30 de maio de 2014

You And I - 2

Remember?



And on my eighteen birthday
We got matching tattoos
Used to steal your parents' liquor and
Climb to the roof
Talk about our future like we had

3 dias depois < 

Eu havia acabado de tomar banho e colocar uma roupa. Fui até o elevador, e logo desci. Fui a lanchonete e por um milagre, Niall estava trabalhando. Eu acordei tarde, já estava no horário de almoço, fazendo com que estivesse cheio. Mas por sorte, meu lugar, estava ali vazio. Me sentei no mesmo. Olhei para os lados, notei que Niall estava muito ocupado, e nem notou minha presença. 
Logo um café foi colocado na minha frente, voltei minha atenção vendo Josh. a minha frente. 

- O de sempre - sorriu - acordou tarde? 
- férias servem pra isso. - ri
- meu primo me contou a "história" de vocês... uau em
- passado Josh.
- ele parece ainda "gostar" - fez aspas com os dedos - de você.
- por que as aspas?  a pessoa gosta, ou não gosta.
- você conhece o Niall, "live where we're young" ... não é porque ele gosta de você que vai ficar preso. - sorriu
- eu sei, eu sei. Não importa, Josh - sorri de canto - ele voltou, mas minha vida continua a mesma...
- ah, que garota decidida - ele disse sarcástico
- queria que eu dissesse o que? "Niall voltou to apaixonada, vou morrer"
- você, sei lá... não acha que quer ser responsável demais pra sua idade?
- cara, se eu não fosse tão responsável assim não estaria onde estou.
- deu de ombros - você que sabe.
- olha quem apareceu pra me visitar - Niall apareceu do meu lado.
- não sonhe alto assim, Niall - sorri
- quer sair?
- vai trabalhar, Nialler
- pode ficar calma - interrompeu Josh - ele só trabalha meio expediente.. depois não preciso mais dele.. além do que, depois do tombo que ele levou mais cedo, pode ir - começou a rir
- HAHA muito engraçado - revirou os olhos - viu - sorriu - estou sendo um bom garoto
- ah claro... claro - eu respondi sarcástica

Narrador On *

Depois de um tempo, Niall conseguiu convencer Anne, e finalmente saíram em seu Mustang.
Niall foi para estrada, em um local mais afastado. Eles pararam no acostamento. Se sentaram no capo do Mustang, e ficaram observando o céu.

- fazíamos isso no ensino médio - comentou Niall
- ficar sentados no capo do teu carro olhando o céu?
- é... eu me lembro que você adorava isso.
- Ainda gosto. - disse baixo.
- então parece que você não mudou totalmente - sorriu
- eu não mudei totalmente. Só me tornei adepta de responsabilidades.
- e de palavras difíceis como "adepta", vamos, sou eu Niall. Porra, fala do teu jeito. - riu
- aff, tá bom Nialler.
- riu - lembra do seu aniversário de 18 anos?
- que ficamos bêbados... depois fomos para a garagem que você morava e fizemos tatuagens iguais?
- sim ... - respondeu Niall - acho que foi um dos melhores dias da minha vida.

Flashback On < 

Anne aproveitava ao máximo seu aniversário. Seus pais haviam viajado,e deixado a casa livre. 
Ela sorria, gritava, brincava, e fazia tudo que estava ao seu alcance. Quando estava na parte de fora, junto ao Niall. Se beijavam apaixonadamente, até perderem o folego. 

- Vamos pra minha casa? - perguntou Niall 
- quiser dizer a garagem? - riu 
- para de zoar. É estranho mas é meu - riu. 
- só estou brincando, Niall - sorriu e o beijou - vamos. 

Eles entraram em seu carro, e foram para a "casa" do Niall. 
Ao chegar, eles se jogaram no colchão de casal que fica em um canto,e começaram a rir, relembrando o que fizeram na festa. Como quando pularam do telhado para a piscina, quando fizeram a competição de cerveja, ou o body shot. 
quando as risadas se cessaram por um momento, Anne beijou Niall de forma amável, e acariciou seus cabelos, fazendo o mesmo sorrir. 

- Ei... lembra daquela promessa que fizemos? 
- qual? - perguntou 
- que faríamos tatuagens iguais, aquilo foi loucura - riu 
- vamos fazer agora? 
- por acaso você bebeu demais? - ele perguntou 
- não, eu sei que você sabe fazer, Niall. 
-Anne... 

O tempo se passou e logo, Anne como sempre, acabou convencendo Niall. Primeiro Anne fez uma tatuagem em Niall, no tornozelo, doeu muito, mas ele tentou se manter forte, mas ao mesmo tempo ele ficava assustado, porque sabia que ambos estavam muito bêbados. 
Agora era a vez de Anne, e Niall se sentia um pouco na vontade de vingança, mas não queria machucá-la. 

- Vai doer. - ele disse 
- eu sei - ela respondeu - mas tudo bem. - riu fraco. 
- okay, pode gritar, mas não mexa

Então ele começou, ela gritou mas fez como ele mandou não mexeu o braço. 

- E ... pronto - ele disse 
- ela suspirou - tá doendo. 
- em mim também... mas tudo bem - ele sorriu 

Anne ficou superior a ele, e o beijou. 

- é.. tudo bem - ela sorriu 

Flashback < 

- Você ainda tem a tatuagem? - ela perguntou
- me traz boas lembranças, eu não iria apagar. - mostrou o tornozelo
- é - mostrou o braço - eu também não apaguei.
- lembra.. quando roubávamos o liquor dos meus pais? Quando íamos para aqueles jantares pé no saco?
- lembro - ela riu - cara... a gente ficava muito bêbado. E o seu pai ficava desconfiando que sua mãe estava bebendo além da conta
- riu - é... ficávamos na garagem, bebendo liquor, com os celulares desligados, e falando do futuro
- acho melhor irmos... - ela cortou o pensamento de Horan.
- ei, não fica pensando que estou com segundas intenções, só estava relembrando.
- então...
- tudo bem, Anne - ele riu - eu sei que você seguiu, eu também segui em frente.
- sorriu - então .. fala o que está acontecendo em Bradford.
- bem.. eu continuei na garagem, arrumei alguns empregos, continuei me divertindo - riu - Zayn começou uma faculdade... Liam trabalha como bombeiro.
- ele falava que queria ser um bombeiro quando era criança - interrompi
- é.. então, ele realizou isso. Mas está juntando um dinheiro pra faculdade de medicina. Mas sabe aquelas faculdades que você só faz a noite, não, mora lá. Zayn também faz uma dessas.
- hum, saquei.
- Harry e Louis fizeram uma parceria, e abriram uma boate, é bem legal, tinha uma época que eu vivia lá.. sabe, entrar de graça - ri
- lol
- Margareth casou com Michael, e Emma trabalha na boate.
- Ela casou? meu Deus ..
- pois é... ela sentiu sua falta no casamento, mas... não tínhamos mais seu número e não sabíamos onde você morava.
- ah, nossa... bem, depois tento, sei lá... reatar o contato.
- e você? - ele perguntou
- bem... eu trabalho em uma produtora de música.. ajudo na produção, edição, etc.
- sorriu - isso é bom. Quer voltar?

O encarei e fiz um sinal negativo com a cabeça, ele deu um grande sorriso, mas logo o escondeu e desviou o olhar, olhando para o céu.

- orgulhoso - eu disse
- o quê? - me encarou novamente
- não quer admitir que gosta que eu fique aqui
- pra mim não faz diferença


- comecei a rir - você mente muito mal
- depois de todo esse tempo, você ainda sabe como eu minto? - riu
- Niall fomos melhores amigos desde que nascemos, não é um ano que vai me fazer esquecer de tudo - sorri
- eu disse que viria pra cá, e que iria te procurar, então... trouxe uma coisa que você esqueceu, comigo
- o quê?

Ele foi até o porta luvas do carro, e me trouxe um CD, fiz uma careta para conseguir lembrar e...

- meu Deus! - ri - é com as nossas gravações que eu fiz nas festas de final do ano?
- é - piscou - sabia que você ia querer isso de volta

O abracei, mas logo o soltei, porque ainda estou tão sentimental com ele? É algo incrível mas não parece que um ano se passou, parece que foi apenas um mês, e por algum motivo quero muito abraça-lo, mas talvez ele tenha mudado um pouco, não goste mais de abraços, ainda mais de sua ex-namorada que foi embora.

- por que me soltou? você nunca faz isso - estranhou
- ah é que sei lá - dei de ombros - achei que ficaria estranho simplesmente te abraçar do nada, afinal foi um ano

Ele riu, riu, riu e riu mais um pouco. Olha ele pode ter mudado um pouco, mas o ataque de risos continua o mesmo, o empurrei de leve  ele veio até mim e me abraçou forte...

- vamos lá, eu não mudei nada, nem pouco, juro - sorriu e me encarou - você continua sendo minha melhor amiga certo?
- e ex-namorada? - ri - acho que isso deixa o clima tenso
- então deixa isso pra lá... vamos - me puxou - vamos andar um pouco
- pela estrada? - ri
- é, vamos - me puxou

Ele me puxou enquanto corria, e logo o acompanhei, corremos pelo acostamento, enquanto as vezes alguns carros passavam, parei cansada, ele riu me chamando de "fraca", corri até ele e o derrubei no chão.

- quem é a fraca agora, Nialler?
- riu e me puxou me fazendo cair - doida
- eu? estamos os dois no chão do acostamento de uma estrada parada, os dois aqui tem problemas sérios
- sorriu e me abraçou - senti sua falta
- acho que você já disse isso
- mas agora é de verdade, sem orgulho - sorriu - senti sua falta
- sorri - eu também senti sua falta
- me faz um favor? - me encarou
- sim?
- me leva numa boate legal por aqui?
- comecei a rir - você não vale nada - me levantei
- me ajuda a levantar
- não
- por favor - implorou

Ri e o ajudei a levantar.

- amanhã - eu disse
- o quê? - perguntou se limpando
- amanhã te levo pra uma boate legal
- hum... parece que você se divertia aqui em - me encarou com um sorriso safado
- ah, Nialler, você acha que eu fico o quê? Sempre em casa? Não, não - sorri
- ele riu - vamos

Ele me puxou e fomos até seu carro, voltamos para a lanchonete, Josh trabalhava, a porta da lanchonete se abriu, dei uma olhada, e era minha amiga, Roselie, Rose, na realidade, não é bem minha amiga, longa história, prefiro não lembrar, bem, colega, que ao me ver, sorriu. Levantei e fui até ela, beijei seu rosto, e ela sorriu.

- Oi {seu nome}, quem é aquele? - disse se referindo a Niall
- meu amigo, de Bradford, Niall

Ela se aproximou e o cumprimentou, Niall me encarou e sorriu. Já sabia o que era isso, Rose talvez, fosse mais uma "vítima", do Niall, ele é assim mesmo, essa cara de anjo não mostra quem ele é, okay, ele é um doce, mas provavelmente na vida dele, ele só tenha namorado sério comigo, mas ele adora "brincar" com o coração das garotas, não qualquer garota, as atiradas.
Me juntei à eles e começamos a conversar.

{...}

Estava já de madrugada, eu estava lendo um pouco, deitada no sofá da sala, minha campainha tocou, tomei um susto, e pela minha cabeça já se passou o louco que tocaria minha campainha de madrugada.
Abri a porta e Niall entrou, já entrou rindo e se sentou no sofá. O encarei confusa, e me sentei ao seu lado.

- pode contar - eu disse
- sua amiga é uma atirada
- a Rose?
- aham
- eu sei - ri - o que ela fez
- Niall - imitou uma voz feminina - que nome fofo, você também é um fofo, pena que a {seu nome} não nos apresentou antes
- comecei a rir - e você?
- dei um beijo nela, talvez amanhã eu...
- sem detalhes - o cortei
- ciúmes? - me encarou e sorriu
- não, só não quero saber o que você vai fazer depois do beijo
- tá - revirou os olhos
- pera, você estava com ela até agora?
- assentiu - ela fala bastante, e eu comia - sorriu
- ri - bem sua cara
- posso dormir aqui?
- por quê?
- Josh tá com a "amiga" dele - fez aspas com os dedos



Continua... 

Gardênia - Cap - 6

                                                I'm here for you
                                      ♡
      Decido ficar de boca fechada por hora. Após um cumprimento mais do que longo, (Seu Nome) entra no carro enquanto o rapaz a observa do lado de fora. Eu entro no banco do motorista e giro a chave para ligar o motor, mais por incrível que pareça o carro não pega. Que droga! Isso não é hora pra você dar pau. Maldito seja esse rabecão!


Harry P.O.Vs

   Fiquei observando (Seu Nome) dentro do carro, eu iria ficar ali olhando pra ela até que o motor desse partida, mais isso nem chegou a acontecer. Nana ao volante forçava a ignição mais nada acontecia, ela parecia furiosa. Curvei minhas costas e apoiei meus braços na janela ao lado de (Seu Nome), então perguntei:

- Quer ajuda?
- Não, eu tenho tudo sob controle! -respondeu Nana irritada-
- Porque o rabecão não pega Nana? -perguntou (Seu Nome) com sua voz doce-
- Está tudo bem eu já disse!

   Endireitei meu corpo e esperei. 1, 5, 10 minutos. Nada. Parece que finalmente Nana desiste e sai do carro batendo o pé toda aborrecida. Assisto a cena com um pouco de diversão e observo enquanto ela abre o capô do carro e tenta inutilmente encontrar o problema, duvido muito que ela consiga. Encurvo-me novamente e sussurro para (Seu Nome).

- Acha que ela vai desistir? -pergunto divertido-
- Bem, pode demorar, mais ela desiste sim. -sorri-
- Bom, vou tentar agilizar as coisas. -pisco mesmo sabendo que ela não pode ver-

     Caminho até a frente do rabecão onde Nana está lutando com o carro e ofereço ajuda novamente.

- Se quiser eu posso levar vocês e chamar um reboque.
- Não obrigada, estamos bem.
- Tem certeza? Se eu for embora não sairão daqui tão cedo.
- Eu disse que não!
- Tudo bem. -dou de ombros- Eu vou embora então, só espero que tenha dinheiro para pagar um reboque e o concerto.

   Falo e me viro fingindo que vou embora, ela me chama de volta e meu sorriso se abre, até mesmo as feras podem ser domadas não é mesmo dona leoa?!

- Me chamou? -pergunto inocente-
- Você pode nos levar e ligar pro reboque. -falou como se não acreditasse em suas próprias palavras, ela não teve escolha-
- Tudo bem. -sorrio com uma expressão de "eu venci queridinha" (isso soou gay)

    Liguei para o reboque e ficamos esperando até que ele chegasse para levar o rabecão, só aí então poderíamos ir em direção à casa de (seu nome) e Nana.

   
   Eu iria ajudar (Seu Nome) para irmos até meu carro mais Nana decidiu fazer isso por mim, não sei porque ela me odeia tanto, mais o sentimento é mútuo então não me importo, o único problema é ela querer afastar (Seu Nome) de mim, sabe, isso não é nada legal da parte dela. Guio-nos até meu range rover evoque onde Nana senta ao lado do motorista e (seu Nome) senta-se no banco de trás.

   Dou partida e saio lentamente, Nana me mostra o caminho, não é muito longe, meia hora talvez. Ela me guia até um bairro mais pobre de Londres e me mostra uma pequena, porém, bonita casinha. (ignorem os bonecos de neve) Desci do carro junto delas.


- Você já pode ir embora, obrigada pela ajuda. -diz Nana-

- Não há de que. -faço uma reverencia-

   Talvez com um pouquinho mais de educação, ou simplesmente um senso-comum, ela me convidaria para entrar e tomar um café, um chá, ou só água. 


- Muito obrigada Harry, obrigada mesmo. -(seu Nome) diz-

- Não precisa me agradecer pequena. -falo indo abraçá-la-

                     


    Sua mão agarra minha camisa como se ela sentisse uma espécie de conforto em mim, exatamente como sinto com ela.


- Então é aqui que você mora?! -falo baixo para Nana não ouvir da varanda-

- Sim, não é nada luxuoso como você deve estar acostumado, mais é o que eu chamo de lar. -fala sorrindo sinceramente-
- É simples e bonita. -falo-

     Ela sorri pra mim graciosamente.

18:30...


    Eu estava exausto por algum motivo, nunca havia me sentido tão cansado assim antes, ainda mais em um sábado a noite. Eu devia estar animado para ir em alguma balada às 23:00 da noite, bem, até que não é uma má ideia. Sento no sofá após ver com os meninos se todos estão dispostos a uma "noitada". Depois de todos confirmados eu decido tirar um cochilo para não ter sono por volta da noite. Subo e deito na minha cama caindo no sono rapidamente.


     (Seu Nome) chora desesperadamente, de seus braços escorrem sangue e de seus olhos vejo lágrimas rolarem constantemente, ela está com medo, está com medo de alguma coisa e não posso fazer nada para ajudá-la, sou como um vulto perdido no tempo entre dois mundos. Ela está sentada sobre sua cama e então com um forte estrondo a porta é aberta fazendo com que ela grite, vejo uma máscara e luvas pretas de couro, caminham na direção dela lentamente e eu começo a gritar pelo seu nome para que ela corra, mas ela não pode me ouvir. Grito desesperadamente à ponto de estourar minhas cordas vocais.


- (SEU NOME)! -grito-


    Só então me dou conta de que foi apenas um sonho, meus olhos lacrimejam, meu coração acelerado e o sangue quente pelas minhas veias me fazendo transpirar feito um porco assando. Levanto-me abruptamente e esfrego meus olhos balançando a cabeça para afastar esses pensamentos horríveis que estão se passando. Foi só um sonho Harry, foi apenas um sonho. Repito à mim mesmo tentando acreditar nessas palavras. Olho no relógio e são 21:00, essas horas Nana já se foi para o trabalho e minha pequena deve estar sozinha e com medo. Oras, o que está pensando Styles? Decido me arrumar para a balada.


(Seu Nome) P.O.Vs


    Fazia algum tempo já desde que Nana saiu para trabalhar e eu estava em meu quarto deitada na cama enquanto cantava baixinho apenas para que eu pudesse ouvir, eu não estava com sono, e muito menos com fome. Levantei-me e caminhei com cuidado até a cozinha para tomar um copo de água. Peguei um copo de vidro em cima da mesa e o enchi com água da torneira. Tomei pequenos goles e enchi-o novamente.


   Ouvi um barulho de passos e meu coração disparou. 


- Quem está aí?


   Perguntei sem obter resposta, comecei a caminhar lentamente com o copo em direção ao meu quarto quando ouvi que alguém tentava arrombar a porta, corri mais acabei trompando em algum móvel e cai quebrando o copo de vidro no chão e cortando meus braços e mãos com os cacos, não me importei. Levantei o mais rápido que pude enquanto socavam a porta com força, consegui chegar ao meu quarto e fechei a porta ficando encostada nela de costas, o problema é que não tem tranca.


   A essas horas eu chorava e pedia a Deus que tudo desse certo, minha respiração estava ofegante e eu não sabia o que fazer, eu estava com tanto medo, eu não podia nem mesmo sentir a dor dos cortes. Gritei mais uma vez chorando pedindo pra que me deixassem.


- Por favor não faça nada comigo. -imploro- Por favor.


  Quando a porta finalmente é aberta, eu ouço o cantar de um pneu freando e logo após passos pesados saem correndo pra fora de casa. Caio no chão chorando de desespero.

                       


     Oh Meu Deus o que foi isso? Porque comigo? Eu não posso nem mesmo enxergar para fugir. Então ouço passos novamente e meu desespero aumenta:


- Por favor vá embora, não faça nada comigo! -imploro chorando-

- (Seu Nome)! 

    Oh Meu Deus é Harry! Levanto correndo abrindo a porta do quarto e grito pra ele.


- Estou aqui! Estou aqui Harry! -choro até que ele me alcança me abraçando fortemente-


                         


- Está tudo bem, estou aqui. -ele diz acariciando meus cabelos-

- Eu estava com tanto medo Harry!
- Estou aqui agora, não precisa ter medo.
- Não me deixa aqui sozinha, por favor. -imploro segurando sua camisa-
- Eu não vou te deixar, eu jamais te deixaria.

Harry P.O.Vs


  Oh graças a Deus nada aconteceu, seu desespero, seu medo, isso está me deixando louco, não sei o que fazer, só o que consigo e sou capaz de fazer é abraçá-la o mais forte que posso só pra ter certeza que ela está segura. Olho para seus braços e estão sangrando, assim como no meu sonho mais cedo. As lágrimas que eu estava segurando com todas as minhas forças começam a cair e eu beijo suas mãos feridas.


- Não está doendo. -ela diz limpando os olhos-

- Precisamos cuidar disso! -falo puxando-a mais ela me para-
- Harry.
- O que foi?
- Como... Como chegou aqui? Porque veio?
- E-Eu.. Eu sonhei que você estava em perigo... Então eu, eu vim até aqui. Eu sabia que estava sozinha. Foi estranho. -admito- 

   Seus olhos se enchem novamente e ela me acompanha até a cozinha como se não pudesse acreditar no que aconteceu e confesso que eu mesmo não estou acreditando, o que raios foi tudo isso?


- Precisamos limpar tudo pra que Nana não perceba o que aconteceu. -falo-
- Vamos mentir pra ela?
- Eu não, você vai.
- Eu nunca menti pra ela, não posso fazer isso.
- Você não vai mentir, só não vai contar o que aconteceu.
- E isso não seria mentir?
- É claro que não, isso é guardar segredo! Pode fazer isso?
- Posso! -fala decidida-
- Ótimo. -sorrio-
- Oh Harry obrigada! -fala me abraçando novamente-

                   


- Eu jamais deixaria que algo acontecesse à você.
- Você é um anjo, Deus te colocou em minha vida Harry e eu sempre serei grata a ele.

   Oh (Seu Nome), acho que está invertendo as coisas, estou muito longe de ser um anjo, mas você é tão doce e angelical quanto um. Deus colocou você em minha vida com algum propósito, e estou disposto a cumprir minha missão. Eu sempre serei grato a você.


   Depois de eu ter limpado tudo, coloquei (Seu Nome) na cama, fiquei sentado aos seus pés na cama enquanto cantava pra que ela dormisse.


- Você tem uma voz tão linda Harry.


      Eu apenas sorri, apesar dela não enxergar tenho certeza de que sabia que eu estava sorrindo. Voltei a cantar Innocence mudando apenas as partes femininas pra masculinas.

Inocência 
Ao acordar vejo que tudo está bem
Pela primeira vez em minha vida e agora é tão bom
Devagar eu olho em minha volta e estou tão impressionado
Eu penso nas pequenas coisas que fazem a vida ser boa
Eu não mudaria nada nisso
Esse é o melhor sentimento

Esta inocência é brilhante
Eu espero que isso permaneça
Esse momento é perfeito
Por favor não vá embora
Eu preciso de você agora
E eu vou me prender a esse momento
Não o deixe passar

Eu achei um lugar tão seguro, sem uma única lágrima
Pela primeira vez na minha vida e agora é tão claro
Sinto a tranquilidade a que pertenço, estou tão feliz aqui
É tão forte e agora eu me deixarei ser sincero
Eu não mudaria nada nisso
Esse é o melhor sentimento

       Encerro a canção e percebo que ela dorme feito um anjo, cubro-a com um edredom verde que estava sobre a cama e deposito um doce beijo em sua testa, minha menina inocente. Saio fechando a porta e decido estacionar meu carro na outra esquina, quando Nana chegar não vai gostar nadinha de saber que estive aqui, então é melhor que não saiba.


Hey meninas lindas, espero que estejam gostando da fic, qualquer dúvida ou reclamação deixem nos comentários, eu sempre respondo todos :-) Sobre o beijo não se preocupem porque logo logo vai chegar ta bom? Espero que a fic não esteja ficando chata sem ele, só estou tentando conseguir o momento perfeito pra esse beijo. Bem é isso, desculpa qualquer coisa, amo vocês! ♥ -Deh

29 de maio de 2014

The Hunger Games cap. 6 - Emotional


- milagres acontecem - fizemos um "toque" e rimos. 

Depois de conversar com alguns tributos, fomos para nossos alojamentos, eu e Harry ficamos no mesmo quarto, mas sem aperto, era um enorme quarto, com paredes cinzas e uma decoração até que legal. Ao chegar no mesmo, sentei na cama, tirei meu coturno, e me joguei na cama. 

- cansou? 

Levantei o olhar, e Harry me encarava, sentado em sua cama. 

- estou, e você?
- assustado, tão assustado que não consigo ficar cansado - abaixou o olhar

Me levantei da cama, e fui até o banheiro, tomei um bom banho relaxante, e parei de pensar em mim, pensei em Harry, ele estava assustado, todos estávamos, mas ele parecia estar mais que eu. Senti uma vontade repentina de abraça-lo mas não faria isso. Orgulho idiota. 
Saí do banho me enrolei em uma toalha, procurei uma roupa naquele enorme closet exagerado, achei um shorts e regata, logo coloquei. Fui para debaixo das cobertas, e Harry ainda estava ali sentado. 

- tudo bem? - perguntei 
- assentiu - sim. 
- me sentei ainda debaixo das cobertas - tem certeza? 
- e você se preocupa por acaso? - me encarou 
- sim - respondi 
- sorriu de canto - quero voltar pra casa, era precário, meio difícil, mas era minha casa 
- se a sua vida era precária imagina a minha

Harry Styles P.O.V. 

Ela sempre parecia ser durona, mas quando ficamos sozinhas, e ela expressa seus sentimentos parecia tão indefesa. Isso é incrível, porque perto dela, sinto que eu sou o indefeso... 

- eu sei - disse baixo - te conheço 
- conhece? - perguntou 
- assenti - minha mãe falava de você, disse pra não me aproximar 
- talvez ela soubesse que eu te odiava - desviou o olhar 
- talvez... mas eu queria me aproximar de você, porque Liam, Zayn e Niall são seus amigos, também eram meus amigos, quando eu era criança queria ser seu amigo... - dei de ombros - mas não podia 
- riu - uau, alguém queria ser meu amigo - sorriu 
- pois é.. 
- ainda está assustado? 
- um pouco, e você? 
- não 

Eu iria começar uma pequena discussão, dizendo que ela estava errada, que estava com medo, mas isso seria longo, e no final, nenhum dos dois aceitaria perder a discussão. Ela se levantou da sua cama, me empurrou e se sentou do meu lado. 

- não sabia que você gostava de ficar assim tão pertinho de mim - brinquei 
- palhaço - revirou os olhos e riu - é que eu faço isso com minha irmã, quando ela está assustada, fico perto dela 
- quantos anos ela tem mesmo? 
- 12 
- está me comparando com uma garotinha de 12 anos? 
- riu - você entendeu 
- apoiei a cabeça em seu ombro - vamos tentar sobreviver
- vamos - ela concordou (finalmente) - está com saudades de alguém? 
- por que está perguntando isso? 
- pra você esquecer o medo - sorriu de canto 
-estou com saudades da minha mãe, ela cuidava ainda tão bem de mim, da minha irmã também, ela me enchia o saco, e eu o dela, mas nos amamos.... e o Louis, é horrível não vê-lo todo dia 
- não sei como você aguenta - ri 
- o Louis é legal, é que você enfrentou ele, e nossa... ele odeia isso - riu - e você? Sente falta de quem? 
- da minha irmã e dos garotos, eram tudo pra mim, meus verdadeiros amigos 
- é, também sinto falta dos garotos, Liam, Zayn e Niall... ótima companhia... e .... tudo bem? 
- por quê? 
- você se encolheu um pouco - tirei a cabeça do seu ombro e a abracei 
- quero vê-los de novo, só isso - sussurrei 
- eu também - beijei seu rosto 
- nunca pensei que ficaria próxima de você tão rápido, estranho, te odiava, ai do nada, te abraço e contamos nossos medos - riu 
- estranho mesmo... estou ficando emocional - ri 


Ela me encarou e estava perto, então sorriu, ela tinha um sorriso lindo, sempre deixa aquela expressão rude no rosto, como se não estivesse com medo, estivesse preparada pra tudo, então quando ela sorri parece uma garotinha feliz, parece inocente, 


tenho que me controlar para não abraça-la, então pude aproveitar esse momento e abraça-la forte. 
Então começamos a conversar, deixamos nossas vidas melancólicas de lado, e falamos sobre o que gostamos... então quando ficamos em silêncio por um longo tempo, ela foi caindo sob meu ombro, e quando olhei ela estava dormindo. Desliguei o abajur, me aconcheguei na cama, poderia ter ido pra cama dela, mas estava bom ali, então acabei dormindo. 

Dia Seguinte < 

Acordei com {seu nome} me chamando e me cutucando... ótimo, mal acordo e ela já esta tirando minha paciência. 

- para de me cutucar {seu nome} - me encolhi debaixo das cobertas 
- acorda - ela me balançou 
- que saco - me sentei - quando eu te acordo - bocejei - sou um amor, e você só falta me derrubar da cama e pisar em mim 
- somos carinhosos de forma diferente Styles - riu 

A olhei, ela estava já vestida, daquele seu jeito de sempre, blusa, jaqueta, calça e coturno. Os cabelos longos e soltos sob o ombro... 
Passei a mão pelos meus cabelos e levantei, ela sorriu vitoriosa e saiu do quarto. Tomei um banho rápido, coloquei uma camisa, calça e tênis.. Arrumei meu cabelo de forma rápida, e fui até a mesa do café da manhã... 
Começaram dar as dicas, porém hoje, estávamos por conta de Frank e Eve ... logo vimos as roupas, sem demoras estávamos vestidos, eu usava algo elegante, porém ainda assim jovial, sapatos pretos, e meu cabelo bem penteado. Olhei para Seu Nome, tenho que admitir, por mais de não combinar com ela, estava linda... Usava uma roupa colada no corpo, junto com uma bota, seus cabelos estavam soltos, só que bem penteados com cachos nas pontas, uma maquiagem um tanto pesada, mas mesmo assim podia ver seus lindos olhos claros. 

- que foi? - ela perguntou quando finalmente estava pronta 
- nada 
- estou me sentindo estranha - se olhou no espelho 
- estranha ou não, está linda - sorri de canto 


Ela me encarou desconfiada, porém sorriu.
Fomos até as carruagens, e logo fomos puxados, atrás dos outros distritos. Todos acenavam timidamente (menos alguns distritos, meio egocêntricos que acenavam querendo os holofotes sempre pra eles), então peguei na mão de {seu nome}, entrelacei as mesmas e as ergui, fazendo todos baterem palmas, e gritaram, logo a carruagem estava em chamas, olhei para Frank e Eve na plateia que piscaram.  Sorri e todos os holofotes se voltaram a nós, e depois a apresentação acabou. 

E os outros tributos logicamente agora queria parceria conosco, não tenho certeza se isso é bom, talvez eu esteja com a paranoia de {seu nome} de que todos podem me apunhalar pelas costas a qualquer momento.

{...}


Tiramos as roupas, e finalmente voltamos para nossos alojamentos, me sentei na cama, depois de um tempo decidi ir treinar. Ao chegar a sala de treinamento, eu iria começar normalmente meus arremessos, e etc. Porém escutei alguns barulhos, minha curiosidade foi maior, segui os barulhos, para o lado de fora do centro de treinamento e alojamento, em uma árvore, estava {seu nome}, ela batia várias vezes na árvore, com diferentes golpes, suas mãos já estavam machucadas, mas ela não parava, suspirou, limpando o suor que escorria pelo rosto, e se sentou, encostando-se na árvore. 

- me seguindo? - perguntou, arfando 
- não - respondi - quer ajuda com as mãos? - perguntei 
-  não - respondeu 
- treinando pros jogos? 
- assentiu - não quero morrer no primeiro dia, pelo menos no terceiro, quinto ... - me encarou - e você ia treinar? 
- sim... mas te escutei, e vim... porque não sabia que era você 
- okay - se levantou e voltou a bater na árvore 
- {seu nome} 
- o que foi? - parou e me encarou 
- para um pouco - me aproximei 

Peguei em suas mãos e ela fez uma careta, por provavelmente estar doendo bastante. 

- Melhor lavar - analisei - vai inflamar, e doer mais 
- virou médico agora? 
- para com a ignorância, tá? Vamos - a puxei pela cintura 
- Harry eu... 
- vamos logo 

Fomos até o alojamento, e logo entramos no banheiro. 

- vai doer 
- tudo bem - murmurou 

Lavei suas mãos, e pude ver pelo espelho as suas caras de dor, enfaixei suas mãos, e ela agradeceu. Logo se deitou na minha cama, e eu me sentei ao seu lado. 

- essa é minha cama 
- é? - me encarou 
- assenti 
- foi pra sua cama - estou com sono mesmo - riu baixo e foi para debaixo das cobertas. 
- notei ... por que estava treinando tanto? 
- esfriar a cabeça, só isso 
- okay, se matar daquele jeito é sua forma de esfriar a cabeça? 
- sim - respondeu fechando os olhos
- querendo fugir da conversa, Miller? 
- Harold não sei o que você quer arrancar de mim, mas não vai conseguir 
- ri baixo- achou os outros fortes não é mesmo? 
- só quero ver se consigo sobreviver 
- não tente agir como se me conhecesse super bem 
- ah, e eu nem conheço nada de você, né? 
- Harold 
- viu - sorri vitorioso 
- não enche
- calma vai ...vou treinar 
-suspirou -  tudo bem - sorriu - usa a força 
- hum? 
- sabe, você é forte, se treinar a sua força, vai se dar bem 
- valeu - sorri

Saí do alojamento, e na minha mente, apenas pensava... pensava nela, me odiava e ao mesmo tempo me ajudava, é estranho, mas gosto desse jeito dela 
Então comecei a trenar a força, como arremesso e luta... e como de costume, ela tem razão. 

Continua... 


Na batida do seu coração - Interativo - 2 parte + bônus HOT



Na batida do seu coração









Capitulo 5 (Primavera-começo)



P.O.Vs



 Odeio hospitais, infelizmente estou numa cama de hospital com insistindo pra que eu coma mais e devo dizer, se existe uma coisa que eu odeie mais do que hospitais, é a comida dos hospitais.


Só mais uma colherada!
não, já estou cheia dessa comida de hospital.
precisa se alimentar, ouviu o que o médico disse!
Não, eu não ouvi nada.
Para de ser marrenta !
Passou a noite toda aqui comigo?
Não a noite toda, seus me fizeram ir embora e disse que essa noite seria a minha. Mais não consegui dormir.
Não dormiu?
Não.
Cadê meus pais?
Seu pai foi até o trabalho ver se conseguia uma semana de recesso, e sua mãe foi até sua casa buscar umas roupas pra você.
Por quanto tempo vou ter que ficar aqui?
O médico não disse, mas talvez uns meses até que o tratamento acabe.
Meses? -pergunto espantada-
Sim, meses. E seja uma boa garota!
Como posso ser uma boa garota perdendo toda a primavera lá fora com você?
Teremos muitas primaveras pela frente .
eu...
Você...?
Não tenho tanta certeza disso.
Disso o quê?
De que terei outras primaveras.
porque está falando isso?
Você ainda não tinha chegado quando o médico deu a notícia...
Notícia? De que notícia você está falando?
Minha doença não é o único problema mais .
O quê? Como assim?
Ela se agravou e um dos meus pulmões está parando de funcionar, preciso de um novo pulmão.
Bem, então eu te dou meu pulmão! -falou decidido-
as coisas não são assim. -falo com algumas lágrimas nos olhos-
Como assim as coisas não são assim ? As coisas são como então?
Depende de uma série de exames e também... Eu não quero seu pulmão, isso é maluquice !
Maluquice seria se eu te perdesse, como eu faria pra viver? Você acha que eu suportaria?
Não há nada que não se possa suportar !
Porque está me dizendo essas coisas?
Só estou te preparando pra algo muito próximo.
Para de dizer isso, a impressão que dá é a de que você quer morrer!
Você acha que quero morrer?
Desculpa. -abaixou a cabeça-
Sabe, antes de te conhecer... -falei chorando- Eu pedia pra morrer todos os dias. -soluço- Mais agora, eu queria tanto poder viver um pouquinho assim mais.


 Falo isso e quando percebo está com a cabeça baixa se derramando em lágrimas.


Não posso te dizer que... Ainda não penso na morte como uma coisa boa,  porque sim eu penso. Isso acabaria com meu sofrimento sabe?
para...
Mas aí, eu penso em você.
Chega!


 Ele fala isso de maneira triste, então aproxima a poltrona mais um pouco da minha cama beijando uma de minhas mãos.


Eu não vou te perder , não vou te perder. -fala beijando minha testa-


 Olho para a janela e o sol brilha forte como se estivesse me dizendo para ter esperanças e suportar essa barra até não ter mais forças. Depois de tanto sentir as mãos de acariciando meus cabelos, eu adormeço sem perceber.

                                        [...]


 
Abro os olhos e percebo que estou sozinha no quarto, olho pra baixo e tem um broto de rosa vermelha sobre minha barriga e um cartão de , abro e leio o que tem dentro:

 
  Se você não pode voar, então corra.
Se você não pode correr, então ande.
Se você não pode andar, então rasteje,
Mas não importa o que faça,
Você tem que seguir em frente. 

 
Ps: Eu te compraria um buquê, mas o dinheiro não foi suficiente.
-Seu

                 

 Termino de ler e já estou chorando de maneira desesperadora, é final de tarde e o sol está se pondo o que só piora a situação. Ouço passos e me apresso em enxugar as lágrimas, a porta faz um leve ruído e minha mãe entra por ela com uma pequena mala em mãos, ela sorri ao ver que estou acordada e diz:

Maria: Como você está querida?

Como acha que estou?
Maria: Vai dar tudo certo meu amor.
Mãe?
Maria: Sim?
Promete que mesmo que se eu morrer, vou continuar sendo sua filhinha?
Maria: O meu amor, você é e sempre será a minha filhinha, nada nem ninguém pode mudar isso.
-sorri- Mãe?
Maria: O que foi?
Não importa o que aconteça, saiba que te amo.
Maria: Eu também te amo minha pequena.
Mãe eu queria tomar um banho, a senhora vai embora?
Maria: Sim, essa noite vai dormir aqui. Você queria que eu ficasse?
Não, a senhora precisa descansar, te vejo amanhã mãe.
Maria: Ok, já percebi que você quer que eu vá logo, te amo querida.


 Ela diz dando um beijo na minha testa e me deixando novamente sozinha no quarto. Levanto da cama e sinto minhas pernas bem fracas, nunca me senti dessa maneira, abri a mala e peguei uma peça de roupa para vestir depois do banho, então caminhei adentrando o banheiro logo depois.

                                     [...]


 Nada como um bom banho pra relaxar os nervos. Como seria se eu não passasse desta noite? Como seria a vida das pessoas se eu não estivesse nela? O sol se esconde entre os prédios e minha mente começar cogitar hipóteses do que aconteceria se eu morresse nessa noite. Meus pais provavelmente venderiam a casa e se mudariam para uma fazenda no sul do Texas. E ... Bem, com certeza ficaria mal, mas depois de algum tempo encontraria uma bela garota para viver ao seu lado pelo resto da vida. Eu já estava começando a ficar entediada quando o homem mais lindo do mundo entrou pela porta do quarto com um sorriso no rosto.


Como está minha princesa?
Seguindo em frente. -sorri-
Leu meu bilhete? 


 Perguntou se aproximando de minha cama e me dando um selinho demorado.


Li e reli, é lindo.
Está com fome?
Pra falar a verdade sim, estou faminta!
Eu imaginei. -sorriu- Por isso te trouxe meus famosos pães de queijo.
! -sorri divertida- Como conseguiu que te deixassem entrar com isso?
Seduzi a enfermeira com minha gostosura.
-revirei os olhos- Eu to falando sério!
, eu realmente seduzi ela. -falou sério-
Uau, fez um ótimo trabalho. Agora me passa o pão de queijo!
Sim senhor capitão! -gargalhou-


 Peguei a vasilha com os pães de queijo e fui devorando um por um até estar satisfeita, eu não aguentava mais a comida do hospital, ela é horrível!


Você podia ter comida mais devagar. -sorriu-
Engraçadinho.
Como foi o dia?
Chato, entediante, exaustivo, depressivo, me fez pensar coisas estranhas, me fez chorar, me fez refletir... Quer que eu continue?
Acho que eu já entendi. -sorriu triste- Pensar que tipo de coisas estranhas?
Coisas do tipo se eu morresse hoje.
Você não vai morrer. -falou baixo-
Era só uma hipótese, mas... ?
Que foi?
Se acontecer... Você vai encontrar uma pessoa melhor do que eu sou.
Acontece que eu não quero outra pessoa , eu quero você! 
E você me tem, e sempre vai me ter, não importa onde eu esteja.
Eu te amo .


falou chorando e me abraçando na cama.


E eu te amo muito mais. -falei bocejando- 
Está com sono?
Um pouco. -sorri-
Vou pegar uma coberta.


pegou uma coberta bem fofinha e se deitou ao meu lado na cama, ele acariciou minha bochecha e cantou pra mim com uma voz rouca linda até que eu adormecesse. 

P.O.Vs


 Cantei pra até que ela dormisse, jamais havia cantado pra ninguém, mas com tudo fica diferente, tudo é bom, calmo e bonito. Ela dormiu, mas eu não. Não consigo pregar os olhos, estou a quase duas horas revesando entre deitar ao seu lado, admirar sua beleza enquanto dorme, e chorar de cabeça baixa na cama imaginando como seria se ela morresse hoje. Seria o fim do pequeno , sou apenas um simples entregador de pães, ninguém se importaria com o meu fim.


Capitulo 6 (Primavera-Fim)


 P.O.Vs


 Meu cérebro acorda para a vida quando ouço alguém sussurrando no meu ouvido que já é dia, abro os olhos e vejo o menino mais lindo da minha vida brilhando à luz do sol que passa pela janela e com uma carinha muito fofa de sono.


Bom dia princesa.


 Falou me dando um beijo na testa e me entregando uma maçã.


Bom dia príncipe. -falei sorrindo-
Como está se sentindo?
Um pouco melhor, sabe ontem a noite eu estava pensando e...
E...?
): Preciso sair daqui!
O quê? Espera como assim? Quer parar o tratamento?
Não, não é nada disso.
Então o que é?
Eu quero ver a Primavera na praia , quero ver o mar e quero que você me leve!
isso... É muito sério, e também... Eu não tenho carro, nem mesmo uma moto.
Isso não é problema, pode me levar na sua bicicleta.
Amor isso é loucura!
Pode até ser, mais é o que eu quero.  por favor?!


P.O.Vs


me fez um pedido bem complicado e quase impossível, mas quando ela me encarou com aqueles olhos ternos e me pediu de maneira tão doce, eu simplesmente não fui capaz de dizer não e disse:


Tudo bem. -sorri- Você venceu, eu te levo, mas terá que convencer seus pais e o médico.
Ai eu te amo tanto meu amor!
Eu também te amo mais agora preciso ir, minhas entregas começam daqui meia hora.
Tudo bem, você volta hoje?
Sim, logo quando acabar o expediente. Sei que vai ser dificil suportar esse tempo sem mim, mas você é uma garota forte.
(Tenho certeza de que consigo superar. -sorriu-


 Uau, é esse sorriso que me motiva todos os dias, tem o sorriso mais perfeito que eu já vi na minha vida!


Fica com Deus minha . -falou beijando-me-
Vai com Deus meu .

P.O.Vs


 Ele saiu e a solidão tomou conta do quarto por alguns minutos até que minha mãe chegasse, ela me parecia bem e de bom-humor, é uma ótima hora pra falar que me levará até a praia para ver a primavera de lá.


[...]


21 de junho 2011 - 16:30 p.m.

Pai: Só mais essa viradinha e chegamos.


 Dizia meu pai ao volante, sim ao volante, consegui convencer meus pais de que eu precisava ir à praia e ver a Primavera ao lado de , mas não consegui que viéssemos sós de bicicleta, eles insistiram que eu estava fraca demais pra isso e que era arriscado demais também, pais! Olhei pela janela do carro e já pude ver traços da Primavera:

                                   

 Desci do carro com ao meu lado e seu braço sobre minha cintura, como sempre. Meus pais desceram também e minha mãe disse:

Mãe: Seu pai e eu vamos caminhar por aí, você e podem ficar a sós, mas qualquer coisa é só ligar.

Ta bom mãe.


 Ela e meu pai saíram logo após me darem um beijinho na testa, deixando-me sozinha com , eu e ele caminhamos pela areia até encontrar um lugar com uma boa vista.


 Depois de uns 5 minutos encontramos um lugar simplesmente perfeito para conversarmos e trocarmos carinhos, é o que eu mais gosto de fazer quando ao lado de meu amor. se sentou na areia e eu também me apoiando em seu peitoral.


Como você está?
Feliz. -sorriu-
Aqui é lindo.
Aqui me faz pensar.
Você sempre pensa tanto, devia pensar menos.
Tenho medo de morrer virgem. -sorri-
O quê? -sorrio-
Já disse, tenho medo de morrer virgem. -sorri de novo- E não ri.
Mais você ta rindo! -reclamou rindo também-
Mais eu posso rir de mim, você não!
Não posso controlar um riso, faz mal.
Sério?
Não sei, mais deve fazer.
Do que você tem medo?
Não tenho medo de nada, eu sou homem!
Que coisa mais machista!
Aqui é cabra-macho moça!
: Ai Meu Deus você não falou isso! -sorri-
Por quê?
Isso foi muito... Estranho até mesmo pra você.
Ta me chamando de estranho?
Eu não, você que está insinuando coisas...
Você me chamou de estranho! -reclamou-
Que calúnia Eu jamais te chamaria de algo assim. -sorri-
   Ele me olhou de canto de olho e então com um sorriso muito fofo me perguntou:
Quer saber do que eu realmente tenho medo?
Do quê?
De te perder.

   

 Abaixei a cabeça, não tenho nada pra falar sobre isso então melhor ficar quieta do que falar algo que possa magoá-lo.

 

Sabe, esse era um daqueles momentos em que a mocinha diz ao mocinho algo do tipo "Você nunca irá me perder"
-sorri-
Você ainda não disse.
Enquanto eu viver, eu prometo que você nunca irá me perder.


 Me virei olhando em seus olhos e então lhe abracei, é tão bom se sentir protegida, ter alguém que lhe passe um certo conforto quando as coisas estão difíceis assim como passa pra mim. 

 

 Seus olhos revelam o que suas palavras tentam deixar em oculto: carência e cansaço. Em breve este cansaço irá cessar meu , sou um fardo que você carrega e por mais que você faça isso sem reclamar e com a maior boa vontade do mundo, sei que isso é cansativo, o fato de cuidar de uma pessoa dia e noite sem parar.


Só quero que você saiba de uma coisa.
: O quê é?
Não importa o quanto as coisas mudem, os dias podem passar e virar anos, o dia virar noite, as estações podem mudar, mas nada vai mudar o que eu sinto por você, seremos um só , só depende de você.                    
Como assim?
?
Sim?
: Você aceita casar comigo? Aceita ser minha hoje, amanhã e sempre? -falou olhando em meus olhos-


 Mal percebi e já estava chorando com a cabeça enfiada no peito de , suas mãos acariciavam meu ombro. Tirei a cabeça de seu peito e fitei seus verdes olhos enquanto o vento soprava sobre nós naquele fim de tarde. retirou de seu bolso uma caixinha e dentro dela havia a aliança mais linda que eu já vi na vida.

           

: . -falei impressionada- É linda!... E cara, como conseguiu comprar?
Eu estava juntando dinheiro à muito tempo, desde que comecei a trabalhar para comprar uma moto, mas decidi usá-lo para algo mais importante.
: E-Eu...
Você aceita?
: É claro que eu aceito! -falei abraçando-o novamente-

Capitulo 7 (inverno-começo)



P.O.Vs


 Os dias viraram semanas, e as semanas viraram meses, e aqui estou eu no altar prestes a me casar com o homem da minha vida, é uma cerimônia simples porém muito significativa. Assistindo estão meus pais e os de , somente quem deveria estar, além do mais é só uma pequena capela. É a hora que cada um dos noivos tem a oportunidade de dizer o quanto ama o parceiro e o que espera dessa união. se vira sorrindo olhando em meus olhos e segurando minha mãos começa a dizer:


A é minha vida, é engraçado como ela conseguiu se tornar minha metade em menos de um ano. Em meio as circunstâncias que nos encontramos e ainda estamos passando, encontrei o caminho para nos unirmos de corpo e alma em um só, um só amor. A chegou na minha vida mudando tudo, arrancando qualquer vestígio de dor, ódio ou tristeza, tudo isso com seu coração doce, sua paz angelical, seu meigo sorriso. Eu te amo minha , e agora finalmente posso te chamar de minha verdadeiramente.
Pastor: Agora é a vez da noiva. -disse o pastor-
Eu escrevi algumas palavras, poucas na verdade. -sorri- Enfim: "Eu não vim fazer juras, nem promessas. Estive na sua vida por esse curto período de tempo com a intenção de mostrar a você o quanto nós poderíamos ser felizes... Mas fui condenada antes disso...
: Lembra-te, amei você todos os dias em que estivemos juntos. (-Vera Waterkemper) E espero continuar te amando meu , você é tudo pra mim, e se algum dia a vida me tirar de você, guardei algo embaixo da cama. -sorri- Eu te amo.
Pastor: Agora, Edward Styles, aceita Rose Singer como sua legítima esposa para amar e respeitar até que a morte os separe?
Aceito. -sorriu-
Pastor:  Rose Singer, aceita Edward Styles como seu legítimo esposo para amar e respeitar até que a morte os separe?
Eu aceito.
Pastor: As alianças?
Ih, sabia que tinha esquecido alguma coisa!
Esqueceu as alianças? -perguntei incrédula-
Jamais esqueceria as alianças. -falou sorrindo tirando a caixinha do bolso-
Pastor: Então eu vos declaro marido e (Larry rsrs) mulher, pode beijar a noiva.
Me dá um beijinho?! -falou sorrindo-


colocou as duas mãos sobre meu rosto e colou nossos lábios em um delicado beijo. Eu mencionei que nossa lua de Mel será no Havaí? Pois é, será. Meus pais e os de compraram passagem+hospedagem por um bom preço, eles vão dividir e cada um pagará uma parcela da prestação, enfim espero que seja a melhor semana da minha vida.

1 de Julho de 2011 - 21:30 p.m/ Havaí


 Eu e acabamos de voltar do jantar que teve apresentação especial das dançarinas de ula, eu nunca havia participado de um luau antes, o calor aqui é maravilhoso e me faz tão bem!


Que tal se assistíssemos um filme?
É uma ótima ideia, vou tomar um banho e você pode ir escolhendo o filme, tudo bem?
Claro. -me selou-


 
Saí do quarto e fui para o banheiro, me despi e entrei na ducha, peguei o sabonete mais cheiroso que encontrei e me lavei com ele. Terminei o banho e me sequei, passei creme no corpo inteiro e abri minha mala, comprei algo especial pra minha primeira noite ao lado de , só não sei se tenho coragem de usar, ou melhor, de mostrar a ele.


 Tirei da embalagem e coloquei em mim, me olhei no espelho e não acredito que vou fazer isso, me mostrar dessa maneira pra um homem, mas não é um homem qualquer, é o meu homem. Coloco o roupão por sima da lingerie ousada e vou para o quarto, está deitado na cama com o controle da TV em mãos. Quando me vê abre um sorriso e diz:


Eu pensei da gente assistir Como se fosse a primeira vez, eu sei que você adora esse filme.
Sim eu adoro. -sorri- Mais eu estava pensando em outra coisa.
Um amor para recordar não por favor. -falou com voz manhosa-
...
Ta bom ta bom, eu assisto com você.
Eu estava pensando nisso.

                 

 Mordi os lábios e tirei o roupão, arregalou os olhos e depois de alguns segundos após o choque, deu um sorriso torto jogando o controle no sofá ao lado dizendo:


Quem precisa de filme?
-sorri-


 Harrry se levantou vindo em minha direção e me beijando intensamente, suas mãos começam a se mover pelo meu corpo e deixo escapar um gemido de frente a sua boca.

          

 
Ele aperta minhas coxas e sobe sua mão para meu bumbum apertando-o com força, posso sentir sua ereção de encontro a minha intimidade e devo dizer que isso me excita muito. me carrega até a cama ficando por cima de mim e desabotoando meu sutiã deixando meus seios a mostra, sinto a vergonha tomar conta de mim, mas não dá tempo pra ela se aprofundar já que abocanha um de meus seios chupando com força, eu gemo de prazer.


 Ele desce e tira minha calcinha jogando-a longe, então tira sua bermuda ficando apenas de cueca. Ele passa a língua pelos lábios num gesto muito sensual e em poucos segundos sua boca está percorrendo toda minha intimidade. Oh Meu Deus! Isso é ótimo, sua língua circula meu clitóris de maneira rápida, é delicioso e nunca senti isso antes. Então voltando a me beijar, tira sua cueca deixando seu membro à mostram, é grande e está bem duro, sim eu espiei por baixo.


 Ele me olha com aqueles brilhantes olhos verdes como se estivesse pedindo permissão, que coisa mais clichê, ele é meu marido não precisa de permissão. Faço que sim com a cabeça e então ele me penetra vagarosamente, isso doe, seus ritmos são lentos e suaves, a dor se transforma em prazer e os movimentos lentos não me satisfazem mais.


Mais rápido. -imploro-


 Ele me fita e então começa a socar com mais força em movimentos de vaivém, seu membro me preenchendo por dentro e depois saindo, a pressão por dentro de meu corpo. vai mais rápido e mordo os lábios de prazer para não gemer. Oh, isso é delicioso, ele soca mais uma vez e outra e outra, eu gemo, Oh. Sinto meus músculos se enrijecerem e então eu explodo em milhares de pedacinhos num maravilhoso orgasmo. deita ao meu lado abraçando-me de lado e beijando minha testa.


Eu te amo minha .
Eu te amo mais meu .

Capitulo 8 (Inverno - fim)  Ultimo


23 de setembro de 2011- Holborn / 01:15 a.m.

P.O.Vs 


 Acordei no meio da madrugada, tossia, acendi o abajur e seu nariz estava vermelho, me levantei e peguei sua bombinha dentro gaveta, ela anda tendo essas crises diariamente desde que voltamos pra Londres e o frio está cada vez pior. Ela levou a bombinha a boca, mas parecia não resolver sua falta de ar, fui até a cozinha pegar um pouco de água e quando voltei vi que ela estava ficando mais roxa, fiquei louco e me desesperei.


usa a bombinha, puxe o ar .
Eu não... Não consigo.


 Seus olhos estavam cheios de lágrimas e além deles eu enxergava tristeza, angústia e medo. Peguei o celular e liguei para o Sr. Singer vir correndo e levar para o hospital.


? -chamou chorando-
Estou aqui meu amor.
Eu... Eu acho... Que chegou... Minha hora.
Não fala isso meu amor. -chorei-
Eu... -soluçou- Estou com medo... Não quero... Morrer.
Você não vai morrer , não chora por favor, isso vai piorar sua falta de ar.
Eu não quero morrer... Não deixa... Eu morrer...
Eu não vou deixar.
Essa pode ser... Nossa última noite... Eu vou continuar... Te amando.


 Sua voz estava saindo cada vez mais fosca. O pai de chegou com a sua mãe e fomos juntos para o hospital, aquela foi a pior e mais longa madrugada da minha vida. Passei a noite em claro rondando o hospital em busca de informações se estava bem. Sentei-me numa cadeira que tinha na recepção e senti que meus olhos não suportavam mais ficar abertos, o sono me venceu[...]


 Acordei de manhã e senti meu pescoço dolorido, talvez pelo fato de eu ter dormido numa cadeira, olhei para o lado e vi os pais de num corredor mais distante conversando com o médico, levantei-me rapidamente e comecei a caminhar pelo corredor, vi o médico dizendo algo e foi então que senti o aperto em meu coração, mãe de começou a chorar e quando vi ela estava desmaiada com o Sr. Singer que também chorava segurando-a.


Cadê ela? Cadê a ? -gritei chegando até eles-     

 

 O pai de apenas balançou a cabeça negativamente enquanto chorava e os enfermeiros vinham socorrer a Sra. Singer, lágrimas brotaram no canto de meus olhos e senti um mal-estar tomar conta de meu ser, pensei que fosse desmaiar, saí com as pernas bambas para fora do hospital e comecei a chorar feito uma criança, isso não pode ser verdade, isso não pode estar acontecendo comigo. Minha , minha princesinha se foi? Não, não, por favor não.


 
Mudaram as estações, nada mudou. Mas eu sei que alguma coisa aconteceu, tá tudo assim tão diferente. Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar que tudo era pra sempre? Sem saber que o pra sempre, sempre acaba. Mas nada vai conseguir mudar o que ficou. Quando penso em alguém, só penso em você.
E aí então estamos bem. Mesmo com tantos motivos para deixar tudo como está, nem desistir nem tentar, agora tanto faz, estamos indo de volta pra casa. -Estações


 
1 ano depois...

Coloque pra tocar: Clique

 Hoje completa um ano desde que você me deixou minha querida , e aqui estou eu de novo colocando flores em seu túmulo, você sempre será minha , lágrimas brotam em meus olhos.


Hey , não sei se você pode me ouvir mas... Eu sinto tanto a sua falta! -soluço- Me lembro de todos os dias que passamos juntos, nosso casamento, sua teimosia. Sabe o quanto é dificil e dolorido acordar de manhã e perceber que está sozinha? Passar a mão em seu lado da cama e encontrá-lo vazio? Eu tento me acostumar com a sua ausência mais cada dia que passa parece que fica mais dificil. Não sinto mais seu cheiro, até mesmo suas roupas perderam o seu perfume, agora não me resta mais nada , você se foi, me deixou e agora tenho que conviver com este vazio no meu peito.


 Enxugo as lágrimas e sinto o vento frio soprar sobre meu rosto, mas não é ele que vai me impedir de falar com .


Ontem eu fui até onde nos encontrávamos quando éramos apenas amigos, mas você não estava lá, então voltei pra casa para ver se te encontrava, mas você também não estava lá, às vezes eu desacredito que você se foi e até chamo pelo seu nome, ou no café da manhã, de vez em quando abro a boca pra perguntar se você quer os ovos com sal ou não, mas você nunca responde. O pior de tudo é quando me viro no meio da noite pra te abraçar, mas você nunca está lá e me vejo abraçando o vazio. E você nunca mais vai estar lá, porque você se foi, lembro do nosso casamento quando você disse que...

 Então lembro-me de suas palavras: "Se algum dia a vida me tirar de você, guardei algo embaixo da cama."


Eu te amo minha , amanhã eu volto.


 Saí do cemitério e fui até a casa dos pais de , eles se mudaram de Holborn depois que morreu e voltam de vez em quando pra cuidar da casa, espero que esteja aberta. Puxo a maçaneta e pra minha sorte está aberta, subo as escadas e vou até o quarto que era de , olho embaixo da cama e encontro uma caixinha cor-de-rosa. Pego e desço, fecho a porta e vou para a floresta com a caixa em mãos, sento-me no tronco de uma árvore que caiu e abro a caixinha, tem uma carta dentro escrita: Para . Abro e começo a ler.

                                              " Se você não pode voar, então corra.
Se você não pode correr, então ande.
Se você não pode andar, então rasteje,
Mas não importa o que faça,
Você tem que seguir em frente."
Essa mensagem que você me enviou no momento mais dificil
de minha vida, ajudou-me a prosseguir, foi isso o que eu fiz!
Eu segui em frente até o último dia de minha vida por amor a você,
onde quer que eu esteja quando você ler esta carta com certeza não
será em vida, e a única coisa que te peço é: Leve-me contigo a cada batida do seu coração
Eu te amo meu

                                                                         - Com amor, sua .

Narradora On


 Termino essa história com uma certeza: "Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, e levam um pouco de nós." (O pequeno príncipe) 

 
Gostaria de acrescentar algumas palavras minhas: Muitas vezes deixamos de realizar nossos sonhos ou conseguir nossa vitória pelo simples fato de não ter fé no que está em seu coração. tinha fé, e é por isso que essa história não acaba aqui! :-)


P.O.Vs


 Abro os olhos e meu coração bate acelerado, minha respiração está pesada e estou suando feito um porco. Eu... Estava sonhando, foi apenas um sonho, ou melhor, um pesadelo. Passo a mão do outro lado da cama e está vazio, os lençóis estão gélidos, mas ainda posso sentir o cheiro de sobre ele. Levanto rapidamente e saio do quarto, chegando na cozinha encontro fazendo o café da manhã. Solto a respiração que estava prendendo com a aflição e percebe minha presença.


: Bom dia flor do dia. -fala com um sorriso- 
: Eu te amo , eu te amo


 
Falo abraçando ela e dando-lhe um grande beijo.


: Você é tudo pra mim, promete que nunca vai me deixar?
: Calma , porque está assim?
: Só fica comigo, eu já disse o quanto amo você hoje?
: Eu estou com você, e sim você acabou de dizer que me ama.
: Por que eu amo, amo muito, dou minha vida pela sua!
: Amor você está bem?
: Nunca me senti melhor, eu tenho você! -sorri girando ela no ar-
: Sim você tem. -sorriu-
: Eu prometo, não importa o que aconteça, você sempre será as batidas do meu coração, e se algum dia ele parar de bater, é porque não tenho mais você ao meu lado. Eu te amo minha .
: Eu te amo muito mais meu !

Narradora ON


 O jovem casal foi grandemente abençoado por Deus, conseguiu um transplante e agora não tem mais problemas, ah esqueci de dizer que ela está grávida, foi promovido a gerente da padaria e agora aguardam ansiosos pra saber qual o sexo do bebê, insiste em querer trigêmeas para chamá-las de: Fulana, Cicrana e Beltrana. Tudo bem isso foi brincadeira, na verdade ele quer um menino, mas decidiu que escolherá o nome. E eles viveram felizes para sempre! (coisa mais clichê). Agora sim acabou! The end.


Espero que vocês tenham gostado do fim porque estou com raiva de mim até agora, o fim que eu planejei teria acabado na carta de , mas sou tão sensível que não tive coragem de matá-la (dá zero pra mim). Enfim é isso. Ah e mais uma coisa, teve comentários dizendo que já tinham lido essa fic em outro blog, é porque eu também posto em outros blogs, e postei no Imaginação Directioner, com o Harry. Só kk Comentem!