28 de setembro de 2015

La$ Vegas - XXVI Capítulo

                                                                 Desolation




Malia POV’s




  Observei Josh partir, com as batidas de meu coração mais aceleradas que o normal, e o quando o loiro virou a esquerda na escada apenas contemplei o vazio por minutos a fio, dilacerada demais até para e mexer. Eu estava destruída. E era difícil admitir isso, mesmo que para mim mesma. Suspirei alto, finalmente me recuperando daquela despedida dolorosa.

   Após afastar as lágrimas dolorosas que queimavam meus olhos entrei no quarto, disposta a esquecer tudo que estava acontecendo. Zayn estava andando de um lado para outro, impacientemente, e assim que entrei no quarto correu ate mim afoito. Eu o encarei por algum tempo, a tristeza estampada em meu rosto, e então simplesmente caminhei até a cama e sentei, o deixando de lado. Imersa em meus pensamentos mal notei quando ele voltou a se aproximar, desta vez tendo em mãos um caixa de primeiros socorros. Ele sentou-se ao meu lado e mais uma vez apenas nos encaramos por um tempo sem nada dizer.

- Acho que devemos dar um jeito nisso daí._ Ele gesticulou a cabeça enquanto falava, indicando o corte em minha cabeça causado por Josh. Dei de ombros e me virei para que ele pudesse cuidar do corte. Ele limpou o corte e fez o curativo, sempre em silencio, e quando terminou, passou seus braços firmes por meu corpo, me puxando para junto de si. - Você está se sentindo bem? _ Ele apoio o queixo em meu ombro e analisou cuidadosamente meu rosto, esperando por uma resposta.

- Não. E eu odeio me sentir assim. _ Suspirei. O moreno então sorriu triste e se afastou, encostando-se na cabeceira da cama, me observando de longe com seus olhos cor de mel.

-Vem cá! _ Zayn bateu em sua coxa, chamando-me. E eu fui, por que jamais poderia negar algo ao dono daqueles olhos castanhos. Sentei-me entre suas pernas e encostei meu rosto em seu peito. Ele então iniciou uma serie de carinhos por meu braço, e logo depois passou a encher meu pescoço e rosto de beijos. Era tão bom quando ele me beijava daquele jeito. Ele me tocava e deixava para trás uma trilha de fogo, meu corpo queimava por ele. Não havia problema que eu não pudesse esquecer quando estava nos braços de Zayn, e era a primeira vez que eu me sentia daquela forma. Eu não sentia necessidade de arrancar sua camisa fora e marcar sua pele com inúmeros arranhões. Eu queria devagar, eu queria carinho, beijos quentes, eu queria tudo. E ele me daria. Ele sempre daria. Calmamente Zayn avançou com seus lábios até os meus, e me beijou de uma forma que eu jamais esqueceria. Era tudo tão novo... Com movimentos sempre lentos e calmos e inúmeras provocações, ele tirou minhas roupas e deixou que eu tirasse as suas. Quando Zayn finalmente me penetrou, não pude evitar o gemido sôfrego que escapou por meus lábios. Era tão bom tê-lo ali. Era mais que bom. Era certo. - Céus! Você não tem idéia de como é maravilhosa... _ Eu estava tão distante, tomado pelo mais profundo prazer, que apenas fui capaz de gemer em resposta. Os lábios de Zayn voltaram então para meu pescoço, e meu queixo, e de volta para o meus pescoço, e depois para qualquer lugar que ele pudesse alcançar. Ele era tão bom, eu jamais cansaria de dizer...



Rebeka POV’s


  Suspirei cansada empurrando a enorme porta que dava aceso a sala de estar. Joguei meus saltos no carpete da sala, e me joguei sobre as macias almofadas do sofá. Eu estava tão cansada... Arrumar todas as coisas de que Malia iria precisar para a apresentação havia dado mais trabalho que o esperado, e não era nada confortável correr de um lado a outro daquela enorme boate com aqueles saltos. Agora eu sabia porque ela tinha Niall, o loiro era realmente eficiente. Mas morreria do coração mais cedo que qualquer um de nós se continuássemos naquele ritmo.
  O baque da porta da frente se chocando contra o batente me arrancou de meus pensamentos, e ao inclinar meu rosto em direção a entrada pude ver um Josh cabisbaixo caminhar lentamente em minha direção.

- Ué, não vai esticar a noite hoje? _ Ele sorriu de lado, um sorriso pequeno sem exibir seus bonitos dentes brancos, o que não era normal de meu irmão.
- Não, hoje eu vim cuidar da minha irmãzinha... _ Ele então deixou um beijo estalado em minha testa e sentou-se ao meu lado, pondo meus pés sobre suas coxas.
- Sei... _ O olhei desconfiada, algo estava errado ali, mas ele me diria quando se sentisse confortável. Se tem uma coisa que os anos ao lado de Josh haviam me ensinado era que pressioná-lo era a pior forma de fazê-lo se abrir.
- Como anda sua situação com Liam? _ Ele perguntou despretensioso, massageando meus pés levemente. Suspirei triste e olhei o teto.
- Não falo com ele desde o... Desde o incidente.
- Incidente? Rebeka você gritou com ele, esta errada, tudo que precisa fazer é pedir desculpas. _ Bufei.
- Josh, Liam me conhece, sabe como fico quando me dão nos nervos. Foi só uma explosão, ele deveria compreender. Não deveria? _ Lancei-lhe um olhar desesperado em busca de aprovação, mas Josh apenas balançou a cabeça negativamente provando o óbvio. É claro que eu deveria ligar e pedir desculpas, e depois nós faríamos o melhor sexo de nossas vidas, mas algo dentro de mim me impedia de fazê-lo.
- Deixe de ser tão orgulhosa. Você ama o engravatado.
- É, talvez eu ame mesmo... _ Dei de ombros e olhei em direção ao porta retrato em cima da pequena mesa de centro, onde Liam e eu sorriamos felizes para a câmera, na ceia de natal do ano passado. - Você deveria estar aqui... Foi um ano divertido.
- É, eu sei. _ Josh olhou em direção a foto imediatamente entendo do que estava falando e suspirou, apertando levemente meus pés. - Estarei em todas as ceias de todos os natais pro resto da sua vida de agora em diante. Prometo.
- E na ceia de ação de graças? E na páscoa? E no quatro de julho? E no meu aniversário? E...
- Respira! _ Josh me interrompeu gargalhando. - Estarei aqui em todas as comemorações e momentos possíveis. Só não se esquece que eu também tenho uma cidade para vigiar agora.
- Yee, rei de Atlanta. _ Sente-me, bagunçando seus cabelos loiros ao falar. O abracei de lado, apoiando meu queixo em seu ombro e suspirei. - Josh eu amo você, você é o melhor irmão do mundo... as vezes. Sei que algo esta acontecendo, estarei por aqui quando quiser contar.
- Obrigado por isso. Mesmo. Você sempre foi uma irmã muito melhor que eu. _ Ele voltou a beijar minha testa e minha bochecha e encostou sua cabeça na minha, e nós passamos a contemplar as milhares de fotos pelas paredes da casa.

                                                                                         [...]

  O telefone tocou algumas horas depois, Josh e eu estávamos jogados sobre o carpete, Taças de vinho a nossa frente, a lareira estava acesa, e nós riamos das fotos ridículas de nós mesmos ainda muito pequenos. Fotos em que aparecíamos sem dente, ou com um braço quebrado, ou até mesmo enquanto fazíamos nossas necessidade em nossos “troninhos”. Mamãe era uma fotografa incurável. Não podíamos babar que lá estava ela com sua maquina fotográfica. Uma das inúmeras empregadas logo correu em nossa direção, nos avisando que eram policiais. Tomei o telefone de suas mãos me pondo de pé rapidamente, imaginando o que o governador poderia ter feito para me prejudicar.

- Alô?
- Rebeka Devine? _ O homem falou do outro lado da linha.
- Ela mesma. O que deseja?
- Bom senhorita, encontramos o corpo de uma jovem no estacionamento de uma fabrica abandonada. Vinhemos a encontrar o corpo através de uma denuncia anônima.
- Sim? _ Meu coração agora batia mais forte que nunca e Josh já franzia as sobrancelhas em preocupação, podia notar o terror em meus olhos.
- Acontece que as ultimas ligações no celular da moça são para a senhorita. Imaginamos que possa ser sua parente, amiga... Felizmente ela carregava documentos consigo. Conhece alguma Juliet Hernandez? _ Engoli em seco vendo tudo ao meu redor rodar lentamente, e cai pesadamente no sofá.
- Sim.
- Então sinto muito senhorita, a moça foi baleada diversas vezes, não havia nada que pudéssemos fazer para ajudá-la. Conhece alguém que pode ter feito isso? _ Senti as lágrimas queimarem em meus olhos e deixei que o telefone caísse lentamente de minha mão. - Senhorita? Senhorita? _ Desliguei.



                                                Continua...

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Olá gente linda, que muito provavelmente quer me matar, eu vou logo para as explicações e espero que vocês entendam e não me abandonem:

1° - Eu falei que não tinha postado os últimos capítulos nas quintas-feiras, porque estava a maios loucura na minha escola, dessa vez esta sendo uma loucura na escola da Gaby, que para quem ainda não sabe é minha amiga que escreve LV comigo, e eu de jeito maneira deixo de fazer um capitulo se quer com ela.

2° - Eu não postei na sexta-feira ou no final de semana porque minha internet caiu, pois é passei praticamente o final de semana todo sem internet.

3° - Eu só estou conseguindo postar essa hora, e sem gifs, porque minha internet continua um completa bosta, mas assim que ela parar de frescura, quem sabe eu coloque os gifs aqui.

Irei logo avisar previamente que essa semana muito provavelmente, também, irei atrasar o capítulo, por motivos de que a Gaby esta em semana de prova.

Não deixem de comentar por favor, não fiquem com raiva de mim, não me abandonem ( rainha do drama aqui ) .

Desculpem qualquer erro ortogafico, beijos, Andressa Reznick!

27 de setembro de 2015

|| HAUNTED 13 - Traitor ||


– Acho que posso te encher só mais um pouco mas me promete, não tentar se matar nos próximos meses, não aguento passar aquele nervoso de novo 
– Como se você não tivesse passado por nada... e a missão? 
– Só sei que ainda não acabou

– UMA SEMANA E MEIA DEPOIS – 



Fui finalmente liberado do hospital, depois de escutar meia hora de xingamentos e crises de choro da minha mãe pelo telefone, fui pra casa com ajuda do Zayn, mas como estava ocupado, me deixou em casa e foi embora. 
Ainda estava meio complicado pra andar, a dor continua, mas não como antes já que estou cicatrizando e melhorando. 
Liguei a tv no jogo de futebol e me sentei no sofá. Queria comer, mas duvido que tenha algo em casa e estou bem longe de ir fazer normalmente compras no mercado.
Quando o jogo estava no segundo tempo, escutei a campainha, me levantei e abri a porta. 

– Franky? O que está fazendo aqui? 
– Você se livrou de mim essa semana, mas claro que não iria demorar muito – entrou em casa 
– Pensava que tinha arrumado um novo parceiro na missão – fechei a porta 
– Essa semana tentei falar com minha mãe e no seu tempo de visita ficava no escritório tentando conseguir mais informações... de qualquer forma, trouxe comida – deixou as sacolas sob a mesa 
– Eu poderia muito bem ir comprar comida – tentei ser orgulhoso 
– Você não sabe nem cozinhar – debochou – só estava tentando ajudar, se quiser ficar sozinho – ergueu as mãos – não vou me intrometer 
– Não... você sabe que eu odeio ficar sozinho – voltei a me sentar no sofá – já imagino que não aguentava mais ficar longe do seu querido marido 
– Falando nisso, o divórcio parece estar longe de acontecer – sentou-se do meu lado – quando puder andar, vamos pra Miami 
– Como assim? – a encarei 
– Parece que o pai da querida Anne, dono da facção inteira fugiu e está lá
– Deixe-me ver, você não pode concluir a missão sem mim 
– Assim como você não concluiria sem mim, não posso colocar alguém que não sei como trabalha pra ir comigo, sendo que você sabe exatamente de tudo que eu sei

Desviei o olhar pra TV,respirei fundo e passei a mão pelo enorme curativo na minha barriga. 

– Vai melhorar – ela disse 
– Na realidade eu estou melhor, a dor é bem suportável – fiz uma pausa – achei que ia morrer 
– Eu sei disso, mas estava ocupado demais sendo orgulhoso falando que era divertido – segurou meu rosto e me fez encará-la – normal ter medo 
– Normal querer te beijar todo machucado desse jeito? 
– Você é  maior idiota que eu conheço – riu 
– Disso eu sei muito bem 

Ela se aproximou e selou nossos lábios, tinha um beijo lento, como se tivéssemos todo tempo do mundo, a puxei pro meu colo e continuei a beijando, ela rompeu o beijo e sorriu. 

– Não vou passar disso, afinal você pode se machucar 

Mesmo assim, ela tinha que me provocar, ou não seria a Franky. 

– Veio aqui pra ficar olhando pra minha linda imagem? – perguntei 
– Queria saber se estava bem, não vim com segundas intenções 
– Não sentiu nem um pouquinho de falta 
– Somos ótimos amigos – se levantou – aliás aproveitei a pausa pra sair, não te contei porque achei que não se importava 
– Eu não me importo, mas quero saber 
– Okay – riu – saí pra uma festa e um cara legal me chamou pra jantar? 
– Ele sabe do seu trabalho? – me acomodei no sofá 
– Ahn... não, acho que isso o deixaria um pouco assustado
– Então por que deixou que eu te beijasse? 
– Não tenho nada com ele, só nos conhecemos e trocamos mensagens, ele é amigo da Catherine 
– A secretária? 
– Sim – assentiu – Andrew 
– Não vai confiar nesse cara, homens são as piores coisas do mundo, experiência própria 
– Vai ficar magoado, Tomlinson? – ironizou 
– Depois que isso aqui cicatrizar, você vai ver quem está magoado 
– Zayn já desconfia e Liam também 
– Eles são espertos demais, tenho que admitir, traz comida pra mim? 
– Não mesmo – cruzou os braços 
– Por favor 
– Você ainda tem pernas, Louis 
– O que custa você cuidar de mim? – sorri amável 
– Não sabia que você tinha cinco anos 
– Só dessa vez – eu pedi 
– Okay – se deu por vencida – mas se isso sair daqui te faço voltar pro hospital em menos de dez minutos 
– Tudo bem 

Ela foi até as coisas que trouxe, pegou tudo e caminhou até a cozinha.
Fiquei assistindo TV, enquanto esperava, até que Franky voltou com um prato de comida sob uma bandeja e deixou no meu colo, olhei pra ela com um sorrisinho, já deixando claro o que queria, e obviamente ela se negou até o último segundo. 

– Você prometeu – rebati 
– Insuportável – pegou a colher – se fosse eu, acho que você já teria colocado fogo na casa 
– Não fala assim, eu iria pelo menos tentar, ainda não nos divorciamos, você tem que cuidar de mim 
– Ah, meu Deus – riu debochada – quando eu me casar, se isso acontecer, meu marido tem que saber fazer as coisas sozinho, porque não sou obrigada 
– E por que cuida de mim? 
– Deve ser porque levou um tiro, agora para de tagarelar e come logo isso 

Quando iria falar mais alguma coisa, ela enfiou a colher na minha boca me impedindo de continuar, poderia reclamar, mas a comida dela é muito boa, então tive que continuar comendo. Quando terminou, ela deixou a bandeja na mesa de centro e se sentou do meu lado. 

– Depois você vai ter que me pagar, babá não é barato em – brincou 
– Qualquer babá cuidaria de mim de graça – me gabei 
– Me poupe, Louis

DUAS SEMANAS DEPOIS 



Estava de volta no escritório. Depois de várias pessoas vierem falar comigo, perguntando se eu estava bem e claro, meus amigos tinham que falar algumas besteiras, finalmente entrei na sala de reuniões, com esse tempo em repouso, já não aguentava mais ficar em casa, senti falta desse lugar. 
Me sentei na cadeira, olhando em volta, obviamente, cheguei adiantado, mas não demorou para porta ser aberta pelo Benjamin, nosso superior, que olhou pra mim e sorriu. 

– Parece que nem com um tiro nos livramos de você – riu e me cumprimentou 
– Sabe que não é fácil 
– Já notou que a missão ficou maior não é? Vocês descobriram coisas demais, agora vai ficar complicado 
– Eu sei bem disso, mas temos que continuar – dei de ombros 
– E aí pessoal – a porta foi aberta pelo Liam – finalmente voltou pra trabalhar em – olhou pra mim 
– Eu sempre volto – sorri – e o resto? 
– Zayn e Franky estão atrasados pra variar – Benjamin revirou os olhos – e os outros estão em outra missão 
– Cheguei – Zayn entrou – tive que parar pra comer – se sentou do meu lado 

A porta foi aberta novamente, olhei pra mesma tendo certeza que Franky entraria no local, mas me enganei. Harry entrou e foi falar diretamente com Benjamin, ambos sussurravam, depois de um minuto, Styles se virou pra mim bateu no meu ombro e saiu da sala. 

– Pessoal... é estranho de falar isso mas parece que a Franky está com o Jesse, acho que o Harry mandou o arquivo 

Ele colocou as imagens na tela do computador. Ela saía junto com Jesse e entrava em um carro, não parecia refém, pelo contrário, parecia bem calma. 

– E informações oferecidas pelo próprio Jesse, ela fez um dos nossos agentes de refém e o matou logo depois... 
– Vocês preferem acreditar no Jesse?! – me levantei imediatamente – isso é alguma armação, com certeza
– Louis, aqui parece bem claro que ela entrou no carro por livre e espontânea vontade – Benjamin rebateu 
– Então aparece essas imagens e esse traidor de merda fala alguma coisa e todos aqui vão acreditar? Eu passei essa missão com ela até agora e tenho certeza que a Franky NUNCA nos trairia 
– Se isso for verdade, ela está de parabéns porque é uma ótima mentirosa – Zayn comentou 
– Isso não é verdade – me afastei da mesa – se vocês vão deixá-la na mão desse cara, eu não vou 
– Louis... – Liam me chamou 

Não dei ouvidos, saí da sala no mesmo momento e fui até os rastreadores do escritório. Me aproximei do Thomas que estava concentrado no computador, com certeza é o maior nerd que eu conheço, consegue fazer qualquer coisa pelo computador inclusive conseguir todas as informações que eu posso precisar, bem como de todos ele é um dos poucos que confio plenamente, tinha que pedir sua ajuda nesse momento. 

– Thomas – chamei sua atenção 
– Louis – sorriu – se sente melhor? 
– Bem melhor... agora preciso da sua ajuda 
– Falando nesse tom, já sei que não é coisa boa 
– Quero as imagens, ligações, qualquer coisa que você conseguir desse endereço – escrevi o endereço dela em um papel 
– Benjamin te pediu isso por acaso? 
– Não... é uma missão por conta própria dessa vez 
– Pra quê você quer isso então? – Franziu o cenho 
– Eu preciso disso, Thomas! Confia em mim 
– Só não se coloque em uma encrenca – advertiu – vou ver o que acho e mando no seu e-mail

Assenti e fui até o escritório, saberia o que tinha acontecido. Até o último momento, eu iria acreditar que ela não seria capaz disso, pelo menos eu espero. 

FRANKY P.O.V.

Depois de comprar algumas coisas pra mim no mercado, fui direto pra casa, ao chegar, deixei tudo sob a mesa e notei as janelas estarem abertas, algo que tenho certeza que não deixei. 
Peguei a arma que estava na gaveta e andei pela casa, até que escutei passos logo atrás de mim, me virei no mesmo momento e tive que olhar pro rosto do Jesse novamente, algo que eu realmente não fazia questão de ver tão cedo. Eu recebi a notícia que ele não havia sido preso junto com os outros, provavelmente porque é esperto demais e conseguiu escapar, só não sei como fez isso, afinal eu mesma atirei nele. 

– Calma   ergueu as mãos   vim em paz 
– Você nunca está em paz, Jesse   destravei a arma 
– Já não basta a cicatriz que deixou na minha perna? Ainda dói um tanto se quer saber 
– Você sabe que eu posso fazer um estrago ainda maior que isso 
– Se atirar em mim os quatro caras que estão disfarçados em volta da casa do seu maridinho vão atirar assim que ele colocar o pé pra fora de casa 
– Por que está fazendo isso? Se seu assunto é comigo, não o coloque no meio 
– Acha que não sei que por ele você largaria essa arma agora mesmo? – riu – só estou brincando, entre no jogo 
– Não vou entrar no seu jogo   

Ele colocou a mão no bolso e tirou seu celular do mesmo o mostrando pra mim. 

– Se atirar, eles vão saber e adeus querido Louis
Respirei fundo e abaixei a arma, ele sorriu vitorioso e veio até mim, segurou no meu rosto me obrigando a olhar em seus olhos. 

– Você vai comigo sem tentar absolutamente nada, vou fazer o escritório acreditar que você é tão traidora quanto eu
– Por que está fazendo isso? 
– Eu tenho um ótimo motivo – sorriu cínico – é porque eu quero e você tem que obedecer


CONTINUA COM 11 COMENTÁRIOS 

CONTINUA... 


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OOOOOI!!! 
Espero que tenham gostado do capítulo, falem aí nos comentários o que acharam. 
Se eu demorar pra postar mil desculpas, é que estou sem computador, então fica difícil de postar toda hora, mas estou tentando <3 
(GENTE VIRAM O SHOW DA RIHANNA NO ROCK IN RIO? O3SBRIUBIRA%% PUTAQUEPARIO QUE MULHER FODA)
Enfim, amo vcs, espero que tenham curtido, beijão - mi 




Longfic terror - Dark (ultima parte)



Dark/ Escuro























Só pra constar, nenhum de nossos celulares pegava torre. A noite estava muito fria e me abraçava tentando transmitir um pouco de seu calor pra mim. As árvores da trilha transmitiam um ar de filme de terror. Tentamos pedir socorro enquanto caminhávamos pela mata mais ninguém respondia. Depois de horas de caminhada deu um grito:

: -gritou-
: O que foi?
: Eu vi uma sombra, entre as árvores, era mais escura que a noite, mas seus olhos brilhavam com fúria.


Ficamos apavorados e começamos a correr sem parar, não sei o que fazer, não acredito que estou passando por isso. Parece que estou em um pesadelo e alguma hora vou acordar mais acho que não. Corremos sem parar até que caiu na terra.


: Desculpa gente, eu não aguento mais.
: Tudo bem vamos parar um pouco pra descansar.
: Espera.
: Que foi?
: Acho que vi alguma coisa. Lá.


Ele apontou com o dedo e todos olhamos, deu um sorriso vitorioso e exclamou:


: É uma Cabana! - sorriu -
: Eu não vou entrar la não!
: E porque?
Vicky: Ta brincando? Olha pra ela, é assustadora!
: Preferem ficar aqui fora e morrer de frio? Não sei se vocês perceberam mas estamos congelando!
: tem toda razão.
: Concordo, eu não estou nem me aguentando em pé mais.
: Ótimo então vamos todos!
ficou parada e foi o único que se dispôs a tentar convencê-la a ir junto.


: Você não vai ficar aqui sozinha vai? -estendeu a mão pra ela-
: -suspirou e pegou na mão dele-


E então caminhamos até a tal cabana, realmente ela era assustadora e todos os móveis estavam velhos e cheios de poeira. Tudo era muito antigo mais pelo menos estávamos quentes. Os meninos que carregavam as mochilas com nossas coisas, jogaram panos no chão e os edredons por cima e dormimos todos juntos. Bom todos nada, eu não conseguia dormir, e parece que o dia nunca chegava. Eu estava na ponta e decidi dar uma olhada na cabana já que não conseguia dormir mesmo.


Me levantei na ponta dos pés para não acordar ninguém e então fui até um cômodo que imaginei ser a cozinha. O estado era o mesmo, tudo antigo e empoeirado. Havia uma mesa de madeira maciça e sobre ela vários objetos curiosos. Tinha uma adaga muito bonita com vários desenhos tribais nela, peguei a mesma e coloquei no bolso, afinal posso precisar dela mais tarde. Ou talvez agora mesmo. Ouvi um barulho vindo de lá de cima. Ninguém subiu até lá em cima, voltei pra sala e todos dormiam ainda. O barulho voltou a ecoar.


Respirei fundo e comecei a subir, degrau por degrau na ponta dos pés. A adaga em minha mão. Não sei como ainda conseguia segurá-la de tão tremulas que estavam minhas mãos. Quando cheguei no último degrau, ouvi novamente. Havia um corredor à minha frente e não consigo decernir de qual das portas veio o barulho. Então comecei a abrir uma por uma. Quando cheguei na última porta toda minha coragem se esvaiu. Era aquela com certeza. Suspirei fundo e juntei toda a coragem que ainda me restava.


Coloquei a mão sobre a maçaneta e quando eu estava prestes a abrir a porta, o barulho ecoa bem atrás de mim e sinto uma certa presença se aproximar de mim. Viro-me rapidamente e no mesmo instante meu coração se acelera. Eu grito pois não tenho saída.


: SOCORRO - gritei -


É , ela está à minha frente, mas não é ela! Está totalmente diferente, é como se eu estivesse em um filme de zumbis. Isso, foi isso o que ela se transformou! As lágrimas escorriam sobre meu rosto e a raiva que crescia dentro de mim era maior do que meu medo. Então corri com a adaga e chutei "" Ela caiu no chão e então pulei em cima dela cravando a adaga em seu peito e a cortando em diversos lugares. Então me levantei e desci correndo lá pra baixo. Todos haviam acordado e veio correndo me abraçar.


: O que aconteceu? Eu ouvi você gritar.
: Temos que ir embora, precisamos sair daqui agora.
: O que? Porque? Esquece já vi.


descia as escadas vagarosamente, estava toda furada com as facadas que dei nela. Então começamos a correr pra sair da Cabana, quando todos estávamos pra fora percebi que faltava um e gritei desesperada:


: Cadê ? -gritei-
: Ele não saiu! Ai Meu Deus.


Corri até a janela e gritei pelo nome dele.


: Eu não consigo encontrar minha câmera, minha vida está nela tenho que encontrá-la!
: deixa disso. Vem vamos embora!
: Mas...
: Vem agora!


E no momento em que pronunciei essas palavras, pulou em o mordendo. Ele gemeu de dor e senti todo meu corpo ficar mole. Perdemos mais um. Isso não pode estar acontecendo. Comecei a gritá-lo, gosto muito dele mas não vou correr o risco de entrar la e morrer também.


: tenta sair daí -gritei já chorando-
: Não tem mais jeito, vamos.


Eu estava tão fraca que apenas me deixei levar, todas as cenas, tudo, tudo o que estava acontecendo passava como um filme em minha cabeça a mil por hora. Não consigo acreditar que perdi três amigos meus em menos de 1 dia. Por que isso está acontecendo comigo? É a única pergunta que consigo fazer a mim mesma. Porque comigo? Quem será o próximo agora? Pode ser até eu. Quero ir embora deste lugar, quero minha casa, minha cama. E quero meus amigos de volta!


Estamos caminhando a mais ou menos 1 hora e não temos sinal de nada. Nem pessoas, nem animais e muito menos uma estrada. está chorando desde que deixamos ser "comido" por um zumbi - -. Eu até que entendo que ela chore e tal mais ja está me irritando, ninguém está chorando igual ela, o tempo todo. Será que conseguiremos sair daqui? Deus por favor nos ajude.


Estou com fome, sede, cansaço, dor, tudo que se pode imaginar de ruim. Estamos chegando no que parece ser um lago. O sol já brilha e a água do lago é cristalina. Nem parece aquele lugar sombrio que era à 2 horas atrás. Estou com tanta sede! O silêncio está falando mais alto por que ninguém abriu a boca pra dar palpite sobre nada até agora. Só o que se pode ouvir mesmo é o choro de .


: Meu Deus cala essa boca.
: Que?
: Eu disse pra calar a porra da boca!
: (Seu Nome) Você ta exagerando!
: Exagerando? Nem a que perdeu o namorado fica chorando feito um bebe, temos que ser fortes agora!
: Amor você...
: Para não encosta em mim! -gritei- Nós vamos morrer! Vamos todos morrer -chorei-
: Ai Meu Deus vira essa boca pra lá.
: Acontece que essa é a verdade e ninguém quer aceitá-la. Eu já estou cansada disso!
: -chorou- Você não precisava ter falado comigo daquele jeito!
: -suspirei- Tudo bem me desculpe.


Parei de andar e caminhei em direção ao lago. Todos parecem perceber minha intenção e correm em busca de água também. Me agacho e pego um pouco de água com a mão e bebo. Pego mais, fecho os olhos e jogo sobre o meu rosto coberto de suor. Abro os olhos pra pegar mais água e avisto alguma coisa sobre a água. Não sei discernir o que é. Devo estar ficando louca. Fecho os olhos e sacudo a cabeça, abro os olhos e não tem nada.


: Gente?
: Que foi?
: Eu acho que vi alguma coisa na água.
: Ai Meu Deus de novo não -começou a chorar-
: O que você viu?
: Eu não sei, não consegui discernir.
: É melhor a gente se afastar do lago.
: Concordo.


veio para o meu lado e me puxou pela mão, mas continuou no rio bebendo água de repente uma mulher com longos cabelos e vestido branco a puxou para dentro da água.


: ! -gritei- Ah Meu Deus!


Saí correndo em direção ao rio, é minha melhor amiga não vou deixá-la morrer! Parei na borda e comecei a gritar.


: Solta ela sua vadia, aparece aqui agora vamos ver se você tem coragem cadela! -gritei enquanto chorava-
: Volta pra cá.
: Não! -gritei- ! cadê você?


Me abaixei na borda do rio e comecei a bater na água tentando dar um sinal de um lugar que ela poderia voltar. voltou a borda com a testa sangrando e sem ar, ela começou a gritar dentro da água lutando contra alguma coisa.


: Socorro, me ajuda por favor -chorava-
: Ai Meu Deus, aqui , segura minha mão. Segura minha mão não solta.
correu até mim e segurou minha mão, os outros estavam do outro lado do rio e correram em nossa direção. Algo começou a puxar para baixo mas eu não soltei a mão dela. Seja lá o que for é mais forte do que eu e está me vencendo.


: Não solta por favor -chorei-
: Não me deixa morrer , não deixa eu morrer -soluçava aos prantos-
: Eu não vou deixar , você é minha melhor amiga, não solta a minha mão.
: Ta escorregando, eu não tenho mais forças. Me ajuda por favor.


Minha mão foi se soltando da de aos poucos, eu não queria mas a criatura era mais forte do que eu e minha mão estava escorregadia devido a água. gritava e quando percebeu que não havia mais volta ela me disse suas últimas palavras:


: Eu te amo , você foi e sempre será minha melhor amiga!
: não. -sussurrei mas já era tarde, ela se foi-


Me joguei na grama sentando sobre meus joelhos e chorei aos soluços, eu não consigo acreditar. e os outros pararam logo atrás de mim reconhecendo meu sofrimento. Mas a minha dor não era maior do que a raiva e o ódio que eu estava sentindo de quem tirou de mim. Eu precisava por isso pra fora e a única maneira era gritando.


: Sua vadia! Porque você não me enfrenta aqui agora? Sua desgraçada porque não aparece agora vagabunda? -gritei-


Comecei a socar a grama ou melhor o chão com toda a minha força mas eu não estava sentindo dor, na verdade isso acabava com a dor que eu sentia dentro de mim, era um alívio. Eu estava tão perto de salvá-la e não consegui, eu poderia tê-la salvado mas fui fraca. Estou com raiva de mim, de quem fez isso com ela, estou com raiva de tudo!


: Vagabunda, desgraçada! Você me paga, eu já estou cansada de você. Você me tirou 4 amigos, você acabou com a minha vida sua piranha, eu vou acabar com você! -chorei-
: Chega , vamos, temos que continuar.
: Eu não quero, não quero -solucei abraçando-o apertado, sentindo seu calor-
: Está tudo bem -passou a mão em meu cabelo- A gente vai sair dessa.
: Promete?
: Eu prometo, nem que eu precise dar a minha vida eu prometo que te tiro daqui.
: Eu te amo .
: Eu também te amo. Muito. Agora vamos dar o fora daqui.


Nos levantamos, todos estavam atordoados e choravam. Todos, até os meninos choravam. A dor é muita para todos nós. Não sei quanto tempo vamos conseguir aguentar. Só sei que agora eu vou até o fim, vou vingar a morte da minha amiga custe o que custar! Eu posso até morrer, mas não antes de matar quem está fazendo isso com a gente.


....


O sol brilhava tão forte que minhas esperanças de que tudo ficaria bem cresciam em meu coração. caminha ao meu lado e os outros nos seguem logo atrás. Não faço ideia de quanto mais isso vai durar mais sinto que estou esgotada. Minhas pernas doem, tenho ferimentos pelo corpo que só estão se agravando e meu estômago implora humildemente por comida. Mais mesmo com todos estes problemas eu continuo por que sei que não sou a única. Todos estão cansados e feridos e ainda assim continuam a caminhar. É preciso ser forte.


Depois de mais ou menos uns quinze minutos naquele ritmo nem devagar e nem rápido, ouvimos um ruído, mas não era o ruído de alguma criatura ou algo sobrenatural. Aperfeiçoei minha audição e uma emoção misturada com alegria e esperança me invadiu. Era o barulho de carros! Isso significa que tem uma estrada por aqui. Estamos chegando perto de uma estrada! Eu não posso acreditar.


: Vocês ouviram isso?
: Sim, eu ouvi. São carros.
: E carros significam estradas!
: E estradas significam que podemos finalmente sair daqui.
: Corre gente anda, temos que seguir o barulho.


Começamos a correr na direção dos ruídos, eu estava tão feliz. E foi então que algo surgiu das árvores, a mulher do lago, que levou com ela. Ela estava ali, bem na minha frente vestida de branco com uma faca na mão. Congelei. No momento em que eu precisava ser mais forte eu congelo. Agora que estou de frente com quem matou meus amigos, agora que eu tenho a chance de me vingar, eu simplesmente fico parada.


Os outros pararam no momento em que avistaram ela. Eles estavam mais atrás de mim enquanto eu estava mais a frente à uns 4 metros da criatura. gritou quando viu que ela se aproximava de mim, então ele saiu em disparada na minha direção mas eu gritei:


: para. - gritei -


Não sei de onde tirei força para gritar mas parece que as palavras jorraram da minha boca. Ele parou aonde estava com o meu pedido. Tudo, desde o começo, todas as cenas começaram a passar como num filme em minha cabeça. A forma sofrida em que vi meus amigos morrerem, tudo aquilo passava em minha cabeça a mil por hora. O sentimento de dor foi rapidamente substituído pelo ódio, o rancor e a mágoa.


Encarei a coisa na minha frente que sorria com a faca na mão e me olhava de cima abaixo como se estivesse pronta para me atacar. Então ela abriu a boca e disse com a voz mais sombria e estranha que se pode imaginar:


Xx: Você me chamou não? Me chamou de vadia.
: Por que não nos deixa em paz? -gritei chorando-
Xx: Deixar vocês em paz? E que prazer isso seria pra mim?
: Você é mesmo uma filha da puta. -cuspi as palavras-
Xx: Mas é essa filha da puta que vai matar você da mesma maneira que matou os idiotas dos seus amigos.
: Você não falou isso. VAGABUNDA!


Então ela correu em minha direção com a faca, os outros viram e correu para cima dela. A única coisa que ela fez foi um gesto com a mão e então de repente só havia eu e ela. Tudo à nossa volta pareceu estar no modo pause e só nós duas nos movíamos. Eu podia ver e os outros mas eles eram apenas estátuas.


Xx: Agora somos só nós duas. -falou passando a faca na língua-


Finalmente nós duas. Eu sei que ela pode me matar mas eu também sei como matar ela. Descobri noite passada na cabana.


Flashback ON


E então caminhamos até a tal cabana, realmente ela era assustadora e todos os móveis estavam velhos e cheios de poeira. Tudo era muito antigo mais pelo menos estávamos quentes. Os meninos que carregavam as mochilas com nossas coisas, jogaram panos no chão e os edredons por cima e dormimos todos juntos. Bom todos nada, eu não conseguia dormir, e parece que o dia nunca chegava. Eu estava na ponta e decidi dar uma olhada na cabana já que não conseguia dormir mesmo.


Me levantei na ponta dos pés para não acordar ninguém e então fui até um cômodo que imaginei ser a cozinha. O estado era o mesmo, tudo antigo e empoeirado. Havia uma mesa de madeira maciça e sobre ela vários objetos curiosos. Havia também livros, muitos livros antigos. Sentei-me sobre a cadeira e abri um em cima da mesa, poeira pra todo lado. Comecei a ler encantada com tudo aquilo, eram bruxarias e vodu. Virando a página encontrei a foto de uma mulher com longos cabelos e vestido branco. Deve ser a mulher de quem falou! Comecei a ler e o nome dela é Escarlate. O que todos sabem que significa vermelho, encarnado. Senti calafrios mais continuei lendo.


Na outra folha tinha escrito sua origem, e como matá-la. Gostei disso. Dizia que a única maneira de matá-la é cravando a adaga escarlata no mais fundo de seu coração. Fechei o livro, já era o suficiente. Olhei no outro lado da mesa e avistei a nossa salvação.


Tinha uma adaga muito bonita com vários desenhos tribais nela, peguei a mesma e coloquei no bolso, afinal posso precisar dela mais tarde. Ou talvez agora mesmo. Ouvi um barulho vindo de lá de cima. Ninguém subiu até lá em cima, voltei pra sala e todos dormiam ainda. O barulho voltou a ecoar.

Flashback OFF


Agora estamos frente a frente. Eu poderia puxar a adaga agora mesmo e correr pra matá-la mais seria arriscado demais, é preciso esperar a hora certa. Ela pegou a faca que estava na mão e tacou na minha direção mais eu desviei. Ótimo agora ela não tem mais a faca com ela.


Então ela veio pra cima de mim me batendo mais eu estava preparada e a joguei com força no chão. Ela se levantou com olhos vermelhos de fogo. Ela estava furiosa mais não estou nem aí porque eu também estou!


Rolamos no chão e ela ficou por cima de mim prendendo meu pescoço com as mãos me impedindo de respirar, isso é frustante. Comecei a me debater de desespero, é horrível não poder respirar, depois de alguns segundos consegui finalmente que ela afrouxasse um pouco as mãos me dando um pouco de ar. Aproveitei a oportunidade e a chutei pulando em cima dela.


Meu Deus como ela pode ser tão forte? Ela me levantou apenas pelo pescoço batendo minha cabeça no tronco de uma árvore, senti o sangue escorrer pela minha testa mais não recuei, chutei o estômago dela fazendo-a recuar. Então quando ela voltou pra cima de mim eu a segurei pela cabeça e lhe dei um soco no rosto.


Ela voou longe mas logo voltou com mais raiva, ela havia recuperado a faca, ótimo. Então como o próprio demônio ela correu pra cima de mim, chutei-a e quando ela caiu no chão eu pulei em cima dela, tirando a adaga do bolso de trás do meu short e cravando fundo em seu peito. Ela arregalou os olhos e me olhou com ódio, então pegou sua faca e enfiou em minha barriga. O sangue jorrou do meu estômago e eu caí ao seu lado.


O mundo em minha volta havia voltado ao normal e vi os esboços de correndo para o meu lado. Olhei para minha barriga e o sangue espirrava me deixando cada vez mais fraca, olhei para o meu lado e a mulher me deu um sorriso sarcástico e logo depois desapareceu se transformando em cinzas. E é tudo o que me lembro desde que me pegou no colo chorando e não vi mais nada [...]


Narradora On
Depois de tudo o que aconteceu, eles finalmente conseguiram chegar a estrada. com no colo ensanguentada à beira da morte e os outros atrás, eles conseguiram uma carona num ônibus de turismo e foram direto para o hospital. Não, a não morreu e vive feliz ao lado de , eles tiveram um filho que se chama . queria Kevin mas não conseguiu vencer a batalha contra .
e se casaram e vivem para ajudar as pessoas, eles abriram uma ONG e agora se dedicam em ajudar as pessoas necessitadas, não importa sua cor, raça, credo ou sexo.
Depois da morte de , finalmente se declarou pra que confessou sempre ter sentido algo pelo mesmo. Os dois vivem viajando e conhecendo lugares maravilhosos e afrodisíacos e também novas pessoas. Apesar de tudo isso eles nunca perdem o contato com os velhos amigos e sempre se encontram para as férias juntos, e claro, longe de qualquer lugar afastado da Cidade.
e formam o casal mais fofo de todos, eles tiveram uma filhinha muito linda, a pequenina de olhos azuis se chama Samilly. o solteirão finalmente conseguiu sua garota e eles dois vivem felizes em um apartamento na grande Londres. se formou em artes e suas pinturas são conhecidas mundialmente, ele pinta de acordo com o que aconteceu na floresta pelo fato de sonhar todas as noites com aquelas cenas e na pintura ele encontrou uma forma de "fugir" desses pesadelos.
Os amigos fizeram um memorial aos que foram mortos daquela maneira tão trágica e todo ano fazem uma fogueira na praia, cantam músicas e fazem tudo o que costumavam fazer quando os amigos ainda eram vivos. 
Fim
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Meus amores me perdoem de verdade por todo esse tempo sem dar as caras aqui no blog, eu estava totalmente sem computador (ainda estou) e peguei emprestado o not da vizinha pra postar o final desse imagine pra vocês, eu olhei pelo celular e tinham vários comentários pedindo pra continuar. Enfim, amanhã vou ver se consigo emprestar da outra vizinha e postar Unknown kk Me desculpem mesmo, não é porque eu quero que estou sem postar. Eu amo vocês e vocês sabem que eu jamais deixaria de postar. Essa Longfic é uma das minhas primeiras então deem um desconto nos erros e tudo mais. Beijão da Deh ♥