FAKING IT - CAPÍTULO I

1

PRÉVIA DO PROBLEMA 

- Bem vinda a WT CIA, senhor Tomlinson está a sua espera

Sorri de canto para a secretária, e entrei na sala do Louis Willian Tomlinson, possivelmente meu novo chefe.
Sou advogada, me formei a pouco tempo, mas todos tem que admitir, eu sou ótima, e eu sei disso.
Meu nome é Natasha Bertolazzo, tenho 22 anos, e vou tentar resumir um pouco sobre minha pessoa. Pessoas que me conhecem de começo me acham rude, mas isso passa, por mais que não parece tenho certa simpatia. Minha mãe é brasileira, e meu pai italiano (é italiano, mas adora nomes russos, por isso de Natasha), os dois se encontraram na Inglaterra, Londres, se apaixonaram, e com o tempo veio a mim, parece uma linda história de amor, mas depois que eu nasci, tudo mudou, mas não quero tornar isso algo melancólico, então vamos pular a parte complicada da minha vida.
Hoje estou a WT CIA, a dona se chama Johannah Poulston, ou apenas Senhora Hanna como ela prefere ser chamada, é uma mulher adorável, que me indicou para o seu filho Louis Tomlinson, que depois de tantas confusões, precisa de uma advogada particular, pra resolver seus problemas e ajudá-lo.

Voltando ao assunto principal, quando fui anunciada, andei até a grande porta da sala do Louis, melhor, Senhor Tomlinson, bati duas vezes delicadamente na porta, e a abri.

- Senhorita Bertolazzo - me encarou

Senhor Tomlinson estava braços cruzados ao lado de sua mesa, olhando fixamente pra mim, parecendo querer saber quem eu era apenas me olhando.

- imagino que Bertolazzo seja complicado de pronunciar para um inglês tradicional Senhor Tomlinson - eu disse me aproximando de sua mesa - se quiser, me chame apenas de Natasha
- a chamo de apenas senhorita, então
- como quiser, posso me sentar?

Ele apontou para a cadeira como um gesto de permissão, me sentei na cadeira, coloquei o envelope que estava nas minhas mãos, que continham algumas informações de alguns processos contra ele que sua mãe havia me passado, e levantei meus olhos até Louis que continuava de pé e braços cruzados.

- a senhorita sabe que ainda estou pensando sobre o caso de ter uma advogada particular, porque acho que não preciso
- pelos seus processos, parece que precisa

Eu não iria segurar minhas palavras por pura educação. Louis ergueu uma sobrancelha, deu a volta na mesa e se sentou em sua cadeira de couro. Deslizou as mãos sob a mesa, e entrelaçou seus dedos, desviei o olhar de suas mãos e voltei a encará-lo nos olhos, isso ele parecia a fazer comigo faz tempo, parecia querer decifrar o que eu queria, mas eu como uma boa advogada, nunca deixaria transparecer o que penso e o que quero apenas no olhar.

- não vai falar nada? - perguntei
- a senhorita é muito abusiva pra uma advogada

- suspirei - senhor Tomlinson, vamos deixar as coisas claras?
- prossiga
- sou uma ótima advogada, sou boa no que faço, quer sair bem desses processos? então me contrate, que eu te farei ganhar sem muitas dores de cabeça, por quê? porque quero ganhar dinheiro com isso, afinal não trabalho de graça, ou seja, pra ganhar o seu dinheiro, vou fazer o melhor trabalho possível pra merecer e assim - sorri - termos uma ótima relação

Ele continuou olhando nos meus olhos, então riu debochado, como se eu não estivesse falando sério.

- sua autoridade é engraçada - comentou cessando o riso - mas eu gostei da sua honestidade, porque odeio discursos de advogados, mas tem regras pra trabalhar comigo
- que são...
- apenas duas, cale-se e aceite
- por exemplo...
- quando eu dizer algo cale-se, e quando eu terminar de dizer - sorriu - aceite, se for assim, trabalharemos muito bem
- também tenho regras senhor Tomlinson
- que são...
- eu sei todos os meus direitos, se eu achar que algo está errado, vou ser a primeira a falar

- já viu quantos processos eu tenho? mais um não vai fazer diferença
- eu vim de lugares que a justiça não funciona muito, mas aqui na Inglaterra funciona, então se eu fosse o senhor, não me testaria pra saber
- a senhorita é extremamente insuportável, mas em respeito a minha mãe e sua honestidade, está contratada

Eu me surpreendi, jurava que ele odiaria meu jeito e acabaria surtando, mas já que ganhei o trabalho, não vou ficar triste por isso, afinal é ótimo!

- tenho certeza que não vai se arrepender - eu disse
- não me chame de senhor, só tenho 25 anos - se levantou - me chame de Louis e eu te chamo de Natasha, porque seu sobrenome é horrível
- meu sobrenome não é...
- me interrompeu - cale-se e aceite, Natasha - ele sorriu cínico - sua sala fica bem ao lado da minha, todos os contratos e processos estão na sua mesa, leia com atenção
- não precisa pedir, Sen... Louis - me levantei

LOUIS TOMLINSON P.O.V.

O olhar dela não parava nenhum segundo de ser decidido e desafiador, nenhum momento ela ficou intimidada, na realidade, parecia que queria me intimidar, mas isso, já é impossível.
Ela se virou e andou até minha porta, observei-a tenho que admitir que tem um corpo que chama a atenção, suas roupas ficam coladas, acentuam bem suas curvas, sua saia fica aproximadamente cinco dedos acima dos joelhos, usava saltos pretos e médios, mesmo vestida simples, com certeza chamaria atenção de qualquer um.

- nada mal pra uma advogada sem noção - eu disse baixo
- disse alguma coisa? - ela se virou
- não - neguei - está escutando demais, Natasha

Pude notar ela revirar os olhos e então finalmente saiu.

(...)

Escutei duas batidas delicadas na porta, já imaginei quem seria, então ela abriu a porta.

- já tem um problema? - perguntei
- não, tenho uma solução - sorriu - menos um processo - deixou uma folha sob a mesa - liguei pra sua ultima secretaria que te acusou sobre assédio sexual - disse se sentando

- isso foi uma mentira
- então, conversei com ela, que admitiu que se atirou pra você e o senhor, melhor, Louis, não quis, conversei com ela, que aceitou apenas um cheque de quinhentos euros

Menos um problema - pensei.
Soltei um suspiro de alívio e a encarei, que parecia esperar minha resposta.

- obrigado por fazer sua obrigação, Natasha - sorri
- você é - suspirou - esquece, só pensei que gostaria de saber
- eu gosto de saber, qualquer novidade me avise
- certo - se levantou
- Natasha?
- sim?
- use mais saias justas assim, fica bem nelas
- tem certeza que não cometeu assédio sexual?
- não
- imagino porque sua cantada é muito ruim
- ainda sou seu chefe
- e eu ainda sou uma garota, Louis - piscou - com licença

Ela saiu e eu voltei a me sentar na cadeira.
Problemas pequenos, que se tornam grandes por causa do meu nome.
Meu último problema tem sido minha ex-namorada, eu terminei com ela sim, mas minha mãe a adora tanto e eu gosto tanto de deixá-la feliz que penso em voltar.
Mas essa advogada me tirou totalmente do foco, não quero nem imaginar como vai ser os próximos dias...

CONTINUA...

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OI OI! 

CAPÍTULO PEQUENO SÓ PRA VOCÊS QUEREREM MAIS HAHA <3 

PRÓXIMO VAI SER GRANDÃO, AMO VOCÊS ESPERO QUE GOSTEM, COMENTEM AÍ O QUE VOCÊS ESTÃO ACHANDO <3 BEIJOS - MI