- Pelo visto a história do
casamento não caiu bem, sente-se filho.
Eu sentei e não conseguia achar
palavras para descrever minha raiva. Casar nunca esteve nos meus planos, ainda
mais sem amor. Não é como se eu acreditasse em cara metade ou coisa do tipo,
mas pelo menos se fosse para acontecer que fosse com alguém que eu gostasse.
- Louis eu e sua família -
a família inteira - Nós precisamos de você, precisamos que você traga a parte
Styles da família para perto e mude nosso futuro. Se houver paz e solidariedade
entre nossas famílias de novo, se consertamos essa desunião toda, nós podemos
combater a tudo e a todos.
- Eu não suporto ela.
- Eu sei e sinto muito por
isso. Eu e o seu tio também não nos suportávamos, até que um dia por uma
discussão boba ele saiu de casa e construiu uma nova máfia com o sobrenome da sua
avó.
- Eu odeio tudo isso. –
Lágrimas de raiva queriam cair, mas eu nunca deixaria meu pai me ver chorando.
– E nem ao menos entendo o porquê de fazermos o que fazemos.
- É o negócio da família Louis,
só isso.
- Só isso? Nos matamos,
roubamos, vendemos armas e drogas.
- Não seja hipócrita, você
sempre adorou o nosso negócio.
- Esse é o problema, pai.
Isso não é normal.
Louis
saiu transtornado do escritório e eu o segui em silêncio. Sempre achei que essa
rebeldia toda dele fosse apenas coisa da adolescência, mas aí ele cresceu e
virou um jovem adulto e as coisas pioraram.
Era difícil de acreditar
que um costume como odiar os Styles teria de ser deixado para trás e
levantaríamos uma bandeira de paz, pior ainda era pensar em mim e Margot juntos,
ela é tão insuportável e mimada, isso vai ser difícil.
- Acho que vocês deviam
conversar. – Meu pai disse. – Mostre a ela nossa estufa, filho.
- Vamos, Margot. – Meu tom
era grosso, e todos me olharam com desaprovação, mas que se foda eles e suas
opiniões.
Eu andava na frente e ela
corria para tentar acompanhar meu passo.
- Droga, Louis! Vá
devagar. – Ela reclamou.
- Você que ande mais
depressa.
- Você é tão infantil.
- Você é tão infantil. –
Eu remendei ela imitando sua voz.
Pude sentir seus olhos
revirarem e sua raiva crescer, vê-la irritada me dava prazer.
- Precisamos tirar essa
ideia da cabeça deles. Podemos assinar um tratado de paz sem que tenhamos de fazer
um casamento para isso, estamos em pleno século XXI.
- Pela primeira vez na
vida concordo com você, mas o que faremos?
- Eu não sei.
- Bom, foi burrice achar
que você tinha uma boa ideia.
- Cale a boca.
Por incrível que pareça eu
realmente me calei, não queria discutir, estava cansado da viagem e pior ainda
desgastado com a notícia.
- Talvez não tenha saída.
- Precisa ter, Louis. –
Sua voz era triste e seu semblante mais ainda.
- O que há de tão ruim em
se casar comigo?
- Eu não o amo.
- Partiu meu coração.
Ela até tentou rir, mas
tudo o que saiu foram lágrimas.
- Olha eu também não estou
tão animada assim em casar com você Margot, mas porra chorar já é demais.
- Você não entende.
- E o que é que eu deveria
entender?
- Amor, Louis. Algo que
você nunca vai sentir, entender ou receber.
Suas palavras foram como
um soco na boca do estomago.
- E você ama alguém além
de si mesma?
- Pode ser surpresa para
você, mas sim e eu tinha planos.
- Olha Margot, não me
interesso por seus planos e seu amor platônico, na verdade não me interesso nem
me importo com você, só quero tirar essa ideia louca da cabeça deles, mas isso
farei amanhã pois agora preciso dormir.
- Há reciprocidade em seu
desinteresse por mim, Louis. Também não ligo para você, mas antes... – Ao me
virar para olhar ela sua mão veio em cheio de encontro ao meu rosto.
Ela se virou o mais
confiante o possível e andou da forma mais arrogante e segura que pode. Puxei
ela pelo braço, nossos corpos se colaram, segurei firme seu rosto obrigando-a olhar
para mim.
- Dá próxima vez que você
me dar um tapa espere para receber um de volta. Talvez eu seja bonzinho e não
devolva no rosto. – Sorri malicioso e sua expressão de horror foi hilariante.
Se
ele acha que com aquela pegada e aquele sorriso malicioso consegue amenizar as
merdas que faz e tentar me persuadir está bem enganado.
Ela se preparou para outro
tapa, mas com a mão livre segurei o seu braço.
- Se você não fosse tão
nervosinha e chata até poderíamos nos dar bem. – Sua feição exalava raiva e eu
adora aquilo. – Mas pelo visto não podemos, então vaza daqui logo antes que eu
me arrependa de não ter devolvido o tapa.
Ela saiu tão teatral
quanto antes.
Ao chegar na sala Margot e
sua família ainda estavam presentes, que droga.
- Então, o que continuam
fazendo aqui?
- Eles irão passar a noite
aqui filho. – Meu pai disse.
- Na verdade a semana
toda.
- Vocês enlouqueceram?
- Precisamos organizar o
casamento. – Minha mãe respondeu.
- Mas já?
Margot riu com o meu
espanto.
- Casaremos semana que vem.
– Sua voz era extremamente sínica.
Dava para perceber que ela
estava tão indignada quanto eu.
- Margot, podemos
conversar?
- Claro, meu amado noivo.
– Sua atitude fez sua mãe olha-la com reprovação e eu prendi o riso.
- Tão debochada.
- Sempre que posso, agora
diga logo o que quer.
- Precisamos acabar com
essa palhaçada logo.
- Eu já tenho um plano.
- E qual seria?
- Vou fugir hoje à noite.
Dessa vez não contive o
riso.
- Acha mesmo que isso vai
adiantar?
- Eu irei tentar.
- E irar ser pega.
- Pelo menos estou
tentando fugir desse casamento arranjado.
- A desculpe se eu não
pensei em nada ainda.
Ela deu nos ombros.
- Até nunca mais,
Tomlinson.
- Até, Margot.
Eu sabia que aquele plano
idiota e precário não daria certo, mas tinha que manter a esperança e dar esse
voto de confiança a ela. Precisava acreditar que ela conseguiria e que nos dois
seriamos livres daquela ideia idiota.
Meu
coração estava acelerado e minhas mãos tremulas, nunca havia fugido antes, mas
dessa vez eu precisava. Não podia me
casar com o Louis, não podia me casar com alguém que eu não amava ainda mais
quando tem alguém que eu amo.
Pedrinhas
eram tacadas na janela da sacada.
-
Margot? – Alguém gritou. Meu peito se encheu de esperança acreditando que fosse
Daniel.
Minha
esperança se tornou em raiva quando fui acertada por uma das pedrinhas e vi que
quem me gritava era Louis.
-
O que você quer?
-
Não fuja.
-
O QUE? POR QUÊ?
Por
um momento tive medo de que ele fosse se declarar ou algo do tipo.
-
Não podemos fazer isso com nossos pais. – Ele disse. – E você sabe muito bem
disso, eles precisam de nós.
-
Não posso fazer isso.
-
Você precisa, eu preciso. Eu sei que não gosta de mim e muito menos eu de você,
mas se eles precisam de nós devemos ajuda-los.
-
Não podia haver outra maneira? – Algumas lágrimas começaram a descer e eu as
sequei depressa.
-
Podia, mas não tem.
Meu
telefone apitou, era uma mensagem de Daniel:
“
O plano ainda está de pé, amor? ”
Aquilo
só me fez chorar mais e antes que eu pudesse perceber Louis estava na porta do
meu quarto.
-
O que foi?
Escondi
meu celular no bolso de meu casaco e voltei a secar minhas lágrimas.
-
Eu já entendi que eles precisam de nós e que devemos nos casar, agora tem como
me deixar em paz?
-
Tinha esquecido que você era insuportável, estava quase começando a sentir
empatia por você.
-
Só saia daqui.
Fiz o que ela pediu e a
deixei em paz. Ela conseguia ser tão insuportável as vezes – quase sempre – não
sei como vamos levar esse lance todo de casamento adiante.
A
água quente que caia sobre meu corpo disfarçava minhas lágrimas, Louis estava
certo, nós não podíamos abandonar nossos pais justo na hora que eles mais
precisavam da gente, mas mesmo assim aquela decisão não se tornava menos
dolorosa. Nada a tornaria mais fácil de enfrentar. Precisaríamos ser coerentes
e crescer, as implicâncias e divergências deveriam acabar para que isso desse
certo.
DESCULPEM POR NÃO POSTAR ANTES, É QUE FINAL DE ANO É FODA NÉ, ESPERO QUE GOSTEM E POR FAVOR, COMENTEM, QUERO MUITO SABER O QUE ESTÃO ACHANDO, OUTRA COISA TALVEZ - TALVEZ - COMECE A POSTAR UMA FANFIC DARK COM O HARRY AQUI E NO WATTPAD, AH ACL TAMBÉM ESTÁ SENDO POSTADA NO WATTPAD AQUI VCS PODEM VISITAR A FANFIC LÁ NO SITE XX. EU QUERIA PEDIR UM FAVOR A VCS, A CRIMINAL LOVE ESTÁ CONCORRENDO A UM FANFIC AWARDS E EU QUERIA MUITO QUE VOCÊS VOTASSEM NELA SERIA MUITO IMPORTANTE PARA MIM, VCS PODEM VOTAR CLICANDO AQUI . O QUE VCS ACHAM QUE LOUIS E MARGOT VÃO FAZER? SERÁ QUE ELA DESISTE MESMO DE FUGIR COM O DANIEL? COMENTEEEEM, BEIJOSSS.
OBS: PEDIRAM QUE OS CAPÍTULOS FOSSEM MAIORES E EU SINTO INFORMAR QUE ATÉ O QUARTO CAPITULO CONTINUA PEQUENO, MAS A PARTIR DO QUARTO VOU DEIXAR MAIOR O POSSÍVEL.
Oi linda, a fic tá maravilhosa, mas vc poderia separar os "pensamentos" de cada personagem como na maioria das outras fics com Pov's.
ResponderExcluirOi amor, muito obrigada, eu coloco em italico pq não sou fã de POV, mas vou fazer isso no próximo ok? Desculpa.
ExcluirRealmente tá divina... mas como a colega falou, se você separasse os pensamentos seria melhor... Continua logo! Malikisses...
ResponderExcluirMuito obrigada, então vou começar a fazer isso no próximo capitulo já que preferem, gata.
ExcluirOiiii! E sim sei que ela vai deixar o Daniel e ele vai dá treta, kkkkk enfim se é pequeno blz, aii finalmente postaram algo no blog tava triste já hahahaha mas vlw pelo capitulo
ResponderExcluirAqui ta paradão mesmo </3 O que eu posso falar sobre o Daniel? Hm, talvez que ele seja um gato e que de trabalho para o Louis em relação a Margot :)x
ExcluirClarooo! Tem que da trabalho se nao, num tem graça Kkkkk o Louis fazendo mil coisas pra Margot e os pais amoooo
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