo
- o olhei - me deixa sair daqui
- me desculpa, se tivesse por mim, eu... nunca, nunca faria aquilo
- tudo bem, agora me deixa ir
- não - negou com a cabeça - vou te levar pra essas compras, já que quer me tratar desse jeito, posso fazer o mesmo - se afastou
- sério? tudo bem pra mim, porque culpa eu não tenho nenhuma - andei até o carro
- certeza?
- o encarei - você está sendo ridículo, eu tenho toda certeza, não é porque você faz merda, que sou obrigada a fazer também - eu disse rude e entrei no carro

Logo ele entrou também e começou a dirigir até o shopping que pra minha sorte, é bem perto do apartamento do Louis. E se ele sonha que me tratando da mesma forma vai me magoar? ele enlouqueceu. Não queria tratá-lo como desconhecido, mas.. tenho que começar a me colocar em primeiro lugar
Quando chegamos, saímos do carro e entramos no shopping, fomos direto pra FOVEVER 21, olhei para os vestidos, e olhei pro Zayn.

- o que foi?
- não queria uma carona, queria ajuda
- suspirou alto - esse - pegou o vestido - e esse - me entregou outro
- ah, obrigada - e peguei outro - vou provar

Andei até o provador, e notei ele atrás de mim.
Na loja tocava Uptown Funk, do Bruno Mars, não podia deixar de dançar, afinal tristeza não é meu forte. Acho que minha especialidade é superar as coisas ruins rápido.

- qual seu problema? - Zayn riu
- eu adoro essa música - disse dançando

Entrei no provador, mas até que estava divertido provocá-lo.
Então não fechei a porta, tirei a blusa e olhei pra ele pelo espelho, apenas o vi rindo fazendo um sinal de reprovação. Tirei os sapatos, e os shorts.

- DON'T BELIEVE ME, JUST WATCH - cantei

Coloquei o vestido e me virei pra ele.

- o que acha? - perguntei
- prefiro sem ele - comentou e sorriu
- eu sei bem - o tirei
- está tentando me provocar?
- talvez - sorri maliciosa - mas.. isso aqui não é de seu pertence, Malik - eu disse colocando outro vestido
- quem disse? - se levantou
- eu disse
- se eu quiser te faço minha aqui mesmo - se aproximou de mim
- sério, Zayn?

Ele se aproximou e não demorou para que me encostasse na parede.

- don't believe me? just watch - cantou parte da música
- ri - meu amor - acariciei seu rosto - você tem uma linda secretária pra matar seu desejo
- ela nunca vai chegar aos seus pés
- então ajoelha - eu disse
- o que quer fazer? me humilhar?
- sim - respondi
- se ajoelhou - feliz? quer o que agora? que eu me desculpe?
- está se sentindo humilhado, Malik? - perguntei
- bastante
- que bom, porque foi assim que eu me senti - tirei o vestido e coloquei minha roupa
- só isso?
- sim - peguei o vestido - vou levar esse
- se levantou - acha que eu sou um tipo de otário? - disse nervoso
- sim - respondi simples
- você me conhece bem, e sabe que não sou cara de brincadeira
- sério? que pena - andei até o caixa

Paguei o vestido, e olhei pra Zayn que vinha atrás de mim.

- obrigada pela ajuda, Zayn - sorri
- eu não acredito que fez isso comigo, ou melhor, está fazendo isso
- o que estou fazendo? - me fiz de desentendida
- sabe bem
- bem... - dei de ombros - é o que você merece de mim - saí andando
- você é insuportável - veio andando do meu lado
- meu deus, você nunca diz isso - ironizei - agora vamos procurar algo pro Louis

Entrei numa loja de tênis, procurei alguns e achei um vans que era a cara dele. Perguntei se tinha seu número e a moça assentiu, e foi buscar um. Fui no caixa e paguei, e olhei pra Zayn que nem se deu o trabalho de entrar na loja.

- vamos? - perguntei
- claro - ironizou - mais alguma coisa? - disse com mais irônia
- não, obrigada - sorri - será que pode levar pra casa do Louis? - perguntei
- por que não volta pra sua casa?

Ficou entalado um "sim", como eu posso ser tão idiota? querer voltar depois de tudo?

- dispenso - eu disse andado até o estacionamento - não quero voltar pro meu apartamento agora, já que lá é minha casa
- não, sua casa é onde moramos a um ano, ou qualquer outro lugar mas temos que estar juntos - veio andando ao meu lado

Fiquei em silêncio e pra minha sorte chegamos logo ao estacionamento.
Entrei no carro e olhei pra Zayn que colocava a chave no contato. Liguei o rádio, e voltei minha atenção pra janela, enquanto ele dirigia.
Ao chegar no apartamento do Louis, saí do carro e ele fez o mesmo.

- não acha bom ir pra sua casa? - perguntei
- Skyler - se aproximou - para com isso, vai
- eu não consigo, lamento - ironizei
- se aproximou - não aguento ficar sem você
- você sempre se gaba que é o cara frio calculista? cade esse cara agora?
- some perto de você - acariciou meu rosto

Eu estava presa em um transe olhando para seus olhos,  queria empurrá-lo e falar quanto ódio eu estou sentindo, mas não conseguia, odeio quando o corpo não colabora com o cérebro.
Ele roçou seus lábios nos meus e logo selou me beijando, porém eu rompi e me afastei.

- por que está dificultando as coisas pra mim? - ele perguntou
- eu já disse, é mais fácil pra mim, se eu fosse você ficava orgulhoso estou aprendendo a ser tão egocêntrica quanto você
- suspirou - eu vou embora, porque acho que já briguei o suficiente com você por um dia
- melhor mesmo

Nos encaramos por um tempo, ele continuava perto, e fazia um tempo que não sentia tanta vontade de beijá-lo. Mas minha magoa parece superior a isso, me afastei, lhe dei as costas e andei até o elevador.
Entrei no mesmo, apertei o número do andar e logo as portas se fecharam. Me olhei no espelho e não me reconhecia apesar de não ter mudado nada.
Idiotice - pensei.
Saí do elevador e abri a porta do Louis, que ele sempre deixa aberta.
O mesmo estava sentado jogando video game, me sentei na poltrona, larguei as sacolas no chão e soltei um suspiro.

- deixa eu ver... foi pior do que você imaginou - Louis disse
- o encarei - sim - suspirei - mas até que foi meio engraçado
- pausou o jogo e me encarou - o que houve?
- parece que eu não consigo ficar um dia longe dele, como pode isso? - perguntei
- amor, e essas doideras
- ri - te trouxe um tênis, esse seu tá horrível
- eu gosto dele - olhou para os próprios tênis
- mas tá horrível - ri - os novos estão na sacola
- ainda vai querer sair?
- sabia que eu desanimei totalmente? - eu disse desanimada
- esperava que você desanimaria
- mesmo assim, ainda vamos sair um dia desses - pisquei - ou hoje mesmo, porque não quero ficar triste em casa
- okay, enquanto isso, jogar FIFA? - perguntou
- me sentei ao seu lado - é o que temos pra hoje - ri e peguei o controle

ZAYN MALIK P.O.V.

Voltei pra casa e me joguei no sofá.
Queria saber quando me tornei tão dependente dela?
Como aquilo aconteceu? Bebi uns copos, e quando dei por mim estava debaixo daquela garota, que por um acaso, vou me vingar dela, mas agora estou mal demais pra isso.
Estava sem fome, e acho que a única coisa que comi o dia todo foi uma maçã.
Fui até a gaveta e achei um maço de cigarros, super antigo, já que tinha falado disso com a Skyler, mas parei... Por ela.
Tenho que afogar minhas mágoas em algo além da bebida.
Peguei o cigarro e um isqueiro, me deitei no sofá, acendi o mesmo e traguei.
Meu celular tocou, olhei na tela, que piscava "Harold". Traguei novamente pensando se deveria atender ou não, mas acabei atendendo.

- alô? 
- Zayn? Esta tudo bem? Ficamos ligando pra você e Skyler, mas dava caixa postal, liguei pro Louis e ele explicou 
- se ele te explicou, deve saber a resposta
- suspirou - como foi fazer isso? 
- eu juro que ela me dopou, nunca trairia a Skyler
- eu acredito em você
- por que ela não? 
- é difícil acreditar, Zayn, por mais que ela te ame, ficou triste, abalada...
- suspirei - okay..
- fica bem, amanhã vamos na sua casa
- tudo bem, valeu 

Desliguei o celular e o joguei na mesa de centro. 
Me sentei e peguei outro cigarro, jogando o resto do outro no chão e pisando. 

DIA SEGUINTE - 

Acordei, sendo balançado, abri os olhos, Liam.
Me sentei, e encarei, todos estavam ali, pelo menos amigos de verdade eu sei que tenho. 

- caralho, Malik, um maço inteiro - disse Niall pegando o maço vazio em mãos 
- não enche - passei a mão no rosto
- vamos, vai tomar um banho, escovar esses dentes - Liam disse
- pra que? Hoje é domingo e minha mulher me deixou 
- qual é, Zayn? - Harry cruzou os braços-  ela te deixou, segue em frente, não estou  te reconhecendo 
- você nunca vai entender - me levantei 
- o que? - perguntou - a gente só quer ajudar 
- suspirei - esquece 

Subi as escadas e fui direto para o banheiro, tomei um banho que demorou um tempo, escovei os dentes porque ainda estava com um gosto horrível de cigarro, mas nessas hora menta ajuda muito.
Desci as escadas e os garotos conversavam.

- então Malik, como vai ser? - Louis perguntou 
- ainda não sei, mas eu vou atrás daquela secretaria maldita, porque isso não vai ficar assim 


CONTINUA...

CONTINUO COM 15 COMENTÁRIOS 

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OI OI! 
Muito obrigada pelos comentários adoráveis do último capitulo, eu ia responder mas fiquei meio sem tempo, to me focando bastante em escrever a fic e etc. 
Pergunta pra vocês que leem as notas finais minhas lindas do coração, to pensando em fazer um mini imagine com Louis, no estilo superman saca? vcs acham uma ideia bosta, ou seria divertido? respondam ai :) beijo - mi 

25 de dezembro de 2014

Gardênia - Cap - 36

Afraid
Anteriormente

      Conversamos o tempo inteiro até minha mãe dizer que estava pronto o almoço. Então Harry ficou para comer com a gente. Era estranho, aliás, ele estava agindo de modo estranho. Ele olhava para os lados toda hora, parecia que alguém iria nos atacar a qualquer momento. Aquilo estava ficando estranho e incomodativo. Sem contar que ele não me deixava sozinha um segundo sequer, o que estava acontecendo afinal?

Agora

(Seu Nome) P.O.Vs

          Minha mãe retirou os pratos da mesa e os colocou na lava-louças. Ela lavou as mãos e sorriu pra mim e Harry:

- Bom meninos, eu tenho que voltar ao hospital. Se comportem. E Harry, assim que você quiser ir embora, eu deixei o número de Ashley colado na geladeira, liga pra ela porque (Seu Nome) não pode ficar sozinha.
- Ta bom. -respondeu-
- Não façam nada que não fariam na minha presença. E não se esforce muito (Seu Nome).
- Ta bom mãe.

           Ela precisa mesmo falar tudo isso antes de sair?

- Bom, estou indo. Fiquem com Deus.

         Ela me deu um beijo na bochecha e outro na de Harry e saiu nos deixando sentados na mesa da cozinha. Harry se levantou para beber água e eu fiquei brincando com um potinho de flor que tinha no meio da mesa.

- Quer água? -ele perguntou-
- Não obrigada. -respondi-
- Tudo bem, vem cá vou te levar pro quarto.
- Harry, eu consigo ir sozinha.
- Mas isso não quer dizer que eu vá deixar.

         Ele me puxou colocando um braço por trás dos meus joelhos e o outro em minhas costas. Não acredito que ele estava me levando no colo, e como um bebê. Eu não sou um bebê. (É sim! Minha bebê) 

- Harry você não tem que fazer isso. -revirei os olhos- Eu me sinto uma criança que precisa de cuidados.
- Mas eu quero fazer isso. E (Seu Nome) não banque a teimosa, você precisa de cuidados.
- Tá eu sei mas nem tanto. -choraminguei- 

           Ele me colocou na cama e eu cruzei os braços fazendo biquinho.

- Se você não tirar esse biquinho do rosto eu vou ter que te beijar. -falou-
- Então acho que ele vai ficar bem aqui. -sorri-
- Tá legal, foi você quem pediu!

          Ele subiu na cama e colou nossos lábios enquanto eu acariciava seus cabelos. Comecei a pensar no que Ashley havia me falado e acabo de ter a certeza de que não tenho coragem de fazer aquilo de maneira tão descarada. Eu realmente acho que as coisas devem acontecer na hora certa, e quando for a hora certa eu saberei. Ouvi um barulho de bombinha, aquelas que as crianças costumam brincar na rua sabe? E Harry saltou da cama correndo para a janela do quarto e fechando com olhos arregalados. Depois abriu a porta do banheiro por algum motivo e quando viu que não havia nada lá dentro, soltou o ar que prendia. Tudo bem, isso foi estranho ao extremo e eu simplesmente não aguento mais ele estranho desse jeito, parece que está esperando uma bomba atômica cair a qualquer momento.

- Muito bem eu não aguento mais isso. -falei-
- Isso... O quê?
- Isso tudo Harry, você ta aí todo estranho desde... Desde depois do que aconteceu comigo. Você sabe de alguma coisa que eu não sei?

           Harry caminhou até perto da cama e se sentou ao meu lado soltando um longo suspiro.

- Lembra quando me perguntou o que tinha naquele papel que estava no chão quando você foi esfaqueada?
- Lembro. -balancei a cabeça afirmativamente-
- Então, a verdade era que tinha sim algo importante escrito nele.
- E... O que era? -perguntei engolindo em seco-
- Era um recado do Marin.
- Do... Marvin? -perguntei atordoada-
- Sim, vou ler pra você.

         Ele tirou o papel amassado do bolso da calça e começou a ler pra mim.

- "Você acabou com a minha vida e agora eu acabo com a sua, se não é minha então não será de mais ninguém. Seu amado Marvin."

           Levei as mãos à boca chocada com aquilo. O Marvin mandou fazer aquilo comigo? Meu Deus, porquê? Eu nunca fiz nada pra ele, nem foi eu quem chamou a polícia, porque existem pessoas tão más assim no mundo? Eu não consigo entender.

- Eu não quis te contar ontem porque você já estava atordoada o suficiente, mas você precisava saber alguma hora.

           Sacudi a cabeça afirmativamente com os olhos marejados e abracei Harry agradecida.

- Obrigada Harry, por me contar. Obrigada mesmo! -chorei- Não sabe o quanto é importante pra mim que não haja segredos entre nós.
- E não haverá, nunca mais. -ele me apertou mais um pouco, mas não tanto quanto eu queria-
- Eu te amo.
- Eu também te amo.
- Então quer dizer que... Ele queria que eu tivesse morrido? Ele quer que eu morra? -perguntei-
-Harry sacudiu a cabeça- Mas ele não vai conseguir. Sua mãe já procurou a polícia e estão atrás dele.
-assenti- Ta bom.

          Harry se deitou ao meu lado na cama e eu coloquei minha cabeça em cima do seu peito abraçando ele de lado e acabei dormindo.
[...]

1 semana depois...

Harry P.O.Vs

              E lá estava eu segurando o choro o máximo que podia pra não pagar uma de sentimental na frente de (Seu Nome), mas a verdade era que eu não queria em hipótese alguma me separar dela por esse um mês inteiro. As coisas entre nós estavam melhores do que nunca agora que sua vida estava estabilizada e eu podia vê-la sempre que quisesse porque seus pais não me impediam. Sim, até o pai dela já gostava de mim e aos fins de semana que ela fica na casa dele eu também posso vê-la. E justo agora eu preciso viajar. 

- Promete que vai me ligar todos os dias? -pergunto-
- Sim Harry eu prometo pela quinta vez que te ligarei todos os dias às 18:00 horas.
- Tudo bem, mas se você esquecer eu vou te ligar às 18:05.
- Eu não vou esquecer. Sabe que tenho uma boa memória.
- Verdade, você tem uma ótima memória. Mas mesmo assim...
- Mesmo assim se passar de cinco minutos você vai me ligar de volta. Já entendi.
- Promete pra mim que não vai chorar assim que eu entrar dentro desse carro e ir pro aeroporto.
- Eu prometo que não vou chorar Harry. Afina, isso nem é uma despedida é só um te vejo daqui trinta dias.
- Porquê está sendo tão insensível? -choraminguei-
- Porque estou tentando ser forte mas com você choramingando vai ser difícil segurar as lágrimas.
- Ah ta desculpa. -falei engolindo o choro- Então... Acho que eu vou indo.

          Me aproximei dela e beijei seus lábios como se fosse a última vez que eu faria isso. Tudo bem, isso pode ter soado um pouco dramático mas a verdade é que estou com um péssimo pressentimento, não sei se isso se chama pressentimento mas o que eu estou tentando dizer é que o meu coração está apertado por algum motivo. E ele se aperta cada vez mais conforme eu penso que (Seu Nome) ficará aqui e que ainda não encontraram Marvin. Mas isso deve ser coisa da minha cabeça com toda a certeza. Depois de mais alguns minutos me despedindo, eu finalmente entro no carro e sigo para o aeroporto. E sim, eu chorei no caminho. Homens também choram tá legal?! Chorei baixinho porque eu sabia que se ouvisse meu próprio choro eu choraria mais ainda. O que é? Cada um com suas superstições.

(Seu Nome) P.O.Vs
   
         Eu estava prestes a voltar pra dentro do prédio quando trombei com alguém. Olhei pra cima e até me assustei com a coincidência. Era Celeste, de novo. Trombar na mesma pessoa duas vezes no mesmo mês e da mesma maneira só pode ser coincidência. Mas dessa vez eu não a deixaria encher minha cabeça, fechei a cara e comecei a caminhar pra dentro mas ela me segurou pelo braço.

- (Seu Nome) não, por favor. Eu queria falar com você.
- Falar o quê Celeste? Encher ainda mais a minha cabeça? 
- Na verdade eu queria pedir desculpas.

         Eu já estava preparada pra gritar com ela mas essa frase me deixou meio paralisada.

- Você... O quê?
- Eu disse que queria te pedir desculpas, e ao Harry também. Eu fui uma idiota, agi como uma pessoa horrível e me arrependo. Eu fiquei sabendo do que aconteceu com você e não pude deixar de me sentir culpada.
- Eu...
- Você pode me perdoar? -ela me olhava em expectativa-
-suspirei- É claro que eu posso te perdoar Celeste.
- Eu sinto tanto por você, de verdade. Se não fosse por aquela briga você jamais teria saído de perto de Harry e não teria sido esfaqueada.
- Tá tudo bem. -sorri- Não foi culpa sua, na verdade você não teve nada haver. Pode ficar tranquila.
- Agora que você me perdoou eu fico tranquila sim. Amigas? -sorriu-
- Claro. -sorri e ela me abraçou-

         Ela estava sendo sincera, eu sei que estava.

- Então eu vou indo. -sorriu- A gente se vê.
- Ta bom.
- Fica com meu número se em caso você precisar.

        Ela me deu um papelzinho com o número e eu agradeci. Ela foi embora e eu subi de volta para o apartamento, precisava esperar meu pai ligar e dizer que estava me esperando lá embaixo, hoje é sábado e eu passo os finais de semana na casa dele. Tenho até meu próprio quarto, mas é claro que Ashley e eu dormimos juntas pra ficar conversando bobeira até tarde. Eu já havia me acostumado com a minha nova vida, tudo bem que de vez em quando batia aquela saudade, mas isso é normal. Eu sinto que estou começando a viver de verdade agora, e não quero que nada estrague isso. Minha mãe bate na porta do meu quarto.

- (Seu Nome), seu pai acabou de chegar, tá te esperando lá embaixo.
- Já estou indo mãe. -falei pegando meu celular e minha bolsa-

         Abri a porta do quarto e minha mãe estava na sala já se preparando para o famoso discurso.

- Se sair com a Ashley amanhã, não converse com estranhos, você sabe que ela não é muito responsável e tenha cuidado em tudo o que vai fazer e não fique sozinha em lugares parados.
- Ta bom mãe. -sorri-
- E me liga quando for pra te buscar.
- Ta bom mãe.
- Está com seu celular? Não esquece de me mandar boa noite pra saber que você está bem.
- Ta bom mãe, gravei tudo. -sorri- Posso ir?
- Pode. -sorriu beijando minha bochecha- Vai.

        E assim eu fiz. Meu pai me esperava no carro em frente do prédio. Eu entrei e lhe dei um beijo na bochecha sorrindo.

- Como está o corte? -perguntou-
- Ah bem melhor, já até tirei os pontos.
- Que ótimo. Se importa de passarmos no supermercado antes?
- Não.

       Ele dirigiu até o mercado e ficamos lá algum tempo escolhendo o que levaríamos para fazer no jantar. Consegui bastante doce pra mim e pra Ashley, a gente amava aqueles confetes com chocolate branco por dentro e aquelas balas de gelatina. 

- Posso pegar um desses? -pergunto olhando para os potes de sorvete-
- Já disse que você pode pegar o que quiser amor.

       Coloco um pote do sorvete no carrinho e um homem se aproxima de onde estamos.

- Bruce? -o homem pergunta se aproximando-
- George? -meu pai sorri surpreso-
- Meu Deus, eu não te vejo tem o que? Uns dezoito anos!
- Sim, desde a universidade. Que surpresa agradável.

        Eu estava atrás do meu pai e o homem me encarou. Senti um calafrio me percorrer à espinha e a sensação de já ter visto aquele rosto antes me fez estremecer. Ele tinha um olhar estranho e não era do tipo bom.

- Não vai me apresentar? -perguntou ao meu pai-
- Ah sim, que distração a minha. -sorriu- Essa é minha filha (Seu Nome). Filha esse é George, a gente fez faculdade junto.
- É um prazer conhecê-la (Seu Nome). -estendeu a mão e me fitou, eu não sorri-
- Eu... Te conheço de algum lugar? -apertei sua mão-
- Creio que não, acabei de mudar pra Cidade. Mas talvez eu tenha um rosto comum. -sorriu-
- Acho que não. -falei-
- Bem, vou na sessão de vinhos. Pode escolher seus doces filha.

         Meu pai saiu e eu voltei a olhar a prateleira de doces, mas eu sabia mesmo sem ver que o homem ainda me fitava de costas. E foi então que a memória me atingiu, eu realmente já o tinha visto antes. Foi ele quem me esfaqueou! Tentei disfarçar o medo mas acho que era impossível, olhei para frente e o corredor estava vazio, então me atrevi a olhar pra trás mas o corredor também estava vazio e meu olhar cruzou com o dele. Ele me dirigiu um sorriso malicioso e começou a se aproximar.

- Não se aproxime ou eu vou gritar. -falei-
- Gritar porque? Se eu fosse você não faria isso, porque eu posso te matar antes mesmo de você abrir a boca.
- O que você quer? -perguntei- Tem câmeras por toda a parte.
- O que eu quero? Nada, só estou fazendo o meu trabalho. Não se preocupe com as câmeras -sorriu- já cuidei delas pessoalmente.
- E qual é o seu trabalho? -perguntei desconfiada-
- Entregar recados. -falou se aproximando-

        Ameacei correr pra frente mas ele foi mais rápido e me segurou pelo pescoço prendendo a minha respiração e tampando a minha boca.

- Agora você vai ficar quietinha. -falou-

       Eu tentava respirar mas não conseguia, o desespero estava tomando conta de mim e pensei que fosse morrer ali mesmo. Ele apertava meu pescoço cada vez mais e eu sentia minhas pernas fraquejarem e achei que perderia a consciência, mas aí o celular dele tocou e ele me largou. Caí no chão de joelhos tossindo e massageando meu pescoço sentindo o ar preencher meus pulmões, lágrimas escorriam dos meus olhos e eu só queria gritar de tanta tristeza que eu estava sentindo. Um bilhete caiu no chão à minha frente e quando ergui os olhos para procurar o homem, ele já havia ido embora. Me levantei com um pouco de dificuldades e limpei os olhos com a mão. Eu ainda tossia um pouco mas eu já conseguia respirar normalmente. Meu Deus quando essa perseguição iria acabar? Peguei o bilhete do chão e tentei ler com o pouco que eu já tinha aprendido com minha mãe nas horas vagas. Não era um recado, a única coisa que havia ali, era uma data, e um endereço.

Faltam quatro capítulos uhuul, to feliz mas to triste. Enfim, espero que estejam gostando. Amo vocês -Deh♥