29 de dezembro de 2015

Revenge - 1

LONGFIC - LOUIS TOMLINSON 

I



Louis estava decidido queria vingança, já havia passado quase um ano e finalmente poderia dar inicio ao seu plano. Nunca fora extremamente vingativo ou obcecado por tal coisa, mas quando isso envolveu a perda da sua mãe, não teve outro sentimento além do desejo de poder fazer que a pessoa que ele responsabiliza pagar. 
Essa pessoa tem nome, Marlon Lachowski, dono de uma das maiores construtoras do Reino Unido, também responsável por tirar moradia de muitas pessoas, inclusive de Louis e sua mãe, ambos moravam juntos em Doncaster, Johannah, sua mãe estava com cancêr no pulmão, quando foi expulsa de onde morava por aluguel piorou realmente, sem auxílio algum, Louis teve que cuidar de si mesmo e da sua mãe aos vinte e dois anos, mas isso teve um fim quando ela não conseguiu suportar a doença e faleceu. 
Agora Louis estava na casa desse homem trabalhando como seu motorista em horário integral, como não tinha mais familiares por Oxford, onde ele morava, não teve problema nenhum em deixar tudo para morar na residência dos Lachowski, ele queria estudar seu inimigo, uma forma de fazê-lo sofrer assim como ele sofreu e ainda sofre, mas esqueceu das coisas boas da vida, alguém feito ele que já foi tão cheio de alegria e de um sorriso tão doce, agora estava tomado pela raiva da perda da pessoa mais especial que tinha em sua vida. 
Entrou na mansão já vestido no seu terno e passando as mãos pelos cabelos que formavam um topete bem arrumado, dando a aparência de que ele era alguém responsável, logo escutou a voz de Marlon, virou-se imediatamente e o encarou, por dentro disse todos os xingamentos possíveis, por fora apenas sorriu e se aproximou. 

- Novo motorista, certo? 
- Sim, senhor 
- Sou Marlon Lachowski, prazer em conhecê-lo - Estendeu a mão 
- O mesmo, senhor Lachowski - Apertou sua mão 
- Bem você pode ter a casa da piscina pra você... 
- Louis... Louis Tomlinson 
- Louis, certo, pode ficar com aquela casa, não tenho nenhum outro funcionário fixo além de você
- Tudo bem - Assentiu 
- Mas vai ficar bem mais responsável pela minha filha, eu não gosto tanto assim de motoristas, só uso quando necessito... só que gosto da minha filha esteja em boas mãos e eu recebi boas recomendações do seu último patrão, espero não me decepcionar 
- Pode ter certeza que não vai 
- Nome dela é Maryann, minha filha caçula, as outras já saíram de casa, tem dezoito anos e trabalha com dança, tem algumas amizades erradas, quero que à leve pra onde quiser e me passe qualquer informação que eu precisar, combinado? 
- Sem problemas, Senhor 
- Traga o que quiser pra casa da piscina, preciso trabalhar, vou chamá-la pr... - Foi interrompido
- Não precisa chamar, já estou aqui... contratou um vigia pra mim? 

A garota descia as escadas com um sorriso cínico formado nos lábios, tinha um rosto angelical, pode-se até ousar dizer perfeito, jogou os cabelos para o lado e olhou diretamente nos olhos de Louis que a olhava fixamente, já tinha em mente seu primeiro alvo naquela casa para atingir Marlon e seria sua filha querida. 

- Não, filha, só alguém pra ficar de olho em você, sabe que a cidade hoje em dia está cada vez mais perigosa 
- E você sabe que eu não tenho mais quinze anos - Beijou seu rosto - Sou Maryann - Ela estendeu a mão para Louis 
- Louis Tomlinson - Apertou sua mão e sorriu de canto 
- Me chame só de Mary... 
- Estão apresentados - Marlon cortou a conversa - estou atrasado pro trabalho, Louis estou confiando em você, fique de olho nela 
- Sim, senhor - Assentiu 
- Já vou filha, se cuide - Disse saindo 

Marlon saiu pela porta antes mesmo que ela pudesse dizer algo, então a garota desviou seu olhar até Louis que arrumava a própria gravata. 

- Senhorita deseja alguma coisa? - Louis perguntou 
- Sabe cozinhar? Estou morrendo de fome 
- Infelizmente sou apenas seu motorista e apenas posso lhe ajudar com algo que envolva o carro 
- Era brincadeira - Ela riu - Quer alguma coisa? - Apontou para a mesa farta 
- Não, obrigado 
- Meu Deus, você parece muito novo pra ser formal assim - Ela disse enquanto se sentava 
- É o meu trabalho - Deu de ombros 
- Seu trabalho é ser motorista não um robô 

Louis tinha que admitir a si mesmo que a garota tinha um sorriso completamente inocente que quase o fazia acreditar que estava errado sobre ela, mas só se lembrar de tudo que o trouxe aqui, sentiu raiva novamente, mas precisava fazer seu papel, se aproximar da garota e conseguir informações. 

- É o meu primeiro dia, não quero causar más impressões - Sorriu 
- Falar normalmente não vai causar má impressão, a não ser que você seja chato 
- Eu não posso perder o emprego por besteira, preciso dele 
- Deve achar que sou uma mimada - Riu baixo - nunca te demitiria atoa, Louis, pode ficar calmo 
- Não te acho uma mimada, só acho que teve mais oportunidades que eu 
- Prometo tentar me comportar pra você não ficar sobrecarregado - Pegou uma maçã - vou pegar minha bolsa, já volto 

Ela subiu as escadas novamente enquanto Louis sorria falso, mas quando a garota sumiu de sua vista, ele tirou o mesmo do rosto e abriu a gaveta que estava perto de você, tinha uma jóia, mas isso não o importava, queria algo que pudesse trazer problemas ao Marlon, então fechou a gaveta e colocou a mão no bolso, olhou o celular, revirou os olhos ao ver que ainda e de manhã e tinha longas horas de trabalho. 

- Podemos ir? - Escutou a voz dela 
- Claro - Disse caminhando até a porta - onde a senhorita deseja ir? - Perguntou 
- Primeiramente você e meu trabalho, te mostro o caminho - O seguiu 

UMA SEMANA DEPOIS 

LOUIS P.O.V. 

Já trabalhava à uma semana na casa dos Lachowski, pelo menos sou bem tratado o que faz ser mais suportável ter que olhar pra cara daquele homem todos os dias, sorrindo como se não fizesse mal à ninguém. 
Já estava de noite e eu me deitei na minha cama, me preparando pra dormir quando escutei meu celular tocar, quando olhei "Marlon Lachowski" piscando na tela, revirei meus olhos e atendi no mesmo momento. 

- Sim, senhor?
- Pode buscar a Maryann na boate por perto? Está tarde ela disse que voltaria andando por ser perto, mas acho perigoso 
- Tudo bem 
- Obrigado, Louis - Desligou 

Respirei fundo e coloquei apenas uma camisa social e uma calça, não teria paciência de colocar meu terno inteiro, já são duas horas da manhã, estava quase conseguindo dormir enquanto tenho que ser a babá da noite. 
Fui até o carro e dirigi até a boate que ficava menos de dez minutos dali, estacionei na porta e fiquei olhando uma ou outra pessoa saindo, mas nada da Mary, estacionei o carro preto e desci indo em direção a boate, não ficaria esperando ela até quatro da manhã. 
Ao entrar no local vi algumas pessoas bêbadas caindo, logo alguns gritos, parecia ter alguma confusão e algo me dizia que Maryann estava no meio disso, me aproximei e vi a mesma sendo puxada pelo braço por um homem, ele parecia rude demais, como alguem consegue segurá-la daquela forma? Ela é delicada demais pra ser tratada assim. Me aproximei e a tirei de perto dele. 

- Quem é você, cara? - Me fuzilou com o olhar
- Estou apenas fazendo o meu trabalho - Eu disse calmo
- Acha que você pode me enfrentar? - Riu debochado - Precisa de mais dois caras pra me impedir 
- Só estou querendo te ajudar 
- Me ajudar? - Se aproximou 
- O pai dela tem dinheiro o suficiente pra fazer você sumir do mapa, não vai querer brincar com um homem feito ele 
- Está blefando 
- Me teste, que eu pessoalmente trato disso e nem sua mãe vai te reconhecer 


Pelo menos nas ameaças poderia ganhar dele, porque apenas na briga apanharia feio, afinal ele parece ter dois metros e tem mais três amigos com ele. O mesmo se afastou e eu rodeei a cintura dela com meu braço a trazendo pra fora da boate, parecia um pouco bêbada e não dizia uma única palavra. 
Olhei pro seu braço que tinha uma marca da mão dele. 

- Isso vai ficar roxo - Eu disse 
- Não posso ir pra casa agora, se meu pai me ver nesse estado ele me mata 

Encarei seu rosto e pude ver um filete de sangue escorrendo da sua boca, passei o polegar limpando e olhei em seus olhos. 

- Foi ele? - Perguntei 
- Não, estava tendo uma briga e acabaram acertando minha boca sem querer 
- Posso ir lá dentro e... 
- Não, Louis... vamos comer? Preciso tirar esse efeito da bebida de mim 

Respirei fundo achando isso uma péssima ideia, provavelmente ela notou e logo juntou as mãos e implorou com o olhar para que eu aceitasse sua proposta maluca.

- Tudo bem - me rendi - vamos à padaria vinte quatro horas aqui perto 

Caminhei até o carro e entrei, assim como ela também fez, dirigi até a padaria que ficava quinze minutos dali mais ou menos, quando cheguei, deixei o carro no estacionamento e fui com ela até uma das mesas e sentamos nas grandes cadeiras estofadas perto do vidro que dava a visão da rua. 
Mary apoiou a cabeça no vidro e respirou fundo, enquanto eu fui pedir um café e dois lanches, depois voltei a me sentar olhando pra ela esperando uma explicação, ao notar isso, ela desencostou-se do vidro e apoiou as mãos na mesa. 

- Que encrenca foi essa que você se meteu? 
- Foi tudo muito rápido, meu namorado teve um ataque de ciúmes, brigou com outro cara e então teve a situação que você viu 
- Aquele idiota segurando seu braço era seu namorado? 
- Sim... agora ex 
- Garotas legais tem o dom de namorar babacas, é incrivel 

Ela riu  e colocou o cabelo atrás da orelha parecendo envergonhada. 

- Ele não era babaca no começo 
- Nenhum é no começo, mesmo
- Obrigada por me ajudar 
- Só fiz minha obrigação, esse é meu trabalho 
- Poderia ter simplesmente ligado pro meu pai e falado tudo 
- Não gosto de encrencar as pessoas - Desviei o olhar - e acho bem idiota da parte do seu pai querer te proteger de tudo, pra namorar um brutamonte daquele e ele não saber, parece que a proteção dele é a mesma coisa que nada 

Ao notar seu olhar surpreso sob mim, notei que estava falando de mais, subi a manga da minha camisa tentando sair desse assunto, enquanto ainda podia sentir seus olhos castanhos olhando diretamente pra mim. 

- Nunca te vi falar assim 
- Só minha opinião, não conte isso pro seu pai que eu também não vou falar o que houve na boate, certo?
- Certo - Assentiu - mas é bom ver esse seu lado - Sorriu - sempre soube que não era tão bom moço daquele jeito 
- Pra manter o emprego faço meus sacrifícios 
- Não precisa esconder isso de mim, temos a mesma opinião 
- E por que deixa ele cuidar assim de você? - Ergui uma sobrancelha 
- Bem... - Hesitou 

O café e os lanches chegaram, ela pegou a xícara em mãos de imediato e tomou um gole, enquanto eu aproximei meu sanduíche de mim, mas mesmo assim queria ouvir sua resposta. 

- Hum... - Parecia pensar - Meu pai perdeu minha mãe em um assalto, eles a sequestraram e depois de tirar um bom dinheiro do meu pai, a mataram... minha irmã ja estava na faculdade, ele não tinha como protegê-la, então ficou só nós dois 
- Ele quer te proteger por que se sente culpado? 
- Sim... se sente culpado porque acha que deveria ter falado com a policia e não ter dado tudo que eles queriam 

Parecia surreal essa história, era profunda e dolorida demais pra ser de duas pessoas que aparentam ter uma vida tão boa quanto eles. 

- Nem parece que isso aconteceu com você, não tem nada na midia sobre isso 
- Meu pai é muito reservado, não deixou nenum jornalista falar sobre isso... ele só queria que minha mãe morresse em paz 
- Deve ser difícil pra você 
- É... sinto falta dela 

Comi um pedaço do lanche só pensando em como eu entendia essa dor, perder uma mãe dói demais, é como perder um pedaço de você saber que nunca mais vai escutar a voz de alguém que sempre esteve ao seu lado é difícil. 

- Imagino como seja 
- Imagina? - Perguntou curiosa 
- Também perdi minha mãe... câncer 
- Oh... lamento 

As vezes era incrível como ela pode ser filha do homem que eu tanto desprezo, mas parece ter um coração tão bom, mesmo passando por algo tão ruim quanto eu, ela ainda conseguia sentir pena de mim. 

- Já faz um ano - cortei o assunto - agora toma esse café logo, antes que seu pai me ligue 
- Ele te acordou pra ir atrás de mim?
- Sim - revirei os olhos e comendo meu lanche 
- Juro que vou sair de casa em algum momento pra não te encher mais 
- Se você sair em perco o emprego, espero que continue ainda por um bom tempo 

Ela riu baixo e tomou o café, comeu um pedaço do lanche parecendo satisfeita em pouco tempo, eu já tinha terminado, então fiquei apenas pensativo. 

- Pronto, acho que estou um pouco melhor 
- Tudo bem - Me levantei - vamos embora 
- Não vai pagar? Eu trouxe meu cart... - A interrompi 
- Eu já paguei, vamos logo, Mary 

Fui até o carro e pra minha surpresa ela sentou-se do meu lado no banco do passageiro, dirigi até a mansão, ao parar no sinal vermelho notei seu olhar sob mim. 

- Por acaso quer mais alguma coisa? - Perguntei a encarando 
- Você é muito nervoso, Louis - Ela riu - Só estou me perguntando se você é bonito e eu não notei antes, ou estou muito bêbada 
- Provavelmente exagerou na vodca - Eu disse rude 

Segui o caminho e com o tempo chegamos. Saí do carro e a acompanhei até a mansão, pensava que iria escapar mas logo escutei a voz do Marlon que descia as escadas. 

- Já estava preocupado, por que demoraram tanto? - Ele perguntou 
- Eu demorei pra sair, foi culpa minha - Apontou para si mesma com o indicador - vou dormir estou cansada - disse saindo - boa noite pai... e boa noite pra você também, Louis 
- Boa noite - Respondemos ao mesmo tempo 

Ela subiu e eu olhei para Marlon esperando que ele dissesse algo. 

- Obrigado, Tomlinson - Me encarou - estou te devendo essa, se precisar de algo me diga 
- Só preciso dormir... 
- Ah, claro - Riu - ela não fez nada de errado, não é? 

Pude ver a imagem de Mary esperando minha resposta também, sorri para Marlon e neguei com a cabeça. 

- Nada que o senhor não faria, só se divertia com algumas amigas 
- Tudo bem, obrigado novamente 

Apenas assenti e sai da mansão indo até a casa da piscina, que agora é praticamente minha. 
Desabotoei os botões da camisa que eu usava e a tirei jogando-a em qualquer lugar, então me deitei, finalmente podendo dormir em paz, sem perturbações daquela família. 


continua com 5 comentários 



28 de dezembro de 2015

♥Unknown - Cap - 13♥

Imagem de alternative, sad, and sadness

Antes

 O que eu poderia dizer? Ninguem sabe que eu tive aquela conversa com Will em que ficou tudo certo que ele não estaria aqui! Parece que não adiantou de nada! Mas eu vou acabar com essa palhaçada e vai ser agora!

Agora

(Seu Nome) P.O.Vs

            Virei-me na direção da voz que me chamava e vi Zayn caminhando na minha direção com olhar furioso. O que ele fazia aqui?

- Zayn o que faz aqui? -pergunto mas ele não olha pra mim, ele olha pra Will.
- Solta a mão dela. -ele manda.
- Ou o quê Zayn? -Will pergunta desafiador.
- Ou eu é quem vou fazer você soltar.
- Estou esperando.

           Zayn avança na direção de Will mas eu solto minha mão rapidamente e coloco no peito de Zayn empurrando-o levemente.

- Para Zayn, por favor. -peço.
- Não eu não vou parar, eu falei pra ele não aparecer aqui! -ele grita.
- Acontece que você não manda em mim!
- Você falou que ia ficar longe dela! -ele acusa com o dedo.
- Sim eu falei, mas isso foi antes de ver o quanto ela é adorável e divertida!
- Eu to pouco me fodendo pro que você viu ou deixou de ver nela...

           Zayn continuou gritando e as pessoas estavam se aproximando para ver a briga. Eu entrei no campo de visão de Zayn e peguei na mão dele. Ele me olhou finalmente e eu falei:

- Zayn as pessoas estão olhando, pára você ta me deixando com vergonha!
- Eu... -ele começa mas eu interrompo.
- Vamos embora. -eu o puxo pela mão com força e o arrasto para fora.

            Assim que estamos dentro do elevador eu cruzo os braços sobre o peito e fico quieta com a cara fechada. Zayn coça a nuca como se estivesse incomodado e fala:

- Você é bem forte pra uma garota. -solta um risinho nervoso.
- Eu não estou achando graça. -falo.

            O elevador abre a porta e eu saio andando na frente sem olhar pra trás.

- Pode pelo menos me esperar e caminhar ao meu lado? -ele pergunta.
- Não! -respondo brava procurando o carro.
- Mas uma hora você vai ter que falar comigo. -ele declara.
- Não se eu não quiser.
- Você não pode ficar brava comigo pra sempre. -ele suspira.
- Na verdade, de acordo com as leis do universo, sim, eu posso sim! -falo alto.
- Mas você não conseguiria.
- Você não sabe sobre o que eu consigo ou não. E onde raios você estacionou esse carro? -pergunto nervosa caminhando de um lado pro outro.
- Eu não vim de carro, eu vim de moto.
- Você o quê? -pergunto me virando pra ele e o mesmo dá de ombros apontando o meio fio.
- Eu vim de moto. -ele repete pausadamente.
- Ótimo! -eu dou risada sem humor- Nem morta que eu vou voltar pra casa com você.
- Porquê não? Você ama essa moto!
- Acontece que eu não quero encostar em você Zayn, muito menos ficar segurando a sua cintura!
- Eu não entendo porque você ta tão brava! -ele fala exasperado.
- Não entende? -pergunto incrédula- Você começou a brigar com o Will sem motivos na frente de todo mundo! E que história é essa de que você falou pra ele não ir? Você conhece ele?
- Eu... -ele suspira- Sim eu conheço ele, e é por isso que quero ele longe de você.
- O que você quer dizer? -pergunto.
- Quero dizer o que eu já disse antes, ele não é confiável (Seu Nome) e você tem que entender que eu só quero o seu bem, e quando eu digo que não quero você perto dele, é porque estou tentando te proteger.
- Eu entendo sua preocupação mas eu não preciso de proteção. -falo erguendo a cabeça- Eu posso cuidar de mim Zayn.
- Não você não pode. -ele ri sem humor- Você sabe que não.
- Sim eu posso Zayn. Eu realmente pensava que eu não podia porque na minha época as mulheres eram totalmente deixadas de lado e só serviam pra cuidar da casa e satisfazer os desejos de um homem. -falo com raiva- Mas depois que cheguei aqui, eu vi o quanto somos tão importantes quanto qualquer um homem, e o quanto somos capazes de fazer tudo o que vocês fazem e não precisamos de um homem pra dizer o que devemos ou não devemos fazer! -uma lágrima escorre dos meus olhos.
- Olha, -ele abaixa a cabeça- eu não quis parecer mandão ou machão, eu só... 

              Ele suspira e olha pro céu procurando as palavras pra dizer, por fim ele me encara e se aproxima, segura meu rosto com a mão direita e fala: 

- Jamais me perdoaria se algo acontecesse com você.

               Ele continua me encarando e eu não sei se sou capaz de aguentar seus olhos por muito tempo, então abaixo minha cabeça olhando pro chão e suspiro.

- Tudo bem Zayn, vamos pra casa. Acho que a rua não é o lugar certo pra conversarmos.
- Tem razão. -ele diz e finalmente tira a mão do meu rosto e se afasta.

               Fico parada por um momento analisando enquanto ele se afasta em direção à moto, mas logo me recomponho e o sigo. Ele tem razão, eu realmente amo essa moto, ela me faz sentir livre e poderosa.

[...]
  
              Assim que chegamos em casa, Zayn joga as chaves da moto em cima da mesa e se joga no sofá com a cabeça baixa. Eu me aproximo dele e paro na sua frente esperando que ele fale algo sobre mim e não sobre seu ódio mortal por Will. Ele olha pra mim por um instante e diz:

- Espero que ele não tenha tentado nada com você.
- Porque Zayn? -pergunto irritada- Porque você espera isso dele? Porque não fica com raiva de mim ao invés de jogar tudo pra cima dele?
- Você está defendendo ele? -Zayn pergunta aborrecido.
- E se eu estiver? -pergunto- É um direito meu!
- Você não o conhece (Seu Nome). -ele fala- Ele não presta! Ele não faz a menor ideia de como tratar uma mulher!
- Bem pelo menos ele notou o meu vestido e elogiou meu novo visual dizendo que eu estava linda enquanto você nem sequer percebeu as mechas no meu cabelo! Pelo menos ele foi carinhoso e divertido comigo enquanto você só soube ficar irritado esse tempo todo!
- E-Eu não sei o que dizer... Eu... -Zayn parecia chocado demais pra falar nesse momento.
- Você não precisa dizer mais nada Zayn porque você já disse tudo o que queria! Eu vou tomar um banho.

               Zayn murmura alguma coisa enquanto eu subo as escadas mas eu simplesmente não lhe dou ouvidos, apesar de ter a impressão que ele falava consigo mesmo e não comigo. Eu entrei no meu quarto e fui correndo pro banheiro. Tirei o caro vestido que comprei e também os sapatos e coloquei num canto afastado. Então liguei o chuveiro e deixei que a água caísse sobre a minha cabeça e levasse embora todas as emoções que eu estava sentindo. Como eu posso estar tão envolvida com esse mundo? Como posso deixar que as coisas que acontecem aqui me afetem de tal maneira sendo que sequer ficarei aqui por muito tempo?

              Agora mais do que nunca tenho certeza de uma coisa: preciso encontrar o quanto antes o que a bruxa quer e ir embora daqui pra sempre. Por algum motivo esse pensamento conseguiu me entristecer mais ainda, só não consigo entender porque. Quero dizer, eu não sou daqui, eu não pertenço à este lugar e não deveria me envolver tanto assim, eu sinto que estou... Cada vez mais ligada com as coisas daqui e principalmente com as pessoas, eu gosto daqui e sei que não deveria. Eu preciso, para o meu próprio bem me afastar de todas as pessoas que estão conquistando um grande lugar no meu coração e manter a maior distância possível. Mas eu ainda preciso muito de Zayn e eu não seria burra de ir embora agora, só que eu preciso encontrar uma maneira de sair de perto de Zayn e todas as pessoas do meio de convivência dele e continuar a minha busca sozinha e sem ninguém que eu possa nutrir sentimentos.

             Eu estava terminando de me enxaguar quando ouvi um barulho vindo de dentro do quarto. Desliguei o chuveiro e fiquei em silêncio por um minuto pra ver se não tinha sido minha imaginação mas eu não ouvi novamente o mesmo barulho o que me levou a crer que eu realmente tivesse imaginado. Parei na frente do espelho e olhei pra mim mesma por um momento antes de levar um susto com outro barulho no quarto. Ta, então eu realmente não tinha imaginado, será que é Zayn?

- Zayn? -chamei- É você? -perguntei enquanto eu caminhava pra porta do banheiro e segurava o trinco.

              O barulho soou mais forte dessa vez e eu tirei minha mão do trinco e tranquei a porta com medo. Chamei Zayn mais uma vez um pouco baixo mas não obtive resposta. Então ouvi barulho de passos se aproximando e me abaixei pra olhar por debaixo da porta à tempo de avistar um par de botas pretas, e esses pés com certeza não são de Zayn! Comecei a gritar desesperadamente quando o intruso ameaçou tentar abrir a porta com força.


- Zayn! Socorro! -gritei o mais alto que pude e não parei, lágrimas escorriam dos meus olhos- Zayn por favor!

              A porta estava trancada mas mesmo assim eu fiquei segurando-a com meu próprio corpo enquanto meu coração martelava no peito e em meus ouvidos. O intruso parou abruptamente de tentar abrir a porta e saiu correndo. Nem um minuto se passou e a porta do quarto se abriu com um estrondo e Zayn entrou chamando meu nome. Eu abri a porta do banheiro chorando e corri abraçando-o pela cintura. Meu corpo inteiro tremia enquanto eu chorava em seu peito e quando Zayn falou a voz dele saiu desesperada.

- Pelo o amor de Deus o que eu houve? -ele perguntou acariciando meu cabelo e me apertando mais forte.
- T-Tinha alguém aqui. -soluço-
- Como assim tinha alguém aqui? -Zayn pergunta se afastando um pouco e olhando em meus olhos.
- Ele tentou abrir a porta do banheiro e usava botas pretas. Eu to com medo Zayn. -tento segurar o choro mas não consigo.


             Zayn parecia surpreso demais pra falar, mas ainda assim ele me olhou sério e falou:

- Tudo bem, preciso que me diga exatamente o que aconteceu. -ele pediu.
- Eu estava tomando banho e ouvi um barulho. À princípio pensei que não fosse nada mas então aconteceu de novo e eu pensei que fosse você mas você não me respondia e o barulho ficou cada vez mais forte então eu tranquei a porta e quando ouvi os passos eu me abaixei e olhei por debaixo da porta e vi um par de botas pretas, então eu comecei a te gritar enquanto ele ou ela tentava abrir a porta. -eu falei tudo muito rápido sem sequer parar pra respirar.

            Zayn ameaçou se soltar de mim mas eu o segurei.

- Não vai me deixar sozinha, vai? -minha voz em tom de súplica.
- Claro que não. -ele responde- Você viu como ele foi embora?
- Não mas provavelmente pela janela porque um minuto depois você já estava aqui então acho que você teria visto se ele saísse pelas escadas.
- À menos que... -Zayn começa pensativo.
- À menos que o que Zayn? -pergunto nervosa.
- Que ele ainda esteja por aqui. -ele fala e me olha sério.
- Você acha que... Não. -falo- Eu tenho certeza que ele saiu pela janela.
- Então eu vou fechá-la logo e ligar pra polícia.

            Zayn se vira pra fechar a janela mas para abruptamente olhando pro chão. Eu sigo seu olhar e solto um grunhido levando as mãos à boca. Uma faca está parada diante de seus pés como se o intruso a tivesse deixado cair quando fugiu. Eu me aproximo pra ver melhor mas Zayn me impede.

- Não toca nela, a polícia pode descobrir quem era com as digitais.

               Eu aceno com a cabeça entendendo o que ele quis dizer e esfrego meus braços com frio sem saber ao certo o que fazer.

- Acho melhor você por uma roupa enquanto eu chamo a polícia.
- Ta mas fica aqui no quarto enquanto eu me troco no banheiro, por favor. -imploro.
- Eu não te deixaria aqui sozinha nem se me implorasse. -ele diz protetor e fecha a porta do quarto e a janela.

              Eu pego um par de roupas no armário e entro no banheiro fechando a porta. Assim que ergo a blusa sobre minha cabeça percebo que ainda tremo com o choque e a única pergunta que me faço no momento é: quem poderia entrar aqui pra tentar me machucar?

Oiii lindasss, demorei um pouquinho pra postar mas vocês sabem como as coisas ficam corridas nessa época de festas. Enfim, provavelmente eu não posto outro hoje mas amanhã eu volto. Ah, e eu não tive tempo de responder os comentários mas eu li todos e fiquei muito feliz em ver o quanto vocês estão gostando da fic. E eu também queria saber o nome do ANÔNIMO que comentou dizendo que eu não falo mais com ela no face kk é que eu meio que conversava com bastante meninas até sobre as minhas fics então preciso saber qual delas você é anoni. Enfim, amo vocês. Beijão -Deh♥

26 de dezembro de 2015

Longfic - Louis Tomlinson - Revenge



Uma longfic com o Louis, vai ter no máximo 6 capítulos ( na realidade depende o quanto vocês irão gostar).


SINOPSE 

Ela era minha perdição conseguia me fazer pensar em desistir de tudo apenas com aqueles olhos castanhos e sorriso meigo, mesmo sendo  filha do homem que eu mais odiava. Eu tinha uma missão, fazer com que ele pagasse, sofresse, o mesmo que eu sofri, não podia desistir mas tenho que admitir, comecei a amá-lo incondicionalmente e isso aumenta a cada segundo que fico ao seu lado. - Louis William Tomlinson 

Louis  estava em busca de uma vingança, queria que um dos homens mais poderosos da Inglaterra, Marlon Lachowski, pagasse pelo que ele o responsabiliza, a perda de todos os seus bens e principalmente a mais importante, a de sua mãe. 
Maryann Lachowski é apenas uma garota que sonha demais, completou dezoito anos e ainda está experimentando as coisas da vida, sem nem ao menos sonhar que o homem que despertou nela algo tão forte esconde mais do que ela possa imaginar.

PERSONAGENS 

LOUIS TOMLINSON





MARYANN LACHOWSKI



Começo a postar com 3 comentários 


Whos Is In Control?



Goddamn right, you should be scared of me. Who is in control?

Depois de perder seu irmão psicopata, Harry tem seu corpo dominado pelo demônio do mesmo e assim tem a missão de continuar suas práticas diabólicas na Terra. O fetiche de matar garotas que seu irmão Louis possuía agora é passado para ele que faz o trabalho perfeitamente bem. Entre assassinatos e crises de identidade, Harry vai descobrindo coisas sobre si e sua família que antes ele não fazia ideia. Ele também deverá decidir se irá ou não matar a ex namorada de seu irmão que foi o estopim para que Louis se tornasse o que monstro que fora quando vivo.




Então, por favor, me digam se querem que eu poste a fanfic, se for flop igual A Criminal Love só vou postar ela no wattpad. Talvez comece a postar em janeiro pq ainda ta no segundo capitulo e quero ter mais pra poder começar a postar e tal, enfim, espero que gostem. 

23 de dezembro de 2015

A Criminal Love - Capitulo 04:

CAPITULO 4: If you wanna blood, you've got it

Margot POV ~
O tempo já estava escuro e o clima era frio, chovia bastante. Decidi ir para a estufa que agora era o meu lugar favorito da casa, lá me passava conforto e tranquilidade, mas logo tudo isso foi tomado quando Louis chegou com um papo estranho.
- Venha. – Ele disse nervoso e com pressa.
- Para onde?
- Você vai trabalhar comigo agora. – Sua raiva era nítida.
- Como assim?
- Eu tenho um caso...
- Você tem que alguém para matar. – Provoquei ele.
- Se quer chamar desse jeito, vá em frente. – Ele só estava ficando mais nervoso.
- Mas não é isso que iremos fazer?
Louis deu nos ombros e bufou. Pelo visto ideia de matar alguém mexia com ele.
- Diga, Louis, nós não estamos indo cometer um assassinato? – Mais uma vez cutuquei sua ferida.
Parece que desta vez eu exagerei, ele me puxou pelo braço e me levou até o carro.
- Só espero que seja tão boa quanto dizem. – Ele disse antes de dar partida.
Permanecemos em silencio o caminho inteiro, até que ele parou frente a um bar.
- O que vamos fazer? – Perguntei.
- Vamos esperar que ele sai e segui-lo.
- Como tem tanta certeza de que nosso alvo está lá dentro?
- Meu alvo está lá porque seu carro está estacionado frente ao bar e ele vem aqui todos os dias.
- Fez bem seu estudo.
- Não se precisa de estudo quando se conhece o alvo.
Então era alguém conhecido? Mas quem era?
Minhas perguntas foram respondidas quando John Carter saiu do bar e Louis ligou o carro seguindo-o.
- O que ele fez?
- Meu Deus! Você não para de fazer perguntas.
- Me colocaram em um caso sem me dizer o que tenho que fazer e o porquê, não me culpe se faço perguntas, culpe a você por não ter me dado respostas.
Ele me olhou confuso e jogou uma pasta em meu colo com todos os dados sobre nosso caso. É estranho falar caso, é como se fossemos da polícia e não criminosos.
Louis POV ~
Garota insuportável, parece que Margot não sabe calar a boca, se ela me atrapalhar na minha volta o próximo alvo será ela.
Seguimos John até fora da cidade onde ele parou o carro frente a uma casa abandonada e desceu.
- Só entre se eu precisar.
Ela riu.
Margot POV ~
Quem ele pensa que é? Se eu tenho que ser a droga da parceira dele eu vou participar da ação também.
- Eu vou com você!
Louis POV ~
A firmeza em sua voz era extremamente visível e pela atitude deixei ela ir comigo.
- Está bem, mas vê se não fode com tudo e coloque um colete que está na mala.
Ela fingiu não me ouvir, mas me obedeceu. Margot ficou bastante engraçada usando colete tive que me segurar para não rir.
Entramos em silencio na casa e encontramos John limpando sua arma.
- Não ouse tentar nenhuma gracinha, John, só queremos conversar.
Ele riu.
- Da última vez que você me disse isso eu acabei no hospital com as costelas quebradas e com três dentes a menos.
- Bons tempos. – Retruquei.
- Não para mim.
Carter virou apontando sua arma para mim.
- Não sabia que tinha trago amiguinha, sempre trabalhou sozinho.
- Pois é, mas não vamos fofocar agora, pelo menos não sobre isso. Solte sua arma e passe-a para ela.
- Não vai ser tão fácil assim, Tomlinson. Me desculpe.
John destravou a arma e colocou a mão no gatilho, mas antes que pudesse atirar Margot o acertou de raspão no braço e ele deixou a arma cair.
- Se eu fosse você não pegaria ela porque na próxima vez não vai ser só de raspão.
Eu comecei a rir e os dois me encararam.
- Meu Deus! Você é doida. Por que atirou nele?
- Ele ia atirar em você.
- SUA MALUCA. – Ela me olhou como se o maluco fosse eu e fez um sinal de negação com a cabeça e riu.
- Essa doida atirou em mim porquê pensou que eu ia atirar em você? – John estava confuso e assustado, mas não era de se esperar por outra coisa.
- Ela ainda não sabe que você é inofensivo. Agora chega de showzinho e colabore conosco.
John Carter nunca foi considerado perigoso, seu problema sempre foi jogatina e drogas. Ele nunca foi bom em administração e acabou sujando seu nome com meu pai, mas agora o problema era outro. Sempre soubemos que Carter era um homem fácil de ser levado na lábia, isso nunca foi segredo para ninguém e agora, mais uma vez, ele estava encrencado e seria eu – e Margot – que daríamos um jeito nisso, um definitivo.
A ideia de dar fim à Carter não me agradava, lembro de quando tinha 13 anos ele foi a primeira pessoa a me dar uma cerveja e falar comigo sobre garotas.
- Está bem, o que eu aprontei desta vez?
Margot riu sarcástica.
- Como se você não soubesse. – Ela disse.
- Tenho que concordar com a maluca, John. Dessa vez você vacilou feio.
Ele me olhava preocupado, acho que já sabia o que iria por vir.
- Não tive outra escolha, Louis, eles iriam me matar.
- Preciso saber o que disse a eles.
Carter continuou calado.
- ANDA LOGO COM ISSO, CARTER. – Por um momento pensei que tinha sido eu a gritar, mas estava enganado, foi a Margot.
- Eles... eles queriam saber sobre você Louis... – Ele estava cabisbaixo e parecia preocupado, sabia que eu era o próximo alvo.
- O que eles queriam saber? – Desta vez fui eu quem falei.
- Tudo, mas principalmente sobre seu casamento com essa garota.
Meu olhar confuso disse tudo.
- Sabe a cidade fala Louis, todos já sabem que vão se casar e todos estranharam. Essa nova máfia se interessa muito por esse casamento, eu não sei porque, não disseram nada entende? Eles não deixaram escapar nada, absolutamente nada. Eu tentei tirar alguma coisa deles, mas só me fizeram perguntas e mais perguntas, nenhum comentário, eu nem sequer vi algum deles, foi tudo tão estranho.
- Conte tudo, desde o início.
Carter POV ~
Eu realmente havia tentando tirar informações desses novos caras para passar para Louis, mas eu não tive nem a oportunidade.
- Conte tudo, desde o início. – Louis disse, ele parecia tão preocupado quanto eu.
- Eu estava bêbado quando me pegaram. Sai cambaleando do bar do James quando senti pessoas me carregando, olhei para os lados e vi seus rostos borrados, desfigurados, não sabia se estava delirando ou se estava bêbado demais, mas daí me lembrei que só tinha bebido um copo de whisky e que estar daquela maneira era quase impossível já que whisky era como água para mim. Você deve saber, Louis, que meu fígado tem bastante resistência para bebida. – Ri um pouco rouco e tossi. - com certeza alguém tinha posto alguma coisa na minha bebida, no entanto antes que pudesse reclamar senti uma picada de abelha no pescoço, pelo menos eu achei que era até me tocar que tinham injetado em mim alguma coisa. Eu notei tarde demais, estava preso com algemas a um cano sujo e deitado em cima de um colchão esfarrapado. Eram condições precárias, meu amigo, foram dias difíceis, a abstinência do álcool era terrível e aquelas pessoas arrogantes, Deus! Senti sua falta quando começaram a me torturar.
- Em nenhum momento viu o rosto deles?
- Não, me desculpe, eles estavam vendados, mas não eram mascaras normais, era como capuzes do KKK, mas tinham a parte da boca aberta, acredita nisso? Aquilo era insano.
- Está bem, Carter, continue.
Carter POV ~
Perguntaram quem era você e por que tinha se afastado e como a máfia dos Tomlinson's agia e por que iria se casar com Margot Styles. Respondia que mal te conhecia e não fazia ideia de nada, eles me presentearam com isso aqui. – Amostrei uma cicatriz de facada em minha barriga. – Eles repetiram as perguntas inúmeras vezes cinco dias seguidos. No sexto dia eu respondi que tinha alguns problemas com a máfia da sua família, algumas dividas, porém nada sério. Supliquei pela minha vida e eles riram com uma frieza assustadora e depois de me ferir mais um pouco me liberaram. Me doparam novamente e me largaram no meio da estrada, mal conseguia andar.
- Não entendo como eles deixaram você ir tão facilmente, quer dizer, não te mataram nem nada e aceitaram apenas isso de informação.
- Simplesmente porque sabíamos que você, Tomlinson, viria atrás dele. – Eu reconhecia aquela voz, mas com aquele capuz de KKK meu cérebro não conseguiu associar a nenhum rosto.
O homem alto que havia acabado de falar mirava a arma para mim e tinha um parceiro gorducho que mirava Margot.
- Desculpe, não me apresentei. Eu sou o seu pior pesadelo. – O sorriso traiçoeira que aparecia pela brecha do capuz era como o de Coringa, um arrepio subiu pela minha espinha.
Eu ri e tentei parecer tranquilo.
- Chegou tarde demais, meu pior pesadelo já está concretizado. – Eu olhei para Margot e dei um sorrisinho.
- Meu querido Louis, se casar com essa vadiazinha não é nada comparado a dor que eu irei fazer você sentir quando chegar a hora.
Quando chegar a hora, não seria agora?
Observei Margot e ela não parecia nervosa, mas sim com raiva, seus dentes rangiam de raiva, ela o mataria se pudesse.
- Quem é você? – Ela perguntou.
- Um amigo das antigas. – Ele sorriu. – Mas para você, Margot, sou um amigo íntimo. – Ele e seu comparsa riram até que a piada tinha parecido perder a graça.
Margot destravou sua arma e estava pronta para atirar, mas então * a ela um pedido de calma, aquilo seria suicídio. Ela cedeu.
Eu tentava pensar no meio daquilo tudo, mas era difícil, tinha uma arma mirando em mim e eu estava sem nenhuma proteção, não estávamos em maior número e ainda fomos pegos de surpresa.
- Acha mesmo que conseguira tomar o lugar dos Tomlinson's?
Ele riu.
- Eu irei, pode apostar.
Naquele momento quis encher ele de buracos, mas essa ideia continuava sendo um plano suicida, então apenas dei nos ombros.
- Boa sorte. – Desejei sínico.
- Não precisarei disso. – Ele disse convicto. - Como está sendo lidar como uma ameaça desconhecida? Está muito difícil?
- Mais fácil do que você pensa. – Menti.
- Hm, não é bem o que parece.
- Não me importo com o que parece.
- Uau, agressivo ele né? Louis, Louis, vai ser tão divertido quando eu finalmente poder pôr as mãos em você.
- E por que não faz isso agora?
- Ainda estamos na parte do suspense, meu querido, a briga vem na próxima cena.
Antes que eu pudesse perguntar que merda era aquela que ele estava falando, um senhor com apoiado em uma bengala e com um capuz preto entrou.
- Ignore meu filho e suas conspirações cinematografias, as vezes ele acha que é Billy Loomis. A ideia das "fantasias" foi dele, de início ele queria que usássemos aquelas roupas ridículas de "ghostface", mas como nos levariam a sério se usássemos aquilo? Então eu encontrei um capuz do KKK e pensei "Por que não? " Acho que somos bem mais temíveis assim.
O velho tinha me dado uma pequena palestra de sua máfia como se eu me importasse com quem eu iria derrubar.
- Pai, posso acabar com ele agora?
- Acalme-se, meu filho, aja como em nossos planos. Me desculpe Sr. Tomlinson, mas ele está animado para tomar seu posto. Aliás quem não quer ser o melhor assassino da cidade? É um grande posto.
Revirei os olhos.
- Nós já vamos, só viemos marcar presença e ter a oportunidade de conhecer o ilustre Louis Tomlinson. Um conselho, desta vez, acabe de vez com esse viciado de merda.
Eles simplesmente saíram, deixando Margot e eu confusos.
- Que merda foi essa?
- Isso foi apenas uma pequena parte do showzinho deles. – John disse. – Só vieram marcar presença, não se enganem com sua falsa *modéstia. Pode me soltar agora?
Antes que eu pudesse tomar a rédea da situação Margot pôs-se frente a mim e John.
- Não, não podemos. – Ela mirou sua arma para ele, mas antes que pudesse atirar eu a impedi.
- Nem sempre as coisas precisam terminar em sangue, Margot. Nem sempre precisamos matar.
- Mas é a ordem que recebemos.
Eu tentei rir.
- Não acredito que Margot Styles é a filhinha do papai que segue à risca todas as regras. – Ela me deu um soco no braço e fez um biquinho guardando sua arma.
- Cala a boca. Espero que não nos arrependamos disso, Carter.
- Não vou, eu prometo. Dessa vez eu sumo dessa cidade maldita.
- Assim eu espero, John.
- Me desculpe por isso, Tommo.
- A culpa não é sua.
Bom, pelo menos a culpa toda não era.
Soltei Carter que me abraçou e sussurrou algo no ouvido de Margot que sorriu.
- Tome cuidado. – Eu disse antes dele partir.
- Você também, Tommo.
- Tommo? – Margot perguntou ao entrarmos no carro.
- Ah, coisa antiga. – Dei nos ombros. – O que ele disse para você?
- Ah, coisa antiga. – Eu ri.
- Idiota, isso nem faz sentido.
- Talvez faça se você soubesse o que é.
Margot POV ~
"- Cuide do Tommo, ele é apenas um garotinho. Não se deixe levar por essa arrogância que ele tem ou por seus surtos de raiva, isso não é ele, é só uma pequena parte que aparece quando ele está com medo. Ele é um bom garoto, só está magoado e assustado, cuide dele, conserte o que foi quebrado, faça bem a ele. Se tu cativa ele, acredite, terá o que é de melhor da vidae e dele, mas lembre-se: "Tu te tornas eternamente responsável por tudo o que te cativas. "
Carter sussurra isso para mim antes de partir. Sua voz era triste e melancólica, ele provavelmente conheceu um Louis totalmente diferente do que eu conheço agora. Como o Tomlinson que eu conheço seria apenas um garotinho assustado e magoado? Era impossível.
Louis POV ~
- Acordaaaaaa, Margooooot.
Margot parecia estar em transe olhando para o nada.
- Deixa de ser chato, Tomlinson.
- Eu não sou chato, sou extremamente legal você que ainda não conheceu esse meu lado.
- Tanto faz, podemos ir embora logo?
- Sim senhora, Sra. Tomlinson.
- Eca.
- AH CALA A BOCA QUE O MEU SOBRENOME É MELHOR QUE O MEU ESTÁ BOM.
Ela riu.
- Seu barraqueiro.
Nós rimos.
Apesar de toda a tensão esse momento infantil que eu estava tendo com a insuportável da Styles havia amenizado a seriedade da situação, até que ela tocou no assunto.
- O que acha que eles querem? – Ela perguntou.
- Talvez poder, fortuna, medo. Eu não sei.
- É, deve ser...
- Não vai me dizer mesmo o que Carter te disse?
- Não. – Ela disse com uma voz engraçada.
- Odeio que me deixem curioso. – Bufei.
Ela riu.
- Pois vá se acostumando.
Revirei os olhos e ela riu mais uma vez.
- Preciso descansar. – Ela disse ao sair do carro.
- É claro, eu também. – Falei meio sem jeito.
Margot POV ~
Louis estava sem graça desde quando perguntei sobre seu apelido, ele estava mais leve e até engraçado. Talvez o que John tenha dito seja verdade, talvez Tomlinson não seja tão ruim assim. E talvez possamos ser amigos.
Louis POV ~
- Nós vemos amanhã então.
- Boa noite, Tomlinson.
- Boa noite, Styles.
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FELIZ NATAL E ANO NOVO, POR FAVOR, NÃO SE ESQUEÇAM DE COMENTAR, AH EU VOU COMEÇAR A POSTAR  A VERSÃO INTERATIVA DELA NO TUMBLR U.U E TAMBÉM TO COM UMA FIC NOVA QUE SE CHAMA I MIGHT HAVE A BAD REPUTATION, BABY E UMA DARK DO HARRY QUE SE CHAMA WHO IS IN CONTROL? SE EU ME ANIMAR COM ELAS E COM O BLOG TALVEZ EU POSTE U.U DESCULPEM POR NÃO TER GIFS NEM NADA, NÃO TO ANIMADA P ISSO, FOI MAL.